TSE aprova envio de tropas federais para 10 cidades do Maranhão

tropasO pleno do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou nesta terça-feira (16) o envio de tropas federais para atuarem em 10 cidades do Maranhão durante as eleições deste ano.

No dia 4 deste mês, o Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) aprovou o pedido dos juízes eleitorais para reforço na segurança das cidades com histórico de problemas nas eleições. como vandalismo, conflito com indígenas e até incêndio de urnas. O governo do Maranhão deu parecer favorável ao pedido.

Terão reforço de tropas federais as cidades de Alto Alegre do Pindaré, Barra do Corda, Benedito Leite, Fernando Falcão, Jenipapo dos Vieiras, Nova Olinda, Santa Luzia, São Mateus, Santa Luzia do Paruá e Zé Doca. 

TRE aprova pedido de tropas federais para 10 municípios do Maranhão

tropasOs juízos eleitorais dos municípios de Alto Alegre do Pindaré, Barra do Corda, Benedito Leite, Fernando Falcão, Jenipapo dos Vieiras, Nova Olinda, Santa Luzia, São Mateus, Santa Luzia do Paruá e Zé Doca requisitaram ao Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão envio de força federal para garantir a segurança e a ordem pública durante as eleições 2014.

A requisição foi deferida unanimemente nesta quinta-feira, 4 de setembro, após o relator do processo, desembargador Guerreiro Júnior (corregedor), proferir voto ratificando a necessidade do  reforço, destacando que o deferimento se faz pertinente “devido as situações conturbadas vivenciadas nessas localidades em pleitos anteriores, decorrentes de atos de vandalismo, incidentes envolvendo indígenas e confrontos entre grupos políticos locais, conforme noticiado pelos juízes eleitorais”.

Consultado previamente, o Governo do Estado considerou indispensável que, além das forças de segurança estaduais, fossem solicitadas forças federais para atuação nos municípios que já tenham apresentado ocorrências de tumultos e ações danosas ao patrimônio público e particular e, em outros, onde o acirramento da campanha comprometa a segurança e a tranquilidade do pleito.

O pedido agora será encaminhando pelo TRE-MA ao Tribunal Superior Eleitoral que, em sessão, aprovará ou não o envio das tropas aos municípios relacionados acima.

Direito de Resposta

Por Carlos Eduardo Lula

06/05/2011. Crédito: Neidson Moreira/OIMP/D.A Press. Brasil. São Luís - MA. Carlos Eduardo Lula, advogado.A partir da escolha de candidatos em convenção, é assegurado o direito de resposta a candidato, partido ou coligação atingidos, bem como terceiros, ainda que de forma indireta, por conceito, imagem ou afirmação caluniosa, difamatória, injuriosa ou sabidamente inverídica, difundidos por qualquer veículo de comunicação social, quais sejam, imprensa, rádio, televisão e internet.

Não é possível, portanto, direito de resposta de ofensas havidas em comício, em discursos de rua ou em conversas com eleitores. Em tais situações, pode-se propor ação de indenização por dano moral ou à imagem, uma vez que o texto constitucional assegura o direito de resposta, proporcional ao agravo, além de indenização por dano material, moral ou à imagem.

Note-se, por outro lado, que o art. 58 da lei das eleições não faz referência a terceiro, mas apenas a candidato, partido ou coligação. O TSE, contudo, sempre admitiu a intervenção de terceiros como legitimados a pleitear direito de resposta. Na verdade, entendia doutrina e jurisprudência, qualquer pessoa, seja física, seja jurídica, que se ache ofendida pode invocar o direito de resposta, desde que a ofensa ou a inverdade seja veiculada no horário de propaganda eleitoral gratuita.

Ou seja, quando terceiro se considerasse atingido por ofensa realizada no curso de programação normal das emissoras de rádio e televisão ou veiculado por órgão da imprensa escrita, deveria procurar a Justiça Comum, competindo à Justiça Eleitoral o exame dos pedidos de direito de resposta formulados por terceiro em relação ao que veiculado no horário eleitoral gratuito, observados os prazos do art. 58 da Lei das Eleições.Todavia, nas eleições de 2010 o Tribunal reviu, ainda que por maioria seu posicionamento, asseverando que terceiro, que não seja candidato, partido político ou coligação, não tem legitimidade para requerer direito de resposta por suposta ofensa que lhe tenha sido deferida em propaganda eleitoral.

