Matéria do jornal O Estado do Maranhão sobre a decisão judicial em favor de Flávio Dino misturou “alhos com bugalhos”. Já na manchete do Jornal, o EMA cita que Flávio Dino barra na Justiça “quem o critica na Web”.
Ora, o governador é criticado diariamente na Web e, pelo cargo que ocupa, certamente será criticado diariamente até o final do mandato. Mas crítica é diferente de difamação e calúnia. Jamais a Justiça iria retirar do ar perfis das redes sociais simplesmente por crítica.
O EMA também misturou a Ação do ano passado, cuja decisão saiu este ano, com críticas que o governador recebe de servidores do Poder Judiciário. A Ação da qual Flávio saiu vitorioso diz respeito aos perfis fakes que o ridicularizavam e o satirizavam com inverdades, inclusive relacionadas à família do governador. O juiz Luiz de França Belchior foi taxativo ao afirmar na decisão que o nome de Flávio “permanece atrelado a vários perfiz falsos no Facebook, com todo tipo de notícia, não condizentes com a realidade dos fatos”.
Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. As críticas dos servidores do Judiciário estão na internet, o perfil criado para criticar o governador está lá, todos com seu direito de crítica e reclamação preservado, dentro dos limites Constitucionais da liberdade de expressão.