Governo incentivará produção de alimentos nos municípios do ‘Mais IDH’‏

???????????????????????????????As obras de implantação da primeira experiência do projeto Sistemas Integrados de Tecnologias Sociais (Sistecs), no povoado da Mata, em São José de Ribamar, já estão bastante avançadas. O projeto é desenvolvido pela Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (SAF) e é um dos compromissos do governador Flávio Dino para melhorar a qualidade de vida de famílias que vivem em extrema pobreza no Maranhão, com o incentivo à produção de alimentos.

Nesta quinta-feira (02), técnicos da secretaria visitaram as obras do projeto, que é desenvolvido em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O Sistecs é uma versão adaptada para o Maranhão do Sisteminha, um programa com bons resultados que a Embrapa desenvolve no estado do Piauí.

O lançamento do projeto está previsto para o dia 10 deste mês e será replicado para os trinta municípios do Plano de Ações ‘Mais IDH’. A meta é beneficiar, ainda este ano, três mil famílias desses municípios que têm o pior Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) e estão entre as prioridades de atendimento do governo do Estado.

Diagnóstico

Para a implantação do Sistecs será feito um diagnóstico da situação socioeconômica das famílias, que precisam estar cadastradas no Cad-Único, e que tipo de culturas são adequadas para suas áreas, podendo optar por piscicultura, pequenas granjas, hortas, fruticultura, criação de suínos ou de outros animais de pequeno porte.

Fomento

Além da implantação dos instrumentos de produção e da assistência técnica da SAF, por determinação do governador Flávio Dino, as famílias terão acesso ao fomento rural, para investimentos no projeto. Os recursos são oriundos do tesouro estadual, do Fundo de Combate à Pobreza (Fumacop), no valor de R$ 2.700,00 para cada família.

Assembleia ficou com 84 projetos do ano passado pendentes

assembleiaA Assembleia Legislativa do Maranhão realizou uma sessão extraordinária dia 23 de dezembro para votar o Orçamento estadual de 2013 com uma pauta de 33 projetos para limpar pelo menos as pautas mais urgentes da Casa, sendo a maioria do Executivo. Porém, pela discussão duradoura do Orçamento, foram votadas apenas três destes projetos. Juntando com os demais que continuam em tramitação, a Casa ainda tem 64 projetos de Lei do Legislativo e 20 do Executivo ainda pendentes do total de 316 que deram entrada em 2013.

Apesar do número de projetos que ficaram para o próximo ano, nenhum é de encher os olhos do eleitor. Do total de projetos que ficaram, a grande maioria é de título de Cidadania e também existem muitas Medidas Provisórias.

Na última sessão, ainda ficou pendente o projeto de autoria do deputado Eduardo Braide (PMN), que cria a definição de espaço físico em unidade da rede estadual de ensino e de cultura às entidades da sociedade civil organizada, movimentos populares, associações e conselhos, para o desenvolvimento de atividades de ensino, formação, aperfeiçoamento, preparação, lazer e recreação e dá outras providências.

Um projeto polêmico do Judiciário que ficou para o ano que vem é o que cria o conselho de gestão estratégica das políticas de governo. Este estava no pautão.

Outro pendente é de interesse dos proprietários de veículos em atraso com o pagamento do IPVA e demais taxas. O projeto de lei nº 286/2013, encaminhado pela mensagem governamental nº 073/2013, dispunha sobre a redução de juros e multas punitivas e moratórias de débitos fiscais relacionados com o imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA).

Dentre os 280 projetos de lei apresentados por deputados, 172 foram aprovados, 33 rejeitados, 64 ficaram pendentes, um anexado, dois prejudicados, quatro retirados de tramitação, dois tornados sem efeito e dois com matéria análoga. Dos projetos do Executivo, foram 36 apresentados, 1sendo 16 aprovados e 20 ficaram pendentes.

Houve apenas a apresentação de uma proposta de Emenda à Constituição do Estado feita pelo executivo. Pela proposta, o cargo de Procurador-Geral do Estado deverá ser exercido por um procurador de carreira. A matéria continua pendente.

O legislativo apresentou seis PECs e apenas uma foi aprovada. As demais estão pendentes. A matéria aprovada, de autoria dos deputados Max Barros (PMDB) e Hélio Soares (PMDB) altera o procedimento de apreciação das Medidas Provisórias. Pelo projeto aprovado, o inciso III, do artigo 43 da Constituição Estadual passa a vigorar com a seguinte redação: “Organização administrativa e matéria orçamentária, ficando o referido artigo acrescido de um parágrafo único com a seguinte redação: A iniciativa parlamentar sobre projetos envolvendo matéria tributária só será permitida a projetos dos quais não decorra renúncia de receita”.

 Vetos 

Tradicionalmente, a Assembleia Legislativa coloca no final do ano a apreciação dos vetos do governo estadual aos projetos da Casa. No ano de 2012, foram 19 vetos totais e 12 vetos parciais apreciados. Em 2013 foram 10 vetos parciais e 24 vetos totais. Este ano, a Assembleia não realizou a sessão especial no final do ano para apreciar os vetos. A discussão sobre as emendas parlamentares tomou conta de praticamente todo o mês de dezembro e os vetos acabaram ficando parra o próximo ano.

De todos os vetos deste ano, apenas um veto total foi apreciado e mantido pelo legislativo. O veto foi ao projeto do deputado Othelino Neto (PCdoB) que previa a cassação do registro de ICMS de empresas com denúncias de trabalho escravo. O projeto foi vetado por inconstitucionalidade.

Os demais 23 vetos totais e 10 parciais ficaram para ser apreciados em 2014.