Passagem da Tocha Olímpica por São Luís é marcada por protestos contra governo Temer

Movimentos sociais fizeram sonoros protestos contra o presidente interino Michel Temer durante o primeiro ato do revezamento da Tocha Olímpica em São Luís.

A chama Olímpica foi recebida na Praça Pedro II pelo governador Flávio Dino e o o prefeito Edivaldo. O público que acompanhava mostravam cartazes contra Temer e gritavam palavras de ordem o chamando de golpista e contra a Rede Globo de Televisão.

Imagem de Clodoaldo Corrêa (1)

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Jones Braga espalha que vai assumir a Codevasf

jonesbragaO ex-superintendente Regional da EBC (Empresa Brasil de Comunicação), Jones Braga, anda garantindo que já tem novo cargo federal garantido e já está até oferecendo empregos. Braga garante que irá assumir a superintendência da Superintendente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

Braga tem como “padrinho” o deputado federal Hildo Rocha (PMDB-MA), mas também se articula com o senador João Alberto (PMDB-MA).

A Codevasf no Maranhão é controlada por Aluísio Mendes (PTN-MA), que mantém Celso Dias como superintendente. Aluísio chegou a perder a vaga por menos de 24 horas no início de abril, quando o indicado de Waldir Maranhão (PP-MA), Rodrigo Passinho, foi nomeado, mas o ato foi tornado sem efeito.

Mesmo depois da Câmara aprovar a admissibilidade do impeachment da presidente Dilma, e tendo votado favoravelmente à petista, Aluísio conseguiu manter seu indicado. Mas pelo que anda dizendo Jonas Braga, o cargo volta a ficar ameaçado.

Após caso Jucá, PV sai do governo e pede que Sarney Filho se licencie do partido

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O PV está oficialmente fora do governo Michel Temer. O líder do PV no Senado, Alvaro Dias (PR), avisou que a direção executiva do partido pede que o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, se licencie da legenda. A decisão veio logo após o vazamento da conversa do ministro do Planejamento, Romero Jucá, em que ele sugere que seja feito um acordo para travar as investigações da Operação Lava-Jato.

A direção executiva do partido se reuniu nesta segunda-feira (23), em Brasília e, entre outras determinações, colocou essa posição para Sarney Filho. Álvaro Dias explicou que o PV não faz parte da base aliada do governo Temer e que o cargo de Sarney Filho como ministro do Meio Ambiente foi um convite do presidente, que não demonstra qualquer aliança partidária.

Dessa forma, para manter a isenção ante as ações do governo, a direção executiva do partido achou por bem orientar Sarney Filho a se licenciar, caso ele queira se manter no cargo, como ministro do governo interino de Temer, explicou o senador.

Sarney Filho não deverá perder o cargo, já que não é cota do PV, mas cota de José Sarney.

Sarney Filho confirma que recebeu convite e aceitou o ministério de Meio Ambiente

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Um dos nomes cotados do governo Michel Temer (PMDB) já está confirmadíssimo. O deputado federal Sarney Filho (PV-MA) confirmou em entrevista à Rádio Mirante AM na manhã desta quinta-feira (12) que recebeu e aceitou o feito no convite no último domingo (8), após alguns dias de conversas com Temer, que assume o exercício da Presidência da República após aceito o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

“Recebi este convite já a algum tempo. Eu tinha sido sondado e o vice presidente, agora presidente interino, me ligou e disse que gostaria de contar com a minha colaboração no governo nesta área. Plantei a semente de tudo o que o Brasil está colhendo internacionalmente. Agora, é uma missão nossa, eu sei, que muita coisa vai ter que melhorar e eu aceitei esse desafio”, diz Sarney Filho, que foi ministro da mesma pasta entre janeiro de 1999 e março de 2002, no governo Fernando Henrique Cardoso.

Sarney consegue assim emplacar o filho no governo Temer. Mais um indicativo de que não haverá vaga para Roseana Sarney no ministério. O Clã está contemplado com Zequinha.

