Dados históricos da Rede Sismográfica Brasileira mostram que o abalo desta terça-feira (3) foi o maior da história do Maranhão deste que passaram a ser registrados, com dados desde o século XIX.
Os maiores tremores anteriores no Maranhão haviam ocorrido em Itapecuru-Mirim em 1871 (magnitude 4), em Alcântara em 1909 (magnitude 3), e perto de João Lisboa em 1981 (magnitude 3.4).
Os analistas da USP consideram a magnitude extremamente incomum para o Maranhão embora de seja normal para o Brasil onde tremores ainda maiores, acima de magnitude 5, ocorrem a cada 5 anos em média. Os estados do Ceará e Rio Grande do Norte, por exemplo, são palco de atividade sísmica muito frequente.
Como o Brasil está no meio de uma placa tectônica, longe de suas bordas, terremotos muito fortes e catastróficos são extremamente raros. Porém, as forças geológicas que movimentam a Placa da América do Sul causam grandes pressões no interior da placa. Essas pressões geológicas, agindo continuamente na crosta terrestre, são uma das principais causas dos sismos no Brasil em geral.