O jornalista Raimundo Garrone revelou uma suspeita da Polícia de um grande esquema de compra de votos em São Luís. E os principais nomes apontados como possíveis operadores são capitalizados, tem influência política e conhecem o caminho para chegar ao eleitorado.
O pai do candidato Eduardo Braide, ex-deputado Carlos Braide, opera totalmente às sombras. Braide Pai se sente culpado pela derrocada do filho, por ser apontado como a cabeça da Máfia de Anajatuba. Não pode aparecer e sua movimentação é altamente sigilosa. Mas deve ser bem observada pelas autoridades policiais e Ministério Público Eleitoral.
O prefeito de Santa Rita, Hilton Gonçalo, conseguiu também a eleição da mulher Fernanda Gonçalo, em Bacabeira, e a irmã Iriane Gonçalo, em Pastos Bons. Está fortalecido politicamente e aposta alto na eleição de Eduardo Braide em São Luís para se consolidar como liderança estadual. E o poder econômico de Gonçalo é alto. Em todos as rodas ele é apontado como articulador de todas as operações da campanha. Hilton declarou apoio a Braide dia 17 deste mês e já entrou como coordenador de campanha.
O terceiro homem que deve ter sua movimentação bem observada é o ex-prefeito de Anajatuba, Helder Aragão, cassado justamente pelas acusações de corrupção da Máfia de Anajatuba. Helder também tem sido apontado como operador de Braide.
A possível de compra de votos passa diretamente por vereadores não reeleitos e candidatos a vereador derrotados. O vereador não reeleito, Marlon Garcia, reuniu pessoas ontem em sua casa no Bairro de Fátima. Pessoas do bairro dizem que estavam sendo coletados nomes e títulos eleitorais.