Votação da bancada do Maranhão na PEC dos Precatórios

Nesta terça-feira, 09, onze partidos deram mais de 80% de seus votos a favor da PEC (proposta de emenda à Constituição) dos Precatórios em 2º turno na Câmara Federal. A proposta foi aprovada com mais folga do que na 1ª votação. Foram 323 votos contra 172, e uma abstenção nesta última etapa.

Antes, haviam sido 312 a favor e 144 contra. No 1º turno, 25 deputados de PSB e PDT votaram a favor da proposta. Garantiram a aprovação naquela etapa. Agora, foram 14 votos.

Arthur Lira (PP-AL), porém, conseguiu um quórum maior, com 40 deputados a mais do que na sessão anterior, e, assim, obteve apoio de congressistas que não haviam participado da 1ª deliberação. Em uma PEC, pouco importa o número de votos contrários. Se a proposta tiver apoio de pelo menos 308 deputados é aprovada, se não, cai.. A proposta vai agora para votação no Senado.

Veja como votaram os deputados do Maranhão:

Votaram Sim (favorável à PEC)

Aluisio Mendes PSC

André Fufuca PP

Cleber Verde REPUBLICANOS

Edilázio Júnior PSD

Gil Cutrim Republicanos

Josimar Maranhãozinho PL

Josivaldo JP PODEMOS

Junior Lourenço PL

Juscelino Filho DEM

Marreca Filho PATRIOTA

Pastor Gildenemyr PL

Pedro Lucas Fernandes PTB

Votaram Não (contra)

Bira do Pindaré PSB

Hildo Rocha MDB

Márcio Jerry PCdoB

Zé Carlos PT

Ausentes

Rubens Pereira Jr PC do B

João Marcelo Souza MDB

“Poucos governadores podem brincar carnaval no meio do povo sem precisar se esconder”, diz Weverton sobre Flávio

Durante o discurso do deputado federal Rubens Pereira Jr (PC do B-MA), em sessão plenária realizada nesta terça-feira (7) na Câmara dos Deputados, em Brasília, sobre os avanços obtidos pela gestão Flávio Dino em pouco mais de dois anos à frente do governo do Maranhão, outro maranhense, o deputado federal Weverton Rocha (PDT-MA), fez um aparte à fala de Rubens Jr para endossar as pontuações do parlamentar sobre a administração responsável e coerente com a qual Flávio Dino vem governando o Maranhão, apesar da acentuada recessão que outros estados tem amargado nos últimos tempos.

Weverton destacou a boa aceitação popular de Flávio Dino entre os maranhenses, mesmo em um cenário nacional em que os políticos brasileiros não são vistos com credibilidade pela população. O deputado Weverton Rocha citou como exemplo a participação do governador do Maranhão no carnaval de rua de São Luís, capital do estado, em meio à população.

“Nesse momento difícil são poucos governadores que fazem o que o Flávio Dino fez, por exemplo, no carnaval, poder brincar bloco na rua no meio da população sem precisar se esconder”, destacou o parlamentar.

Pagamento dos servidores em dia

Weverton também a boa gestão orçamentária do governo do Maranhão, que em meio à crise e ao contrário de estados mais ricos, como o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul, vem conseguindo pagar em dia o salário dos servidores estaduais, além de manter uma agenda contínua de investimentos no estado.

“O Brasil vive o pior momento de sua história, basta ler os jornais e ligar a televisão. Estados ricos como o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul estão negociando para pagar a folha de pagamento do mês de novembro, outros estão discutindo o pagamento do décimo terceiro salário, e o governo do Maranhão não só está pagando em dia, como não tem um canto do estado que não tenha alguma ação concreta efetiva”, ressaltou.

Ele reconhece que há muito a coisa a ser feita no estado e nem tudo está resolvido, mas acredita que a gestão Flávio Dino vem mostrando compromisso para enfrentar as adversidades em tempos de crise política e financeira.

“Tá tudo resolvido? Claro que não! O que estamos dizendo é que existe governo para discutir e enfrentar os problemas, e é isso que a gente reconhece no governador Flávio Dino”, finalizou.

Nesse momento difícil são poucos governadores que fazem o que o Flávio Dino fez, por exemplo, no carnaval, poder brincar bloco na rua no meio da população sem precisar se esconder.

