Reforma e ampliação dos Socorrões

Reforma_Socorrao I_270614_HM___9435 (13)O prefeito Edivaldo anunciou o início da reforma e ampliação do Hospital Municipal Clementino Moura, o Socorrão II. Esta é a primeira grande intervenção na unidade hospitalar em funcionamento desde 1998. Ao todo, serão investidos R$ 4,9 milhões na ampliação do hospital, que ganhará mais 76 leitos. O Hospital Municipal Djalma Marques, o Socorrão I, também receberá reforma, com troca das estruturas hidráulica e elétrica, além de melhorias prediais e aumento da capacidade de recepção de pacientes da UTI.

“Nossa gestão atua na consolidação de medidas efetivas, que resultem em qualidade de vida para a população. A reforma dos hospitais de emergência é um marco histórico. Já retiramos as macas dos corredores dos hospitais e queremos mais: proporcionar atendimento humanizado, que amplie a dignidade do tratamento, reduza o sofrimento e os índices de mortalidade, com maior quantidade de leitos e agilidade para promover o atendimento emergencial”, declarou o prefeito Edivaldo.

Dentro do prazo de quinze meses toda a estrutura física do Socorrão II será reformada, incluindo a construção de um sistema de esgoto próprio. O processo de ampliação aumentará a capacidade de atendimento da clínica cirúrgica, que receberá mais 65 leitos. Além disso, a Prefeitura construirá também um anexo à UTI para dotar o setor com mais 11 leitos, totalizando 33 leitos com os 22 já existentes.

O diretor da unidade, Ademar Bandeira, informou que em 16 anos foram realizadas pequenas reformas ou ajustes no ambiente para atender à demanda crescente de atendimento. “Agora, teremos substituição das redes hidráulica, elétrica e hidrossanitárias e uma ampliação concreta com a construção de um pavilhão no segundo andar”, observou.

Atualmente, o hospital possui 214 leitos e atende a uma média diária de 200 pessoas. O processo de reforma e ampliação integra as ações do Plano Avança São Luís lançado pelo prefeito Edivaldo em setembro do ano passado com foco na resolução dos principais problemas da cidade. Além disso, desde o início do ano o prefeito também determinou a reestruturação dos serviços de saúde tanto na humanização do atendimento quanto na reforma das unidades.

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MAIS REFORMAS

O investimento da Prefeitura na rede de urgência e emergência contempla também o Hospital Municipal Djalma Marques, o Socorrão I, com obras no valor total de R$ 823 mil. O projeto, que já teve as obras iniciadas, inclui reformas no telhado, centro de material, pediatria, farmácia e revitalização das estruturas elétrica e hidráulica de todos os ambientes.

A UTI terá um ganho significativo com a ampliação de mais 10 novos leitos, dobrando a capacidade de atendimento. “Essa é uma ação ousada do prefeito Edivaldo Holanda Júnior que está investindo na qualidade das duas maiores portas de entrada da urgência da capital maranhense”, comentou a secretária de Saúde, Helena Duailibe.

Ela informou que a previsão para a conclusão dos serviços é de 180 dias e ressaltou o ineditismo da ação. “O Socorrão I teve sua última reforma em 2006 e o Socorrão II nunca tinha passado por uma ampliação. Na atual gestão, essas unidades vão ganhar novos espaços que aumentam muito a nossa capacidade de atendimento. As reformas expressam o compromisso da gestão em garantir as melhorias tão esperadas pela população para a saúde de São Luís”, afirmou Helena.

Os investimentos com as reformas físicas das duas unidades vão garantir impactos diretos na rede municipal de saúde. Além do aumento na capacidade instalada em alguns setores, haverá mais qualidade no atendimento, conforto aos usuários e segurança para que os profissionais desenvolvam seus trabalhos.

As obras seguirão projetos técnicos elaborados de acordo com a realidade dos dois hospitais e todo o trabalho será acompanhado de forma permanente pelas secretarias municipais de Saúde (Semus) e de Serviços e Obras Públicas (Semosp). Os recursos são oriundos do governo federal com contrapartida do Tesouro Municipal.

