Voto pela reforma trabalhista complica a situação de Zé Reinaldo no PSB

O deputado federal Zé Reinaldo Tavares (PSB) não quis saber da orientação da direção nacional do PSB, nem da história do partido. Reinaldo votou a favor da reforma trabalhista contrariando a posição oficial da legenda.

Dos 30 deputados do PSB que votaram a matéria, 14 apoiaram a reforma. Entre eles, o maranhense. Já Luana Costa, votou com o partido contra a reforma.

O presidente nacional do PSB, Carlos Ciqueira, tirou os deputados que eram presidentes do partido nos estados, dos comandos estaduais. E a comissão de Ética do partido ainda analisa punições para outros deputados.

Há cerca de um mês, o Zé Reinaldo disse abertamente que trabalhava para ser o presidente do PSB no Maranhão. Com a afronta à direção nacional do partido, dificilmente poderá chegar ao comando do partido socialista. Esta reviravolta pode até leva-lo para outra legenda.

Insatisfação na militância

O desconforto é grande com o voto do Senador inclusive na militância socialista. Os deputados estaduais do partido, Rogério Cafeteira e Bira do Pindaré, têm feitos discursos criticando as reformas. E a insatisfação pode chegar também à pré-candidatura ao Senado de Zé Reinaldo.

Esta marcado para o dia 6 de maio o lançamento da pré-candidatura do socialista ao Senado em Tuntum. Líderes do partido dizem que podem desmobilizar seu pessoal para o evento, que pode até ser adiado.

Greve geral: Bloqueios e ônibus parados

Mesmo com uma liminar para que 60% da frota circule nesta sexta-feira, 100% dos ônibus foram paralisados. A greve geral contra as reformas previdenciária e trabalhista está ocorrendo com protestos. A barragem do Bacanga foi bloqueada pelos manifestantes, assim como a BR-135 e a rotatória da Uema.

Os bancos também não funcionarão, assim como escolas públicas e algumas particulares.

 

Deputados que votaram a favor da reforma trabalhista serão alvo nos atos da greve

Os deputados federais do Maranhão que votaram a favor da reforma da previdência deverão ser alvo nos atos que serão realizados nesta sexta-feira (28) contra as reformas do governo Michel Temer. Dos 18 deputados federais do estado, 12 votaram a favor da reforma que retira direitos trabalhistas.

Dos materiais que estão sendo distribuídos pelas centrais sindicais, existem impressos com os rostos dos deputados que ajudaram a aprovar uma das reformas, que são justamente razão da greve geral.

“Gestor” Dória atinge em cheio os mais pobres em São Paulo

Dória corta recursos da educação paulistana

O prefeito de São Paulo, João Dória, é um exemplo mesmo. Mas um exemplo de como este frisson por políticos “não-políticos” é um grande engodo. Dória foi vendido como grande gestor por ser empresário e estar fora do meio político tradicional. Sua atuação forte nas redes sociais não se refletem na administração da capital paulista.

Um exemplo é que, com toda sua razão, o ludovicense tem reclamado dos problemas de infraestrutura da cidade. Por problema histórico de falta de drenagem, são muitos buracos no período. E claro que não se pode asfaltar em meio à chuva pois seria um desperdício de dinheiro público. Mas o prefeito Edivaldo tem planejamento, cronograma e orçamento para retomar com força as orbas após o período chuvoso. Mas em São Paulo, o prefeito Dória simplesmente suspende 37 obras em 28 bairros da periferia. O motivo alegado: falta de dinheiro.

Mesmo se fantasiando de gari cotidianamente como se realmente se importasse com os mais pobres, na primeira contensão financeira, ele escolhe parar obras que já estavam em andamento para os mais pobres, como escolas, creches, UPAS, UBS e hospital nas regiões paulistanas que mais precisam.

Mais um exemplo de como Dória atinge os mais pobres é sua gestão na educação. Os alunos das escolas municipais não vão receber material escolar de uso coletivo neste semestre, como papel sulfite, tinta guache e cartolina. Além disso, não há previsão de quando receberão uma verba extra que poderia ser usada para suprir essa necessidade. Dória diz que muitas escolas faziam “estoques desnecessários”. Embora, os professores garantem que os materiais são necessários e utilizados.

Dória também já prometeu corte de ponto de servidores que aderirem à greve geral nesta sexta-feira (28).

