Polícia Federal deflagra operação contra mais uma máfia da Previdência

pfvultosMais uma quadrilha de fraude da previdência social foi alvo da Polícia Federal. Nesta terça-feira (19), foi deflagrada a Operação Vultos, que cumpriu seis de busca e apreensão e dois de condução coercitiva.

O esquema consistia em falsificação de documentos públicos para obter benefícios irregulares da Previdência. A quadrilha teria causado prejuízo de R$ 1,9 milhão e pelo menos 36 benefícios de amparo social ao idoso com endereço e CPF de titulares constavam na residência de um advogado especialista em causas previdenciárias.

O nome da operação é em virtude dos titulares de benefícios, que são pessoas fictícias, ou seja, vultos.

Ex-prefeito de São Bento Luizinho Barros é preso pelo Polícia Federal

Ex-prefeito de São Bento, Luizinho Barros, é preso por fraude previdenciária

Ex-prefeito de São Bento, Luizinho Barros, é preso por fraude previdenciária

A Operação Vínculos, da Política Federal, cumpriu nove mandados de prisão temporária de suspeitos de participarem de um esquema fraudulento na previdência no município de São Bento.O ex-prefeito Luizinho Barros foi preso. A ação ocorreu nos municípios de São Luís, São Bento, Palmeirândia, Pinheiro e Turilândia.

Além de Luizinho, contadores, um advogado, um ex-funcionário do Cartório de Palmeirândia, um servidor do INSS e intermediários também foram indiciados.

A Força-Tarefa apurou que desde 2010, os instituidores e, em alguns casos, o próprio titular, eram pessoas fictícias, criadas virtualmente através da falsificação de documentos públicos. Os vínculos empregatícios inexistentes do instituidor eram implantados no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) junto à Prefeitura Municipal de São Bento, com salários de contribuição no teto previdenciário, sendo transmitidos através de Guias de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP) irregulares.

O prejuízo inicialmente identificado aproxima-se de R$ 1,5 milhão. O valor do prejuízo evitado com a consequente suspensão desses benefícios, levando-se em consideração a expectativa de sobrevida média da população brasileira, é de R$ 12 milhões.

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Arnaldo não pagou R$ 180 milhões de previdência e R$ 160 milhões de consignados

Arnaldo e Roseana deixaram um estado equilibrado: se equilibrando em dívidas

Arnaldo e Roseana deixaram um estado equilibrado: se equilibrando em dívidas

O governo Flávio Dino encontrou apenas R$ 24 milhões em caixa e somente em dívidas não pagas pelo governo de 21 dias de Arnaldo Melo, no mínimo R$ 340 milhões.

O governador interino deixou de cumprir a obrigação de pagar dívidas mensais. O governo tem obrigatoriamente que repassar aproximadamente R$ 180 milhões todo o mês para a previdência social dos servidores, que não foi repassado, embora o dinheiro tenha sido recolhido e descontado dos servidores. Outra dívida é dos empréstimos consignados, que soma cerca de R$160 milhões.

O valor é referente aos empréstimos feitos pelos servidores e que deve ser repassado ao banco pelo governo. Outra dívida que já bate a porta do governador Flávio é de empréstimo de R$139 milhões com o Bank of América. Roseana fez um empréstimo de R$1,5 bilhão com o Banco e a parcela deve ser paga dia 10.

Também começa em 2015 o pagamento do empréstimo com o BNDES. A ex-governadora fez o empréstimo bilionário há dois anos e acertou para que o pagamento comece justamente no ano em que não estaria mais no governo.

 

TJ recebe denúncia contra Socorro Waquim

Ex-prefeita de Timon não teria repassado contribuições de servidores à Previdência.

Ex-prefeita de Timon não teria repassado contribuições de servidores à Previdência.

As Segundas Câmaras Reunidas do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) deu provimento aos recursos (embargos infringentes) interpostos pelo Ministério Público Estadual (MP) para receber ação civil pública contra a ex-prefeita de Timon, Socorro Waquim, por improbidade administrativa.

Consta no processo que, após auditoria realizada no período de janeiro de 2001 a março de 2008, foram observados descontos das contribuições da remuneração dos servidores públicos no valor de R$ 1,6 milhão, sem o devido repasse ao Regime Próprio da Previdência Social (RPPS) do município.

Consta, ainda, a não realização de dois repasses mensais referentes, respectivamente, à folha de benefícios de responsabilidade do tesouro municipal e ao pagamento das contribuições previdenciárias descontadas dos servidores da ativa, no valor de R$ 870.752, além do não pagamento de acordo firmado para quitação de débitos do período de julho de 2007 a abril de 2008.

De acordo com os autos, a partir das constatações do MP, o juízo da 4ª Vara da comarca de Timon recebeu a referida ação civil pública, que foi objeto de recurso (agravo de instrumento) ao TJMA, por parte de Socorro Waquim.

Entre as alegações apresentadas pela defesa da gestora, foi destacado o foro especial da então prefeita. À época, depois da devida tramitação processual do agravo, foi dado provimento ao recurso da gestora pública, rejeitando a ação.

RECURSOS – O MP interpôs os embargos infringentes, no intuito de fazer prevalecer o recebimento da ação, por entender que existem elementos que comprovam as irregularidades, sendo imprescindível esclarecer se a gestora praticou ou não os atos que lhes são imputados, ou mesmo se agiu de forma dolosa ou culposa. Fatos que para o órgão só poderão ser apreciados por meio de instrução processual.

VOTO – O relator do processo, desembargador Cleones Cunha, destacou que ao analisar a documentação, constatou que o juízo de 1º Grau agiu com acerto ao receber a ação de improbidade.  O desembargador também reforçou que, diante das normas legais, os indícios apresentados são suficientes para o recebimento da peça. Quanto ao dolo ou culpa, afirmou que a análise poderá ocorrer durante a instrução processual.