Sarney Filho não se manifesta sobre o fim do ministério do Meio Ambiente

O futuro ministro da Casa Civil, deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), informou ontem que o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) irá mesmo fundir os ministérios da Agricultura e Meio Ambiente. Na prática, o Ministério do Meio ambiente some subjugado aos interesses do agronegócio.

Uma das maiores defensoras da causa ambiental, a candidata a presidência derrotada, Marina Silva, fez duras críticas à medida. Marina afirmou que é um retrocesso incalculável e que o próprio agronegócio será prejudicado pois passará aos consumidores internacionais a ideia de que o setor sobrevive apenas em função do desmatamento das florestas.

Enquanto isto, o deputado federal Sarney Filho, que ocupava o cargo de ministro o Meio Ambiente até abril e sempre teve a pauta ambiental como sua bandeira não se manifestou.

Ativo nas redes sociais durante a campanha eleitoral quando concorreu ao cargo de senador, Sarney Filho fez poucas postagens após as eleições. Apenas uma para agradecer os votos e uma para comemorar que o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses concorre a Sitio do Patrimônio Natural da Humanidade.

No dia 22 de outubro, Zequinha assinou artigo junto com outros ex-ministros de Meio Ambiente publicado na Folha de São Paulo no qual solicitavam que o ministério permanecesse e o que Brasil continuasse no Acordo de Paris, mantendo os esforços a favor de uma economia de baixo carbono e no combate ao desmatamento ilegal.

Porém, ainda não fez nenhuma manifestação sobre a medida de Bolsonaro contra estas premissas.

A família Sarney apoiou Bolsonaro no segundo turno das eleições presidenciais e segue de olho em espaços de poder no novo governo.

Bilionário denunciado por lavagem de dinheiro doa R$ 102 mil para Sarney Filho

Miguel Ethel Sobrinho, empresário com fortuna estimada em R$ 1 bilhão e ex-diretor da Caixa Econômica Federal durante o governo do presidente José Sarney, aparece na lista de doadores da campanha de Zequinha Sarney (PV) ao Senado.

Na última quinta-feira (20), Ethel doou R$ 102 mil para tentar alavancar a candidatura do caçula do oligarca José Sarney, que está em queda nas pesquisas.

Em 2007, ele foi denunciado pelo Ministério Público Federal por lavagem de dinheiro e sonegação fiscal. Inusitadamente, seu sócio na Participa Empreendimento Imobiliários, Walter Luiz Teixeira, também foi denunciado na época, e doou no mesmo dia que Ethel, mais R$ 95 mil para a campanha de Zequinha.

Ligações Perigosas com Roseana

A Participa Empreendimentos foi a mesma empresa que vendeu ações do Shopping São Luís à Bel-Sul, empresa administrada por Jorge Murad, marido de Roseana Sarney (MDB).

Ethel também foi citado na transação entre Roseana, Jorge Murad e o falido Banco Santos. Reportagens do jornal O Estado de São Paulo apontaram em 2010 que a ex-governadora e seu marido teriam simulado empréstimo de R$ 4,5 milhões do Banco Santos para lavar US$ 1,5 milhão de contas na Suíça.

Sarney Filho usa avião da FAB e passa 5 dias em Noronha com a família

Do site Metrópoles

Destino escolhido pela deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) para passar o Ano-Novo, Fernando de Noronha recebeu a visita de outra autoridade no fim de 2017. Em 22 de novembro, o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho (PV-MA), viajou em um avião da Força Aérea Nacional (FAB) para uma reunião, no dia seguinte, quinta-feira (23), com representantes do Parque Nacional Marinho. Contudo, em companhia da mulher e do filho mais novo, ele permaneceu na ilha até o domingo, dia 26.

Na agenda de Sarney Filho, havia apenas a reunião do dia 23. Estranhamente, depois de questionado pelo Metrópoles, o ministério incluiu, em seu site, compromissos oficiais nos dias 24 e 25.