Assim, João Dória mostra que este discurso de que a política tem que ser ocupada por empresários, por pessoas fora do ambiente político pode ser extremamente enganoso. A visão empresarial é de lucro, de otimização com o menor serviço, totalmente diferente da gestão pública.

Rodoviários irão aderir à “greve geral” e 100% dos ônibus param nesta sexta

O Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário do Estado do Maranhão (Sttrema) decidiu aderir à greve geral contra as reformas trabalhistas e da Previdência, nesta sexta-feira (28).

De acordo com o presidente do Sindicato, Isaías Castelo Branco, a decisão foi unânime entre os 5 mil sindicalizados, e todos os ônibus coletivos da capital maranhense ficarão retidos nas garagens das 00h às 18h de sexta-feira. “Ficaremos agrupados nos portões das garagens, nenhum coletivo sairá delas, a partir do horário das 00h às 18h”, pontuou Isaías Castelo Branco.

Segundo presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Joel Nascimento, que participou da reunião do Sttrema, entre as outras categorias que decidiram aderir ao movimento, está o Sindicato dos Bancários, responsável tanto pelas agências bancárias públicas quanto as privadas, o Sindicato Nacional dos Aeronautas. Segundo Joel Nascimento, com base em nota oficial da categoria, os voos em São Luís deverão ser suspensos nesta sexta-feira.

Ainda, o presidente da CTB informou que os sindicatos dos professores da rede pública e privada de ensino também teriam garantido a paralisação nas escolas. E, os comerciários devem cruzar os braços; as lojas do Centro de São Luís ficarão fechadas durante todo o dia de amanhã.

Com informações do Jornal Pequeno.

Bancada maranhense vai votar unida contra o trabalhador no Senado

Os três senadores do Maranhão já fecharam posição e vão votar a favor da reforma trabalhista, que acaba com vários direitos garantidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).

Roberto Rocha (PSB), Edison Lobão (PMDB) e João Alberto (PMDB) são favoráveis ao projeto que já foi aprovado, nessa quarta-feira (26), na Câmara. Agora vai ser a vez de o Senado avaliar a proposta.

O projeto tira direitos que antes eram garantidos pela CLT e privilegia acordos entre patrões e empregados em detrimento da lei. Isso significa que os patrões vão ter mais facilidade para impor perdas aos empregados, como cortes de salários.

Se o Senado aprovar a reforma, ela vai entrar em prática logo em seguida, após sanção do presidente Michel Temer.

A posição dos senadores do Maranhão a favor do projeto demonstra forte alinhamento com Temer, que tem usado as reformas para garantir o apoio do empresariado e se manter no poder até 2018.

Apenas seis deputados maranhenses votaram contra a reforma trabalhista

Votação foi tensa na Câmara

Somente seis dos 18 deputados federais do Maranhão votaram contra a reforma trabalhista que precariza as relações de trabalho. A Câmara dos Deputados aprovou ontem por 296 votos a favor e 177 contrários, o texto-base da reforma trabalhista proposta pelo governo Michel Temer. Para seguir ao Senado, os deputados ainda precisam votar destaques, com sugestões de mudanças no texto.

Entre outros, a reforma define pontos que podem ser fruto de acordo entre empresários e representantes dos trabalhadores, passando a ter força de lei.

Temer estava tão inseguro que exonerou ministros que são deputados federais só pra eles irem votar Entre os ministros que participaram da votação estão Ronaldo Nogueira (Trabalho) e Mendonça Filho (Educação).

Da bancada do Maranhão apenas , Deoclides Macedo (PDT), Eliziane Gama (PPS), Luana Costa (PSB), Rubens Pereira Júnior (PCdoB), Weverton Rocha (PDT) e Zé Carlos (PT).

Os demais, concordaram com o fim da CLT.

Uber é tão forte que uniu antigos rivais taxistas e “carrinhos”

Não tendo como concorrer com o Uber, taxistas e motoristas de lotação, pressionaram e conseguiram a proibição do aplicativo.

Como nos grandes conflitos da história, quando surge uma nova potência capaz de superar duas forças antagônicas, estas tendem a se unir momentaneamente para acabar com o inimigo comum. A aliança entre taxistas e motoristas de táxi-lotação lembra o tratado entre Hitler (Aemanha-capitalista) e Stalin (União Soviética-comunista) em 1939 de não agressão por terem um inimigo comum: as potências do Ocidente.

