Castelo já gastou quase o dobro dos adversários juntos

O Tribunal Superior Eleitoral disponibilizou na internet a segunda parcial das prestações de contas dos candidatos. Dois oito postulantes a prefeitura de São Luis, apenas o candidato Marcos Silva do PSTU não declarou despesas a Justiça Eleitoral.

Entre os valores disponíveis no site do João Castelo (PSDB) apresentou gastos estimados em R$ 1.360.598,17; Edivaldo Holanda Junior(PTC) vem a seguir com despesas R$ 260.741,00; Washington Oliveira (PT) teve despesas de R$ 256.225,50; Tadeu Palácio(PP) gastou até agora R$ 211.010,00; Eliziane Gama(PP) gastou R$ 70.221,44 e Haroldo Sabóia R$ 15.700,00. A menor despesa registrada é de Ednaldo Neves com gastos de R$ 4.310,23.

A soma dos concorrentes do atual prefeito é de R$ 764,2. Ou seja, Castelo já gastou quase o dobro de todos outros juntos. A assessoria de imprensa do candidato à reeleição João Castelo, informou que os valores apresentados correspondem ao volume dos gastos de toda a coligação, incluindo os candidatos a vereadores dos três partidos que compõem a legenda Pra Fazer Muito Mais.

A assessoria do candidato Edivaldo Holanda Jr não confirmou se os valores apresentados são definitivos, porém, os recursos foram aplicados à medida que a campanha foi crescendo. E que o início do horário eleitoral contribuiu para o aumento da popularidade do candidato.

Mistérios de uma cidade invisível


Lourival Serejo
Desembargador

Há quatro séculos, a cidade de São Luís levanta-se iluminada sobre a Baía de São Marcos e acolhe, em seu seio, uma população mesclada de gente de todas as cores, com sonhos e ambições distintas. No começo, eram índios, portugueses, franceses, holandeses, escravos; e hoje, são todos maranhenses e brasileiros que recebem visitantes e moradores do mundo inteiro, já acostumados com a beleza e as ruas desta cidade, que nos abriga há 400 anos. Entretanto, se nos dispusermos a buscar para além da linha de visibilidade, veremos que outra cidade desponta, distinta desta com a qual convivemos. É sobre essa cidade invisível que venho falar, sobre seus mistérios e seus fantasmas, já tão bem descritos por outros escritores.

Ver o invisível é privilégio dos poetas. É por isso que me vou valer dessa capacidade de vidente que eles têm para desvendar esses mistérios de quatrocentos anos dessa cidade desconhecida.
Onde está essa cidade invisível?

Com certeza, ela está em “alguma parte alguma”, como diz o poeta Ferreira Gullar: pode estar embaixo ou pode estar em cima, na poeira do tempo, pairando sobre nossas cabeças: “fora/ no alto/ nos céus de São Luís/ o tempo zune/ luzindo acima dos telhados/ manchados de musgos”.
Ultrapassar os muros dessa cidade secreta é como enfrentar uma esfinge com seu enigma, segundo o poeta José Chagas:

São Luís, quem é que te adivinha,
ou te decifra dentro do passado,
se cada qual traça uma torta linha
e por ela envereda, deslumbrado.
[…]
Quem te sabe o segredo e o que se aninha
nesse teu seio histórico, insondado,
nesse abismo de lendas, ó rainha
de misterioso e lírico reinado?
(A esfinge do passado)

Por onde se entra para chegar à São Luís invisível?
Não há entrada fixa. Pode ser pelo túnel da Fonte do Ribeirão, pelas bananas podres de Gullar, pelo Jato noturno de Nauro Machado ou partindo dos mirantes e dos telhados de Chagas. O passaporte é a inspiração e a sensibilidade de cada aspirante que deseja aventurar-se pelas belezas invisíveis de uma existência de 400 anos.
É preciso ter calma e espírito desimpedido dos tormentos diários para procurar a beleza do invisível. Procurando com atenção, diz o poeta Luiz Augusto Cassas,

