A proposta do governo do Estado de assumir o controle do Socorrão II e do Orçamento do hospital não foi nada bem vista no Palácio de La Ravardiére. O prefeito Edivaldo Holanda Júnior cancelou a reunião que teria hoje (18) com o grupo dos 19 vereadores alinhados com Pereirinha para tratar do assunto Saúde. O secretário de Saúde do município, Vinícius Nina, foi à Brasília acompanhado do secretário de Comunicação, Márcio Jerry, em busca de uma nova opção com o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

A tendência é grande que a prefeitura não aceite a proposta do governo. Márcio Jerry, já deu uma demonstração da insatisfação da prefeitura com a proposta em sua página no Twitter. Veja:

Agora a decisão será do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC). Entregar o Socorrão ao governo do Estado e isso implica entregar também os recursos do hospital da ordem de R$ 77 milhões para que o Estado administre. Difícil decisão. A governadora Roseana Sarney respondeu à solicitação do prefeito Edivaldo sobre parceria pedindo para assumir a gestão do Clementino Moura (Socorrão II) desde que a Prefeitura Municipal disponibilize os recursos de outros municípios repassados anualmente à Prefeitura de São Luís pelo Sistema Único de Saúde (SUS), referentes a atendimentos na capital de pacientes de outras cidades. O total de R$ 77 milhões.

“Queremos celebrar a parceria e garantir atendimento com presteza à população, mas não temos como fazer isso usando as verbas que temos para o custeio das unidades estaduais. Por isso, estamos encaminhando essa proposta ao prefeito”, declarou a governadora Roseana Sarney.

O documento base elaborado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) e também encaminhado ao prefeito pela governadora, faz uma análise da atual situação do setor, considerando o papel de cada ente federado (União, Estados e Municípios) e os recursos disponibilizados para o bom atendimento nas unidades de saúde. Também cita pactuação celebrada na Comissão Intergestores Bipartite (CIB) e destaca as responsabilidades de cada um.

Cabe agora ao prefeito a difícil decisão de entregar o Socorrão junto com todo o seu recurso ao governo.

Dinheiro público financiando meia dúzia de pessoas que querem apenas lucro com o carnaval,e não pensam na diversão dos foliões e das comunidades. Isto é um erro que se perpetuou em São Luís e que merecia uma quebra deste círculo vicioso urgente.

Em todos os blogs de todas as tendências li formadores de opinião concordarem com a decisão da Fundação Municipal de Cultura (Func) de não pagar cachê às escolas de Samba e aos blocos que querem apenas lucrar com oque deveria ser diversão. Será que o cidadão comum da Madre deus que desfila na Turma do Quinto,ou o do Sacavém que sai Favela do Samba liga para o cachê? Claro que não. Eles até tiram do bolso para ver sua Escola na Avenida, pagando por suas fantasias.

O desfile é um concurso e as Escolas devem ter meios de se financiar. A prefeitura iria garantir a estrutura,que é o que lhe cabe. Em um momento de crise financeira em São Luís, principalmente na saúde e Educação, entregar R$ 1 milhão para Escolas de Samba seria um disparate.

Graças a intransigência das escolas de Samba, a prefeitura não precisou gastar com a Passarela do Samba e metade do recurso do carnaval foi para a Saúde, cerca de R$ 1 milhão. Obrigado Escolas de Samba.

A possível candidatura a governador do estado fora do campo candidato Roseanista x Flávio Dino parece cair no colo do ex-prefeito de Santa Rita,Hilton Gonçalo, que tem se movimentado bem nos bastidores para criar um movimento de via alternativa no Maranhão.

Hilton terminou o mandato em santa Rita dando nova cara a cidade, com um choque de gestão que pode ser comparado ao que o possível candidato roseanista, Luis Fernando Silva, fez em São José de Ribamar. Gonçalo termina com uma aprovação de 84,7%, distribuição de 1400 computadores, aproximadamente 3.000 casas construídas, 2.000 bicicletas doadas e levando para Santa Rita IFMA, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Agência do INSS e Fórum.

O principal trunfo de Hilton é uma articulação na Região do Munim, na Baixada Ocidental e no sertão. Como ponto fraco, o nome de Hilton ainda é pouco conhecido na capital.

O presidente do PRP,vereador Chaguinhas, já disse que quer Hilton como candidato a governador pelo partido em 2014. Pode ser que o ainda pedetista apenas crie um forte movimento para uma candidatura deputado federal, o que pode ser prejudicial a sua carreira. O ex-prefeito pode não ter chance de vencer em 2014, mas tem de criar um nome de peso na política maranhense para os próximos anos. Vide o que hoje representa Flávio Dino.

O encontro entre o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) e o presidente da Câmara Municipal, Isaías Pereirinha (PSL) realizado ontem (16)_ foi o passo inicial para que os 31 vereadores participem do Pacto por São Luís.

Edivaldo Jr. já se reuniu com os 12 vereadores que fazem parte do grupo mais próximo ele. Será agendada ainda uma reunião com os 19 vereadores do grupo de Pereirinha e em seguida uma reunião com os 31 vereadores da Câmara de São Luís.

