Quem de fato valoriza a cultura maranhense?

 

Imagem que irritou o grupo Sarney

Imagem que irritou o grupo Sarney

 

Enredo típico do bloco dos desesperados. Assim é a campanha sistemática dos porta-vozes da oligarquia Sarney na mídia, cujo ofício agora é patrulhar o comportamento sócio-cultural do prefeito Edivaldo Holanda Júnior e do presidente da Embratur, Flávio Dino. Antes criticavam o prefeito por uma tal falta de apoio, depois por não participar da folia e agora criticam Flávio Dino por ter acompanhado o encerramento do carnaval na passarela do samba. Quanta insensatez!

Concentram-se no superficial para desviar o foco do essencial. E o que seria o cerne da questão? O abandono do governo do Estado aos blocos e escolas de samba de São Luís.

Sim, o governo de Roseana Sarney preferiu investir milhões de reais em artistas forasteiros em detrimento dos grupos e artistas locais parte destes participou do carnaval em outros estados, mas não serviu para o circuito Sarno-folia.

Pra cá trouxeram a superstar Daniela Mercury, que há muito deixou de ser atração em Salvador, sua terra natal. E até a banda de rock Paralamas do Sucesso, entre outros famosos do carnaval brasileiro.

Mas, logo eles que amam a nossa cultura e que no auge da crise da segurança pública e do sistema penitenciário, cujo fatídico ápice ceifou a vida da menina Ana Clara, saíram-se com ufanismo nunca antes visto por estas plagas?

Menos de 65 dias foram suficientes para esquecerem “Eu Amo o Maranhão”? Para essa gente, valorizar a cultura é sentar na janela de máscara ou colocar outra máscara e sair a cantar e dançar com Bicho Terra?

Não! Definitivamente os sarneysistas cortaram o samba! Mais valoriza a cultura maranhense o prefeito Edivaldo Holanda Junior, que todos sabem é evangélico desde sua infância, portanto não precisa, nem deve estar fantasiado ou em festa de carnaval, mas como prefeito de todos os ludovicenses teve a sensibilidade de fazer com que sua gestão valorizasse a cultura local.

As escolas de samba tiveram seu cachê reforçado – R$ 40 mil para cada uma com a exigência de contrapartida social; premiação para todas as cinco melhores escolas e blocos que competiram na passarela do samba; participação ampla da cultura envolvendo também uma de nossas maiores manifestações folclóricas do Estado, o bumba-meu-boi.