Talvez encontreis por aqui: os pastéis
Do Moto Bar; a avareza
de Serafim; a visão tridimensional
de Zuzu Nahuz; a nota estridente
(na alma) do pistom
do cego João; as grossas sobrancelhas
de Rubem Almeida; a ressaca
de Erasmo no abrigo.
(O Imperador do Largo do Carmo)

Ora, direis, são todos mortos. Certo perdeste o senso, como disse Bilac sobre o ato de ouvir estrelas. Mas não importa. Quando Bandeira Tribuzzi fez sua Meditação da ponte, apoiado no gradil de uma ponte que só ele via, refutou os incrédulos com este argumento: Direis que não existe/ como se isso fosse essencial/ (sempre a mesma incapacidade/ de ver além dos acidentes…) E não se trata só de ver e ouvir, porém de sentir e reencontrar-se, do modo como o autor do Poema sujo constatou, em seu Reencontro:

Estou rodeado de mortos.
Defuntos caminham comigo na saída do cinema
São muitos,
Sinto a presença ativa das magnólias
Queimando em seu próprio aroma.
(Reecontro)

Essa visão do sobrenatural faz lembrar João Francisco Lisboa, quando assistiu à Procissão dos ossos, na véspera de um dia de finados, o qual teve “uma súbita vertigem e estranha alucinação” e passou a admirar um desfile de almas “sob a forma visível”, à sua frente, por um longo espaço de tempo, o que lhe permitiu ver onde o público não via nada, além da realidade presente.
Quem se dispuser a transitar pela São Luís oculta terá o privilégio de deparar-se com vultos da nossa história, das nossas lendas e das nossas letras: a carruagem de Ana Jansen; o desembargador Pontes Visgueiro, louco de paixão senil, à procura de sua Mariquinhas; o padre Antônio Vieira; os irmãos Azevedos, Aluísio e Artur; e com tanta gente mais, que formaria uma outra procissão. Basta atentar para o vozerio que se ouve nas noites silenciosas, para se ter uma ideia de quantas pessoas habitam esse mundo misterioso e ignorado, o qual foi sintonizado com precisão, pela alma sensível de Nauro Machado:

Todas as noites, por sobre a cidade,
Ouve-se o ribombar de um fim-de-mundo:
solitário piloto os céus invade,
quase aurora, por sobre esta cidade,
babando estrelas, trasvairando o imundo.
(Jato noturno)

Dentre tantos fantasmas que circulam por essa cidade invisível, um dos que mais chamaram atenção do romancista Pedro Braga foi o próprio Daniel de la Touche, que sempre era visto pela Rua 28 de Julho, fato que foi celebrado em trecho do seu romance O filósofo da rua do pecado:

Viam, de quando em quando, caminhando no escuro da noite, pelas ladeiras e escadarias do núcleo central, um homem alto e magro, camisa branca de punhos de renda, haut-de-chausse, botas de cano alto e meias de seda, vestido à moda francesa do século XVII, sem capa, no entanto, por causa do calor. Seria Daniel de la Touche de la Ravardière que tentara fundar a França Equinocial, e permanecera ali e andava durante altas horas, se esgueirando por entre ruelas escuras como breu e ruas mal iluminadas do centro, não querendo ser visto, vindo da casa de uma amante que por ali mantinha.
(O filósofo da rua do pecado)

A noite é o momento oportuno para desvendar os segredos da cidade secreta, principalmente as noites de lua, mesmo diferente das antigas noites de placidez e romantismo. Mesmo só tendo uma lua espremida entre prédios ou ofuscada por luzes fortes da cidade, mesmo assim, o mistério do luar ainda faz seu efeito, como cantados por Bandeira Tribuzzi:

Quem conhece as noites de lua
e o mistério que ocultam vário,
já divisou como no espelho
da cidade o passado é claro:
quem pisa as calçadas da noite
ouve – rumor imaginário –
Bequimão com sua revolta,
Vieira e o verbo literário.
(As vozes)

