Arnaldo Melo quer que pesquisa defina candidato do grupo Sarney ao governo

arnaldo-melloO presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Arnaldo melo (PMDB), deu claras demonstrações nesta terça-feira (8) de que ainda sonha em concorrer ao governo do estado pelo PMDB. Em conversa com jornalistas, Melo respondeu a vários questionamentos sobre a conjuntura política e diz que o nome de Edinho foi lançado, mas ainda deverá ser testado em pesquisas para que a candidatura seja consolidada.

“O nome dele foi lançado, agora precisamos ter a resposta da população, que deve se manifestar através de pesquisas. A situação me aconselha ser prudente, mas acredito que em mais uma semana essa questão estará resolvida”, afirmou.

Arnaldo reafirmou que é fiel ao grupo, mas não declara apoio a Lobão enquanto a candidatura ainda não for concretizada. Arnaldo ainda crê que pode ser o escolhido de seu grupo e que tem grandes chances pelo quantitativo de eleitores não querem votar em nenhum dos nomes apresentados até o momento.

Na avaliação de Arnaldo o grupo é politicamente forte, mas precisa encontrar o elo que une a classe política ao candidato.

Arnaldo também disse que não causou problemas para o grupo por conta da eleição indireta, já que não era ele, mas o grupo de deputados que queria uma outra candidatura que não a de Luís Fernando. “Meu compromisso com o grupo de deputados foi que se eu não quisesse participar da eleição indireta para governador, o escolhido seria um dos integrantes do grupo que apoia o governo, jamais conspiramos ou armamos arapuca para a governadora, como andaram insinuado em alguns veículos de comunicação”, disse.

Edinho Lobão próximo de substituir Luís Fernando como candidato ao governo

Edinho deve ser o candidato ao governo do grupo Sarney

Edinho deve ser o candidato ao governo do grupo Sarney

Fontes bem situadas no grupo Sarney informaram este blog desde a última sexta-feira (4) quando Roseana anunciou que permanece no governo da existência de uma conversa bem adiantada para que o suplente de senador Edinho Lobão (PMDB) seja candidato a governador em substituição a Luís Fernando Silva (PMDB).

Neste domingo (6), o próprio Edinho confirmou a conversa ao jornalista Diego Emir confirmou a trama.  “Existem conversas dentro do grupo, que o Luís Fernando estaria sofrendo uma forte pressão e por isso ele estaria repensando a sua candidatura ao governo, dessa forma meu nome surgiu com força para ser o candidato”, revelou Lobão Filho.

As fontes do blog garantem que a substituição de Luís Fernando como candidato é dada como favas contadas. A cúpula do PMDB se reúne neste domingo (6) e novidades podem acontecer a qualquer momento.

Neste contexto, Luís Fernando aparece cotado para candidatura ao Senado.

Possível desistência de Roseana inicia guerra por indicação ao Senado

Edinho, Gastão, Fernandes e Edmar querem concorrer ao Senado pelo grupo da governadora

Edinho, Gastão, Fernandes e Edmar querem concorrer ao Senado pelo grupo Sarney

Caso a governadora Roseana Sarney (PMDB) não esteja blefando mais uma vez e realmente tenha desistido da candidatura ao Senado, ela consegue esfriar a guerra dentro da base aliada entre os que queriam Luís Fernando e os que queriam Arnaldo Melo governador tampão. Porém, assim que “anunciou” a desistência, uma movimentação frenética começou entre os caciques da base aliada do governo. São pelo menos quatro fortes e com bons argumentos querendo ser candidato ao Senado com o apoio de Roseana.

Primeiro a se movimentar sem nenhuma cerimônia, o suplente de Senador Edinho Lobão (PMDB), que está no exercício do mandato, manifestou que desejava ser candidato e tentou acertar com a própria governadora a candidatura. Edinho tem ameaçado que se sua família continuar a ser desprestigiada pelo grupo Sarney, irá apoiar a candidatura de Flávio Dino (PCdoB) ao governo.