Já para candidatos, partidos e coligação, basta que a ofensa tenha repercussão eleitoral, podendo mesmo ocorrer em espaço comercial, fora do horário eleitoral. Deferida a resposta, esta deve ser veiculada à custa daquele que comprou o espaço no veículo de comunicação social. Eventualmente, a emissora pode ser responsabilizada, cobrando posteriormente do cliente o custo equivalente ao uso do tempo para resposta.

Para haver direito de resposta, é necessário que haja, ainda que de maneira indireta, ofensa decorrente de divulgação de afirmação caluniosa, injuriosa ou sabidamente inverídica. Afirmação sabidamente inverídica é aquela evidentemente falsa, sobre a qual não recai qualquer dúvida quanto à não veracidade. Afinal, não se pode transformar o pedido de resposta em processo investigatório com intuito de comprovar a veracidade das versões controversas sustentadas pelas partes. Dados quanto ao número de empregos criados, por exemplo, de três ou quatro milhões, merecem debate político, mas nunca a intervenção do Judiciário a fim de se conceder direito de resposta.

Já quanto à distinção entre injúria, calúnia e difamação, faz-se necessário distinguir o campo eleitoral da seara penal. É que os conceitos do Direito Penal não possuem aplicação rígida na seara eleitoral, sendo natural, para não dizer corriqueiro, a crítica contundente e ácida entre adversários políticos. A crítica, ainda que veemente ou descortês, impolida até, caso não se torne insulto pessoal ou imputação de conduta penalmente relevante, não enseja direito de resposta, sendo comportamento lícito no jogo das eleições. Por vezes, lançada a crítica em tom de piada, fica ainda mais evidente o caráter legal da conduta. O intuito não é agredir o candidato, mas destacar o erro da posição adotada pelo adversário. Não se deve buscar o mero sentido gramatical da expressão, mas o contexto em que ela foi utilizada no debate político. Caso assim não ocorresse, estar-se-ia criando rígidas regras de conduta, que não se ajustam ao jogo democrático. Pode-se, por exemplo, chamar de “mentirosa” as promessas do candidato adversário sem que isso constitua motivo para a concessão do direito de resposta. Também por esse motivo, a mera opinião desfavorável acerca do desempenho do administrador fica dentro da crítica política que é admitida.

 

Carlos Eduardo Lula é Consultor Geral Legislativo da Assembleia do Maranhão, Advogado, Presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB/MA e Professor Universitário. e-mail:[email protected]

Coligação de Flávio Dino sugere criação de observatório das eleições à OAB

Representantes da coligação "Todos pelo Maranhão" discutem observatório das eleições com OAB

Representantes da coligação “Todos pelo Maranhão” discutem observatório das eleições com OAB

Representantes da coligação “Todos pelo Maranhão” reuniram-se com representantes Ordem dos Advogados do Brasil para sugerir a participação da entidade no pleito eleitoral de 2014 como observadores e fiscalizadores das eleições deste ano. Em ofício dirigido ao presidente da seccional maranhense, Mário Macieira, a coligação destacou o papel da OAB na construção da Democracia.

Representantes da coligação que tem Flávio Dino como candidato a Governador reuniram-se com representantes da OAB-MA e relataram a preocupação com as eleições de 2014. O presidente do PCdoB-MA, Márcio Jerry, e o deputado estadual Marcelo Tavares (PSB) protocolaram o ofício convidando a OAB e outras entidades para acompanharem de perto o transcurso da disputa no mês que antecede o dia das eleições.

“O país tem na OAB uma referência da luta democrática e por isso convidamos a Ordem para acompanhar de perto as eleições deste ano que, infelizmente, tem sido marcada por ações baixas por parte da campanha adversária,” disse Márcio Jerry, que fez questão de ressaltar todo o interesse da coligação para que “o jogo democrático seja livremente jogado” também no Maranhão.

