Waldir Maranhão quer maior punição para diretor que permitir uso de celular por preso

waldirO deputado federal Waldir Maranhão quer andamento mais rápido para o Projeto de lei que aumenta a pena para diretores de presídios que de alguma forma facilitem o uso de celulares aos presos. A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 6701/13 que aumenta a pena para o diretor de penitenciária ou agente público que deixar de cumprir seu dever de vedar o acesso do preso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo.

Para Waldir Maranhão a utilização de celulares ou outros tipos de comunicação permitidos indevidamente aos presos é um problema nacional, mas que atinge de forma violenta a população maranhense. O deputado federal lembrou a morte da menina Ana Clara queimada em um ônibus nas ruas de São Luís. “Entre os diversos crimes comandados de dentro dos presídios do Maranhão, e em especial o de Pedrinhas, está à ordem de queimar ônibus nas ruas, e foi o que aconteceu em São Luís, uma tragédia que matou uma inocente, por conta da falta de habilidade administrativa ou pura negligencia da direção do presídio e do governo estadual,” critica Waldir Maranhão.

Atualmente, o Código Penal prevê no Decreto-Lei 2.848/40, a detenção de três meses a um ano para esse crime. A proposta prevê pena de reclusão de dois a quatro anos para o diretor omisso, mais multa.

Para Waldir Maranhão a necessidade de ampliar a pena para os diretores infratores é urgente, já que considera que a pena prevista hoje é insignificante. “O crime intencional ou por omissão do diretor do presídio não é uma infração leve, é um crime grave, pois o acesso de presidiários à comunicação põe toda a sociedade em perigo. Os presos, inclusive os de alta periculosidade, apesar de estarem detidos, separados da sociedade e cumprindo pena, continuam a comandar o crime”, explica Waldir Maranhão.

O aumento da pena para os diretores que permitirem comunicação externa dos presos será analisado pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; e de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados. Em seguida, será votada pelo Plenário da Casa.

Waldir Maranhão fala sobre produtividade da Câmara nos últimos meses

Para deputado maranhense, produtividade seria melhor se a pauta não fosse trancada tantas vezes

Para deputado maranhense, produtividade seria melhor se a pauta não fosse trancada tantas vezes

O deputado federal Waldir Maranhão destacou o trabalho do Plenário da Câmara dos Deputados que aprovou mais de 200 propostas nos últimos 18 meses. Para Waldir Maranhão o desempenho de votações poderia ter sido melhor, caso os colegas parlamentares não tivessem obstruído pautas propositadamente.

“Este é um ano de eleições e as disputas políticas tomam palanque no Congresso, isso não pode acontecer. Um dos deveres do deputado federal é votar as propostas de Lei quando ficam prontas e vão ao Plenário”, ressaltou Waldir Maranhão. O levantamento foi feito pela Mesa Diretora da Casa que contabilizou propostas de emenda à Constituição, projetos de lei complementar, medidas provisórias, projetos de lei, requerimentos e decretos legislativos.

Na opinião de Waldir Maranhão o maior avanço da Câmara dos deputados foi a aprovação do Plano Nacional de Educação que destinará até 2020, 10% do Produto Interno Bruto, o PIB para a educação. “Sempre lutei pela educação e o investimento é um dos caminhos para que todos tenham acesso ao ensino público de qualidade, e isto nós conseguimos garantir e em breve triplicaremos as vagas no ensino profissionalizante, garantiremos vagas para todas as crianças de 4 e 5 anos e acabaremos de vez com a praga do analfabetismo com ensino público e gratuito” afirmou Waldir Maranhão.

Para o deputado federal maranhense outro destaque nas votações do Plenário foi a aprovação do Marco Civil da Internet que prevê a neutralidade da rede, garantindo ao usuário o tráfego de dados com a mesma qualidade e velocidade, sem discriminação. “Esta Lei garante a segurança de informações pessoais e registros de acesso dos usuários, um avanço neste mundo virtual tão recente”, afirmou Waldir Maranhão que enfatizou que os dados dos internautas só poderão ser comercializados com a sua autorização.

Waldir Maranhão também elencou, entre os mais de 200, projetos de grande importância, fruto do trabalho dos deputados federais, entre eles a cota para negros em concursos públicos que determina que 20% das vagas da administração federal sejam para candidatos negros nos próximos 10 anos; cadeia maior para quem pratica rachas quando causar a morte de alguém, que será de cinco a dez anos de prisão; o endurecimento contra motoristas alcoolizados ou drogados que causarem acidentes; a aposentadoria especial para deficientes que passam a ter direito a se aposentar com menos tempo de contribuição; a que classifica como crime hediondo favorecimento ou exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável; a criação de um sistema nacional de prevenção e combate à tortura;  a autonomia das defensorias públicas e as aplicações dos royalties do petróleo em educação, ações ambientais, energia, pavimentação de rodovias, abastecimento e tratamento de água, irrigação e saneamento básico.

Pedro Fernandes negocia emendas com Costa Ferreira e permanece na Seduc

Pedro Fernandes ficará na Seduc.

Pedro Fernandes ficará na Seduc.

O secretário estadual de Educação, Pedro Fernandes, não irá deixar agora a secretaria estadual de Educação. O deputado licenciado pediu na última sexta-feira (22) para o governadora Roseana Sarney (PMDB) para deixar o cargo, mas ela não aceitou de jeito nenhum a saída do auxiliar.

Fernandes queria voltar à Câmara Federal no período de destinação das emendas de 2014 para lançar os valores de R$ 14 milhões para suas bases eleitorais. Como ano que vem é ano de eleição, Fernandes queria garantir os recursos para suas bases. Ele alegou que já são três anos sem emendas o que faz com que perca redutos eleitorais.

Para que o auxiliar não tenha que deixar a pasta agora, foi feita uma negociação com o suplente Costa Ferreira (PSC), que está no mandato no logar de Fernandes. Assim, Costa se comprometeu a destinar as emendas para as bases de Fernandes e não ter que deixar o mandato.

Com isso, Pedro Fernandes só deixará a Seduc no período de desincompatibilização, em abril, mas a governadora quer antecipar a saída de todos os auxiliares para janeiro.