Choveu muito, mas se não fosse tanto lixo obstruindo as galerias…

Muito lixo obstruiu a drenagem do Mercado Central

Claro que devemos sempre cobrar ações do poder público municipal e a capital maranhense teve muitos problemas nesta quarta-feira (14) em virtude das fortes chuvas que castigaram a cidade. Mas, é necessário novamente consciência de cada um para não descartar lixo de maneira irregular para não obstruir o sistema de drenagem.

Desde as primeiras horas da manhã as equipes da Prefeitura de São Luís estavam nas ruas para minimizar os alagamentos na cidade. Por causa do grande volume de chuva que vem caindo desde a madrugada, os problemas foram registrados em alguns pontos da capital, sobretudo em áreas em que há o descarte irregular de lixo, o que acaba entupindo galerias e bueiros por onde a água escoaria.

No Mercado Central, onde mais uma vez foi recolhido um expressivo volume de lixo, inclusive com restos de construção civil. Outros pontos que também receberam assistência foram as avenidas Colares Moreira e Beira-Mar e a Curva do 90. O trabalho segue agora pela tarde em mais regiões em que houve acúmulo de água.

Durante todos os meses do ano a Prefeitura desempenha serviços de drenagem, limpeza de galerias e canais, mobilizando um grande aparato, com máquinas retroescavadeiras para limpar canais e um sistema de caminhão hidrojato. O trabalho é intensificado no período chuvoso, que este ano tem se mostrado rigoroso, confirmando a previsão meteorológica de superar a média histórica de volume de água.

Com tanta chuva, o sistema de drenagem da cidade precisa fluir adequadamente para evitar as inundações. Para isso, é preciso também contar com o apoio da população, evitando o descarte irregular, que é corriqueiro em pontos em que geralmente se tem problema de alagamento na cidade.

Com o poder público agindo e a população fazendo a sua parte, os problemas decorrentes das chuvas serão minimizados.

Chuva de granizo e fortes ventos assustam moradores de Coroatá

Com informações do Coroatá Online

Mais um evento natural extremamente atípico aconteceu no Maranhão, Na tarde desta quarta-feira (4) choveu granizo na cidade de Coroatá. A chuva foi rápida, mas intensa e os ventos fortes destelharam casas e o Ginásio Poliesportivo municipal. Árvores também cairam.

Relatos de pessoas da cidade é de que sentiam que um furacão estava atingindo a cidade. Parte da torre da TV Cidade de Coroatá caiu.

 

Folia até debaixo de chuva no Carnaval de Todos

Foto domingo no carnaval de todos - foto ribamar nascimento (5)Nem mesmo a chuva que caiu forte no início da noite foi capaz de parar a animação dos foliões. No terceiro dia da programação do ‘Carnaval de Todos’, realizado pelo governo do Estado e prefeitura de São Luís, os brincantes tiveram uma programação cheia de atrações nos quatro circuitos – Seu Roseno, Antero Viana, Dona Teté e Chico Viana –, além de 12 palcos de rua e três tendas para apresentação de grupos de tambor de crioula.

A folia começou com tudo na Vila Gracinha. Era de lá que vários grupos iniciaram as apresentações que “arrastaram” o público para palcos na Praça da Saudade e Largo do Caroçudo. Nessa animada peregrinação, passaram pelo Circuito Seu Roseno os blocos tradicionais Os Baratas, Os Tradicionais do Ritmo, Gaviões do Ritmo, Vinagreira Show, Companhia do Ritmo, Os Coringas, Alegria do Ritmo, Guerreiros do Ritmo, Os Trapalhões, Tropicais do Ritmo, Fênix, Os Brasinhas, Os Foliões, Os Gladiadores, Os Fenomenais, Os Tremendões, Os Vampiros, La Boêmios de Fátima, Os Feras e os blocos afro Akomabu e Abiyeyê Mailô.

Foi no Akomabu que a cuidadora de idosos carioca Maria de Jesus Lima, 51 anos, reviveu a emoção de aproveitar o carnaval com os ritmos de mina e de afoxé após 23 anos afastada da folia de momo maranhense. Ela pulou, brincou, tomou chuva e saiu satisfeita. “Essa chuva limpou a minha alma, é muita emoção. Ontem eu chorei quando começaram a tocar e estou aqui arrepiada de novo. É muito gratificante, não tenho nem como explicar”, exaltou.