Segundo levantamento feito pela reportagem, nos registros de voos divulgados pela FAB, a viagem do ministro foi o único trecho operado para Fernando de Noronha em 2017. O percurso foi feito de Brasília à ilha no dia 22 de novembro, com decolagem às 14h15 e pouso às 17h45.

Na informação do deslocamento, constam cinco passageiros, incluindo Sarney Filho. A Aeronáutica não divulga a identidade dos viajantes. Em fotos publicadas nas redes sociais, o titular da Pasta, que é filho do ex-presidente da República José Sarney, aparece em pontos turísticos da ilha na companhia da mulher, Camila Rebouças, e do filho mais novo, João, de 11 anos.

A viagem a Fernando de Noronha foi justificada pelo ministro como “serviço”. Na primeira agenda oficial divulgada pela Pasta do Meio Ambiente, constava, no dia 23 de novembro, uma reunião com a equipe técnica do Parque Nacional Marinho da ilha, o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Ricardo Soavinski, e o chefe do Núcleo de Gestão do órgão, Felipe Mendonça, sem horário definido. No dia 24, uma sexta-feira, o calendário registra apenas “Fernando de Noronha – PE”.

Reprodução/Ministério do Meio Ambiente

REPRODUÇÃO/MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

Após contato do Metrópoles, o ministério alterou a agenda oficial, adicionando o horário da reunião do dia 23 de novembro (11h) e compromissos nos dias 24 e 25. Na sexta (24), segundo o órgão, Sarney Filho participou de uma reunião sobre “saneamento básico, energia alternativa, ampliação do dessalinizador, plano de manejo e extrapolamento da capacidade suporte na ilha”, às 10h, e visitou o Projeto Tamar, às 16h. No sábado (25), o político teria visitado o Projeto Golfinho Rotador, às 10h.

Reprodução/Ministério do Meio Ambiente

REPRODUÇÃO/MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

De acordo com o Decreto n° 4.244/2002, que dispõe sobre os voos, é permitida a utilização de aeronaves da FAB para o transporte de autoridades, como vice-presidente; presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados; ministros de Estado; e comandantes das Forças Armadas. Nos motivos listados para o uso dos aviões, estão “segurança e emergência médica, viagens a serviço e deslocamento para o local de residência permanente”.

Por meio de nota, o Ministério do Meio Ambiente afirmou que “em nenhum momento o ministro Sarney Filho levou qualquer membro de sua família em aeronave da FAB para Fernando de Noronha”. A Pasta relatou que o político maranhense viajou apenas na companhia do presidente do ICMBio, Ricardo Soavinski. O órgão não informou, contudo, a identidade dos outros três passageiros relacionados no registro da Aeronáutica.

Família já viajou em avião da FAB
Ao longo dos últimos anos, a mulher e o filho do ministro já figuraram em listas de passageiros de voos operados pela FAB. Em 2016, o órgão cedeu uma aeronave para um encontro sobre sustentabilidade no hotel Refúgio Ecológico Caiman, no Mato Grosso do Sul. O nome de João José Serra Sarney, filho do político, constava na comitiva.

Camila Serra, esposa do político, aparece no registro de uma viagem em abril de 2017 para um evento do grupo Lide, de João Dória (PSDB), em Foz do Iguaçu (PR) e, em maio, para uma visita à Reserva Extrativista do Delta do Parnaíba — ambos, famosos destinos turísticos. As informações foram divulgadas pelos ministérios do Meio Ambiente e do Planejamento, são públicas e estão disponíveis on-line.

A FAB informou que a Aeronáutica cede os aviões para as autoridades, quando requisitados. A responsabilidade sob a lista de passageiros, segundo o órgão, é do ministério que solicitou o transporte.

As informações da FAB registram somente a ida do ministro de Brasília a Fernando de Noronha. O Ministério do Meio Ambiente informou que Sarney retornou a Brasília em um avião de carreira. Informações disponibilizadas on-line pelo Ministério do Planejamento sobre a compra direta de bilhetes aéreos pelo governo federal apontam a aquisição pelo gabinete do Ministério do Meio Ambiente de uma passagem aérea no valor de R$ 1.490,90.

