Aos 50 anos, morre o secretário de Esportes de São Luís, Jerry Abrantes

jerryabrantesNa madrugada deste sábado (11) faleceu o secretário municipal de esportes de São Luís, Jerry Abrantes. Jerry foi internado às pressas no hospital São Domingos por fortes dores estomacais. Foi detectada uma bactéria no estômago do secretário e ele não resistiu.

O velório está ocorrendo na sede do PDT, na Rua dos Afogados. O enterro será no cemitério jardim da Paz, neste domingo (12).

Militante histórico do PDT, Abrantes foi secretário de Trânsito e Transportes de São Luís e secretário adjunto de Comunicação durante o governo de Jackson Lago (PDT). Ele havia assumido a Secretaria Desporto e Lazer de Sao Luís em janeiro deste ano.

A prefeitura de São Luís emitiu nota de pesar e decretou luto de três dias.

NOTA DE PESAR

A Prefeitura de São Luís lamenta profundamente o falecimento de Jerry Abrantes, secretário municipal de Desportos e Lazer da gestão do prefeito Edivaldo. Ele foi acometido por uma infecção generalizada, após evolução de infecção no sistema digestivo, quadro com o qual deu entrada no Hospital São Domingos, na noite desta sexta-feira (10). O prefeito Edivaldo decretou luto oficial de três dias em São Luís.

Militante do PDT desde a juventude, Jerry já havia composto a administração municipal na gestão de Tadeu Palácio, quando ocupou o cargo de secretário de Trânsito e de Transportes. Também foi secretário adjunto de Comunicação do governo Jackson Lago (PDT). Trabalhou ainda como assessor especial da Prefeitura e assessor legislativo na Câmara Federal.

O prefeito Edivaldo e sua equipe de governo desejam à família e aos amigos o consolo e conforto de Deus, trazendo paz e alento aos corações e a lembrança do legado de luta social deixado.

O velório está sendo realizado na sede do PDT, na Rua dos Afogados, 468. O enterro será realizado no cemitério Jardim da Paz, em horário a ser definido.

 

Luto do Rádio maranhense: morre Renato Sousa

renatoFaleceu nesta segunda-feira (14) o radialista e jornalista Renato Souza. O jornalista apresentava o programa Tribuna da Capital, na Rádio Capital AM. Ele sofreu um AVC hemorrágico no início de março e desde então estava internado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Geral.

O titular do Blog se solidariza com toda a família de Renato Sousa, que era uma referência para todos os profissionais de imprensa do Maranhão.

Carta de Renato Júnior, filho de Renato Souza

 Se tem uma coisa que me consola nessa vida é saber que quando a morte vem ela vem para todos, hoje papai do céu levou o meu pai, o homem responsável por eu ser quem sou, o homem quem me ensinou a ser homem, a ter caráter. Falo com alegria do meu pai pq eu o conheceria e sabia o quanto ele era divertido e brincalhão, zangado e sisudo as vezes, Renato Sousa sem querer me forjou o profissional que sou hoje, quando as 7 anos de idade me levava para fazer a ronda as 4h da manhã, quando brigava comigo por eu não me impor quando eu tinha uma certeza. Meu pai me deu o que de mais valioso alguem pode dar, me deu valores morais e me deu um nome. Papai a saudade que o senhor deixa é maior que tudo só não é maior que o amor que tenho por ti. Obrigado Deus por ter me dado 30 de vida ao lado do melhor homem do mundo.

Nota da prefeitura de São Luís

NOTA DE PESAR

A Prefeitura de São Luís manifesta profundo pesar pelo falecimento do radialista e jornalista Renato Sousa, na manhã desta segunda-feira (14). Desde março, o radialista estava internado, vítima de um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico.

Ultimamente, o radialista trabalhava na Radio Capital AM, em São Luís, onde apresentava, diariamente, o programa matutino Tribuna da Capital. Há 40 anos, ele atuava como repórter e apresentador em São Luís.

Renato Sousa iniciou sua carreira fazendo programa de esporte na antiga rádio Gurupi. A seguir, passou pelas rádios Difusora, Timbira, Ribamar, Educadora. Nos jornais impressos, teve atuação em o Estado do Maranhão, Jornal Hoje, Atos e Fatos e chegou a criar o próprio jornal, chamado Chumbo Grosso.

O prefeito Edivaldo Holanda Júnior solidariza-se com a família, amigos e admiradores, desejando que Deus conforte-os diante do sofrimento, transformando-o em força e fé.