Há pelo menos dois anos, o ministro do Turismo, Gastão Vieira (PMDB) é sempre apontado como o primeiro da fila caso a governadora não seja candidata. Vendo a concorrência jogar pesado contra suas pretensões, Gastão também já se movimentou e avisou que estava no jogo. Gastão deixou assegurada suas bases para reeleição a deputado federal, mas sempre esteve de olho em uma possível desistência de Roseana, que agora parece se concretizar.

Quem também não faz muito barulho, mas está nessa briga é o secretário de Educação, Pedro Fernandes (PTB). O secretário foi muitas vezes apontado como nome que seria 1º suplente de Senador de Roseana. Ele também alega que a vaga que será aberta no Senado hoje pertence ao PTB, partido do Senador Cafeteira, e por isso, deve ser chamado para discutir a indicação.

Correndo por fora está o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Edmar Cutrim, que nega de pés juntos qualquer pretensão ao Senado. Mas Edmar, que também tem uma família influente no cenário político maranhense, e ele, mesmo, depois de tanto tempo na presidência do TCE, tem uma força política considerável dentro do Estado.Caso bata o pé e ameace romper se não for indicado, pode causar um prejuízo enorme ao grupo Sarney.

A guerra está declarada e cada um entra com suas armas.

Presidente do PCdoB reafirma posição do partido de oposição ao PMDB

Presidente do PCdoB, Márcio Jerry, garante que partido não cederá ao "canto da Sereia" do grupo Sarney

Presidente do PCdoB, Márcio Jerry, garante que partido não cederá ao “canto da Sereia” do grupo Sarney

Sabendo da rejeição da população maranhense, o grupo Sarney em um ato desesperado está agora tentando passar uma imagem de que o pré-candidato ao governo do estado, Flávio Dino (PCdoB) tem alguma ligação com o Clã, no intuito de sujar o pré-candidato. Estratégia desmentida até por blogueiro aliado do grupo Sarney, que criticou Flávio Dino por nem cumprimentar a família Sarney durante o velório do desembargador federal Leomar Amorim.

O presidente estadual do PCdoB, Márcio Jerry, negou publicamente qualquer aproximação do partido com PMDB. Pelas redes sociais, Jerry afirmou na tarde da última sexta: “Nem namoro, nem flerte, nem paquera do PCdoB com PMDB.”

Reafirmando o posicionamento de oposição ao grupo oligárquico no Maranhão, o presidente do PCdoB reforçou a união de forças pela superação do modelo político combatido pelos partidos de oposição no Maranhão.

O PCdoB tem como pré-candidato ao governo do estado o ex-deputado federal, ex-juiz e presidente da Embratur, Flávio Dino. Líder nas pesquisas de intenção de voto, Dino tem reunido em torno de sua pré-candidatura partidos políticos, sindicatos, lideranças, movimentos sociais e população que discordam do modelo político oligárquico.

É um fato que a direção nacional do PT sempre sonhou em unir PT e PMDB no Maranhão, mas sempre foi descartado pelos dois partidos a união. Porém, com a derrota quase sacramentada, o grupo Sarney parte para a velha tática quando está perdendo o poder, se unir a quem vence. Mas desta vez, quem é a oposição que não aceita a união.

Flávio Dino reafirma aliança com Edivaldo e critica perseguição do governo à prefeitura

Aliança Flávio, Edivaldo e Roberto Rocha continua firme.

Aliança Flávio, Edivaldo e Roberto Rocha continua firme.

Em artigo publicado em sua página no Facebook, o presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB) voltou a afirmar que está com o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) e afirmou que a dificuldade da administração é ocasionada pelas perseguições políticas do grupo Sarney.

Flávio enalteceu o fato de Edivaldo ter sido leal ao projeto da oposição, apesar da dificuldade de administrar contra a máquina e com toda a perseguição do grupo Sarney. “Em um cenário inicial de dificuldades, há quem cogite que estou arrependido. Ao contrário. Edivaldo tem sido leal, correto, dedicado aos interesses da nossa capital. Ele não roubou dinheiro público, não abriu contas bancárias em paraísos fiscais, não curvou a espinha à prepotência dos poderosos, não se seduziu pelo “canto da sereia” das facilidades do poder”, afirmou.

