Gravação de Renan: Sarney no centro de inteligência da máfia contra Lava Jato

sarney

As gravações de conversas entre o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, divulgadas na edição desta quarta-feira (25) do jornal “Folha de S.Paulo”. E nas gravações, Sarney é citado para ajudar a resolver a situação da Lava Jato.

Na conversa, Machado pede que Renan tenha uma conversa com José Sarney para que ele não seja preso e não tenha que fazer delação premiada contra Sarney, Renan e Romero Jucá.

Confira o trecho

MACHADO – Renan, esse cara é mau, é mau, é mau. Agora, tem que administrar isso direito. Inclusive eu estou aqui desde ontem… Tem que ter uma ideia de como vai ser. Porque se esse vagabundo jogar lá embaixo, aí é uma merda. Queria ver se fazia uma conversa, vocês, que alternativa teria, porque aí eu me fodo.

MACHADO – O Janot tem certeza que eu sou o caixa de vocês. Então o que que ele quer fazer? Ele não encontrou nada nem vai encontrar nada. Então ele quer me desvincular de vocês, mediante Ricardo e mediante e mediante do Paulo Roberto, dos 500 [mil reais], e me jogar para o Moro. E aí ele acha que o Moro, o Moro vai me mandar prender, aí quebra a resistência e aí fudeu. Então a gente de precisa [inaudível] presidente Sarney ter de encontro… Porque se me jogar lá embaixo, eu estou fodido. E aí fica uma coisa… E isso não é análise, ele está insinuando para pessoas que eu devo fazer [delação], aquela coisa toda… E isso não dá, isso quebra tudo isso que está sendo feito.

RENAN – [inaudível]

RENAN – Sarney.

MACHADO – Sarney, fazer uma conversa particular. Com Romero, sei lá. E ver o que sai disso. Eu estou aqui para esperar vocês para poder ver, agora, é um vagabundo. Ele não tem nada contra você nem contra mim.

RENAN – Me disse [inaudível] ‘ó, se o Renan tiver feito alguma coisa, que não sei, mas esse cara, porra, é um gênio. Porque nós não achamos nada.’

MACHADO – E já procuraram tudo.

[…]

RENAN – [Mudando de assunto] Bom, isso aí então tem que conversar com o Sarney, com o teu advogado, que é muito bom. [inaudível] na delação.

MACHADO – Advogado não resolve isso.

RENAN – Traçar estratégia. [inaudível]

MACHADO – [inaudível] quanto a isso aí só tem estratégia política, o que se pode fazer.

RENAN – [inaudível] advogado, conversar, né, para agir judicialmente.

MACHADO – Como é que você sugeriria, daqui eu vou passar na casa do presidente Sarney.

José Sarney e Renan Calheiros também foram gravados por Sérgio Machado

Sarney e Renan também foram gravados como Romero Jucá

Sarney e Renan também foram gravados como Romero Jucá

Lauro Jardim – Sérgio Machado não gravou apenas Romero Jucá. O ex-presidente da Transpetro na era PT registrou também áudios de  Renan Calheiros e José Sarney. Nestes dois casos, os registros foram feitas por conversas privadas teve com cada um dos dois, separadamente.

Quem teve acesso aos áudios diz que o que foi revelado hoje em relação a Jucá “não é nada” comparado ao que Renan e Sarney disseram.

As gravações foram feitas no âmbito da delação premiada que Sérgio Machado está negociando com a Procuradoria-Geral da República desde março. O acordo com a PGR foi selado na semana passada.

Na delação, Machado gravou apenas três políticos: o responsável pela sua indicação para a Transpetro (Renan), Sarney e Jucá. Mas comprometeu outros senadores do PMDB. São eles Jáder Barbalho e Edison Lobão.

Eduardo Cunha, Aécio Neves, José Dirceu e Lula não aparecem nos depoimentos dados por Machado.

A delação de Machado está na mesa do ministro Teori Zavascki, esperando homologação.

Tomar o Porto do Itaqui é maior objetivo do Clã Sarney

Sarney quer por a mão no Porto do Itaqui

Sarney quer por a mão no Porto do Itaqui

O Clã Sarney está obstinado em um alvo: federalizar o Porto do Itaqui para tomar para si a administração portuária. A Coluna do jornalista Ricardo Boechat publicou o que já era claro no Maranhão pela narrativa da imprensa sarneysta: federalizar o Porto dos maranhenses.

Como dificilmente conseguirá “fechar as torneiras” do novo governo para o Maranhão – até porque não tem quase nada para nenhum estado – Sarney planeja tomar uma das grandes fontes de receita própria do estado, dando um golpe duro na gestão do governador Flávio Dino. De quebra, consegue retomar uma grande “mina de ouro”.

