Advogado de Jefferson diz que Lula é ‘mandante’ do Mensalão

O advogado Luiz Francisco Corrêa Barbosa, que defende Roberto Jefferson. Foto: Carlos Humberto/SCO/STF/Divulgação

Do G1, em Brasília
O advogado Luiz Francisco Corrêa Barbosa, defensor do presidente do PTB, o ex-deputado Roberto Jefferson, disse nesta segunda-feira (13) no Supremo Tribunal Federal, durante o oitavo dia do julgamento do processo do mensalão, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva “ordenou” o esquema de compra de votos no Congresso.

Jefferson é o delator do esquema do mensalão. Na época, em 2005, também era presidente do PTB. Foi acusado pelo Ministério Público Federal de receber R$ 4,54 milhões do chamado “valerioduto” [suposto esquema operado por Marcos Valério para abastecer o mensalão] a fim de votar a favor do governo no Congresso como parte de um acordo de R$ 20 milhões entre o PT e seu partido. Foi cassado pela Câmara em 2005.

Segundo o defensor, Lula é “mandante” do esquema. A tese contraria afirmações anteriores do próprio Jefferson, segundo as quais o ex-presidente é “inocente”.

“O meu cliente aqui acusado tem dito e reiterado aos quatro ventos o que já dissera, que o presidente não sabia. Não há contradição. Ele tem de falar sobre aquilo que viu. Já eu tenho de iluminar o caso”, declarou o advogado

Publicados avisos de licitação para Duplicação da BR-135

Foram publicados na manhã desta segunda feira, 13, no Diário Oficial da União (DOU), dois avisos para os primeiros lotes de licitação, na modalidade Pregão Eletrônico, para obras de manutenção e restauração na BR 135. O primeiro lote (Edital nº 352/2012) irá contemplar o trecho entre os municípios de Peritoró e Presidente Dutra (117 Km), no valor estimado de R$ 32.952.766,96 e o trecho entre Presidente Dutra a Orozimbo (173,10 Km) no valor estimado de R$ 34.365.250,34.

Os editais podem ser acessados no site www.comprasnet.gov.br . Para o Pregão Eletrônico nº 352/2012, a abertura das propostas é no dia 30 deste mês. Para o de nº 353/2012, a abertura é dia 5 de setembro deste ano. A entrega das propostas para os dois pregões pode ser feita a partir desta segunda, no site mencionado acima.

Com informações da assessoria do Dnit.

Atropelando a concorrência

Panfletagem começou a cobrir propaganda de Eliziane na quinta..


...e terminou o serviço na sexta.

A equipe de campanha do prefeito João Castelo (PSDB) não quer dar espaço para a visualização dos adversários. Na Avenida Lourenço Vieira da Silva, ótimo ponto de visualização, a panfletagem da candidata Eliziane Gama (PPS) foi atropelada pela da candidatura de Castelo e Canindé Barros (PSDB), que é candidato a vereador.

Na última quinta-feira (9), flagramos os panfletos de Canindé/Castelo cobrindo grande o cartaz de Eliziane. O nome e o número da candidata foram logo cobertos. Na sexta-feira (10), o pessoal terminou o “serviço” e cobriram o que ainda restava do cartaz de Eliziane em um ponto de muito boa visibilidade, já que é é a proncipal entrada para os bairros Cidade Operária, Janaína, Cidade Olímpica, Riod e Jardim América (veja imagem ao lado).

Não sei se o dono do terreno cercado pelo muro deu uma “de esperto” autorizando e sendo pago pelas duas propagandas ou até não autorizou nenhuma. Mas é certo que a intenção da equipe de Castelo era cubrir a propaganda adversária, até pelo espaço que ainda existia no muro.

Incêndio no hospital Carlos Macieira

Um incêndio de grandes proporções tomou conta do hospital Carlos Macieira (hospital do Ipem), por volta das 10h da manhã desta segunda-feira (13). As primeiras informações dão conta de que as chamas que teriam começado na farmácia da unidade de saúde no primeiro andar.

Todos os pacientes já foram retirados do hospital e estão sendo levados para UPAs e o hospital Geral.

O corpo de Bombeiros está no local e ainda controla as chamas. O Hospital de Alta Complexidade Carlos Macieira possui 85 leitos de clínica médica e 42 de UTI. Segundo informações da Secretaria de Saúde, cerca de 100 pacientes estavam internados no hospital no momento do incêndio.

a Assessoria de Comunicação da Secretara estadual de saúde informou que o Secretário Ricardo Murad faz vistoria no local neste momento. Todos os funcionários escalados para o trabalho às 13h devem se deslocar para o hospital Geral. O clima ainda é tenso no local.