O local mais privilegiado para se ter contato com a cidade invisível é o mirante de um sobrado antigo. Todos os mirantes são pontos de observação desse outro mundo da invisibilidade. José Chagas que o diga:

Os mirantes têm todos um segredo
que não chega aos ouvidos de ninguém.
(O mistério dos mirantes)

Os segredos desses mirantes vêm da luz que recebe das estrelas e dos ecos das paredes dos velhos sobradões que abrigaram várias gerações, entre famílias felizes e infelizes. O poeta Manuel Lopes também incorporou esse ambiente, quando fez seu Canto Puro para São Luís:

Os que te viram
estão além das tuas torres e dos oitões batidos
de sóis e de luares
e, sonâmbulos, te contemplam
dos mirantes do esquecimento.
(Canto puro)

Sobre o mistério das vozes – “perdidas vozes que perambulam/ de antigas serenatas para a amada”, como disse o mesmo Manuel Lopes – , José Chagas nos confirma sua ocorrência pela certeza que se desprende de sua poesia:

O eco das paredes traz ainda
longínquas vozes imemoriais;
quem as escuta sabe a força advinda
de remotíssimos mananciais….
(O eco das paredes)

E por falar em vozes, retorna Bandeira Tribuzzi para nos enlevar:

Vozes que falam do martírio,
de terror ou de obscuro medo,
vozes que murmuram poemas
ou que se escondem no silêncio
para conspirar liberdades.
Contra o duro trono avarento,
vozes puras como a cidade
cuja grandeza vence o tempo.
(As vozes)

A ansiedade de quem toma conhecimento dessa dimensão misteriosa da nossa cidade de 400 anos é o acesso para o qual já apontei todos os detalhes. Volto a insistir que o visitante tem que se despojar de tudo para, num passe de mágica, envolver-se no espaço do invisível. Se possível, deve despojar-se até da vida, para ficar mais desembaraçado e leve e, depois, fazer a grande ruptura com a realidade, na forma recomendada pelo poeta Nauro Machado:

Esta não é São Luís, a que é real.
Tua cidade, a buscas noutro espaço,
entre milhões de postes telegráficos,
e telefones, tumbas solitárias
mostrando o número a dedos e ouvidos.
Trocando tudo, como desde a infância
fazes no sangue, poço sem memória
sobre cadáveres de velocípedes
pedalando do outrora as tuas pernas,
fica adiante a cidade que buscas.
(Ruptura)

Pronto. Está delineada a cidade e os caminhos para chegar à São Luís oculta. Depois de ouvirmos tantos poetas, creio que não há mais dúvida da existência de outra São Luís, que bem poderia ter sido incluída por Ítalo Calvino na relação de suas cidades invisíveis. Agora é só entrar e contemplar 400 anos de mistérios.

Prefeitura diz que contratou por licitação empresa do Lixo

Francisco Coelho, Procurador-geral do Município.

O Procurador geral do Município de São Luís, Francisco Coelho, retrucou as acusações do Tribunal de Contas do Estado que determinou a suspensão dos pagamentos a empresa Vital Engenharia Ambiental Ltda, responsável por serviços de coleta de lixo no Município de São Luís.

Segundo o TCE, há mais de dez meses os serviços de coleta de lixo nas áreas A e D de São Luís estariam sendo executados sem contrato.Coelho disse que os serviços de limpeza sempre foram prestados mediante contrato prévio, inclusive com conhecimento do próprio TCE, teria sido realizado a licitação para a contratação de empresa especializada na prestação de tais serviços, pelo modelo de Parceria Público-Privada, pelo período de 20 anos.

O procurador afirmou que a prefeitura realizou, desde 12 de dezembro de 2011, o certame licitatório (Concorrência nº 020/2011), para a execução dos serviços de limpeza pública em todas as áreas da cidade de São Luís, e desse procedimento contratou a empresa SLEA – São Luís Engenharia Ambiental S/A.