O bilhete, da Gol Linhas Aéreas, foi comprado no dia 21 de novembro para decolagem no dia 26, às 15h35. O destino, contudo, não é apresentado no registro.

A Gol é uma das duas companhias que operam voos comerciais para Fernando de Noronha. Aos domingos, a empresa disponibiliza apenas uma opção para o trecho entre a ilha e a capital federal, com conexão em Recife. O horário do voo é 15h35.

Processo
Sarney Filho é um dos ministros de Estado que sofreu, em dezembro de 2017, um procedimento administrativo aberto pelo Conselho de Ética da Presidência da República. A medida foi adotada, segundo o órgão, após a publicação de uma matéria do jornal Folha de S. Paulo sobre a concessão de “caronas” em aeronaves da FAB por políticos.

O episódio provocou também uma manifestação do Ministério Público Federal. A Procuradoria da República no Distrito Federal enviou em dezembro uma recomendação à Presidência sobre a utilização de aviões da FAB por autoridades. O documento traz o resultado de um inquérito civil público instalado para apurar, pelo menos, 238 viagens realizadas por 21 ministros “sem justificativa adequada”.

Segundo a manifestação, o decreto que rege o uso de aviões da FAB por autoridades lista as personalidades contempladas pelo benefício, mas é silente sobre o transporte de acompanhantes. O órgão afirma que a “lacuna normativa” é utilizada para validar a prática das “caronas” em aeronaves públicas. À Presidência da República, o MP recomenda a reedição do texto, a fim de esclarecer “potenciais dúvidas na interpretação da norma”.

Polêmicas
A utilização do aparato de transporte e hospedagem da FAB em Fernando de Noronha por políticos e outras autoridades já foi alvo de diversas polêmicas. A última delas envolveu a deputada indicada pelo presidente Michel Temer (MDB) ao Ministério do Trabalho, Cristiane Brasil. A parlamentar e um grupo de amigas hospedaram-se no hotel de trânsito da Aeronáutica na ilha durante o Ano-Novo.

Em 1999, ministros do então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) foram personagens de um escândalo político envolvendo voos e hospedagem da FAB em Fernando de Noronha. Entre eles, políticos que fazem ou fizeram parte do primeiro escalão do governo Temer, como Eliseu Padilha, Raul Jungmann e José Serra.

Política maranhense em notas

O simbólico encontro de Flávio e Sarney Filho

Não se falou em outra coisa nesta quarta-feira (9). De fato, é uma imagem muito simbólica o governador Flávio Dino ao lado do ministro Sarney Filho. Os dois pareceram muito à vontade nas imagens. O fato mais relevante é o simbolismo de que política é política e gestão é gestão. Foram entregues mil casas para famílias de Coroatá e Sarney Filho estava lá representando o governo federal. Flávio não iria sair por conta da presença ou fazer cara feia em um evento importante para os coroataenses. Na hora da política, cada um para um lado. Na gestão, é possível convivência pacífica.

E por onde andam os Murad?

O Clã Murad, que dominou o município de Coroatá por muitos anos, simplesmente sumiu. Em um dia de grande festa na cidade, nem Ricardo Murad, Tereza ou a deputada Andrea estiveram no município. A vergonha parece ser grande depois de tantos anos de abandono da cidade controlada pela família.

A verdadeira perseguição

Os Sarneys gostam de reafirmar como um mantra que o governador Flávio Dino é perseguidor. O fato de estar ao lado de Sarney Filho, ter recebido Edison Lobão no Palácio dos Leões mostra um tratamento leal e cortês com adversários. Amanhã virá à tona uma bomba que mostra quem realmente persegue adversários políticos de forma implacável.

Modelo que beneficia caciques

Os líderes no Congresso praticamente já fecharam questão para aprovar o modelo de voto Distritão para deputados federais, deputados estaduais e vereadores. Nesta fórmula, os mais votados são os eleitos independente do partido. Assim, é muito mais fácil a reeleição de quem já está no poder. E pior, o modelo tende a ter aceitação da população, que em geral, acha justo que os mais votados sejam eleitos. O problema é a falta de oportunidade para aumentar a representatividade e diversificar as ideologias. No Distritão, o poder econômico e político falará ainda mais alto.