O suplente Davi Alves Júnior (PR) assume a vaga de Sarney Filho na Câmara Federal.

 

Dilma diz que governo foi alvo de intensa e incessante sabotagem

dilmaApós ter sido intimada sobre a abertura de processo de impeachment no Senado, a presidente afastada Dilma Rousseff fez um pronunciamento de 14 minutos nesta quinta-feira (12) no Palácio do Planalto no qual classificou a decisão como “a maior das brutalidades que pode ser cometida contra um ser humano: puní-lo por um crime que não cometeu”.

Ela voltou a classificar o processo de impeachment de “golpe” e afirmou que não praticou nenhum crime. Disse que o que “está em jogo” é o “respeito às urnas” e acrescentou que tentam “tomar à força” o seu mandato, que, segundo ela, é alvo de “sabotagem”.

A abertura do processo de impeachment foi aprovada no Senado por 55 votos favoráveis e 22 contrários em uma sessão que durou mais 20 horas e terminou por volta das 6h40 desta quinta. Antes do pronunciamento, Dilma foi intimada da decisão que a afasta do cargo por até 180 dias. Se julgada pelo Senado culpada por crime de responsabilidade, será afastada em definitivo e o vice Michel Temer, que assume desde já, concluirá o mandato até 2018.

“O que está em jogo no processo de impeachment não é apenas meu mandato. Está em jogo o respeito às urnas, à vontade soberana do povo brasileiro e a Constituição. O que está em jogo são as conquistas dos últimos 13 anos, os ganhos das pessoas mais pobres e da classe média, a proteção às crianças, os jovens chegando às universidades e escolas técnicas, a valorização do salário mínimo, médicos atendendo a população, a casa própria com o Minha Casa Minha Vida”, afirmou Dilma.

O pronunciamento de Dilma foi acompanhado pelos ministros da sua equipe e parlamentares de PT e do PCdoB. Ao chegar ao Salão Leste, Dilma foi recebida com aplausos e aos gritos de “Dilma, guerreira da Pátria brasileira”. Após a fala, ela foi ao encontro de manifestantes que se concentravam em frente ao Palácio do Planalto.

Dilma afirmou em seu discurso que o seu governo foi sabotado para que, assim, conseguissem “forjar o meio ambiente propício ao golpe”.

“Meu governo tem sido alvo de intensa e incessante sabotagem. O objetivo evidente vem sendo me impedir de governar e, assim, forjar o meio ambiente propício ao golpe. Quando uma presidente eleita é cassada sob acusação de um crime que não cometeu. O nome que se dá a isso no mundo democrático não é impeachment, é golpe”, afirmou.

A petista disse ser inocente e alvo de um processo “injusto”. Ela voltou a dizer que não cometeu crime de responsabilidade e, por isso, não haveria razão para o processo de impeachment.

“Não tenho contas no exterior, nunca recebi propinas, jamais compactuei com a corrupção. Esse processo é frágil, juridicamente inconsistente, um processo injusto, desencadeado contra uma pessoa honesta e inocente. É a maior das brutalidades que pode ser cometida contra qualquer ser humano puni-lo por um crime que não cometeu”, ressaltou.

Dilma afirmou ser vítima de uma injustiça e de uma “farsa jurídica”. Sem citar diretamente o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), responsável por deflagar o processo de impeachment, afirmou que o processo foi desencadeado por nunca ter aceitado “chantagem de qualquer natureza”.

O governo sempre acusou Cunha de abrir o processo em represália por não ter conseguido apoio do PT no Conselho de Ética, onde responde a um processo de cassação por quebra de decoro. “Posso ter cometido erros, mas não cometi crimes”, disse Dilma.

A petista rebateu as acusações a que responde no processo de impeachment argumentando que fez “tudo o que a lei me autorizava a fazer”.