Em tempo: o titular do blog estava realizando uma entrevista com o candidato a prefeito Washington Oliveira (PT) quando soube fomos informados do incêndio. Washington se mostrou muito preocupado com o ocorrido e buscou informações com o secretário Ricardo Murad sobre a situação.

Sambista Valdinar, do “Sindicato”, morre aos 58 anos

Valdinar: símbolo de irreverência no samba.

Mais uma grande perda para a cultura maranhense. Desta vez o mundo do samba teve uma dura perda. O sambista Valdinar, aos 58 anos, vocalista do grupo Sindicato de Valdinar morreu na manhã deste domingo (12), com problemas respiratórios. O sambista morreu por volta das 6h em sua residência.

O cantor esteve internado na última terça-feira e retornou na quarta para casa. O estado de Valdinar já era delicado e ele não reconhecia mais as pessoas. Ele queria ir para o Cavaco de Ouro e estava planejando a festa de aniversário do Sindicato no Fundo de Quintal, no Sacavém.

O velório está sendo realizado na Rua Dagmar Desterro, 453, no Bairro de Fátima, onde o cantor cresceu. O enterro amanhã (13) às 10h no cemitério Jota Câmara na estrada de Ribamar.

“O samba perdeu um grande bamba, sambista este que foi muito importante e que contribuiu de uma maneira incansável para que o movimento do samba chegasse a este patamar, a um nível de valorização que antes não havia, pois Valdinar era do ‘tempo do samba sem grana e sem glória’, um dos que resistiu e lutou até seus últimos dias pela Bandeira do Samba”, afirmou via Facebook o jornalista Ricardo Baty, amigo de Valdinar.

Valdinar dedicou uma vida ao samba da capital. Nunca ganhou lá muito dinheiro com a música, mas sempre foi dedicado a levar alegria por onde estava cantando seus sambas. Embora não tivesse das melhores afinações, a energia que impunha com o microfone na mão, o diferenciava no cenário do samba maranhense.

Papéis de crise do governo Sarney foram destruídos

Rubens Valente
Da Folha, em Brasília

Documentos sigilosos que poderiam elucidar uma das principais crises militares do governo José Sarney (1985-1990) foram destruídos, de acordo com o Comando do Exército brasileiro.

Em resposta a um pedido feito pela Folha por meio da Lei de Acesso à Informação, o Exército informou que foram eliminados todos os relatórios produzidos por sua área de inteligência sobre a invasão, pelas Forças Armadas, da sede da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) de Volta Redonda (RJ).

A invasão foi feita em 9 de outubro de 1988 para encerrar uma greve iniciada dois dias antes, e culminou na morte a tiros de três metalúrgicos e no ferimento de dezenas de trabalhadores.

Os papéis sobre Volta Redonda poderiam solucionar um dos maiores mistérios do episódio: se, e em que termos, Sarney, hoje presidente do Senado, de fato concordou pessoalmente com a invasão militar à siderúrgica.

Na edição de 27 de novembro de 1988, a Folha noticiou que a ordem para a invasão partiu do próprio presidente, em cumprimento a uma ordem judicial.

No dia seguinte, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) informou que, se confirmada, a notícia poderia gerar um pedido de impeachment do então presidente por revelar “o despreparo” do governo em lidar com a questão.

“Quem ordenou a invasão é a pergunta que todo mundo faz”, afirma Bartolomeu Citeli, um dos diretores do sindicato na greve de 1988.

“Foi um ataque violentíssimo, foi uma guerra. E o comandante do Exército não poderia ter autorizado se não tivesse a autorização do comandante-em-chefe das Forças Armadas, o presidente [Sarney]”, disse o advogado João Nery Campanário, que na época defendia o sindicato dos metalúrgicos.

LEGALIDADE

Ao saber pela Folha o que aconteceu com os documentos, Bartolomeu Citeli pediu a “responsabilização criminal” dos militares.

De acordo com o Exército, entretanto, a destruição era permitida pela legislação da época –uma herança da ditadura militar que permitia inclusive destruir os papéis que atestaram a eliminação dos documentos.
O caso se assemelha à questão dos papéis sobre a Guerrilha do Araguaia, maior foco armado contra a ditadura, que o Exército também alegou ter destruído.

Integrantes da Comissão da Verdade, colegiado criado pelo governo federal para investigar violações aos direitos humanos entre 1946 e 1988, em especial no regime militar (1964-1985), têm afirmado que a eliminação de papéis sigilosos sobre o Araguaia foi ilegal.

Isso porque não houve o cumprimento de todas as determinações das normas que possibilitaram a destruição, segundo sustentam os membros da comissão.

Também foram eliminados os papéis sobre a destruição a bomba de um monumento erguido pelo arquiteto Oscar Niemeyer em memória dos mortos na invasão da CSN, segundo o Exército.