Júnior do Mojó estará em São Luís na semana que vem

Preso em São Paulo, o ex-vereador de Paço do Lumiar, Edson Arouche Júnior, o Júnior do Mojó, será transferido para São Luís na próxima semana.

Segundo o Secretário Estadual de Segurança, Aluísio Mendes, Mojó será trazido por policiais federais e será peça fundamental nas investigações sobre grilagem de terras na Grande São Luís.

Júnior do Mojó é acusado de ser um dos mandantes do assassinato do empresário Marggion Andrade, por uma disputa de terras no Araçagi.

Investimento na campanha de Washington começa a ser cortado

Nos últimos dois dias não se viu carros de som do candidato Washington Oliveira (PT) nas ruas de São Luís. O blog teve a informação de que a parada na campanha do petista se deu porque os aliados deixaram de fornecer as notas de combustível aos condutores do veículo.

A reação teria se dado pela desilução do grupo palaciano com os atuais índices de Washinton nas pesquisas de intenção de voto. Faltando extado um mês para o pleito Washington não conseguiu subir para a casa dos dois dígitos. Uma arrancada para o segundo turno parece cada vez mais improvável.

E se a situação está difícil, o investimento também começa a ser cortado.

Castelo não participa de série de entrevistas de O Imparcial Online

O site de Imparcial, O Imparcial Online, está realizando uma série de entrevistas com os candidatos a prefeito de São Luís. Na manhã desta quinta-feira (06), o entrevsitado seria o prefeito João Castelo (PSDB) que não respondeu aos questionamentos do veículo de comunicação.

A ordem das entrevistas foi estabelecida por sorteio. As perguntas foram enviadas por email para os assessores dos oito candidatos no dia 16 de agosto. O prazo para envio das respostas era até às 18h de quinta-feira (30). Apesar disso, ainda foi dada uma colher de chá para Castelo responder até o dia da publicação.A reportagem de O Imparcial Online insistiu e nada.

Assim, de forma deselegante o prefeito perdeu a oportunidade de apresentar suas propostas. O entrevistado desta sexta-feira (07) será o candidato Marcos Silva.

Tadeu começa a ter Edivaldo também como alvo

Embora ainda não explicitamente, e talvez nem chegue a o fazer se quiser uma aliança em um provável segundo turno, o candidato a prefeito de São Luís pela Coligação Construindo uma Nova História, Tadeu Palácio (PP), começa a disparar não só contra o prefeito João Castelo (PSDB), mas de forma discreta já aponta para o lado do candidato Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

Tadeu sabe que se quiser chegar ao segundo turno tem que recuperar o posto que tinha de polarizador da disputa ao lado de Castelo. Só resta para Tadeu atacar ainda de forma discreta Edivaldo Jr. para fazê-lo regredir nas pesquisas de intenção de votos.

Em entrevista hoje (5) na Rádio Mirante AM, o candidato do PP já soltou umas indiretas contra o adversário. “Não sou candidato de ninguém. Não estou em uma candidatura voltado para interesses políticos de outros. Sou candidato apenas pensando na minha querida cidade”, afirmou em clara manifestação contrária a candidatura do petecista, que seria na visão de Tadeu, uma candidatura que serveria de trampolim para Flávio Dino (PCdoB) chegar ao governo do Estado em 2014.

Qunado instigado pelos entrevistadores se estava se referindo a Edivaldo, Tadeu desconversou. “Basta olhar os programas eleitorais”. Uma mostra de que o ex-prefeito vai começar a disparar também contra o concorrente ao segundo turno, e não ficar mais apenas em confronto com Castelo, que tudo indica já está garantido no próximo turno desta eleição.

VLT chega desfilando na cidade

VLT já está em cima dos trilhos.

Maior gancho da propaganda eleitoral do prefeito João Castelo (PSDB), o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) chegou hoje (5) a São Luís. Atrapalhando bastante o trânsito na entrada da cidade no início da manhã, os dois enormes veículos que trouxeram os dois vagões desfilaram como se fosse uma carreata pela cidade.