“Os atos que pratiquei foram atos legais, corretos, atos necessários, atos de governo. Atos idênticos foram executados pelos presidentes que me antecederam. Não era crime na época deles e também não é crime agora”, afirmou.

Sobre a edição de decretos liberando créditos sem autorização do Congresso, uma das acusações que constam da denúncia do impeachment, Dilma ressaltou que os “decretos seguiram autorizações previstas em lei”. “Tratam como crime ato corriqueiro de gestão”, disse.

Época: Sarney Filho definido como Ministro do Meio Ambiente de Temer

sarneyfilhoÉpoca – O vice-presidente Michel Temer definiu seu ministro do Meio Ambiente, caso o Senado confirme o afastamento, nesta semana, da presidente Dilma Rousseff do cargo. Em conversa por telefone anteontem com o deputado federal Sarney Filho, líder do PV na Câmara, ele praticamente fechou a indicação do parlamentar para o posto.

O deputado, filho do ex-presidente José Sarney, já havia conversado com Temer sobre o tema, no final de abril, conforme mostrou a EXPRESSO.

Assis Filho no comando da Empresa Brasil de Comunicação (EBC)

assisjoaoalbertoO voto do deputado federal João Marcelo (PMDB-MA) contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff já rendeu frutos ao Senador João Alberto (PMDB-MA). Após a exoneração do aliado de Hildo Rocha (PMDB-MA) da EBC (Empresa Brasil de Comunicação), o presidente estadual do PMDB emplacou o aliado. Hildo votou a favor do impedimento de Dilma.

Assis Filho, aliado fiel de João Alberto e Roberto Costa será o novo superintendente Regional da EBC (Empresa Brasil de Comunicação).

O novo superintendente ocupava o cargo de presidente da Fundação Ulysses Guimarães. Com a mudança, deve assumir a Fundação a vice-presidente, Tágide France, que ficou conhecida pelo confusão com o vereador Fábio Câmara.

CNI pede a Temer mudanças nas legislações trabalhista e previdenciária

Entidade do setor industrial afirma que governo deve evitar ações populistas que, segundo ela,  atrasam o desenvolvimento do país

micheltemerEBC – Representantes do setor industrial apresentaram ao vice-presidente da República, Michel Temer, um conjunto de 38 propostas para os próximos dois anos caso a presidenta Dilma Rousseff seja afastada pelo Congresso. Segundo o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, entre as sugestões estão mudanças nas legislações trabalhistas e previdenciária, alteração na política cambial, refinanciamento de dívidas das empresas e desburocratização.

Para Andrade, a discussão em torno da saída de Dilma tem contribuído para melhorar o ambiente de negócios no país, mas também são necessárias mudanças nos rumos da economia para reaquecer o setor.

“Essa discussão [do impeachment] tem trazido o ambiente de tranquilidade, confiança, esperança no brasileiro. Isso já é muito importante para que os investidores comecem a pensar em tirar seus investimentos e projetos da gaveta e colocar em cima da mesa. Agora, precisa de mudanças sérias, propostas adequadas e políticas públicas definidas”, argumentou.

O presidente da CNI afirmou que há mais de um ano as confederações de vários setores da economia discutem alternativas para melhorar o ambiente de negócios.

“No caso da indústria, apresentamos 38 propostas para que o setor volte a ter participação importante no PIB brasileiro. Eles são referentes a oito temas, cada um deles relativo às questões tributária, trabalhista, Previdência Social, infraestrutura e burocracia. O vice-presidente recebeu bem as propostas”, afirmou Andrade.

Na área trabalhista, o presidente da CNI defendeu a aprovação do projeto de lei que regulamenta as terceirizações e a “valorização” dos acordos sindicais entre trabalhadores e empresários. “Só esses dois pontos resolveriam grandes questões existentes hoje nas relações de trabalho e que acumulam a Justiça Trabalhista de um grande número de processos”.

