O deputado federal Hildo Rocha (PMDB) está cobrando o poder errado sobre o caso do assassinato do mecânico Irialdo Batalha em Vitória do Mearim. O peemdebista foi o mais votado no município onde a prefeita é sua aliada. O assassino do cidadão foi o senhor Luiz Carlos Almeida, funcionário público do município em questão.
O governo do Estado tem responsabilidade pela ação dos dois policiais, sargento Miguel e soldado Gomes, por acobertarem Luiz Carlos. E os dois também foram presos Agora, quem tem responsabilidade pelo funcionário municipal é a prefeitura, administrada por uma das principais aliadas de Hildo Rocha, que permitiu seu funcionário estar em horário comercial em um posto de trabalho não municipal.
Em nota, a prefeita Dória Pearce alega que o funcionário estava cedido ao governo do Estado. Na secretaria estadual de Gestão e Previdência não existe nenhum pedido de cessão do funcionário e muito menos o Aceite. Como não há registro oficial, não existe cessão, mesmo que, sabe-se lá o porquê, Luiz Carlos estava exercendo suas funções de vigilante do município de Vitória do Mearim em uma delegacia. Mas isso, a prefeita precisa explicar.
O deputado Hildo, que afirmou com tanta veemência da tribuna da Câmara Federal que este crime ocorreu “pelas mãos do governo do estado”, deveria começar olhando para dentro de casa, e afirmar que o crime ocorreu diretamente “pelas mãos da prefeitura de Vitória do Mearim”, por meio de um funcionário do município, e certamente, um eleitor de deputado, já que é fato que a quase totalidade dos servidores dos municípios do interior votam com o(a) prefeito(a).
E olha que Luiz Carlos não é nenhum estranho para o deputado Hildo Rocha. Mas essa é uma outra história.