 

Prefeitura humaniza atendimento do Socorrão

Corredores sem macas no Socorrão 2

Corredores sem macas no Socorrão 2

A Prefeitura de São Luís realiza investimentos para melhoria da qualidade do atendimento prestado à população nos hospitais de urgência e emergência. Destaque para as intervenções realizadas este ano no Hospital Municipal Clementino Moura (Socorrão II), reduzindo a superlotação e diminuindo a quantidade de macas nos corredores. A unidade recebe uma média de 150 pacientes por dia e, por determinação do prefeito Edivaldo, os fluxos de atendimento foram redimensionados, tornando-se mais resolutivos.

A diretora administrativa do Socorrão II, Dorinei Câmara, explica que com algumas mudanças internas o tempo de permanência dos pacientes no hospital foi reduzido. “Os casos de emergência clínica e de trauma eram atendidos num mesmo espaço. Então, destinamos uma ala só para as ocorrências de traumatismo e, quando os casos são de baixa complexidade, o Socorrão faz o atendimento imediato e transfere o paciente para outras unidades, onde ele fica em recuperação até a alta”, disse.

“Tive que vir para São Luís para fazer essa cirurgia, pois na minha cidade não tem hospital desse porte. Cheguei aqui e fui prontamente atendida, fiz todos os exames, tive o acompanhamento médico e social que precisei. Apesar dos dias longe de casa, estou feliz de voltar pra minha cidade com saúde”, afirmou a lavradora Raimunda Benedita Cordeiro, moradora de Cajari.

Para dar suporte a essa sistemática, a Prefeitura firmou convênios com a Santa Casa, onde há leitos para internação e com o Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), que realiza todos os sábados cinco cirurgias ortopédicas de pacientes oriundos do Socorrão II. Além dessas medidas, a atual administração adquiriu novos equipamentos para o Clementino Moura, realizou reformas da enfermaria da clínica cirúrgica e do setor de Radiologia e está em andamento uma ampla reestruturação física do centro cirúrgico.

A doméstica Maria Betânia, paciente do setor de Ortopedia, fará um procedimento cirúrgico no fêmur. “Tenho que esperar o processo de inflamação melhorar para fazer a cirurgia, mas, apesar disso, estou sendo bem cuidada, não tem mais ninguém nos corredores, está todo mundo em seu leito, no quarto, bem diferente da outra vez que estive aqui, há alguns anos”, disse.

SOCORRÃO I

O aperfeiçoamento do sistema de urgência e emergência do atendimento municipal é uma das prioridades do prefeito Edivaldo. As melhorias se estendem também ao Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I), que já contabiliza redução na quantidade de macas nos corredores, reflexo de medidas como a inauguração da Unidade de Neurocirurgia no Hospital da Mulher. O diretor administrativo do Socorrão I, Rafael Coringa, destaca o aumento da rotatividade de pacientes com a realização das cirurgias neurológicas.

“O quadro que tínhamos era de pessoas que ficavam muito tempo ocupando um leito à espera da cirurgia; agora assim que o paciente fica estabilizado é encaminhado para ser operado na Unidade de Neurocirurgia e, com isso, temos maior disponibilidade dos leitos no Socorrão”, informou Rafael Coringa.

Outra ação importante foi a determinação de atender somente os casos classificados segundo os riscos de urgência, pois muitas pessoas que precisavam apenas de atendimento ambulatorial procuravam a unidade hospitalar. Esses pacientes estão sendo encaminhados para as unidades mistas e de pronto atendimento.

No Socorrão I, foram adotadas também outras medidas, como a reestruturação da limpeza interna, revitalização da climatização de alguns ambientes, aquisição de mais uma ambulância e três carros de apoio, além de novos equipamentos para o laboratório e a renovação de toda a rouparia do hospital. A Prefeitura também anunciou para os próximos 15 dias o início das obras de reforma e adequação do centro cirúrgico do Socorrão I.