Para o presidente da CNI, esse é o momento de trabalhadores, sindicatos e empresários darem sua “cota de sacrifício” para que o país saia da crise e volte a crescer. “Hoje, podemos pensar em si próprio e cada um querer fazer poucas mudanças e manter a situação como está. Mas, se mantendo essa situação, não vai dar a ninguém condições de, no futuro, ter trabalho, respeito, poder crescer, de ter lazer, emprego e uma vida confortável. É preciso que cada um dê uma cota de sacrifício. É preciso que as pessoas, as centrais sindicais deem uma cota de sacrifício.”

Segundo ele, a “cota de sacrifício” das empresas têm sido a queda na participação do setor industrial no PIB. “Saímos de um PIB em que tínhamos participação de 18% há quatro anos  para uma participação de 9%. Isso já é um sacrifício enorme que a indústria tem feito, mantendo um parque industrial ativo, competente, capaz de crescer, inovando, com desenvolvimento e tecnologia”.

Câmbio

O setor industrial também pediu a Temer, caso assuma o comando do país, que adote políticas de “previsibilidade cambial”. “Há a necessidade de uma política cambial estável para que o setor exportador possa fazer um preço, assinar um contrato, sair para vender seus produtos lá fora. Se hoje o dólar está a [R$] 4 e amanhã a [R$] 3,50, você não tem condições de fazer propostas”, destacou.

Perguntado se a intenção é o futuro governo controlar o câmbio, Andrade explicou que o Banco Centro tem mecanismos para manter a moeda “estável” e “previsível” em relação ao dólar sem que haja efetivamente um controle.

“Não estamos falando em controle cambial, mas existem políticas do Banco Central que podem fazer o câmbio mais estável e previsível. O que falta no Brasil é previsibilidade. O que estamos querendo é essa previsibilidade. Não estou dizendo que o câmbio tenha de ser [R$] 4 ou [R$] 3,50, mas precisamos de previsibilidade das políticas públicas”, concluiu.

Indicados de Hildo Rocha são exonerados do DNIT e EBC

hildoitaparyBlog Marrapá – O Diário Oficial da União publicou nesta terça-feira (26) a exoneração do Superintendente Regional do DNIT, Maurício Abreu Itapary, que ocupava o cargo desde dezembro do ano passado.

A saída do Itapary, pelo que parece, é uma retaliação ao deputado federal Hildo Rocha (PMDB) que votou a favor do afastamento da presidente Dilma e havia indicado o superintendente. Outro ponto que pode ter influenciado na decisão do Governo Federal é que Mauricio Itapary é filho de Joaquim Itapary, amigo muito próximo do ex-presidente José Sarney.

Desde que assumiu o DNIT no Maranhão, Maurício sofreu forte contestação, principalmente dos servidores do órgão que divulgaram uma nota de repúdio, a onde eles destacavam que Itapary era uma “pessoa alheia a engenharia de trânsito”, pelo fato dele ter formação como geógrafo. Além disso, a nota questionava o fato dele não ser servidor de carreira do DNIT.

Outra saída confirmada, foi a de Jones Braga, que era superintendente Regional da EBC (Empresa Brasil de Comunicação), também indicado por Hildo Rocha, que acabou exonerado pela posição pro- impeachment do deputado federal.

Com PP na base de Dilma, Waldir Maranhão garante a Codevasf

waldirmaranhaoO PP,  um dos maiores da base aliada do governo Dilma com 51 deputados e 6 senadores, decidiu permanecer com a presidente e votar contra o impeachment na última quarta-feira (6). Na articulação, o deputado Waldir Maranhão não saiu de mãos abanando.

Waldir indicou o novo superintendente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf). Felipe Mendes de Oliveira, foi nomeado nesta quinta-feira (7), para o cargo.

O PP se tornou, após o desembarque do PMDB do governo Dilma na semana passada, peça-chave entre os partidos da base governista para a presidente vencer na Câmara. E claro sendo peça fundamental, o apoio não seria barato.