Caema faz acordo para pagar salários atrasados de vigilantes terceirizados

caemaacordoA Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) vai efetuar o pagamento de dois meses de salários em atraso, tíquete alimentação e vale transporte a vigilantes que trabalham na empresa NewServ, que presta serviços de segurança. Os valores serão depositados pela Caema diretamente nas contas dos funcionários.

O acordo foi firmado em audiência no Ministério Público do Trabalho (MPT) com participação de representantes da Caema, Sindicato dos Vigilantes (Sindvig-MA) e da empresa NewServ. No total serão R$ 376 mil que a Caema vai pagar aos vigilantes. O valor será descontado do total que a empresa tem a receber da Caema. O acordo foi homologado na presença da procuradora do Trabalho, Virgínia de Azevedo Neves.

A empresa de vigilância não apresentou as certidões negativas da Receita Federal e, por isso, a Caema está impedida de fazer os pagamentos das faturas dos meses de dezembro/14, janeiro e fevereiro de 2015, no valor total de R$ 1,16 milhão.

“Do valor total que a empresa tem a receber, estamos destinando R$ 376 mil para pagamento de dois meses de salários (janeiro e fevereiro/15) dos vigilantes. Estamos preocupados, neste momento, com a situação dos trabalhadores que foram beneficiados com esse acordo. O dinheiro será depositado nas contas nos próximos dias”, disse o diretor presidente da Caema, Davi Telles”.

Ficou estabelecido, ainda, que as partes envolvidas nesse acordo devem apresentar ao Ministério Público, no prazo de dez dias, a documentação comprobatória de cumprimento do acordo. A Caema vai apresentar ao Sindicato dos Vigilantes (Sindvig-MA) os comprovantes de pagamento efetuados por meio de depósito bancário. Pelo acordo, eventuais pendências trabalhistas poderão ser cobradas pelos empregados.

Agentes penitenciários e vigilantes de Pedrinhas estão de braços cruzados

greveagentesvigilantesAlém do grave problema com duas fugas em menos de uma semana e um diretor preso, a penitenciária ainda enfrenta paralisação de vigilantes. Cerca de 120 trabalhadores de vigilância privada, todos trabalham para a Atlântica Segurança Técnica, estão de braços cruzados. Os agentes penitenciários também estão parados hoje me advertência.
Eles reclamam que estão executando funções de agentes penitenciários, sem receberem equipamentos de proteção individual (EPI) adequados (coletes a prova de bala, por exemplo), treinamento ou gratificação de periculosidade.

 

O protesto é dirigido pelo Sindicato dos Trabalhadores Vigilantes do Maranhão (Sindvig-MA).

 

Em fevereiro, o Sindicato dos Vigilantes se reuniu com o secretário de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap), Sebastião Uchôa, e apresentaram as reclamações dos trabalhadores. Segundo o presidente do Sindvig-MA, Benedito Raposo, o secretário se comprometeu em realizar uma reunião com o sindicato e a empresa prestadora de serviço.

O protesto que começou ontem (16) se estende hoje. O sindicato garante que os trabalhadores só retornarão às atividades quando tiveram uma posição concreta da secretaria de Justiça e Administração Penitenciária. Uma reunião está ocorrendo no final desta manhã.