César Félix: “Socorrões estão lotados e 70% dos pacientes são do interior”

Secretário de Saúde do município diz que hospitais de emergência são sacrificados pela ineficiência do Estado.‏

Secretário de Saúde do município diz que hospitais de emergência são sacrificados pela ineficiência do Estado.‏

O secretário municipal de Saúde, César Félix, rechaçou nesta sexta-feira (13) as acusações do secretário de estado, Ricardo Murad, que andou nos últimos dias acusando o município de uma suposta omissão dos hospitais de urgência e emergência. Ricardo Murad, se fazendo de vítima, está tentando repassar o dinheiro do contribuinte para hospitais da rede privada.

César Félix afirma que a proposta do secretário de estado de contratar serviços de hospitais da rede privada de São Luís confirma a ineficiência dos hospitais que estão sendo entregues pelo Governo do Estado às prefeituras, em dar resolutividade aos casos de média e alta complexidade.

“Mais de 70% dos pacientes que estão nos corredores do Socorrão I e do Socorrão II pertencem a outros municípios do interior do estado que deveriam ser regulados pelo estado. O estado deveria fazer seu papel em dar resolutividade aos casos. O fato destes hospitais regionais não darem atendimento aos pacientes acaba por conduzi-los para São Luís”, ressalta o secretário Cesar Felix. A regulação é uma ferramenta importante na gestão da saúde e necessária para o processo de implementação do Sistema Único de Saúde.

Segundo o secretário de Saúde de São Luís, a rede municipal sistematicamente vem sendo sacrificada na regulação na medida em que responde por 100% da responsabilidade pelo atendimento de casos de média e alta complexidade, recebendo apenas 45% do repasse do Sistema Único de Saúde.

Dos R$ 669 milhões recebidos pela Secretaria Municipal de Saúde de janeiro a dezembro deste ano, 50% foram repassados para o Estado e 5% para o Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão, restando 45% para o município de São Luís. Para o secretário Cesar Felix, os recursos são insuficientes para o município que responde quase integralmente pelos casos de emergência e urgência do estado.

Ricardo Murad, que tenta jogar a culpa da ineficiência no município, não deverá encarar debate aberto na Câmara Municipal.

Ricardo Murad, que tenta jogar a culpa da ineficiência no município, não deverá encarar debate aberto na Câmara Municipal.

“Temos 100% de responsabilidade e só recebemos 45% dos recursos. Isso é injusto e não é suficiente para atender ao enorme fluxo de pacientes que acorrem diariamente para São Luís”, afirma Felix.

O secretário adiantou que em 2014 a Prefeitura de São Luís deve ampliar o número de leitos nos hospitais. Primeiramente a ampliação deve ocorrer nas maternidades. A Prefeitura deve ainda equipar as unidades mistas para que em leitos de retaguarda recebam pacientes submetidos a cirurgias de ortopedia, cirurgia vascular e outros casos.

 Audiência na Câmara

César Félix participará nesta segunda-feira (16), de audiência na Câmara Municipal de São Luís. Ele levará para o debate a regulação dos leitos da capital. Ele pedirá a sensibilização e apoio dos vereadores para solucionar o problema para que seja possível equacionar os quadros de superlotação nos hospitais de urgência e emergência da capital.

Atualmente, cerca de 70% dos pacientes em corredores nas unidades de saúde municipais são provenientes do interior do estado. A reversão desse quadro depende da regulação plena da estrutura de leitos. Hoje, a regulação do Sistema de Saúde na capital é realizada por instituições das três esferas: federal (Hospital Universitário), estadual (SES) e municipal (Semus), o que fere as determinações do próprio Ministério, criando três centrais de regulação diferentes, gerando dificuldades na gestão da estrutura.

Ricardo Murad também está convidado para a audiência na Câmara, mas não deverá comparecer.