Maranhão 247 – Como havia prometido assim que assumiu o governo do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) assinou um decreto que proíbe que estabelecimentos estaduais, como escolas, recebam o nome de pessoas vivas ou de responsáveis por violações de direitos humanos durante o regime militar.
Decreto assinado no dia 4 de janeiro desse ano e publicado no Diário Oficial do Estado no último dia 14 muda o nome de 37 estabelecimentos do patrimônio estadual. No lugar, ganharam a homenagem professores, religiosos, políticos e outras personalidades de destaque que já morreram.
Quem mais perdeu homenagens foi o ex-presidente José Sarney, segundo reportagem de Diego Emir, publicada nesta terça-feira 9 no Estado de S. Paulo. Mas ele não foi o único. “Os ex-governadores Edison Lobão – atual senador e ex-ministro de Minas e Energia – (três), Roseana Sarney (três), João Alberto de Souza (duas) e João Castelo (uma) também tiveram seus nomes trocados”, contabiliza o repórter. Até o poeta Ferreira Gullar deixou de nomear um local público.
Sob o argumento de que não há motivos para se homenagear ditadores, Flávio Dino também tirou os nomes dos ex-presidentes militares Castelo Branco, Emílio Garrastazu Médici e Arthur Costa e Silva de dez escolas de cidades diferentes no Maranhão em março do ano passado.