A prefeita de Rosário, Irlahi Linhares (PMDB), que poderia estar sofrendo investigação em CPI na Câmara Municipal do município, já responde na Justiça Federal por irregularidade na Clínica Nossa Senhora do Rosário, de propriedade da prefeita. Irlahi é acusada de cobrar por procedimentos que já são cobertos pelo convênio do hospital com o Sistema Único de Saúde (SUS). A paciente que entrou com Ação teve o parto cobrado indevidamente pela administração do hospital.
No entendimento da Justiça Federal, a cobrança “por fora”, não configura infração penal por lesão à União, mas prejuízo ao particular, que teve que pagar por um serviço já pago pelo SUS. O Tribunal Regional Federal da 1ª Região enviou o processo para apreciação do Tribunal de Justiça do Maranhão.
CPI terminou em Pizza
A instalação de CPI para investigar as possíveis irregularidades na saúde de Rosário entre elas descaso com ambulâncias, problemas nas estruturas físicas das unidades de saúde, falta de medicamentos, de materiais e ausência de médicos “foi pro brejo”.
Dos dez vereadores que haviam assinado a proposta, cinco mantiveram Ademar Cantanhede (PRP), Magno Nazar (PRP), Carlos do Remédio (SD), o presidente da Câmara, Agenor Brandão (PV) e o próprio Francimar Rodrigues, o Preto (PP). Os demais retiraram a assinatura há cerca de duas semanas.
O vereador Jorge do Bingo (PTdoB) chegou a levar uma massa de pizza para sessão.