Fechando assim o pacto co os 31 parlamentares.

A gestão João Castelo abandonou 300 mil livros, milhares de uniformes, ônibus escolares novinhos e uma montanha de equipamentos no depósito da Semed que poderiam ser usados pelos alunos. A maioria do material está inservível. O assunto foi tema de reportagem do Jornal Hoje, da Rede Globo.

Como de praxe, a Câmara Municipal de São Luís sempre está afinada com Executivo, com exceção de um dois vereadores. O primeiro passo para a aproximação do grupo de Pereirinha (PSL), o G-19, foi dado nesta quarta-feira (16).

Pereirinha teve um encontro com o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) em nome da Câmara garantindo a participação do parlamento no Pacto por São Luís. Pereirinha reafirmou a governabilidade e a intenção de seu grupo de estar junto com o prefeito. “Quando eu me elegi presidente eu disse que não haveria nenhum tipo de retaliação ao prefeito. Ele foi vereador por seis anos e votou em mim. Ele terá lá uma Câmara a sua disposição, ressalvando a independência que os poderes têm, mas pode ter certeza que não teremos revanchismo”.

O prefeito também garantiu que respeitará a independência da Câmara, mas espera que os vereadores votem com ele nos assuntos de interess da cidade. “A base aliada é uma construção ao longo do tempo. A relação tem que ser de respeito, diálogo. Temos objetivo em comum, os 31 vereadores querem o bem da cidade, assim como a prefeitura”, ao ser questionado referir de quantos vereadores espera ter como base aliada.

O líder da oposição na Assembleia Legislativa, deputado Rubens Júnior (PCdoB) reclama do empréstimo contraído pelo governo do estado de R$ 3,8 bilhões. Segundo o oposicionista, o prazo total de financiamento é de até 20 anos, sendo que não foram apresentados prazos, taxas de juros, linhas de financiamento e as formas de quitação.

“É estranho o pronunciamento do chefe da Casa Civil, Luís Fernando, quando o secretário prevê o pagamento da atual dívida do estado do Maranhão em três anos, sem apresentar as formas de pagamento dos empréstimos. Para o deputado, o representante da governadora comete um equívoco quando não respalda esta afirmação pública com dados técnicos”, afirmou.

Rubens lembrou que em agosto de 2012, o Maranhão possuía uma dívida consolidada de um pouco mais de 4 bilhões em empréstimos contraídos pela atual governadora Roseana Sarney nas gestões anteriores. No dia 31 de outubro de 2012, a Assembleia Legislativa aprovou o Projeto de Lei nº218/2012 que autoriza a governadora a contrair mais empréstimos no valor de R$ 2,8 bilhões sem especificar as os termos técnicos dos endividamentos.

“Assumimos a SMTT com contratos suspensos e a maior parte da frota de carros recolhida”. A trsite situação da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte foi revelada pela Secretária Myrian Aguiar. O mais grave revelado durante a coletiva de imprensa foi a questão do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) usado como manobra de campanha de Castelo. A secretária disse que não encontrou nenhum projeto de estudo de viabilidade do Veículo na SMTT.

Os dois vagões do VLT continuam abandonados atrás do terminal de Integração da Praia Grande. Assim que perdeu a eleição, o prefeito João Castelo abandonou a obra.

secretária disse que ainda estão sendo feitos estudos para e parceria com a Semosp dar um destino ao VLT, que pode ser até a continuidade da obra.

A governadora Roseana Sarney e o diretor do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), Guilherme Lacerda, assinaram contrato de financiamento que garante concessão de crédito no valor R$ 1 bilhão ao Maranhão. As áreas de Saúde e Infraestrutura serão as mais beneficiadas com os recursos.

Do total a ser liberado, R$ 1 bilhão virá do Programa de Apoio ao Investimento dos Estados e Distrito Federal (Proinveste) e R$ 2,8 bilhões serão de créditos obtidos diretamente junto ao BNDES. Serão R$3,8 bilhões é o total de crédito captado pelo Governo do Maranhão junto ao BNDES para o programa Viva Maranhão.

O Programa Viva Maranhão inclui iniciativas, como nas áreas de Modernização e Ampliação dos Serviços de Saúde e Saneamento (no valor de R$ 877 milhões), Integração Rodoviária dos Municípios (R$ 693 milhões), Modernização e Gestão Pública (R$ 52 milhões), Ampliação da Infraestrutura e Modernização da Educação (R$ 454 milhões), Desenvolvimento Social, Inclusão Produtiva e Superação da Pobreza (R$ 500 milhões) e Mobilidade Urbana (R$ 620 milhões).

Por outro lado, a oposição já se prepara para questionar o endividamento do Estado assim que forem retomados os trabalhos da Assembleia Legislativa em fevereiro. O líder da oposição, Rubens Júnior (PCdoB), fez duras críticas via Twitter. “Ninguém sabe como foram gastos os empréstimos anteriores de 800 milhões. Além de ser grave a governadora contrair R$ 1 bi sem explicar o que fez com os outros 800 mi, assusta saber q a AL ja autorizou mais 2,8 bi”, questionou.