Municípios agora têm limites concretos

O Governo do Estado publicou em Diário Oficial a sanção das três leis que regulamentam os limites territoriais dos quatro municípios da Ilha de São Luís. O deputado estadual Bira do Pindaré (PSB) subiu à tribuna da Assembleia Legislativa, na manhã desta terça-feira (9), para destacar o marco na história do Maranhão. A questão estava posta há mais de trinta anos, e ninguém conseguia resolver. Presidida pelo socialista, a Comissão de Assuntos Municipais definiu o tema como prioridade para o ano de 2017 e resolveu o problema em menos de seis meses.

Confusão no Senado

A confusão foi feia entre os senadores  Lindbergh Farias (PT-RJ), Sérgio Petecão (PSD-AC) e João Alberto (PMDB-MA) durante sessão da comissão de Ética do Senado para decidir sobre punição para as seis senadoras que protestaram na mesa diretora. Lindbergh protestou duramente com dedo em riste contra o Carcará. Mas interessante na cena também foi a postura de estátua de Roberto Rocha bem ao lado da confusão com os braços cruzados.

Cadê a liderança?

A ex-prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge, que deverá ser laranja de Roseana Sarney nas eleições de 2018, tenta de todas as formas vender a ideia de é grande liderança e tem cacife para ser candidata a governadora. Mas parece que seu partido não a considera assim. As inserções do Podemos começaram a circular nas emissoras de TV e nem sinal da aparição de Maura. Prestígio zero.

Parado no tempo, Clã Sarney não conseguiu construir novas lideranças

Mais do mesmo: Chapa do Clã Sarney sairá dos mesmos nomes que sempre estiveram nos principais cargos. O resultado o maranhense já sabe…

O anúncio de Edison Lobão de que irá buscar a reeleição, transforma a provável chapa do Clã Sarney em uma feira de antiguidades constituído das figuras arcaicas que sempre disputaram as eleições pela legenda. Mesmo com 50 anos de poder (com raros intervalos), o Clã não foge da mesmice da velha guarda dos Sarneys e Lobãos. Sequer as novas gerações das famílias conseguem espaço.

Edison Lobão anunciou que irá mesmo ser candidato à reeleição. Caso eleito, Lobão começará o mandato com 82 anos e encerrará com 90 anos. Um mandato que hoje já é insípido, imaginem para um quase nonagenário.

O deputado federal Sarney Filho diz que não abre mão da candidatura ao senado, embora saiba que é muito complicado uma chapa familiar com ele candidato a Senador e Roseana candidata a governador. Pela segunda vez como ministro do Meio Ambiente sem nenhum benefício para o Maranhão, Sarney é deputado federal há muitos anos e também foi coordenador da bancada maranhense por muito tempo, sempre com a marca de uma bancada dispersa e com o Maranhão perdendo todos os seus interesses no Congresso.

João Alberto finge que não se importa muito em ser escanteado. Mas o velho Carcará não venderá barato uma abdicação de candidatura, já que tem a prioridade de ser candidato à reeleição. Caso Roseana não seja candidata, o nome mais provável para assumir uma candidatura ao governo pelo Clã é de João Alberto. Caso contrário, não pode ser descartado o Carcará como candidato a Senador e quem ficaria fora seria Sarney Filho para evitar a chapa familiar.

Por fim, a provável candidatura de Roseana ao governo é o retrato claro de que o grupo não conseguiu evoluir e apresentar algo de novo para o sociedade. Mais uma vez Roseana, que já governou o Maranhão por quatro vezes (sendo uma no tapetão e outras de eleições bem duvidosas quando não existia o voto eletrônico). Mais uma vez Roseana pode ser candidata como se tudo que pudesse ter feito de bom e de ruim não já tivesse feito durante todos estes anos.