Procurado por meio de sua assessoria, José Sarney não se pronunciou.

Damasceno: orientaram os acusados para mudarem versão

Delegado Damasceno refuta acusações da família de Júnior do Mojó.

O delegado Carlos damasceno foi ouvido pelo blog sobre as acusações da família de Júnior do Mojó de que ele teria pressionado os acusados a ligarem o nome de Júnior do Mojó não passa de uma estratégia para desqualificar a acusação.

“Eles estão fazendo isto para tentar tirar o foco. A família tenta desqualificar o trabalho da Polícia. Depois, na frente da juíza eles falam o que são orientados. Inclusive o primeiro advogado deles deixou a causa vendo a forma como eles queriam burlar. Já imaginávamos que eles poderiam usar dessas artimanhas”, afirmou.

Damasceno declarou que todos os interrogatórios feitos pela Polícia são gravados. Ele disse que inclusive este feito com os acusados foi gravado e realizado na frente de familiares e advogados.

Damasceno confirmou que trabalhou com Marggion na Vale, mas disse que não tinha uma relação próxima á vítima. “Trabalhei com ele e não falava com ele há 13 anos”.

O delegado também negou rancor por Júnior do Mojó em virtude da disputa que tiveram envolvendo um apartamento na década de 80. “Ele tentou me enrolar mas eu não me lembrava disso. Nem sabia que este rapaz era o Júnior do Mojó”, declarou.

Novas versões sobre caso Marggion

Os acusados de participação na morte do empresário Marggion Andrade mudaram em juízo a versão dos fatos que tinham apresentado à Polícia. Eles disseram não conhecer o ex-vereador de paço do Lumiar Júnior do Mojó, nem Elias Orlando, apontados como mandantes do crime.

A filha do vereador que renunciou o mandato, Mônica Brandão Arouche, falou com o titular do blog e apresentou os vídeos dos depoimentos (Veja no Youtube). Os acusados são Roubert Souza dos Santos, Alex Nascimento dos Santos e um menor de 16 anos. No depoimento de Roubert e do menor, eles garantem não ter participação e acusam Alex pelo crime. Os dois dizem que o executor o fez para roubar dinheiro e um anel de ouro de Marggion. Alex nega as acusações. Mas os três dizem não terem conhecimento da existência nem de Elias Orlando nem de júnior do Mojó.

Questionada do porquê de somente agora algum familiar do ex-vereador ter aparecido para prestar algum esclarecimento, Mônica diz que estava aguardando ter mais embasamento e provas na mão. Ela assegura que o pai não tem nenhum envolvimento com o crime.

Segundo a família de Mojó, a acusação contra o ex-vereador foi motivada por uma briga entre ele e o delegado Carlos Alberto Damasceno em 1987. Mojó morava no Barramar com a filha mais velha (Mônica ainda nem tinha nascido) e houve uma discussão entre os dois por um contrato de apartamento que Damasceno teria comprado e Mojó havia alugado e não queria sair até encontrar outro lugar para morar.

Depoimento de Cutrim sobre grilagem é adiado

Deputado Raimundo Cutrim (PSD)

De O Imparcial Online

O depoimento que o deputado estadual Raimundo Cutrim (PSD), prestaria à comissão de delegados da Polícia Civil que investiga os crimes de grilagem de terra no Maranhão (Entenda aqui), foi adiada a pedido do deputado.

Os esclarecimentos de Cutrim estava marcado para ser realizado na Assembleia Legislativa na manhã desta sexta-feira (10). O adiamento foi solicitado pelo delegado Carlos Alberto Damasceno, que compõe a comissão investigadora dos crimes.

A nova data do depoimento de Raimundo Cutrim ainda não foi marcada, mas deverá aconetecer até a próxima quarta-feira (15).

Edivaldo quer parcerias com universidades para regularização fundiária

Edivaldo Jr. com Flávio Dino na Divineia.

Candidato a prefeito pela Coligação Muda São Luis, Edivaldo Holanda Júnior (PTC) disse, na tarde desta quinta-feira (9) em visita à Divineia, que pretende realizar parcerias com as universidades para promover a regularização fundiária de imóveis pertencentes a pessoas de baixa renda.

“Faremos parcerias com as universidades e com o governo federal para acabar com o problema da falta de titulação dos imóveis em várias áreas de São Luís”, afirmou.

Como a cidade de São Luís cresceu em grande parte por meio de “invasões”, os moradores de vários bairros não tem a real titularidade de moradia de muitos anos. O Estado reconhece de forma precária a moradia destas pessoas, através da água, luz e linha telefônica que chegam aos bairros. Mas oficialmente, ainda não existe regularização das titularidades.