Simplício afirma que momento é de amplo debate de geração de empregos

Nesta segunda-feira (24), em Teresina (PI), o pré-candidato a governador pelo Solidariedade, Simplício Araújo, teve uma agenda de entrevistas e reuniões onde destacou suas ações frente a secretaria de Indústria, Comércio e Energia do Maranhão (Seinc), além da sua passagem pelo congresso e seu desempenho durante a pandemia do coronavírus para ajudar a salvar vidas no Maranhão.

Simplício, que é presidente estadual do Solidariedade, disse que está alinhado com a direção nacional do partido e vai disputar o governo do Maranhão apoiando incondicionalmente o governador Flávio Dino para o Senado.

Para ele, “o momento requer uma ampla discussão sobre geração de empregos, crescimento econômico e a manutenção do legado positivo do governo Flávio Dino”.

Segundo o pré-candidato, o governador “colocou mais de um milhão de pessoas sobre a proteção do governo, pessoas que são muito vulneráveis e que realmente precisavam desse olhar. Nos próximos anos, precisamos colocar para mais um milhão de pessoas essas oportunidades e, principalmente, empregos. Por isso eu quero ter a possibilidade de ajudar nessa importante missão”, disse Simplício Araújo.

“O Maranhão é rico e forte, mas precisa da ajuda de todos para trabalhar um plano de desenvolvimento. Não vejo resultados positivos com apenas a classe política dedicada a isso. Agora é hora de um amplo debate sobre o Maranhão que queremos para nossos filhos e netos”, finalizou Simplício Araújo.

Livro inspirado na batalha liderada por Simplício ganhou Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo 2021

O livro “A operação secreta Etiópia-Maranhão: a guerra dos respiradores no ano da pandemia”, escrito pelo jornalista Wagner William, que narra a operação de guerra travada pelo secretário de Indústria, Comércio e Energia, Simplício Araújo, para importar respiradores da China ao Estado em 2020, foi escolhido vencedor no 38º Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo, na categoria “Especial: Pandemia Econômica, Social e Ambiental”.

A categoria Especial destaca obras que apresentem narrativas da baixa atividade humana, isolamento, educação pública contingenciada, economia deficitária, desemprego, estrangulamento do sistema de saúde, dificuldade de acesso a bens essenciais, descontrole das agressões ao meio ambiente, e de outros impactos da COVID-19 que já perduram por quase dois anos em seus efeitos sobre a sociedade.

“A operação secreta Etiópia-Maranhão: a guerra dos respiradores no ano da pandemia”, de Wagner William, ficou em primeiro lugar na categoria pela qualidade do seu texto, profundidade no tratamento da informação e abordagem e relevância dos temas abordados, além do destaque para a sua investigação dos fatos e pelos valores éticos profissionais refletidos. No total, foram mais de 10 obras inscritas nesta categoria.

A obra detalha os bastidores da ação do Governo do Maranhão contra a Covid-19, considerada uma das ações mais emblemáticas realizadas no combate à pandemia no Brasil. Na ação, os respiradores foram importados com desvio pela Etiópia, para evitar confisco pelo Governo Federal. No total, foram comprados 187 respiradores da China, com recursos provenientes da Rede Solidária, formada por empresários de todo o Brasil. A primeira carga, com 107 equipamentos, foi transportada pela Etiópia para “fugir” dos outros países, diante da escassez dos equipamentos no mundo – a segunda remessa contou com mais 80 aparelhos e 200 mil máscaras N95.

A publicação destaca, ainda, a maneira como o Brasil encarou o início da pandemia, destacando a matéria “Maranhão comprou da China, mandou para Etiópia e driblou governo federal para ter respiradores – Depois de ter sido atravessado por Alemanha, EUA e governo federal, estado montou operação de guerra”, do dia 16 de abril de 2020, publicada no site do jornal Folha de São Paulo.

Simplício Araújo parabenizou Wagner William pela repercussão do seu trabalho em 2021. “Um livro que registra com sensibilidade e honestidade essa megaoperação que realizamos para trazer respiradores da China para os irmãos maranhenses. Parabéns ao escritor paulista Wagner William por este incrível trabalho”, ressaltou Simplício.

Nas redes sociais, Wagner William agradeceu o prêmio e o reconhecimento. “Muito feliz e honrado em receber um dos mais tradicionais prêmios de Jornalismo do país, ainda mais neste momento em que a variante Ômicron faz com que o mundo se feche para a África. Esta obra, além de mostrar como o governo federal tentou sabotar a vinda de respiradores para o Maranhão durante a primeira onda da pandemia, lembra o quanto a Etiópia foi fundamental ao garantir que esses equipamentos chegassem ao Brasil em segurança, enquanto a Europa travava uma vergonhosa guerra de “pirataria moderna”, como classificou Andreas Geisel, ministro da Alemanha. Quero agradecer ao Movimento de Justiça e Direitos Humanos (MJDH), à Ordem dos Advogados do Brasil/Rio Grande do Sul, à Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Rio Grande do Sul (ARFOC-RS), à Regional Latino-Americana da União Internacional dos Trabalhadores da Alimentação (Rel-UITA), à instituição sueca Union to Union e à Caixa de Assistência dos Advogados/RS”, pontuou o escritor.

Melhores do ano

Na semana passada, o livro “A operação secreta Etiópia-Maranhão: a guerra dos respiradores no ano da pandemia”, lançado pela editora Vestígio, ficou no quinto lugar dos melhores livros lançados em 2021, na categoria Jornalismo, em lista lançada pelo site “Quatro Cinco Um – a revista dos livros”, por meio dos seus 64 resenhistas e colaboradores.

A lista completa pode ser acessada aqui.

Mais de Wagner William

Além deste livro, o jornalista paulista Wagner William é autor, também, de “O soldado absoluto”, “O primeiro voo do condor” e “Uma mulher vestida de silêncio”, e vencedor do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos.

Simplício diz que no máximo 10 partidos participarão ativamente das eleições 2022

“Apenas uns 10 partidos participarão ativamente das eleições em 2022, eu posso dizer da honra e alegria em ter o apoio incondicional, tanto em âmbito estadual como nacional, do partido ao qual estou filiado, o Solidariedade” disse Simplício Araújo respondendo sobre quantos partidos espera ter apoiando sua empreitada rumo ao governo estadual.

“Esse momento não é de contabilizar apoio político, apoio de prefeitos ou de vereadores, apenas. É principalmente para debater um plano para o Maranhão, não um plano para a classe política apenas”, frisou o pré-candidato a Governador.

“Eu estou pré-candidato e serei candidato a governador porque quero discutir geração de empregos, crescimento econômico e justiça social para o Maranhão, tenho absoluta certeza da importância da classe política e dos partidos na eleição, mas mais Importante é a participação do povo”, disse Simplício.

O pré-candidato disse que dos atuais 13 partidos que participam do debate em torno da definição do pré-candidato do campo governista, apenas uns 4 ou 5 participarão ativamente das eleições, pois as regras eleitorais são as mesmas da eleição de 2020 e haverá uma gigantesca dificuldade para a montagem de chapas visando vagas proporcionais. “Em havendo mais de 3 candidaturas majoritárias, acredito que haverão em torno de 10 partidos participando ativamente da eleição, então contabilizar apoio partidário agora, pode ser equivalente a um exercício de adivinhação”, finalizou Simplício Araújo.