O modelo oligárquico de perpetuação de poder não permite ao Clã sequer deixar espaço para que membros mais jovens do grupo possam ascender, trazer ideias diferentes e oxigenar a própria política do Estado. Os nomes apresentados pelo Clã mostram exatamente o estilo do grupo: centralizador, coronelista e apego pessoal ao poder.

Política maranhense em notas

Dinheiro de Aragão no dia do evento de Sarney Filho

Chama atenção o fato do dono do IDAC, Dr. Aragão, ter posto as mãos em R$ 90 mil em dinheiro vivo justamente no dia do evento de lançamento da pré-candidatura de Sarney Filho ao Senado. Há uma semana estourou a Operação Rêmora, e no mesmo dia ocorria o evento com lideranças políticas e a presença de Aluísio Mendes, que é tido como principal padrinho político do empresário preso.

Por onde anda Ricardo Murad?

Em meio à bomba do IDAC o ex-secretário de Saúde do Estado, Ricardo Murad, submergiu. Responsável pelos contratos milionários com OSCIPs e OSs que levaram a operação Sermão Aos Peixes, o ex-secretário está sumido das redes sociais e de aparições públicas. Muitos dizem que está escondido, porém, é fato que Murad passa por alguns problemas de saúde. De qualquer forma, o temor por uma delação de Aragão é grande.

Deu a lógica no TSE

Aconteceu o que todos esperavam ni Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A corte absolveu nesta sexta-feira (9), por 4 votos a 3, a ex-presidente Dilma Rousseff e o presidente Michel Temer da acusação de abuso de poder político e econômico na campanha de 2014. A maioria dos ministros considerou que não houve lesão ao equilíbrio da disputa e, com isso, livrou Temer da perda do atual mandato e Dilma da inegibilidade por 8 anos. O voto que desempatou o julgamento foi o do ministro Gilmar Mendes, presidente do TSE, o último a se manifestar.

O preço do EMA

O empresário Fernando Sarney não sabe mais o que fazer com tanto prejuízo do jornal O Estado do Maranhão. Fernando tenta se desfazer do periódico a qualquer custo e mandou emissários oferecerem o jornal para ser arrendado por R$ 120 mil por mês. Já livra o que ele tem gasto para manter o xodó do pai, José Sarney. Vale lembrar que o jornal já esteve a um passo de fechar no ano passado mas Sarney insistiu na manutenção. Está difícil continuar segurando e Fernando não aguenta mais!

E tome partido!

Mais um dos diversos partidos que tentam registro no Brasil. O Partido do Pequeno e Microempresário Brasileiro – INOVA BRASIL busca registro e tem disparado emails no Maranhão para conseguir dirigentes que coletem as assinaturas necessárias. O presidente nacional é o Amarildo Gomes de Oliveira.

Evento de Sarney Filho deixa mais dúvidas do que certezas no Clã

Considerado o principal ato política da semana, o lançamento da pré-candidatura de Sarney Filho a Senador na noite desta sexta-feira (2) no Cass Eventos não entregou ao público o produto mais esperado: a convicção de que teremos uma chapa Roseana governadora, Sarney Filho Senador e uma coesão do grupo em torno deste núcleo.

O evento só gerou mais incertezas sobre como o Clã se posicionará e qual o grau de unidade é possível em torno dos principais caciques. O senador Edison Lobão não esteve presente. O Senador João Alberto compareceu de forma relâmpago e saiu sem fazer discurso. Foi a maior gafe quando o chefe de cerimônias chamou João Alberto para discursar e ele já tinha ido embora.

Havia muita expectativa sobre o anúncio de Roseana de que seria candidata a governadora para formar chapa familiar com o irmão. Não foi o que aconteceu. Roseana disse que continua indefinida. Falou rapidamente e deixou o salão.

O discurso gerou em torno do bom trânsito de Sarney Filho e a sua imagem limpa. Só que acabou ficou constrangedor para Roseana, que responde pelos crimes da Máfia da Sefaz e caso Constran. Afinal, se Sarney Filho tem vida limpa, quem não tem?