O deputado Marcelo Tavares lembrou ainda que a participação de entidades da sociedade civil é fundamental para evitar fraudes eleitorais. Em 2013, a Procuradoria Geral da República confirmou que a candidata do PMDB usou de práticas de abuso de poder político e econômico para fraudar as eleições de 2010. Na opinião do deputado, toda a sociedade maranhense deve estar vigilante para evitar que casos assim voltem a ocorrer no Maranhão.

Os representantes da coligação informaram ainda que visitarão outras entidades da sociedade civil organizada para participar ativamente da fiscalização das eleições no período que antecede o dia do pleito e durante a votação. A ideia da coligação é fortalecer os observatórios civis que evitem fraudes da vontade popular nas urnas. A visita contou com a presença o representante nacional do PCdoB, André Tokarski.

Observatório eleitoral

O presidente da OAB, Mário Macieira, confirmou que a entidade dos advogados já possui uma programação para acompanhar o desenrolar das eleições deste ano e que a entidade agirá como observadora para evitar fraudes em qualquer parte do processo eleitoral.

“Estaremos como parceiros do Ministério Público e da Justiça Eleitoral no acompanhamento do lacre das urnas, da geração da mídia e do transporte das urnas. Vamos fazer um observatório eleitoral, como já fizemos em outras oportunidades,” garantiu Macieira, ao lado dos conselheiros Hugo Passos e Murilo Salém. A advogada Susan Lucena representou a coligação “Todos pelo Maranhão”.

Candidatos a deputado federal na estreia do horário eleitoral

Na abertura do horário eleitoral gratuito na televisão, os candidatos a presidente da República prestaram homenagens a Eduardo Campos, candidato a presidente falecido em acidente aéreo. Na primeira apresentação dos candidatos a deputado federal, muitos nomes conhecidos do eleitorado e com mandato deram seu recado já no primeiro programa.

Alguns candidatos a deputado federal com mais produção, fugiram da tradicional fala com imagem estática. Governistas fortes como Sarney Filho, Fábio Gondim, Cláudio Trinchão, Pereirinha, Davi Alves Júnior, Cléber Verde, Costa Ferreira, Chiquinho Escórcio e Pedro Fernandes se apresentaram no primeiro dia.

Dos oposicionistas, Rubens Pereira Júnior, Zé Reinaldo, João Castelo, Eliziane Gama, Domingos Dutra, Waldir Maranhão, Deoclides Macedo, Julião Amim, Simplício Araújo e Luana Alves já deram seu recado.

20140819_13383720140819_13391620140819_13414920140819_13395520140819_13404320140819_13371120140819_13374020140819_13320920140819_13333020140819_13343820140819_13264020140819_132817

Candidatura de Marina Silva fortalece Flávio Dino, Roberto Rocha e Eliziane

eduardomarinaflavioelixianerobertoO jornal Folha de S. Paulo cravou como certa a candidatura de Marina Silva (PSB) a presidente da república, que deverá ser anunciada na próxima quarta-feira (20). Caso seja confirmada, a candidatura muda o jogo nacionalmente e no Maranhão, fortalece algumas candidaturas no Maranhão e trás um sério risco à reeleição da presidente Dilma.

Em pesquisa telefônica com 30 000 entrevistas do PSB, Marina já aparece m pouco à frente de Aécio Neves. A candidata entra como favorita para estar no segundo turno com Dilma Rousseff (PT) e candidata que ameaça muito a reeleição da presidente.

Em 2010, o movimento conhecido como “onda verde” tomou conta do Brasil e a transformou no fenômeno que é hoje. Em São Luís, maior colégio eleitoral do Maranhão, Marina teve 143.584 votos, mais que o dobro de José Serra, que era muito mais conhecido. Serra teve 66.543 votos na capital. Em 2012, a presença de Marina na campanha de Eliziane Gama (PPS) a prefeita de São Luís também foi fundamental para que a deputada estadual chegasse em terceiro lugar em uma “onda” semelhante.