Weverton diz que Temer tenta barrar assinaturas de apoio às emendas da Reforma da Previdência

Em entrevista ao programa Palavra Aberta, da TV Câmara, o deputado federal Weverton Rocha (PDT) falou sobre o posicionamento contrário à Reforma da Previdência nos moldes como apresentado pelo governo Michel Temer. Para Rocha, o governo de Temer não tem legitimidade para tocar a reforma da previdência.

O deputado falou das emendas que apresentou ao projeto e do monitoramento do governo Michel Temer. O deputado maranhense disse que o governo não quer deixar os deputados de sua base sequer assinar o apoio às emendas para que entrem em discussão. Para que a emenda entre em discussão, precisa de apoio de 171 deputados e a oposição tem cerca de 100 deputados. “Por isso estamos ‘chalerando’, com jeito, pedindo, para que deem o direito de pelo menos discutir estas emendas em plenário e dentro da comissão”, afirmou Weverton.

O líder da bancada do PDT disse que se acontecer o absurdo de passar esta reforma, pelo menos os policiais, professores e trabalhadores rurais devem ser preservados.

 

Ainda indefinido, Zé Carlos admite possibilidade de voto em Rodrigo Maia

O deputado federal Zé Carlos (PT) admitiu possibilidade de voto na reeleição de Rodrigo Maia (DEM) para a presidência da Câmara Federal. O PT não se definiu como bancada para a eleição e deverá liberar os deputados.

O único deputado federal do PT maranhense disse que não gostaria de votar em um candidato da direita, mas lembrou que Maia tem tido boa relação com a oposição ao governo Temer. “Manifestei no partido que minha intenção é de não votar em um candidato da direita. Mas entre Maia e Jovair Arantes (PTB)…”, afirmou em conversa com o titular ao admitir possibilidade de ir com o atual presidente.

Sobre a eleição do diretório estadual do PT, Zé Carlos se disse muito confiante na vitória do seu candidato, Augusto Lobato, que enfrentará o deputado estadual Zé Inácio no PED (Processo de Eleição Direta do PT).

O que esperar de Luana Alves na Câmara dos Deputados?

A suplente de deputada federal Luana Alves (PSB) assumirá o mandato na Câmara por conta da morte do deputado João Castelo. Praticamente desconhecida na política maranhense, a nova deputada nascida em Peri-Mirim teve seus 51.418 pela estrutura proporcionada pelo marido, prefeito de Santa Inês, Ribamar Alves (PSB).

A família Alves estava no fundo do poço político e agora ganha novo fôlego. Ribamar teve uma rejeição estratosférica e perdendo de goleada as eleições no município este ano. Vianey Bringel teve quase cinco vezes a votação de Alves, que tem a carreira política marcada por escândalos sexuais.

Alves deixa a prefeitura no final deste ano e Luana será a representante da família na política. O grupo rompeu com o governador Flávio Dino e Ribamar ainda credita ao governo Flávio sua “exposição” quando foi acusado de estupro de uma jovem vendedora de livros.

Agora muito próximo de Roberto Rocha, Alves terá a tribuna da Câmara para atacar o governo Flávio. Mas será que o fará? Seu outro alvo deve ser a prefeitura de Santa Inês, mas a inexperiente Luana encontrará como adversário o líder da bancada, Juscelino Filho (DEM), sobrinho da prefeita eleita Vianey Bringel.

Resta saber como atuará a inexperiente deputada que terá dois anos para construir um nome e buscar uma reeleição em cenário conturbado.

É aguardar pra ver.

Em Brasília, deputado Weverton volta a criticar a PEC de gastos públicos

Weverton RochaO líder do PDT na Câmara Federal, deputado Weverton Rocha (PDT), afirmou, nesta segunda-feira (29), que a Medida Provisória 241, que cria um teto para os gastos públicos, pode provocar um congelamento dos investimentos nas áreas de saúde, educação e previdência social, além do engessamento do funcionalismo público, como consequência da proibição da realização de concursos públicos.

O pedetista teceu duras críticas ao teor da PEC, salientando a necessidade de um amplo diálogo como alternativa para enfrentar a crise econômica.

“Estamos, de forma violenta, infringindo todos os direitos conquistados pela classe trabalhadora. Dizer que apenas aprovar as medidas aqui apresentadas resolverá tudo, é mentira. A medida vai engessar o Brasil pelos próximos 20 anos. Isso é um retrocesso”, declarou.

O projeto apresentando pelo governo interino institui o chamado Novo Regime Fiscal, que limita as despesas primárias da União aos gastos do ano anterior corrigidos pela inflação oficial (IPCA).