Prefeitos

A contar pelos prefeitos que abandonaram o Clã, havia até um número a considerar. Cerca de 20 prefeitos compareceram. Porém, alguns dizer votar em Flávio Dino para governador e Sarney Filho em uma das vagas para senador. O que mais chamou atenção foi a presença do prefeito de Chapadinha, Magno Bacelar. O “nota dez” foi o principal cão de guarda do grupo Sarney na Assembleia Legislativa e se elegeu prefeito em uma grande coalizão com dinistas capitaneada pelo deputado Levi Pontes (PCdoB). Agora, parece ter retornado ao antigo ninho. Tá vendo, Levi!

Roberto Rocha

Não. Roberto Rocha não esteve presente no evento. Mas chamou atenção a presença do seu braço na Câmara Municipal de São Luís, vereador Estêvão Aragão. O vereador do PSB fala abertamente que seu líder político é o Senador Roberto Rocha e seguirá as suas diretrizes nas eleições de 2018. A presença do vereador Rochista pode ser um sinal.

Baixadeiro

Como Sarney Filho sempre bem é votado na Baixada Maranhense, a estratégia foi engrossar o evento com políticos da região. O anfitrião do evento era o ex-prefeito de Pinheiro, Filuca Mendes, que irá coordenar a campanha de Sarney Filho.

Pré-candidatura de Sarney Filho ao Senado pode gerar divergência com Roseana

No próximo dia 2 de junho lideranças políticas do Maranhão realizarão ato que deve dar a largada a pré-candidatura do ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho (PV) ao Senado em 2018. O problema é que ao tentar uma vaga como senador, Zequinha – como também é chamado – pode acabar gerando conflito interno na família Sarney, já que sua irmã Roseana ainda não decidiu se vai disputar as eleições para o Senado ou para o governo do Estado.

Sarney Filho sempre teve suas candidaturas ‘rifadas’ pela oligarquia, sendo conhecido por ser o preterido na fila do seu grupo político e da sua família quando o assunto são eleições.

Por atualmente ser ministro, analistas acreditam que Zequinha tenha boas chances para 2018 e pode ser forte nome na disputa por uma vaga de senador.

Já a ex-governadora Roseana pode não ter muitas chances para enfrentar a boa aceitação popular obtida por Flávio Dino (PCdoB) desde 2014, quando assumiu o governo. Dino encerrou o primeiro biênio do seu mandato com mais de 60% de aprovação entre os maranhenses e chegou a ser listado por um site nacional entre os cinco governadores mais eficientes do país. Os bons resultados econômicos e fiscais apresentados pela gestão Dino em dois anos podem fazer a diferença e garantir com facilidade sua reeleição.

No entanto, caso Roseana Sarney desista de concorrer ao Governo e se lance ao Senado, muitos acreditam que ela certamente abocanharia uma das duas vagas de senador pelo Maranhão. O cenário mais provável é que Roseana repita o que vem fazendo nos últimos anos: puxar o tapete do irmão. A história revela isso.

Sarney Filho deveria ser o candidato do grupo Sarney ao governo do Maranhão em 2006, mas Roseana não aceitou a deliberação. Naquele ano ela se candidatou mas acabou derrotada por Jackson Lago. Pouco mais de dois anos de governo, Lago teve seu mandato cassado após Roseana articular juridicamente a saída do pdetista. De golpe pelo visto Roseana entende bem.

Sarney Filho será novamente rifado?

Caso esta seja a foto da chapa sarneysta em 2018, será mais um duro golpe em Sarney Filho

O blog do jornalista Marco Deça publicou uma interessante articulação para juntar em uma chapa Roseana Sarney (PMDB), Eduardo Braide (PMN), Maura Jorge (Podemos) e Sebastião Madeira (PSDB). Segundo a publicação, Braide seria candidato a governador, Maura a vice, Roseana e Madeira a Senador.

Como o jornalista tem amplo acesso a fontes do sarneysismo, a articulação parece ter rumo. E de fato, seria interessante em algum sentido para os quatro.