A Empresa Maranhense de Administração Portuária durante o governo Roseana Sarney promovia uma farra de supersalários para aliados. A “bonificação por desempenho” é verba extra e o seu pagamento é ilegal e  ocorria desde de 2010. O governo vai pedir o ressarcimento dos pagamentos ilícitos, que somente em 2013 e pagos em 2104, somaram R$ 987.358,37.

Em 2014 as bonificações alcançaram R$ 2.057.087,74 e seriam pagas em 2015, mas foram suspensas pelo atual governo evitando mais uma sangria nos cofres públicos.

Além disto, com uma capacidade excelente de lucro pelo grande potencial, é de se estranhar muito como o Porto passou a ser mais lucrativo no atual governo, no ápice da crise econômica. O lucro líquido esperado em 2015 era de apenas R$ 307 mil, segundo projeções feitas em 2014. O lucro real de R$ 68 milhões ao final de 2015. Mas porque o governo Roseana projetava sempre lucrar tão menos? Ou o lucro real era propositadamente subestimado?

O governador Flávio Dino já garantiu investimento de R$ 1,35 bilhão para o Porto do Itaqui entre 2016 e 2017, porque sabe que o Porto é fundamental para o desenvolvimento do Estado. Sarney também sabe. E por isso trabalha para não permitir.

Trecho da coluna de Ricardo Boeacht, da Isto É

Trecho da coluna de Ricardo Boeacht, da Isto É

Política maranhense em notas

Maioria dos maranhenses contra o impeachment

pesquisaimpeachmentO próprio governador Flávio Dino divulgou na noite desta quarta-feira (11) os primeiros números da pesquisa realizada pelo instituto Exata sobre a percepção dos maranhenses com relação ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. 56% dos entrevistados disseram ser contra o impedimento e 39% a favor. Além disso, 54% dos entrevistados apoiam a defesa de Flávio à presidente.

Enfrentamento à manobra dos empresários

assembleiaO prefeito Edivaldo recebeu grande apoio de muitos parlamentares na Assembleia Legislativa. O poder legislativo estadual demonstrou que estará apoiando o processo licitatório e vigilante quanto quanto à tentativa de um grupo de empresários de melar o certame. A postura de enfrentamento e de não recuo do prefeito Edivaldo Holanda Júnior foi muito elogiada pelos parlamentares na sessão. “Eu vejo que o prefeito Edivaldo Holanda Júnior não foge desse compromisso de atender à comunidade, à sociedade e ao povo com um transporte público de qualidade”, disse o deputado Antônio Pereira.

Na Vara de Interesses Difusos

justiçaO processo impetrado pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET) está na Vara de Interesses Difusos e Coletivos. O juiz da Fazenda Pública declarou incompetência da sua Vara para o caso. Agiu corretamente e enviou o processo para Vara específica. Desde o final da manhã o processo está na mesa do juiz Douglas Martins passou a tarde debruçado sobre o processo. A expectativa era de uma resposta ainda nesta quarta (11). O que não deve acontecer pelo adiantado da hora. A última movimentação foi mesmo às 11h46 quando ficou concluso a mudança e pronta para decisão.

Murad ataca Roseana por apoio a Câmara

andreaA deputada Andrea Murad não poupou a ex-governadora Roseana Sarney pelo apoio ao pré-candidato a prefeito Fábio Câmara. Andrea até desdenhou da importância do apoio, afirmando que já está na hora de Roseana se aposentar. A ex-governadora disse que ia se aposentar, eu acreditei, inclusive fui na renúncia dela no Palácio dos Leões, onde houve despedidas e até lágrimas. Então, realmente pensei que depois dela ter ficado estática na campanha do Lobão Filho ela estivesse disposta a parar. Mas se não se movimentou para ajudar a eleger o governador, não creio que se movimentará para eleger Fábio Câmara ou qualquer outro. Precisamos saber a hora de parar”, disparou contra a esposa do seu tio.

Uema pediu ressarcimento de Maranhão

waldirmaranhaoO reitor da Universidade Estadual do Maranhão, Gustavo Pereira, emitiu nota afirmando que a Universidade tomou as atitudes cabíveis com relação aos salários recebidos irregularmente pelo professor Waldir Maranhão, que desde 2007 é deputado federal. Waldir recebeu salários indevidos até janeiro de 2016, quando, segundo a Uema, detectou a irregularidade, bloqueio o pagamento e solicitou o ressarcimento de Maranhão. O período identificado pela atual gestão da irregularidade é de fevereiro de 2014 a janeiro de 2016.