Firmo Lopes, herói que lutou contra a Ditadura no Maranhão, morre aos 99 anos

firmolopesMais um dos heróis do Maranhão que que se vai e sua partida poderia passar despercebida. Firmo Lopes Filho faleceu aos 99 anos. Ele lutou pela classe trabalhadora e foi preso como subversivo durante os anos de chumbo. Assim como Maria Aragão e Neiva Moreira, Firmo Lopes foi preso por lutar pela classe trabalhadora.

O blog presta homenagem a este potiguar que abraçou o Maranhão como sua terra e esteve na luta contra a Ditadura que torturou e matou vários maranhenses.

Mais sobre a história de Firmo Lopes na carta escrita por seus familiares:

Firmo Lopes Filho

Nascido em Natal – Rio Grande do Norte, filho de Firmo Lopes do Carmo e Josefina Lopes de Macedo, Firmo Lopes Filho perdeu o pai quando ainda estava na barriga de sua mãe e, por conta da amizade do seu pai, tornou-se afilhado do Ex Presidente Café Filho, o qual o visitava com certa frequência. Começou trabalhar desde cedo. Aos 13 anos já enfrentava o mar como pescador na costa do Rio Grande do Norte em uma barcaça a vela.

Em 1936, com 18 anos, ingressou na Marinha de Mercante como “Moço de Convés”, prestando serviços nos navios: Itanajé, Itapajé e Itapé, da Companhia de Navegação Loyde Brasileiro.

Em 1942 foi destacado para ir buscar o navio Bauru B4, na Base Naval do Rio Grande do Norte para fazer patrulhamento entre a Estação 13 e Fernando de Noronha, numa viagem de aproximadamente 55 dias de vigilância ostensiva, desempenhando a função de municiador de canhão antiaéreo.

Ainda no Bauru, fez combóio de vários navios mercantes, inclusive com a presença constante de um dirigível, entre Trinidad Tobago, Porto of Spain até o Rio Grande do Sul. Após várias viagens, foi convocado para servir no navio hidrográfico Vital de Oliveira, realizando inúmeras viagens de patrulhamento.

Numa noite fria e quase sem estrelas no céu, em 1944, por torpedeamento de submarino inimigo às 4:00 horas da manhã e a 100 milhas da costa de Sergipe, veio a pique o navio Vital de Oliveira, que realizava o transporte de mais ou menos 400 pessoas à bordo, inclusive o Sr. Firmo Lopes. Neste acidente sobreviveram 17 pessoas, dentre elas este herói de guerra que passou 48 horas imerso no mar, sendo resgatado a 4 milhas da costa por navios de pesca. Neste episódio, Seu Firmo contava que ainda viu o submarino passando entre os restos do navio e corpos para ver se ainda tinha alguém vivo para serem mortos por fuzilamento. Por sorte, não passaram por perto dele.

Após o resgate, Seu Firmo foi transferido para o Rio de janeiro e ficou 1 mês internado no Hospital Marcílio Dias. Imediatamente após sua recuperação, foi convocado para embarcar no navio encouraçado São Paulo, deslocando-se para Recife.

Chegando a Recife, foi destacado para prestar serviços no navio americano: destróier SS Maika, ficando lá por pouco tempo. Logo depois foi convocado para prestar serviços na rede antitorpêdica, localizada em Recife, no quebra mar até o fim da guerra.

Em 08 de maio de 1945, desfilou na marcha da vitória na cidade de Recife.

Os relevantes trabalhos que prestou a Nação lhe renderam inúmeras medalhas de honra ao mérito e serviços de guerra, algumas, inclusive, solenemente entregues pelas Forças Armadas Nacionais e Presidência da República. Mais que merecido.

Em agosto de 1945 pediu baixa e deslocou-se até o Rio de Janeiro, onde voltou para a Marinha Mercante do Brasil, efetuando viagens para vários Países.

Em 1960, foi convocado pelo Sindicato dos Contra-Mestres, Marinheiros Moços e Remadores em Transportes Marítimos para vir a São Luís assumir a delegacia do Sindicato desta categoria.

No mesmo ano, deslocou-se para São Luís assumindo a Delegacia Sindicato dos Contra-Mestres, Marinheiros Moços e Remadores em Transportes Marítimos. Nesta época, a categoria não possuía nem piso salarial e os serviços oferecidos eram pagos a critério do contratante. Entretanto, após sua chegada, foi determinado um valor de serviços e estabelecido oportunidades iguais para todos os trabalhadores desta área. Medidas como estas causaram revolta aos empresários marítimos e a Delegacia Regional do Trabalho.

Nessa época, Seu Firmo deu visibilidade ao Sindicato, efetuando a convocação de profissionais da área e deu inúmeras entrevistas nos matutinos da época. Foi uma inovação para sofrida classe dos marítimos.