Agora, Marina volta ao centro do jogo eleitoral no Brasil e com influência direta no Maranhão. A ex-senadora participou do lançamento da candidatura de Eliziane e foi ela quem convenceu a deputada a desistir da candidatura ao governo e apoiar Flávio Dino (PCdoB) a pedido de Eduardo Campos.

Marina tende a ter um eleitorado grande em São Luís. O tom da boa votação dela na capital tende a alavancar as candidaturas de seus principais aliados:  Flávio Dino (PCdoB), Roberto Rocha (PSB) e Eliziane Gama (PPS).

A convivência com Eduardo Campos aproximou Marina dos dois principais aliados do ex-governador de Pernambuco no Maranhão: Flávio Dino e Roberto Rocha, candidato a senador pelo partido da ex-senadora. Em maio, Marina fez o primeiro anúncio da aliança com Flávio via Twitter.  “No Maranhão, Eliziane Gama da Rede dá seu apoio a Flavio Dino, com base no compromisso assumido por ele com o desenvolvimento sustentável”, afirmou.

Durante o lançamento da candidatura de Eliziane Gama (PPS), no mês passado, Marina destacou a experiência de renovação política no Acre e desejou que o exemplo sirva de motivação para a caminhada política no Maranhão. “Em 98, nós tínhamos um estado oprimido e todos os partidos se uniram para eleger um governador. Dezesseis anos depois é a vez do amadurecimento no Maranhão. E o nosso pedido é que daqui a quatro anos, queremos voltar aqui e ver o quanto esse estado mudou”, afirmou.

A exemplo das duas últimas eleições, Marina terá peso fundamental no Maranhão. Especialmente em São Luís.

Pesquisas Econométrica e DataM estão registradas

pesquisasA pesquisa Econométrica foi contratada por O Imparcial e está com data de divulgação marcada para o sábado (2). A pesquisa encerra a coleta de dados amanhã (31). A Econométrica não divulgou os municípios e no registro declarou que a divulgação será até o 7º dia seguinte ao registro da pesquisa.

A pesquisa repete o mesmo equívoco que colocou em xeque a primeira. Relaciona Dilma Rousseff  e Lula a Edinho Lobão e relaciona Flávio Dino a Aécio Neves, José Serra e Fernando Henrique Cardoso. A Econométrica também questionou novamente apenas as prefeituras de São Luís e Imperatriz, administradas por prefeitos da oposição. Estes questionamentos novamente deixam a credibilidade da pesquisa abalada. 

Também está registrada a pesquisa da DataM contratada pelo jornal Atos e Fatos. A pesquisa foi realizada em 50 municípios de todas as regiões e em um espaço amostral maior do que o da Econométrica: 1.500 entrevistados. 

A pesquisa DataM tem divulgação marcada para domingo (3).

A guerra está declarada.

Impugnações de candidaturas

Por Carlos Eduardo Lula

06/05/2011. Crédito: Neidson Moreira/OIMP/D.A Press. Brasil. São Luís - MA. Carlos Eduardo Lula, advogado.Ultrapassada a realização das convenções, os partidos e coligações solicitam à Justiça Eleitoral o registro de seus candidatos até as dezenove horas do dia cinco de julho do ano em que se realizarem as eleições.

Com a publicação dos requerimentos de registro, surge a possibilidade de, no prazo de 5 (cinco) dias, ocorrer a impugnação dos pedidos desses registros de candidatura. Assim, o pedido fica dependente da solução da ação incidental proposta — ação de impugnação ao pedido de registro de candidatura (AIRC) —, devendo ambas as ações serem autuadas e julgadas em conjunto. No Maranhão nas eleições de 2014, ocorreram dezenas dessas impugnações.

Quem intenta essa ação tem por objetivo retirar um candidato da disputa eleitoral, diante de ou ele não preencher condição de elegibilidade, ou por estar inelegível, ou ainda por não ter juntado ao seu requerimento de candidatura a documentação exigida pela lei eleitoral.