Foto domingo no carnaval de todos - foto ribamar nascimento (8)No meio da multidão, entre uma apresentação e outra, havia um aniversariante que marcou gerações da Areinha, Bairro de Fátima, Monte Castelo e Madre Deus: Romualdo José Rabelo Azevedo, mais conhecido como Palhaço Pipoca. Com 28 anos como pipoqueiro, Romualdo completou 57 anos no último domingo fazendo o que mais gosta, trabalhando com um sorriso no rosto e vestido de palhaço. Sua marca, o carrinho-de-pipoca-alegoria foi novamente montado para o carnaval com máscaras e indumentárias remanescentes de outros carnavais da Passarela Chico Coimbra.

Ele aproveitou ao máximo a festa de carnaval e explicou que devido a uma questão de saúde deve mudar de ofício, sendo o último ano que curte o carnaval como vendedor de pipoca. “Vou ter que parar de sair pela rua e inventar outro ofício, mas ainda vestido como Palhaço Pipoca. Mas tudo bem, minha maior alegria foi formar minha filha e meu filho, em contabilidade e técnico em informática”, disse Romualdo Azevedo.

Os foliões da Madre Deus também foram embalados com os shows de Rosa Reis, Teresa Canto, Zé Paulo, Zé Lopes e Carlinhos Veloz. Teresa Canto destacou o carnaval do Maranhão e sua satisfação por estar em mais uma folia de momo. “Já é minha quinta vez aqui na Praça da Saudade e são 18 anos de shows no carnaval. Quando me apresento, acontece uma sinergia comigo, os músicos e público. É uma alegria, emoção e satisfação”, disse.

Bem pertinho, no Circuito Antero Viana, com pontos no Largo Santiago, Rua São Pantaleão e Ceprama, os foliões se movimentaram com 10 blocos alternativos, duas alegorias de rua – a tradicional Casinha da Roça e o charmoso Corso da Melhor Idade – e o show da Banda Verdura. O arrastão do Bicho Terra pela Madre Deus em direção ao Ceprama foi um dos mais acompanhados. No final da noite, um grande público foi contagiado com o Bloco do Reggae e Bloco Confraria do Copo, que se concentraram na Rua São Pantaleão.

No Circuito Dona Teté, na RFFSA, os foliões se divertiram com 16 blocos tradicionais, as trupes de Gilson César e de Silvana Catágenes e os shows de Patativa, Joãozinho Ribeiro, Josias Sobrinho, Célia Maria e Tião Carvalho, além dos tambores de crioula Manto de São Benedito, Arte Mirim, Glória de São Benedito, Dona Roxa, Fé de São Benedito e Santa Fé, no Laborarte.

As festividades de carnaval também atraíram foliões ao Circuito Chico Coimbra, na Casa do Maranhão, Rua Portugal e Praça Nauro Machado, onde 15 blocos tradicionais, dois blocos alternativos, um bloco afro e um bloco organizado fizeram a festa do público, que também curtiu os shows do Bando de Bobo, Banda Bandida, Te Gruda no Meu Fofão, Deusas de Olorum, Batuka Nego e da Trupe de Gilson César. Ainda houve doze apresentações de tambor de crioula na Tenda da Faustina e na Tenda Mestre Felipe e shows da Banda Zero e de Didã, Herivelto Nunes, Carol Cunha, Zeca Barbosa e Smith Júnior no Palco Ceprama.

Fortes chuvas causam transtornos na Região metropolitana; previsão é de mais nos próximos dias

chuvaHá dois dias as chuvas se intensificaram e têm causado transtorno na Grande São Luís. E o pior é que deve continuar. Segundo o professor Gunter Reschke, chefe do Laboratório de Meteorologia da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), a previsão para a região metropolitana São Luís é de pancadas de chuva esparsas que poderão ser acompanhadas de trovoadas.

