Saiba quem são os dois principais personagens do conflito entre agricultores e índios

O conflito entre pequenos e médios agricultores de povoados de Viana e índios Gamela possuem dois artífices principais que incitaram o confronto: o deputado federal Aluísio Mendes – do lado dos proprietários de terra – e o Padre Inaldo, que, inclusive foi um dos feridos no confronto, ao lado dos indígenas.

Atrás de votos para a eleição do próximo ano, Aluísio Mendes resolveu comprar a briga dos proprietários de terras e foi visto em ato no Povoado Santeiro incitando os proprietários a retomar na força a posse das terras. O discurso inflamado do ex-secretário de Segurança do governo Roseana Sarney encorajou os agricultores a entrar em confronto com os indígenas.

Já do lado dos Gamelas, o padre Inaldo foi um dos líderes da invasão de propriedades no povoado Bahias, com o discurso de que elas pertencem, historicamente, a eles. Há um ano e meio, o padre é um dos incentivadores dos indígenas a reaver as terras que são deles por direito desde a concessão feita no tempo do império.

O interesse dos dois se chocou neste domingo e culminou em um confronto que resultou em sete feridos.

Zé Reinaldo oficializa saída do PSB e está próximo de fechar com o PSDB

Zé Reinaldo dá adeus ao PSB

O deputado Zé Reinaldo confirmou o que o Blog já havia adiantado logo após o voto favorável à reforma trabalhista: o fim da sua passagem pelo PSB. Reinaldo não quis seguir a orientação do partido, que fechou questão contrária às reformas e resolver fazer oposição ao governo Michel Temer.

Leia também: Voto pela reforma trabalhista complica a situação de Zé Reinaldo no PSB

Em artigo publicado nesta segunda-feira (1º), o próprio Zé Reinaldo demonstra que este é o motivo de sua saída do partido. “Eu estou saindo do PSB exatamente porque resolveu fechar questão contra as reformas trabalhista e previdenciária sem ouvir as bancadas da Câmara e do Senado”, afirmou.

No final da semana passada, Zé Reinaldo se encontrou com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, um dos principais líderes nacionais do PSDB. E logo depois do encontro resolveu anunciar sua saída do PSB. Ou seja, deve ter tido a garantia de que será abrigado no ninho tucano.

Voto pela reforma trabalhista complica a situação de Zé Reinaldo no PSB

O deputado federal Zé Reinaldo Tavares (PSB) não quis saber da orientação da direção nacional do PSB, nem da história do partido. Reinaldo votou a favor da reforma trabalhista contrariando a posição oficial da legenda.

Dos 30 deputados do PSB que votaram a matéria, 14 apoiaram a reforma. Entre eles, o maranhense. Já Luana Costa, votou com o partido contra a reforma.

O presidente nacional do PSB, Carlos Ciqueira, tirou os deputados que eram presidentes do partido nos estados, dos comandos estaduais. E a comissão de Ética do partido ainda analisa punições para outros deputados.

Há cerca de um mês, o Zé Reinaldo disse abertamente que trabalhava para ser o presidente do PSB no Maranhão. Com a afronta à direção nacional do partido, dificilmente poderá chegar ao comando do partido socialista. Esta reviravolta pode até leva-lo para outra legenda.

Insatisfação na militância

O desconforto é grande com o voto do Senador inclusive na militância socialista. Os deputados estaduais do partido, Rogério Cafeteira e Bira do Pindaré, têm feitos discursos criticando as reformas. E a insatisfação pode chegar também à pré-candidatura ao Senado de Zé Reinaldo.

Esta marcado para o dia 6 de maio o lançamento da pré-candidatura do socialista ao Senado em Tuntum. Líderes do partido dizem que podem desmobilizar seu pessoal para o evento, que pode até ser adiado.

Deputados que votaram a favor da reforma trabalhista serão alvo nos atos da greve

Os deputados federais do Maranhão que votaram a favor da reforma da previdência deverão ser alvo nos atos que serão realizados nesta sexta-feira (28) contra as reformas do governo Michel Temer. Dos 18 deputados federais do estado, 12 votaram a favor da reforma que retira direitos trabalhistas.

Dos materiais que estão sendo distribuídos pelas centrais sindicais, existem impressos com os rostos dos deputados que ajudaram a aprovar uma das reformas, que são justamente razão da greve geral.