Eduardo Braide é uma incógnita e apostaria no fator “candidato apolítico” na disputa majoritária, mas ainda poderia sofrer do mesmo problema da eleição municipal de São Luís: seu discurso de novidade na política não se sustenta por ser de família de políticos e sempre estar na política. Além do processo que envolve a máfia de Anajatuba. Por outro lado, mesmo que perca a eleição, se credencia como nova liderança a nível estadual e primeiro da fila para 2022.

Será o ministro do Meio Ambiente preterido em uma disputa majoritária mais uma vez?

Para Maura Jorge, seria interessante em caso de vitória da chapa. Mas em uma campanha com ênfase para a dupla, pode ganhar algum destaque que a projete para algo futuro.

Mesmo sem chance alguma de se eleger, Sebastião Madeira finalmente realizaria seu sonho de ser candidato a Senador. A dificuldade será colocar o PSDB nesta chapa. Mas Madeira ainda pode buscar outro partido.

A mais beneficiada seria Roseana. Para muitos, uma candidatura de Roseana ao Senado implicaria em uma vaga reservada e a disputa seria pela outra vaga. A ex-governadora é forte candidata ao Senado. Roseana provavelmente garantiria oito anos de mandato e foro privilegiado (caso o benefício continue).

Mas o grande problema está no Senado. Sarney Filho é hoje o único pré-candidato oficial ao Senado do Clã Sarney, até com boas chances. Nos meios políticos, se fala em disputa acirrada entre Sarney Filho, Weverton Rocha e Zé Reinaldo por duas vagas. Mas parece que a história se repete de Zequinha ser golpeado pela irmã.

Como recordar é viver, vale lembrar que em um acordo entre Zé Reinaldo e José Sarney, Zequinha deveria ser o candidato a governador do Clã em 2006. Mas Roseana não aceitou. Numa reunião com o pai, Roseana gritou e disse que quem tinha voto era ela. Sarney, com medo da filha, disse que a ideia da candidatura de Sarney Filho foi de Zé Reinaldo. E Roseana passou a hostilizar o então governador nos meios de comunicação da família. Este foi o principal motivo do rompimento do então governador com o Clã Sarney. A história foi contada pelo próprio Zé Reinaldo em uma entrevista em 2006.

Mais uma vez, Roseana ensaia puxar o tapete do irmão que tem feito pré-campanha, está bem articulado e pode ter a candidatura tolida dentro de casa.

Auditoria responsabiliza ex-secretários de meio-ambiente por danos de R$ 16 milhões

Gestões de Victor Mendes e Genilde causaram danos ao erário, aponta auditoria

Gestões de Victor Mendes e Genilde causaram danos ao erário, aponta auditoria

Blog do Garrone – Auditoria Especial promovida pela Secretaria de Transparência e Controle na Secretaria Estadual de Meio-Ambiente, entre 1° de janeiro de 2011 a 31 de dezembro de 2014, apontou que os ex-secretários Victor Mendes e Genilde Campagnaro provocaram um dano de R$ 16 milhões aos cofres públicos.

A maior parte desse prejuízo é por conta e obra de Genilde Campagnaro, que em apenas dez meses à frente da SEMA (11/02/2014 a 31/21/2014) foi responsável por contratações, aditivos e pagamentos de diárias e adiantamentos considerados irregulares pela auditoria, que somam R$ 11,4 milhões.

Já o ex-secretário Victor Mendes, que ocupou a pasta por 3 anos, foi responsabilizado pelo dano de R$ 4,8 milhões.

O desempenho de Campagnaro corresponde à sua proximidade com a família Sarney, especialmente com o atual ministro interino de meio-ambiente, Sarney Filho, que a indicou para o cargo, durante o último ano do governo da irmã, Roseana Sarney.

Pelos “serviços prestados”, ele com a ajuda do pai, o carcomido oligarca José Sarney, conseguiu após a queda do antigo regime a sua nomeação em agosto de 2015 para o posto federal de superintendente da Pesca e Aquicultura no Estado do Maranhão.

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