As chuvas têm deixado o trânsito lento nas principais vias de São Luís. E o motorista deve redobrar a atenção no período chuvoso, pois com a pista molhada, o número de acidentes aumenta e deixa e deixa o tráfego ainda mais caótico.

Na MA-201, estrada de Ribamar, o trânsito ficou muito conturbado durante a chuva intensa de ontem. O Imparcial flagrou um dos trechos da via tomado pela água. Um perigo para os motoristas.

A Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) informou que a recuperação emergencial da MA 201 foi iniciada no último dia 18 de janeiro. A Sinfra informa que a rodovia passa por uma operação de tapa buracos nos pontos críticos e nos próximos meses também receberá os serviços de drenagem profunda.

Prefeitura passa no primeiro teste; próximos dias serão decisivos

chuva sao luisAs obras de asfaltamento da prefeitura de São Luís e as feitas em parceria com o governo do Estado passaram no primeiro teste de chuva. Foram mais de 330 km de ruas pavimentadas este ano. Em parceria com o governo foram 120 km.

No primeiro de 2016 tivemos chuva mais intensa e nenhum problema com o asfalto da prefeitura. Apenas problemas com semáforos. Os últimos três dias, foram de chuvas mais fracas. A meteorologia prevê tempestades no mês de janeiro. No dia 10 de janeiro devem começar as chuvas mais fortes.

Artec - contratada pela Caema - trabalha na obra do

Artec – contratada pela Caema – trabalha na obra do Cohajap

O teste é para o sistema de drenagem, que é o responsável pelos enormes buracos que sempre aparecem no asfalto feito em São Luís. Também é importante salientar que o teste é para as novas vias e recuperadas. Buracos em áreas ainda não recuperadas que ainda esburacarem não podem entrar na conta. E a prefeitura também tem um desafio de levar essa informação à população. Caso o prefeito passe no teste que sempre trás problema aos gestores do município, estará tranquilo para a reeleição.

Problema só com a Caema

Na primeira chuva mais forte do ano, só a Caema teve problemas. No Cohajap, a obra de esgotamento e asfalto da Companhia cedeu e um ônibus ficou preso. A Caema acionou a empresa responsável, Artec Engenharia, e o serviço já está sendo feito no local.

Chuva teve volume de 80% do esperado para todo o mês de maio

chuvaA forte chuva que caiu neste sábado em São Luís e causou grande transtorno foi dos maiores temporais dos últimos anos. A prefeitura de São Luís mobilizou força tarefa para auxiliar desabrigados e pessoas em áreas de risco.

As fortes chuvas que atingiram a capital durante a tarde e noite deste sábado (10) registraram precipitação média registrada foi de 125mm. Ou seja, choveu 80% do esperado para todo o mês de maio, segundo o Núcleo de Meteorologia da Uema.

Ainda segundo o Núcleo, ocorreu um fenômeno através da Zona de Convergência com ventos que se estabeleceram na costa leste do Nordeste, atingindo vários estados. O fenômeno já teria se dissipado, mas ainda se encontram algumas nuvens carregadas na região.

A força tarefa da prefeitura continuou agindo durante todo este domingo (11) e não tem hora nem dia para terminar. Pessoas ficaram desabrigadas e estão tendo atendimento na Vila Apaco, Vila Militar, Residencial Tiradentes e Residencial Maria Aragão. Problemas de alagamentos foram registrados em pelos 40 pontos da cidade. A prefeitura de São Luís está executando o plano de contingência para situações emergenciais.

Chuva eleva nível do rio e ameaça moradores de Trizidela do Vale

Michel Souza, de O Imparcial

Trizidela do Vale, MA – “Se subir mais 20 centímetros, muitas famílias vão ficar desabrigadas novamente”. O desabafo é de Fred Maia, prefeito da cidade de Trizidela do Vale, que fica a 283 quilômetros de São Luís. Tanta preocupação se justifica, pois com a chegada do período chuvoso o município volta a sofrer com ruas e casas alagadas trazendo à memória marcas da maior enchente já registrada naquela região – foram mais de três mil famílias desabrigadas na ocasião.
Morador de desloca de casa por meio de canoa furada
Morador de desloca de casa por meio de canoa furada