Confira o artigo

Apoiei a candidatura de Edivaldo Holanda Junior a prefeito de São Luís desde o primeiro momento. Conquistamos uma bela vitória em 2012.

Em um cenário inicial de dificuldades, há quem cogite que estou arrependido. Ao contrário. Edivaldo tem sido leal, correto, dedicado aos interesses da nossa capital. Ele não roubou dinheiro público, não abriu contas bancárias em paraísos fiscais, não curvou a espinha à prepotência dos poderosos, não se seduziu pelo “canto da sereia” das facilidades do poder.

Edivaldo trabalha muito e tem procurado acertar. Por isso mesmo, é vítima de uma campanha impiedosa. A mídia da oligarquia não dá descanso. Todos os dias fazem agressões pessoais e cobram que ele resolva, em menos de 1 ano, problemas acumulados em décadas.

O governo do Estado em nada ajuda São Luís. Vejamos, por exemplo, a situação da saúde. Se o sistema funcionasse de modo decente no interior do Estado, os Socorrões não estariam super-lotados e teriam um funcionamento adequado. Como não há hospitais regionais com a qualidade necessária, os dramas das famílias maranhenses chegam até São Luís ou Teresina.

Comparem quantos convênios do governo do Estado foram feitos com outras cidades e com São Luís. A discriminação é evidente, pois São Luís até hoje nada recebeu do governo do Estado. O mesmo vale para todas as cidades em que os Prefeitos estão juntos com o movimento pela mudança.

Por causa de seus interesses eleitorais, o governo do estado prejudica a população de São Luis e de outras cidades, negando recursos que poderiam significar mais saúde, educação, saneamento.

O grupo Sarney torce pra que tudo dê errado na nossa capital, por causa do seu interesse de desgastar Edivaldo para tentar me prejudicar eleitoralmente. Ou seja, apenas pelo interesse egoísta deles, de buscar vencer mais uma eleição para o governo do Estado, estão perseguindo mais de 1 milhão de pessoas.

Estou entre aqueles que torcem por São Luis, e por isso procuro colaborar todos os dias. Tenho confiança no prefeito Edivaldo. Os resultados já estão aparecendo, e em 2014 serão mais visíveis.

Um governo deve ser avaliado por sua obra em quatro anos, e nós acreditamos que, ao final do seu mandato, Edivaldo terá honrado seu compromisso de mudar a cidade para melhor.

Estou junto com Edivaldo para ele seguir trabalhando com seriedade e independência, apesar das pressões e da discriminação da oligarquia contra São Luis.

E, se Deus permitir, quando as forças da mudança estiverem no comando do Estado, essa discriminação contra São Luís vai acabar.

É também por isso que devemos fazer a mudança no Maranhão: para termos um governo estadual que trate todos os prefeitos com igualdade, independente de posições políticas. Afinal, antes de representar um ou outro partido, eles representam a população de suas cidades.

Quando o tempo do coronelismo chegar ao fim, São Luís e as demais cidades terão o apoio necessário para resolver os problemas da população.

Enquanto esse dia não chega, estou ajudando e vou ajudar ao máximo para que Edivaldo, com recursos da prefeitura e com o apoio do Governo Federal, melhore a vida da nossa capital.

Partidos pequenos reclamam de tratamento desigual do governo do estado

Evento do PSL: desprestigiado pelo Palácio dos Leões.

Evento do PSL: desprestigiado pelo Palácio dos Leões.

Causou muita ciumeira em outros partidos pequenos a atenção dada pelo Palácio dos Leões ao evento do PRB no último fim de semana. O evento do partido de Cléber Verde foi altamente prestigiado pelos políticos e imprensa palaciana. O presidente estadual do PSL, Chico Carvalho, se disse muito irritado pelo desprestígio à sua legenda, mesmo ele sendo um aliado de longa data dos Sarneys.