E quem pode fazê-lo? Qualquer candidato, partido político, coligação ou Ministério Público tem legitimidade para no prazo decadencial de cinco dias, contados da publicação dos pedidos de registro, impugná-los em petição fundamentada. Diferentemente do Código Eleitoral, que possibilitava ao eleitor a impugnação dos pedidos de registro, a atual Lei de Inelegibilidades não o contemplou com legitimidade para ajuizar a AIRC.

Isso não impossibilita, contudo, a possibilidade de se democratizar o processo eleitoral. Ou seja, o cidadão não poderá argüir a inelegibilidade do candidato numa AIRC, mas nada impede que ele ofereça notícia fundamentada de inelegibilidade.

Ora, se o magistrado pode, constatando irregularidades no pedido de registro, indeferi-lo sem qualquer impugnação, qual a razão de proibir-se o cidadão de trazer à Justiça Eleitoral notícia de desrespeito à legislação por parte do postulante a candidato? Seguindo essa interpretação, o TSE vem permitindo que o cidadão, desde que no gozo de seus direitos políticos, apresente notícia de inelegibilidade à Justiça Eleitoral.

E o que acontece com esses candidatos impugnados? O candidato cujo registro esteja sub judice poderá efetuar todos os atos relativos à sua campanha eleitoral, inclusive utilizar o horário eleitoral gratuito para sua propaganda no rádio e na televisão e praticar todo e qualquer ato típico de campanha eleitoral por sua conta e risco, ficando a validade de seus votos condicionada ao deferimento de seu registro por instância superior.

Ou seja, enquanto não existir decisão judicial transitada em julgado, o candidato mantém sua candidatura, participando do processo eleitoral. Ele só não terá incluído seu nome na urna eletrônica caso até a geração das tabelas para carga das urnas já tenha transitado em julgado o indeferimento do seu pedido de registro de candidatura. Quem votar nesse “candidato”, na verdade, estará a votar em candidato inexistente.

 Mesmo se o candidato tiver seu registro indeferido antes da eleição, com trânsito em julgado da decisão, mas com essa decisão tendo sido proferida em data

posterior à geração das tabelas para carga das urnas, ainda assim terá seu nome incluído na urna eletrônica. Os votos dados a ele, contudo, serão tidos como nulos.

Mas as consequências para os votos nesses candidatos são muito graves. Esquematicamente podemos dizer o seguinte:

1) Se o candidato teve seu registro deferido, mas foi cassado antes do pleito, concorrendo sem registro, seu votos só serão válidos havendo reforma em superior instância.

2) Se o candidato teve o registro deferido, e concorreu com registro, mas ainda assim há recurso debatendo a validade da candidatura. Nesse caso, se não houver reforma da decisão da primeira instância, os votos serão válidos. Mas caso ele venha a ter seu registro indeferido, os votos, que foram considerados válidos, serão anulados, o que pode causar grandes consequências, por exemplo, para as eleições no Legislativo.

3) O candidato teve o registro indeferido, concorrendo sem registro. Os seus votos só serão validados se o candidato obtiver reforma da decisão.

Notas sobre o registro de candidaturas

Depois do horário

Deputado Dr. Pádua (DEM) foi um dos rretardatários

Deputado Dr. Pádua (DEM) foi um dos rretardatários

Foi um corre-corre no auditório do TRE-MA após 19h, quando deveria ser encerrado o atendimento dos partidos. A porta foi fechada a porta, ela foi reaberta várias vezes depois das 19h para políticos que ainda estavam na correria levando suas listas. O movimento, que durante o dia foi fraco, se intensificou às 18h30. O PMDB, que discutia até dentro do auditório as coligações, entrou com o computador e a impressora dentro do auditório para finalizar e imprimir as listas depois das 19h.

Carlos Filho fora

Também correndo para registrar os candidatos do PRTB, o presidente da legenda, Soliney Silva, reafirmou que o deputado Carlos Filho não constava na lista da legenda e estava fora da disputa eleitoral deste ano. Soliney quer eleger o filho deputado estadual.