Assista na íntegra o pronunciamento do deputado: https://youtu.be/U_H-5KS9dKI

Waldir Maranhão confirma eleição para presidência da Câmara amanhã

waldirG1, em Brasília – O presidente em exercício da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), confirmou nesta segunda-feira (11), que a eleição para escolha do sucessor do ex-presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) será realizada na próxima quarta-feira (13) (leia como será a eleição mais abaixo).

Ele confirmou a data após se reunir com o primeiro-secretário da Câmara, Beto Mansur (PRB-SP), que também confirmou o acordo para a eleição na quarta.

O acordo para a eleição na quarta-feira foi fechado na noite deste domingo (10) após reunião entre líderes partidários e conversas com Maranhão. Ele foi convencido por interlocutores do governo Michel Temer a antecipar a data da eleição, marcada anteriormente por ele para quinta.

Havia um impasse entre o presidente interino da Casa e os líderes, com relação à data da eleição. No mesmo dia da renúncia de Eduardo Cunha, Maranhão marcou o pleito para a próxima quinta (14), mas foi desautorizado, na semana passada, pelos líderes partidários, que o anteciparam para terça. Em retaliação, Maranhão anulou a decisão dos líderes, mas topou o acordo do domingo para realizar a eleição na quarta.

Regras
Até o momento, oito candidatos já formalizaram participação na eleição (veja lista abaixo). Qualquer deputado pode participar da disputa, que é secreta e acontece pelo sistema eletrônico, onde são registrados os votos.

A maioria dos deputados deve estar presente à sessão, ou seja, pelo menos 257 dos 512 parlamentares (excluindo Cunha, que está afastado). Para ser eleito no primeiro turno, é preciso obter maioria absoluta dos votos. Ou seja, considerando a presença de 257 deputados, são necessários os votos de pelo menos 129 congressistas.

Eduardo Cunha cai e derruba Waldir Maranhão da presidência da Câmara

cunhawaldir

O presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), renunciou ao cargo de presidente na tarde desta quinta-feira (7). A queda de Cunha derruba o presidente interino, Waldir Maranhão (PP-MA), que agora é forçado a realizar novas eleições em um prazo de cinco sessões. Os partidos já se movimentam nos bastidores para eleger o novo presidente.

Eduardo Cunha fez a leitura integral da carta entregue à Câmara, dirigida ao presidente interino da Casa, o vice-presidente Waldir Maranhão.

A renúncia foi anunciada após reiteradas negativas do próprio Cunha de que abriria mão do cargo, mesmo diante da perda de apoio gradual entre seus aliados.

Diversos líderes e aliados já tinham defendido publicamente a renúncia, não só pelo desgaste à imagem da Câmara, mas, principalmente, para tirar Maranhão da presidência interina.

 

Juscelino Filho é favorito para liderança da Bancada Maranhense na Câmara

juscelinofilho

Como o Blog havia adiantado, os deputados federais queriam a escolha de um líder mais ao centro – nem muito ligado ao governador Flávio Dino e nem oposicionista ferrenho. O nome que já vinha sendo ventilado é favoritíssimo ao posto.

Juscelino Filho (DEM) foi escolhido para liderança. Restam poucos detalhes para que o nome seja oficializado na sessão de amanhã. Mas pelo clima em Brasília não há entraves para a escolha.

A vaga de líder ficou desocupada em virtude da licença de André Fufuca (PP). Havia uma indefinição se um deputado ficaria na liderança tampão até a volta de Fufuquinha ou seria feita nova eleição. E os deputados definiram que o cargo ficou vago e a eleição ficou para esta terça-feira (28) não só pelo período de afastamento do deputado do PP, mas até o final do mandato da liderança, que ainda tem oito meses.

Por enquanto, tendo Juscelino como candidato único.

Ildon Marques assume o mandato na Câmara Federal

ildonmarquescamaraDepois de ser muito enrolado pelo titular Fufuquinha, o suplente de deputado federal Ildon Marques (PSB) assumiu o mandato na Câmara Federal na manha desta terça-feira (21). Em jogo, a estratégia eleitoral envolvendo São Luís e Imperatriz em um acordo PP-PSB.

O presidente estadual do PP, André Fufuca, articula a aliança do partido com a pré-candidatura de Ildon Marques, em Imperatriz. em contrapartida, Roberto Rocha tem que tentar levar o PSB em São Luís para uma aliança com o pré-candidato Wellington do Curso (PP).

Na teoria, esta tudo esquematizado. Mas nos dois partidos, tem muita gente que não quer a dobradinha.