Nenhum representante do governo Roseana atendeu ao convite para  participar do II Encontro Estadual da sigla, ocorrido em 28 de setembro, na Assembleia Legislativa. O secretário de Infraestrutura e pré-candidato ao governo, Luís Fernando Silva, respondeu ao convite apenas afirmando que não iria por conta de “compromissos anteriormente assumidos”.

O vereador reclama que o PSL tem dois deputados estaduais (Graça Paz e Edson Araújo e dois vereadores, Francisco Carvalho e Isaías Pereirinha), mas não recebem a atenção que deveria. Só compareceram os secretários Clodomir Paz (que estava se filiando) e Ricardo Archer (que estava filiando o filho Ricardo Archer Júnior).

Outros partidos pequenos com representatividade na Câmara municipal também estão irritados com o tratamento do Palácio que novamente deverá chamá-los apenas às vésperas da eleição para correrem atrás de votos.

Estadão dá destaque à liderança de Dino no Maranhão

“Supremacia ameaçada”. Assim o colunista João Bosco Rabelo, do Estado de São Paulo, destacou a liderança do presidente da Embratur, Flávio Dino(PCdoB) na corrida governamental no Maranhão.

O articulista fala em caos que permeia o fim de um ciclo histórico do grupo Sarney no Estado.

Veja a matéria:

Supremacia ameaçada – JOÃO BOSCO RABELLO
O ESTADO DE S. PAULO – 01/09
Em meio ao caos que precede e permeia todo fim de ciclo histórico, de que é cenário hoje a política nacional, uma placa teutônica se desloca longe dos olhos da maioria, mantendo distante o que parece o fim do mais longevo feudo patrimonialista brasileiro – o clã Samey no Maranhão, não por acaso, onde se registram os piores índices de vida do País há décadas.
Os ventos de mudança que impõem a transformação dos costumes políticos decadentes, herdados do colonialismo português , parecem ter alcançado a ilha de resistência mais notória desse processo, segundo as pesquisas à sucessão da governadora Roseana Sarney.

Pela primeira vez, a oposição larga na frente na disputa eleitoral no Estado – e com uma vantagem até recentemente impensável de 45% sobre o segundo colocado. O presidente da Embratur, Flávio Dino (PC do B), lidera a corrida em todos os cenários, sendo o mais expressivo o que o coloca com 60% da preferência contra 15% de Luis Fernando (PMDB), apoiado pelo clã Sarney.

Cenário que se mantém quando Fernando é substituído pelo aliado histórico de Sarney, o ministro das Minas e Energia, Edson Lobão, dono do maior índice de rejeição (39%).

A pesquisa indica também a vitória da oposição na disputa pelo Senado contra qualquer um dos pré-candidato da família Sarney. Na disputa com Roseana, o vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha (PSB), tem 43,69% contra 35,38% da governadora.

Com mandatos ininterruptos desde 1955 (salvo breves sete meses entre a saída da Presidência e março de 1990), o senador José Sarney está diretamente ligado aos índices negativos do Estado. O mais baixo índice de Desenvolvimento Humano (IDH), refletido na maior taxa de mortalidade infantil do País (28 por mil habitantes), na maior pobreza extrema e no menor número de médicos por habitante.

Significa dizer que no Estado comam dado hoje por Roseana e os irmãos Murad – Jorge e Ricardo (este, secretário de Saúde, pasta com 50% do orçamento), 22% da população sobrevivem com R$ 2,20 por dia e só metade mora em casas com água e banheiro. Em contraste com a riqueza natural materializada no gás, petróleo, soja e indústrias e com o poder político nacional que fez do chefe do clã presidente da República e quatro vezes do Senado Federal.

Por vezes, essa supremacia estadual de Sarney foi ameaçada, mas jamais abalada. Porém, foi seguramente a aliança com o PT que lhe garantiu fôlego na última década, em que se impôs regionalmente, como demonstra a censura do presidente Rui Falcão à propaganda regional do partido, com críticas ao IDH do Estado, a pedido de Sarney.