O principal imbróglio para a formulação dos blocos parlamentares e das comissões permanentes na Assembleia Legislativa gira em torno da Comissão de Constituição e Justiça. A discussão ainda deve durar até o fim da semana.
O grande problema é que o deputado Jota Pinto (PEN) seria o presidente da CCJ e em troca, Alexandre Almeida (PSD) seria o líder do Bloco formado por PTN, DEM, PSC e PSL. Mas a articulação não é aceita por muitos deputados. Muita gente também está de olho na CCJ e quer outra negociação.
O PMDB, por exemplo, não quer que seu bloco deixe de ser o maior da casa, o que caminha para acontecer com o PV entrando no bloco formado por PEN, PRTB, PV e PR. Os peemedebistas querem a manutenção de todas as formações atuais de blocos.
A oposição pleiteia suas três presidências de comissões, no formato que está hoje, mas tem problemas na indicação de comissões, que os governistas não querem ceder. O principal imbróglio é na Comissão de Direitos Humanos, onde a oposição quer indicar Bira do Pindaré (PSB).