Temer com Sarney na véspera de assumir

temersarneyEnquanto o plenário do Senado analisa o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff , o vice Michel Temer passou a maior parte desta quarta-feira (11) no Palácio do Jaburu, residência oficial, reunido com conselheiros políticos e parlamentares aliados. O vice-presidente Michel Temer deixou o Palácio do Jaburu por volta das 12h35 para almoçar com o ex-presidente e ex-senador José Sarney. O deputado Sarney Filho (PV-MA), filho do ex-presidente e ex-senador, deve assumir o Ministério do Meio Ambiente no eventual governo Temer.

A favor do impeachment: Sarney confirma a comitiva de tucanos seu oportunismo

sarneyaecioO ex-presidente José Sarney recebeu uma comitiva de senadores do PSDB durante a festa de seu aniversário. Estavam presentes os senadores Aécio Neves (MG), Aloysio Nunes (SP) e Tasso Jereissati (CE). Os tucanos presentes confirmaram ao jornal O Estado de São Paulo que o Clã Sarney garantiu empenho em favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

“Para nós foi uma surpresa porque até então não sabíamos do posicionamento deles”, afirmou um dos tucanos presentes.

Ficou claro pela ação dos dois filhos políticos de Sarney – Roseana e Sarney Filho – que o próprio oligarca trabalhava pelo impeachment.

Depois de se locupletar com o poder dentro do governo petista, Sarney demonstra mais uma vez sua faceta de estar sempre ao lado do poder.

Sarney, Temer e Cunha discutem como parar Lava Jato

sarneycunhatemerPouco tempo depois que o doleiro Alberto Yousseff foi preso em São Luís tentando pagar propina para a cúpula do Palácio dos Leões, na primeira etapa da Operação Lava Jato em 2014, circulou em Brasília a informação de que o então ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, havia negociado o recebimento de R$ 5 milhões em propinas que seriam divididos com a cúpula do PMDB.

Meses depois, quando Ricardo Pessoa, da UTC-Constran foi preso pela Polícia Federal, veio a conformação de que integrantes do alto clero peemedebista haviam achacado o dono da empreiteira, exigindo os R$ 5 milhões. Pessoa confirmou ao Juiz Sérgio Moro que a propina foi paga.

A cúpula peemedebista, que inclui o vice-presidente Michel Temer, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, o presidente do Senado Renan Calheiros, além do grupo Sarney, já foi citado dezenas de vezes por delatores da Operação Lava Jato. Apenas Lobão foi citado seis vezes, sob a acusação de ter recebido propina, especialmente nas negociações que envolvem as obras das Usinas de Angra 3 e de Belo Monte. O vice-presidente Michel Temer foi citado pelo menos nove vezes.

Com tantas menções a seus principais líderes, o PMDB discretamente discute estratégias para garantir que a ascensão ao Palácio do Planalto garanta a paralisia definitiva da Lava Jato. Interlocutores do PMDB acreditam que o grande erro do governo Dilma foi permitir que as investigações da PF avançassem.

Enquanto a grande mídia se dedica a narrar a caminhada da presidente Dilma, conduzida ao cadafalso em uma trama liderada pelo peemedebista Eduardo Cunha, Sarney e Temer se dedicam  a encontrar uma forma de barrar em definitivo a república de Curitiba.

Com toda família declarada a favor do impeachment, Sarney finge estar em cima do muro

clasarneyA ex-governadora Roseana Sarney já havia anunciado durante a reunião do PMDB que decidiu sair da base governista: ela é a favor do impeachment. Roseana ainda vibrou aos gritos de “Temer presidente” e “fora PT”, mesmo tendo se beneficiado da aliança com o partido em duas eleições.

Na semana passada, a bancada do PV formada por sete deputados anunciou unanimidade contra o mandato da presidente Dilma. A bancada é liderada justamente por Sarney Filho. A imprensa nacional destacou inclusive a representatividade do voto do filho de Sarney contra Dilma.

Roseana justificou quando declarou ser favorável ao impeachment que “lá em casa todo mundo tem autonomia” se referindo a opinião “diferente” de José Sarney.

Ao jornalista da Globo News, Gerson Camarotti, Sarney disse na última segunda-feira (11) que “não toma partido”. “Estou na minha, não estou conversando com ninguém. Não estou tomando partido nessa votação”, disse.

Sarney deixou seus dois filhos políticos se manifestarem publicamente contra o governo petista e fingia ser aliado do governo. Agora, já ameniza fingindo não tomar partido. A realidade é que o oligarca só pensa em como será o governo Michel Temer e seus nichos de poder dentro do novo governo. Um ministério para Roseana Sarney é dado como certo. Por isso, não existe “muro” para Sarney.

Contrariados com Planalto, Sarney e Roseana agem pelo impeachment

sarneyroseanaBlog do Camarote – O ex-presidente José Sarney e a ex-governadora Roseana Sarney já não escondem mais a contrariedade com os movimentos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff para tentar barrar o impeachment.