Corte do Fundeb pode prejudicar pagamento de abril do estado e de todos os municípios maranhenses

Deputados maranhenses denunciam corte do Fundeb que deve prejudicar pagamento da folha de abril para Estado e municípios

Em discurso na tribuna da Câmara Federal, o deputado Weverton Rocha (PDT-MA) denunciou o corte de R$ 224 milhões do Fundeb do Maranhão referentes a repasses adiantados em dezembro de 2016 ao estado e aos municípios.

A medida do governo foi publicada no Diário Oficial da União no último dia 20 e atinge também o Ceará, Paraíba e Bahia.

Os municípios e o Estado irão muita dificuldade para pagar a folha deste mês. Grande parte da folha é composta de servidores da educação e utiliza justamente o Fundeb para pagamento. Só o governo do Estado perde R$147 milhões, a prefeitura de São Luís, R$ 11 milhões e assim também perdem muito os demais municípios. A maioria absoluta perde mais de meio milhão.

A bancada propôs para que se este débito seja negociado, se foi dado recurso a mais em dezembro, que se parcele, mas não tire em um único mês um volume e recurso tão grande de recursos. Já existe inclusive precedente.

O presidente da Famem, Cleomar Tema, esteve na Câmara e disse que os prefeitos estão desesperados.

Além de Weverton, o coordenador da bancada, Rubens Júnior, Zé Reinaldo e Juscelino Filho tomaram a frente e pedem audiência com o ministro da educação, Mendonça Filho e demais membros do governo federal para reverter.

Waldir Maranhão sai ileso de denúncias da Lava Jato

Estraçalhado pela imprensa nacional, Waldir não tem uma citação na Lava Jato

Ele foi achincalhado, humilhado e apontado como o pior político que existe. Tudo por conta da tentativa de reverter a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Mas, por incrível que pareça, o deputado federal Waldir Maranhão saiu ileso sem uma citação sequer da Odebrecht ou de outros casos de corrupção que permeiam a Lava Jato.

E não foi por falta de busca de toda imprensa. Quando Waldir provocou a ira de toda a política tradicional, de grande parte do Judiciário e de toda imprensa nacional, sofreu uma devassa. O máximo que acharam foi um emprego de seu filho no TCE e o fato de receber pagamentos irregulares como professor da Uema.

Waldir é deputado federal há muitos anos e ocupou mesmo por um pequeno período até a cadeira de presidente da Câmara Federal. Ainda assim, nada contra o progressista.

O “guerreiro do povo brasileiro” surpreendeu e saiu ileso.

Reforma da previdência: Como vota a bancada maranhense

Votos dos maranhenses na Reforma. Clique para ampliar

O Estadão fez um levantamento sobre como pretendem votar os deputados federais na reforma da previdência. No placar geral, são 98 a favor, 260 contra e 155 entre indecisos, não quiseram responde,r não foram encontrados ou se abstém.

Da bancada maranhense, oito votam a favor, sete contra e três não responderam ao Estadão.

Dos que votam a favor, Alberto Filho (PMDB) e Cléber Verde (PRB) votam integralmente. José Reinaldo (PSB), Júnior Marreca (PEN), e Waldir Maranhão condicionam o voto à redução da idade para mulher, mudança na idade mínima para homens, criação de regra de transição para homens com menos de 50 anos e mulheres com menos de 45 anos e sem a exigência de 49 anos de contribuição para aposentadoria integral.

Hildo Rocha (PMDB) e João Marcelo só defendem as alterações das idades mínimas para homens, regra de transição para homens com menos de 50 anos e mulheres com menos de 45 anos e sem a exigência de 49 anos de contribuição para aposentadoria integral.

 Pedro Fernandes (PTB) vota a favor com a alteração da idade mínima para mulheres e a regra de transição.

André Fufuca (PP), Juscelino Filho (DEM) e Luana Costa (PSB) não quiseram responder.

Os demais votam contra a proposta na íntegra.

Rubens Júnior é o novo coordenador da bancada maranhense

O deputado federal Rubens Júnior foi eleito novo coordenador da bancada maranhense na Câmara Federal. No processo de revezamento, já coordenaram a bancada Pedro Fernandes, André Fufuca e Juscelino Filho. Rubens Júnior já assumiu o posto logo após a eleição.

