UOL – O MBL (Movimento Brasil Livre), entidade civil criada em 2014 para combater a corrupção e lutar pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), recebeu apoio financeiro, como impressão de panfletos e uso de carros de som, de partidos políticos como o PMDB e o Solidariedade. Quando fundado, o movimento se definia como apartidário e sem ligações financeiras com siglas políticas. Em suas páginas em redes sociais, fazia campanhas permanentes para receber ajuda financeira das pessoas, sem ligação com partidos.
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Batista Matos cala Fábio Câmara sobre financiamento de candidaturas
O vereador Batista Matos (PPS) deixou sem reação o oposicionista Fábio Câmara (PMDB) durante uma discussão sobre financiamento de candidaturas com a máquina pública.
Fábio Câmara em mais um discurso de ataque à prefeitura de São Luís, afirmava que o prefeito Edivaldo Holanda Júnior estaria mais preocupado com o financiamento da candidatura do pai, Edivaldo Holanda, do que com a cidade.
O popular-socialista respondeu sobre de onde vem financiamento de fato a candidaturas de forma descarada. “O que todo o Maranhão observa de forma clara é o uso de secretarias de estado para candidaturas de secretários, de filhos e filhas de secretários. O senhor não sabe, vereador Fábio, de alguma filha de secretário sendo financiada?”.
Batista lembrou que tinha liberdade para falar, já que não apoiou Edivaldo nem faz parte da administração municipal. “Falo com tranquilidade, pois não votei no prefeito Edivaldo, não faço parte da administração, mas percebo que as verdades devem ser ditas”, pontuou.
O ex-aliado do secretário Ricardo Murad nada mais pode falar depois desta.
PMDB admite que financia movimentos contra prefeitura de São Luís
O Senador João Alberto confessou que foi o PMDB que articulou o movimento dos cooperativados realizado na porta da prefeitura com o caixão. Em reunião com ex-cooperativados da Multicooper, na sede da FETIEMA, na Praça da Bíblia, na última segunda-feira(28), o senador admitiu que o PMDB e ele próprio estavam por trás da manifestação. João Alberto já prepara o mesmo modus operante para manifestação dos professores grevistas de São Luís nesta quinta-feira (31).
“À distância participei do movimento de vocês na porta da prefeitura. Passei várias noites lá. Geralmente, eu voltava para dentro do meu carro e seguia”, disse o senador peemedebista ao lado de Fábio Câmara (PMDB), que ficou conhecido como Fábio Caixão por conta do episódio.
O senador diz ainda que seu nome não pode aparecer para que não digam que o movimento é político.
Confira o áudio da parte mais importante, onde João Alberto deixa claro que estava pro trás do manifesto:
“Naquele momento, era necessário que se tivesse na porta da Prefeitura, no mínimo, 500 pessoas, pai, filho, a mulher”, afirmou Alberto, pedindo votos para Fábio Câmara e seu filho João Marcelo. “Eu vou me despedir. Está entrando em meu lugar meu filho João Marcelo. Parece muito comigo. Trabalha há muito tempo comigo. Eu acho que ele não vai me decepcionar”.
Confira o trecho:
João Alberto deixa clara a politização das ações arquitetadas contra a prefeitura de São Luís. Os professores da rede municipal também preparam manifesto nesta quinta-feira com o apoio dos caciques do PMDB.
O áudio completo está no blog do Gilberto Lima.