Segundo o coordenador da Defesa Civil de Trizidela, Otoni de Sousa, o nível do rio chegou à média máxima de 5,95 metros. Acima desta marca é considerado anormal e por isso o monitoramento intensificado. O aumento repentino no nível do rio foi causado pela forte chuva que atingiu o município Barra do Corda. “O nível máximo de volume que o rio pode chegar é esse. Se chover mais um pouco e o volume de água subir pelo menos 20 centímetros vários bairros e povoados da cidade ficaram submersos”, alertou ele que ainda garantiu estar de prontidão caso haja uma nova calamidade na cidade.

Desde a madrugada do último sábado, alguns moradores da área mais baixa do município, ficaram ilhadas ou tiveram que deixar suas casas por causa da cheia do rio Mearim como, por exemplo, na Rua Beira Rio, no bairro da Baixinha, no balneário Major Lucena, onde a reportagem de O Imparcial encontrou a doméstica Luiza Carlos de Sousa Loiola, ex-mulher de João do Vale, que precisou deixar a casa pelo fato da mesma estar em risco.
Casa fica ilhada após chuva forte no município
Casa fica ilhada após chuva forte no município

Dona Luiza disse lembrar apenas de três ocasiões em que a cidade não ficou alagada no período de chuvas. “Moro há 20 anos aqui e nesse tempo todo lembro que em apenas três anos não alagou. Já estou acostumada com isso Agora não posso ficar lá aí venho para o comércio que tenho. Quando alaga aqui também vou para casa de parentes. O sofrimento dura mais ou menos três meses”, comentou.

O lavrador Antônio Cosme da Silva, de 57 anos, mora há 18 anos na cidade, nove deles no bairro Ilha do Amor, nome dado à localidade devido a sua facilidade de isolamento. A vida para ele é muito complicada. Para comprar mantimentos, trabalhar ou realizar qualquer atividade do cotidiano, precisa andar de canoa para atravessar a área alagada. “Tudo aqui tem que ser pela canoa. Para vir para este lado fazer alguma coisa e voltar para casa temos que usar. Não tem jeito. O rio encheu e a gente fica ilhado”, revelou.
Ele disse não viver com medo de perder a casa ou perder a família em algum desastre natural como os que ocorreram em 2009 e 2011. As águas do rio Mearim subiram em poucas horas, de acordo com o morador. “Tenho medo não. Se tornou uma coisa muito comum para quem vive aqui. O rio sobe devagar então não dá para pegar de surpresa não” comentou.

Obra de 1,8 milhão na estrada da Raposa não resiste à primeira chuva

Festa que fez Luís Fernando  quando assinou a ordem de serviço em setembro do ano passado.

Festa que fez Luís Fernando quando assinou a ordem de serviço em setembro do ano passado.

O serviço da secretaria de Infraestrutura do estado na estrada da Raposa (MA-203) não resistiu à primeira chuva. O governo prometeu duplicar a MA-203, no entanto o serviço foi apenas uma colocação de asfalto para o acostamento e não duplicação. Pior ainda, o asfalto não resistiu à chuva da semana passada e as placas se soltaram ao longo da rodovia. A obra custou  R$ 1.812.951,46 para 7,5 quilômetros.

Agora, o governo já começou a fazer a recuperação da recuperação. Homens já estão recolocando asfalto onde a chuva levou. Gasto duplo do dinheiro público. Desde a manhã da última terça-feira (21), ao longo da MA 203, operários estão tirando parte do asfalto onde cedeu e implantado nova recapagem, com a mesma técnica que deverá ser novamente levada pela chuva.

“Vamos fazer o alargamento da pista, com 1,5 metro de cada lado, para que ciclistas e motoqueiros possam trafegar com tranquilidade e, também, vamos fazer o canteiro central”, prometeu o secretário de Infraestrutura Luís Fernando Silva durante assinatura da ordem de serviço, em setembro do ano passado (veja aqui). Foi feita uma festa daquelas na assinatura do contrato do “serviço”. Do canteiro central, ainda nem sinal.

As imagens não mentem (fotos: Blog do Domingos Costa).

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