Com um grande poder de mobilização, taxistas e motoristas de carrinhos pressionaram de forma muito intensa a Câmara Municipal de São Luís para que fosse promulgada a lei de autoria da ex-vereadora Luciana Mendes proibindo o Uber em São Luís.

A lei foi aprovada no ano passado, mas o prefeito Edivaldo Holanda Júnior não sancionou. Após a forte pressão das duas categorias, a Câmara promulgou a lei que será publicada e passa a valer.

Com um serviço muito novo ainda na cidade, os motoristas de Uber ainda não têm nenhuma organização classista para pressionar os legisladores, Como de praxe, quem tem poder de pressão vence votações em legislativos.

Nem o apelo dos usuários pelo Uber nas redes sociais foi capaz de segurar a pressão de duas categorias que antes brigavam, agora se uniram contra um inimigo muito mais forte, mas ainda sem organização para pressionar.

Roberto Rocha diz que Caixa 2 era legal no período que seu pai foi governador

O senador Roberto Rocha se manifestou através das redes sociais de postagem do jornalista Jeisael Marx. Rocha havia se vangloriado de não ter aparecido em nenhuma delação da Lava Jato. Mas o jornalista revelou que que o ex-governador Luíz Rocha estava na lista de beneficiados e aparecia com o codinome “Pedra” em uma extensa planilha apreendida em 2016 numa residência do ex-diretor da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Júnior, o BJ.

A tal planilha contém dados de 30 anos de doações irregulares que a empresa efetuava para patrocinar campanhas eleitorais em todo o Brasil. Luiz Rocha governou o Maranhão entre os anos de 1983 e 1987 com o aval do grupo Sarney.

Na resposta, além de ataques ao governador Flávio Dino como se ele tivesse alguma a ver com a postagem do jornalista, o senador Roberto Rocha também atacou os jornalistas que ousaram tocar no assunto. Como de praxe, quando não se pode atacar o argumento, se ataca o argumentador, como destacou o francês Paul Valéry.

Mas o ponto mais importante e a única defesa foi feita em apenas duas linhas das 78 utilizadas pelo senador para atacar Flávio: “Meu Pai foi candidato ao governo do estado do Maranhão no início da década de 80, portanto muito distante dos dias e das leis atuais. Naquela época ninguém era acusado do que Flávio Dino está sendo acusado hoje”.

Rocha, assim, admite que Luíz Rocha foi beneficiado por dinheiro da Odebrecht para suas campanhas, ignorando o aspecto moral e se apoiando no legal: já que para ele, as leis da época não determinavam que Caixa 2 era crime. Mas hoje em dia, ainda não existe lei tipificando Caixa 2 como crime e espera-se que a reforma política resolva isto, de forma objetiva.

O que existe hoje é uma interpretação de que o abuso de poder econômico e político é reforçado com o Caixa 2. Claro que em um período corolenista como os anos 80, esta interpretação atacando diretamente poderosos jamais existiria.

Audiência Pública vai discutir o comércio informal de São Luís

A Câmara Municipal de São Luís realizará audiência pública nesta sexta-feira (28), às 10h, para discutir a situação do comércio informal da cidade de São Luís, no intuito de encontrar soluções para os problemas que persistem há anos.

O autor da proposta foi o vereador Pavão Filho (PDT). Ele afirmou que “o comércio informal de São Luís, bem como em todo Brasil, é uma consequência do excesso de tributos, burocracia para atuar legalmente, e principalmente do desemprego que assola nossa sociedade”. Para ele esse setor teve um crescimento muito grande nos últimos anos em razão da taxa de desemprego, “se tornando a única fonte de renda de milhares de chefes de família”, completa.

Segundo Pavão Filho, “essa atividade apresenta total falta de estrutura”, e completa: “no centro da cidade ocupa a maioria das transversais, dificultando a locomoção dos consumidores. Não há padronização de barracas e a poluição sonora também gera muitas reclamações”. Finalizando enfatiza ele que “por esses motivos já citados e muitos outros que existem há muito tempo é que solicitamos essa audiência pública para com diversos segmentos envolvidos na questão possamos discutir o assunto e buscar alternativas para a atual situação”.