Sua família só chegou em 1961 e foram morar em um prédio na Rua Cândido Mendes nº 82, de propriedade de Ildon Rocha, pai do ex prefeito de Imperatriz Ildon Rocha.

A efervescência política da época por causa de inúmeras greves e as ideias comunistas que começava a tomar corpo no Brasil, fez com que qualquer líder sindical que lutasse por melhores remunerações de trabalho era tido como subversivo.

Às 1:00 hora da manhã do dia 1º de maio, dia do trabalho, Firmo Lopes Filho foi preso em sua residência e levado em um jipe do exercito cercado de metralhadoras e fuzis, para o 24º Batalhão de Caçadores, pois, havia uma ameaça de levante que iria acontecer naquele dia.

Por conta de sua aguerrida luta em prol dos trabalhadores marítimos, ficou preso 50 dias nas celas do 24º BC ao lado de Maria Aragão, Bandeira Tribuzi, Geraldo Coelho, Miguel Graciliano, Willian Moreira Lima e Gaudêncio, com quem tinha mais aproximação. Também dividia espaço do cárcere com mais outras pessoas, tais como Edson Vidigal, dentre outros…

Em suas conversas dizia que sua situação, na época, era muito perigosa, pois, era o único ex-combatente preso por subversão em São Luís e talvez no Brasil e isso, de certa forma, o colocava em risco eminente de uma represália mais efetiva do sistema da época.

Conversando com Seu Firmo é que pude entender uma frase que tinha lido em um livro e me chamou bastante atenção: “A prisão não são as grades e a liberdade não é a rua. Existem homens presos na rua e livres na prisão. É uma questão de consciência”. (Mahatma Gandhi)

Após a saída da prisão, foi arbitrariamente posto para fora do sindicato pelos dirigentes pelegos que assumiram a presidência sindical no Rio de Janeiro. Entretanto, depois de dois anos de luta ganhou na justiça todos os direitos trabalhistas perdidos pela injusta demissão.

Em 1966 foi trabalhar como contramestre de embarcação no rebocador da Petrobrás. Logo após, em 1968, trabalhou na Construtora Itapoã, também como contramestre na construção das pontes do: São Francisco e Bandeira Tribuzi. Nas suas conversas, seu Firmo gabava-se dizendo que na época da construção da Ponte de São Francisco, muitas vezes, prestou serviço ao então Governador José Sarney e família levando-os para a casa de veraneio que fica no farol de São Marcos. Brincava que cansou de passar carão em Roseana e Zequinha Sarney porque viviam querendo mexer nos comandos da embarcação.

A intensa vida de Seu Firmo foi marcada por batalhas intensas, dizia que um homem é um combatente nato e que a felicidade e o êxito dos ideais só tinham valor se fossem precedidas de lutas. Isso me remete a frase: O verdadeiro heroísmo consiste em persistir por mais um momento, quando tudo parece perdido”. (W. F.  Grenfek).

Casou-se em 16 de agosto de 1945 com Dona Vanda Moreira Lopes e com ela teve os filhos; Paulo Roberto Moreira Lopes (Agrônomo), Luís Carlos Moreira Lopes (Economista e Advogado) e Lúcia Maria Moreira Lopes (Médica). Tem nove netos e 6 bisnetos.

Dia 29 de abril deste ano, aos 95 anos o combatente viajou para encontrar o criador deixando um legado de luta, honradez e gloria. Foi enterrado com honras militares tanto da Marinha quanto do Exercito. Aproveito para parabenizar e agradecer suas pertinentes iniciativas.

Tenho certeza que com a morte deste combatente, o Brasil e o Maranhão perdem uma substancial história e estimula a uma reflexão sobre a maneira tímida como nós brasileiros e maranhenses “cultuamos” os nossos próprios heróis, POIS SÃO GENTE SIMPLES E HEROIS SIMPLEMENTE ESQUECIDOS.

Família Moreira Lopes.

 

Irmão do deputado Bira será enterrado nesta terça-feira

Faleceu na manhã desta terça-feira (11), de Ubiracy do Jaguarema Almeida Sousa irmão do deputado estadual Bira do Pindaré, vítima de infarto do miocárdio aos 42 anos de idade.

O velório está sendo realizado na central de velórios da Pax União, no Canto da Fabril – Centro. O sepultamento está marcado para esta terça-feira (11), às 17:00 horas, no Cemitério Parque da Saudade, no bairro do Vinhais.

Ubiracy deixa mãe Maria Helena, amigos e demais familiares.