Desde que eu era repórter da editoria de Cidade, converso com especialistas sobre o histórico problema da malha asfáltica de São Luís e tendo entender porque a cidade tem tantos problemas com buracos, mesmo quando são feitas operações e mais operações de tapa buraco. E a resposta dos especialistas é unanime: drenagem e saneamento básico.
O problema de São Luís não é e nunca foi qualidade do asfalto, como é sempre pregado pelo senso comum. O que causa a buraqueira na cidade é a falta de drenagem e o saneamento. O fato da cidade ter nascido crescido de forma totalmente desordenada, fez com que cada um simplesmente colocasse seu esgoto para ser despejado na rua e sabe-se lá pra onde vai. Esta água servida por cima do asfalto quente, associada à intensidade das chuvas no primeiro semestre de todo ano é a fórmula exata para destruir qualquer asfalto, por melhor que seja a qualidade.
Como o sistema de drenagem fica embaixo da terra e a população sabe muito bem pra que serve, as administrações municipais não deram a mínima pra a cerne do problema ao longo dos anos. a resposta ao descaso histórico sempre aparece no período chuvoso. Justiça seja feita, a administração do ex-prefeito João Castelo, começou um trabalho de construção de canais em São Luis.
A administração do prefeito Edivaldo intensificou este trabalho, que é caro, demorado, mas precisa ser feito para evitarmos novas tragédias em período chuvoso e a buraqueira que toma conta das ruas de São Luís.
Neste momento, a prefeitura está executando uma série de melhorias na estrutura de bairros como Santa Bárbara, São Cristóvão e Vila Luizão. O trabalho é fruto de um planejamento que apresentará resultados a curto e longo prazo, favorecendo a conservação da pavimentação asfáltica.
O prefeito Edivaldo tem acompanhado o andamento dos serviços. Durante a semana passada, ele vistoriou os trabalhos no bairro Santa Bárbara onde verificou que 80% da obra já foi concluída. “Esta é uma importante obra estruturante, realizada com muita qualidade e que vai sanar de vez um problema que já atormenta os moradores há mais de 50 anos. Além de melhorar a trafegabilidade, sabemos que obras de drenagem também refletem diretamente na saúde pública, na mobilidade urbana e na qualidade de vida das pessoas”, destacou o prefeito.
no São Cristóvão, as equipes da Semosp estão construindo uma rede de microdrenagem na Avenida Lourenço Vieira da Silva, no cruzamento com a Rua 31 de Dezembro. A obra consiste na implantação de uma tubulação de concreto, com extensão de 400 metros, na lateral da avenida, com o objetivo de canalizar a água da rua.
Na Vila Luizão, a Prefeitura executa as obras de drenagem profunda numa extensão de 180 metros da lateral da Avenida dos Holandeses que margeia a região.
O cronograma dos serviços de drenagem, a partir de um mapeamento das áreas com histórico de alagamento.
Um trabalho dos mais importantes, com resultados que aparecem a curto, médio e longo prazo. Mas que precisa ser feito.