Nina Melo dentro

A filha do presidente da Assembleia Arnaldo Melo, Nina Melo, de alguma forma apareceu com a filiação partidária do PMDB e registrou a candidatura a deputada estadual. Mas ela não estava filiada ao PEN? O deputado Roberto Costa (PMDB) explicou que Nina era filiada ao PMDB e nunca foi enviada sua desfiliação do partido. Ela assinou a ficha do PEN, que segundo ele, foi invalidada. Assim, a filha de Arnaldo disputará a vaga.

Câmara consolida guerra com Murad

O vereador Fábio Câmara (PMDB) não recuou o registrou sua candidatura  a deputado estadual. O vereador encerra assim qualquer possibilidade de uma reconciliação com o padrinho político, Ricardo Murad, que lançou a filha como candidata e queria o apoio de Câmara a ela.

Suicídio de Câmara

Lideranças do PMDB afirmaram que Câmara pode ter cometido seu suicídio político, na empolgação da mídia que conseguiu dos blogs governistas e jornal O Estado. Mas tendo Ricardo como inimigo, esta mesmo mídia deverá detoná-lo. Segundo os peemedebistas, para Ricardo, sua vida se resume a posses e às três filhas. Andrea Murad, que será a candidata, é ainda o maior xodó do secretário de Saúde. Agora, ela fará o que nunca fez nem em uma campanha sua para eleger a filha e humilhar Câmara.

Senador do PV I

Washington Rio Branco, levou ao TRE seu pedido de registro de candidatura para o cargo de Senador. Ele afirmou que ainda aguarda pelo deferimento de seu partido, mas registrará a candidatura avulsa. Rio Branco diz ter o apoio da direção nacional do partido.

Senador do PV II

Washington Rio Branco disse que pediria impugnação de Monteiro

Washington Rio Branco disse que pediria impugnação de Monteiro

O presidente do PV, deputado federal Sarney Filho, ficou constrangido com a pressão do colega de partido. Sarney Filho disse que o registro avulso por ser um direito do filiado, mas não homologará para não causar constrangimento ao grupo que tem como candidato a Senador Gastão Vieira (PMDB).

Senador PV III

Washington Rio Branco disse na cara do suplente de Gastão, Raimundo Monteiro, que irá pedir a impugnação da chapa governista, uma vez que Monteiro está na lista de prováveis inelegíveis do TCU. Vale ressaltar que se Monteiro for impugnado, toda a chapa pode ser derrubada (Gastão, Monteiro e Remi Ribeiro).

Orçamento do TRE-MA para as eleições é de R$ 22 milhões

Froz Sobrinho e Gervásio discutiram atuação da Justiça Eleitoral

Froz Sobrinho e Gervásio discutiram atuação da Justiça Eleitoral

O desembargador Froz Sobrinho, presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão, recebeu nesta segunda-feira (30) Gervásio Protásio dos Santos, presidente da Associação dos Magistrados do estado, para tratar da atuação dos juízes no processo eleitoral vigente. Durante a conversa, foi tratado da execução orçamentária para o pleito de 2014 com custeio de material e pessoal.

Segundo dados da Secretaria de Administração e Finanças, o valor aprovado pelo TSE para as eleições 2014 do Regional maranhense é de R$22.102.207,02. Em 2010 foram R$ 16.053.307,80 e em 2012 R$ 16.039.522,79. Importante ressaltar que o valor 2014 pode sofrer variações até o final das eleições, isso porque depende de haver 2º turno ou não.

“Os recursos financeiros que temos disponíveis preveem que, além de um magistrado em cada zona eleitoral, ampliemos o número de juntas e, se possível, que um magistrado funcione no dia da eleição em municípios que não são sede de zona, com vistas a garantir ainda mais a lisura do processo”, informou o presidente do Tribunal.

Para Gervásio dos Santos, a informação deixa todos convictos que o Regional não está medindo esforços para realizar estas eleições com o mesmo êxito registrado em outras.

Na eleição municipal de 2012, o TRE-MA contou com 19 mil 157 urnas distribuídas entre as 111 zonas eleitorais do estado, onde funcionaram 208 juízes, 59 mil 628 mesários, 577 técnicos de urna e ainda 93 postos avançados de transmissão.