Rubens venceu a eleição contra João Marcelo (PMDB) por 11 a 9. Houve uma abstenção. Votaram os 18 deputados e os três senadores. A votação foi secreta.

Os deputados Weverton Rocha (PDT) e Juscelino Filho (DEM) foram fundamentais na articulação para eleição de Rubens, que foi apertada.

Câmara rejeita cobrança de Pós em universidade pública; mas se dependesse da bancada maranhense…

A Câmara dos Deputados rejeitou na noite desta quarta-feira (29), em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que permitiria às universidades públicas a possibilidade de cobrar mensalidade de cursos de extensão e pós-graduação lato sensu.

Por se tratar de uma emenda à Constituição, o projeto precisava do apoio de, pelo menos, três quintos dos deputados (308 dos 513), mas recebeu 304 votos a favor. Ao todo, 139 deputados foram contra o texto e dois se abstiveram. Com isso, a PEC será arquivada.

Apesar do projeto não ter passado, se dependesse somente dos votos dos deputados maranhenses, os estudantes teriam que pagar para fazer pós-graduação em universidades públicas. Com a diferença pequena, por pouco a votação massiva dos maranhenses não ajudou na aprovação da matéria.

Dos 15 deputados maranhenses presentes na votação, 10 votaram a favor da PEC e somente cinco contra. Até Eliziane Gama votou pela cobrança em instituições públicas.

Além dela, Aluísio Mendes, Hildo Rocha, João Marcelo, Zé Reinaldo, Júnior Marreca, Juscelino Filho, Luana Alves, Pedro Fernandes e Victor Mendes foram a favor da matéria.

Veja a votação (destaque para os que votaram contra):

Aluisio Mendes PTN Sim
André Fufuca PP Não
Eliziane Gama PPS Sim
Hildo Rocha PMDB Sim
João Marcelo Souza PMDB Sim
José Reinaldo PSB Sim
Julião Amin Castro PDT   Não
Junior Marreca PEN Sim
Juscelino Filho DEM Sim
Luana Costa PSB Sim
Pedro Fernandes PTB Sim
Rubens Pereira Júnior PCdoB   Não
Victor Mendes PSD Sim
Waldir Maranhão PP Não
Zé Carlos PT   Não

Hildo Rocha se torna grande defensor de projeto que prejudica trabalhador

O deputado federal maranhense Hildo Rocha (PMDB), que já teve coragem de defender até o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, agora defende com unhas e dentes o projeto da Terceirização, que precariza as relações de trabalho.

Rocha subiu à tribuna da Câmara para elencar os “avanços” da Lei que libera a terceirização para qualquer atividade. Até mesmo a atividade fim da empresa. Para o peemedebista, “Os terceirizados terão dupla garantia dos direitos trabalhistas e previdenciários, a da empresa em que trabalha e da empresa para a qual irá trabalhar como terceirizado”. Na prática, a relação será precária, com um funcionário de outra empresa subcontratado para uma terceira, dificultando a cobrança e o cumprimento das obrigações trabalhistas.

Mais perverso ainda é o fato do projeto aumentar o período de experiência de três meses para até nove meses. Isto irá gerar grande falta de estabilidade para o trabalhador, com a rotatividade que será promovida pelas empresas.

Hildo Rocha também alega que os concursos públicos não deixarão de existir com a lei da farra das terceirizações. “Aqueles que dizem que a nova lei acabará com concurso público não leram o projeto ou estão mentindo por maldade. Dizer que agora professores da rede pública poderão ser contratados sem concurso é mentira. Eu quero que alguém me mostre, no projeto que foi aprovado, um artigo que se refira à administração pública”, afirmou.

De fato, não se pode entrar no serviço público por outro meio que não seja o concurso. Mas estes professores e outros não serão servidores públicos. Não seria necessário que o projeto falasse especificamente do serviço público porque a lei já permite que o administrador público terceirize o serviço. O professor será funcionário da empresa terceirizada (privada) e não entrará no serviço público. O serviço público já faz isso hoje com as atividades meio (segurança e limpeza, por exemplo). Agora, está autorizado a fazê-lo na atividade fim. Ou seja, os concursos serão reduzidos a quase zero.