Isso porque nas últimas semanas o Palácio do Planalto passou a cooptar aliados históricos da família Sarney que agora estão sob a influência do governador Flávio Dino (PCdoB-MA).

Sarney e Roseana anotaram na caderneta os movimentos do governo para levar o deputado Aloisio Mendes (PTN-MA), que foi secretário de segurança pública de Rosena, e o ex-ministro do Turismo Gastão Vieira, que assumiu o FNDE.

Para o deputado Aloisio Mendes o prometido foi que o PTN deve ganhar um ministério caso impeachment seja barrado.

Também incomodou a família Sarney a cooptação do senador João Alberto (PMDB-MA) e do filho dele, o deputado federal João Marcelo (PMDB-MA). Os dois são aliados históricos de Sarney e Roseana.

Com o movimento do Palácio do Planalto, Sarney e Roseana passaram a trabalhar junto ao comando do PMDB pelo impeachment da presidente Dilma.

O ex-presidente José Sarney conversou há pouco com o Blog e disse que não está se envolvendo na disputa pelo impeachment. “Estou na minha, não estou conversando com ninguém. Não estou tomando partido nessa votação”, disse Sarney. 

Nota do Blog: Como este Blog já se manifestou, e o conceituado jornalista Gerson Camarote observou, Sarney trabalha diuturnamente pelo impeachment da presidente Dilma. Em um governo Temer, Sarney teria muito mais poder do que tem hoje. E o oligarca trabalha com sempre trabalhou: dissimulando. O que faltou Camarote pontuar é o jogo duplo e divisão do grupo Sarney, para que em caso de qualquer resultado, Sarney ainda possa ter influência.

Peemedebistas do Maranhão “batem cabeça” sobre Dilma; ou não…

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Os caciques do PMDB maranhense se dividem com relação ao rompimento do PMDB com o governo Dilma e o impeachment da presidente. O maior símbolo da posição dúbia do grupo é os posicionamentos divergentes de José Sarney e da filha Roseana Sarney. Será de fato autonomia e divergência ou o velho jogo de manter um pé de cada lado esperando qual será o melhor?

O oligarca José Sarney – segundo João Alberto – é contra o rompimento e o impeachment de Dilma. O gesto de Sarney de não ter comparecido à reunião do rompimento indica uma posição, de fato, favorável a Dilma. Todos os caciques a favor da presidente não foram ao evento.

Mas Roseana Sarney esteve presente e foi uma fervorosa defensora da saída do partido da base governista, mesmo tendo tido o PT como apoio decisivo para seus dois últimos mandatos. Ao ser questionada sobre a posição do Clã, a ex-governadora negou que a posição seja a mesma do pai: “lá em casa todo mundo tem autonomia”.

João Alberto e, consequentemente, o deputado federal João Marcelo e o deputado estadual Roberto Costa são a favor da permanência do PMDB no governo Dilma. O senador disse que os filiados André Campos e Arnaldo Melo não irão entregar os cargos.

A família Murad critica duramente a presidente e defende a queda. Ricardo Murad publicou texto nas redes sociais  condenando a posição do PMDB maranhense. Em discurso nesta quarta-feira (30), a deputada Andrea Murad (PMDB) disse que a presidente Dilma “está acabando com o país”. “O Brasil afundando, todo mundo que votou na Presidenta Dilma hoje decepcionado, se perguntando o que vai ser do Brasil no futuro, vendo tudo acontecer e não ter perspectiva de uma melhora”, esbravejou a deputada contra a presidente.

E fica a pergunta se o partido realmente está dividido e batendo cabeça ou não tem confiança na queda de Dilma e se mantém nos dois lados. Porque esse é o Modus Operandi Sarney de fazer política.

Ilha de Curupu na mira de manifestantes

ilhacurupu

Inspirado nas manifestações realizadas no Triplex da família Marinho em Paraty na semana passada, um grupo de ativistas maranhenses está organizando um “piquenique” na famosa Ilha de Curupu, grilo chique da família Sarney no município de São  José de Ribamar.

Em troca de mensagens por redes sociais alguns ativistas já iniciaram uma convocação, mas ainda sem dizer que dia e hora a atividade será realizada. A família Sarney já teria sido avisada da ação.

Nas mensagens os ativistas lembram que a ex-governadora Roseana Sarney é uma das denunciadas no escândalo da Lava Jato e que está sendo protegida pelo esquema de poder do pai dela em Brasília.

Se for confirmada, a ação dos ativistas rapidamente ganhará repercussão nacional e internacional. A família Sarney a essa hora certamente está aflita com os desdobramentos.