Depois de desfilar o VLT ainda foi exposto no Anel Viário, onde aconteceu pela manhã o desfile em homenagem ao Dia da Raça. No final da manhã ele foi colocado em cima dos trilhos na área atrás do terminal de Integração da Praia Grande.

O candidato a vereador Nelsinho (PT) havia impetrado uma ação na Justiça Eleitoral para que o prefeito fosse proibido de expor o VLT de maneira eleitoreira, mas perdeu a Ação. Assim, o tucano ficou livre para expor sua principal bandeira eleitoral.

O prefeito João Castelo promete que até o final do ano o VLT estará funcionando até o Coroadinho.

Candidato de Marreca tem candidatura liberada pelo TRE

Candidato do atual prefeito prefeito de Itapecuru está livre para concorrer.

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MA) julgou ontem (3) o indeferimento da candidatura do ex-prefeito de Itapecuru-Mirim, Miguel Lauand (DEM), que concorre a um terceiro mandato no município. A candidatura de Lauand foi deferida pela maioria do pleno do TRE-MA. O candidato é apoiado pelo atual prefeito de Itapecuru e presidente da Federação dos Municípios do Maranhão (Famem), Júnior Marreca.

Na votação de ontem, apenas o juiz relator, Nelson Loureiro foi contra a candidatura do democrata e os demais deram provimento ao recurso impetrado pelo candidato, que está no páreo em Itapecuru.

Miguel teve a candidatura indeferida na primeira instância pela juíza Laysa de Jesus Paz Martins Mendes, titular da 16ª Zona Eleitoral, pelo fato de Lauand ter contas rejeitadas durante o exercício de 2004, último do segundo mandato do democrata na prefeitura de Itapecuru.

O caso era semelhante ao do ex-prefeito Tadeu Palácio (PP), que tem contas rejeitadas do exercício de 2005 e foi absolvido pela corte maranhense. Assim, os membros do TRE-MA não deveriam ter pensamento divergente de como já votaram de que somente as Câmaras Municipais votam contas de ex-prefeitos.

O recurso de Lauand estava sob pedido de vista do juiz federal Nelson Loureiro. Já havia haviam votado o relator, juiz José Jorge Figueiredo dos Anjos, além dos juízes José Bernardo Rodrigues e José Carlos Silva. Todos votaram pelo provimento do recurso, ou seja, pela liberação da candidatura de Lauand.

Castelo fica sem vice-líder na Câmara Municipal

Cansado de não ser ouvido, Chaguinhas abandona Castelo.

O vereador Francisco Chaguinhas (PRP) que era o vice-líder do governo João Castelo (PSDB) na Câmara Municipal de São Luís chutou o pau da barraca e fez duras críticas ao prefeito. O parlamentar entregou o cargo de vice-líder. O PRP de Chaguinhas foi o primeiro partido a acertar aliança com Castelo, mas a relação parece ter azedado de vez entre os “aliados”.

O presidente do PRP no Maranhão reclamou da falta de atendimento de Castelo a sucessivos pedidos de asfaltamento em sua região nos bairros de São Cristovão e Jardim São Cristovão. Chaguinhas alegou que assim fica difícil defender o governo municipal perante sua comunidade.

“O que estou ganhando com isso? A Rose Sales (PCdoB) bateu no prefeito dia e noite e seu bairro (região do Anil) está muito melhor que o São Cristovão. No meu bairro, nem os buracos são tapados”, afirmou.

O vereador reclamou de ter várias vezes solicitado do prefeito intervenções asfálticas no São Cristovão. Apesar de alegar que continua como aliado do prefeito, preferiu entregar o cargo de vice-líder do governo para cobrar as intervenções no seu reduto eleitoral.

“Chegou um determinado momento que de tanto você não ser ouvido e coloca em sacrifício toda seu trabalho de liderança o momento é propício. Eu sempre fui um vereador que expressou o que sente. Eu sou aliado do prefeito, mas posso externar minha insatisfação. Sou aliado, mas não alienado”.