Pastor Porto defende Madeira sobre acusação de rombo: “dívida normal”

O prefeito de Imperatriz, Assis Ramos, divulgou nota detonando o antecessor, Sebastião Madeira. Segundo o peemedebista, Madeira deixou rombo” de R$ 37,3 milhões somente na saúde de Imperatriz. O titular do Blog conversou com o ex-vice-prefeito, Pastor Luiz Porto, que estava hoje em São Luís, para ser empossado como novo secretário estadual de Relações Institucionais.

Porto rebateu as acusações de Ramos, mas admitiu dívida deixada por Madeira, apenas reduzindo o valor. Para ele, as dívidas giram em torno de R$13 milhões a R$15 milhões, o que seria normal neste período de crise.

“É injusto da parte dele, talvez falta de conhecimento, levantar uma tese dessa de rombo de 37 milhões. O prefeito Madeira está absolutamente tranquilo porque sabe que todo prefeito deixou dívida neste tempo de crise. Tem uma dívida de 13 a 15 milhões. Ele [Madeira] vai deixar que o prefeito Assis faça uma busca na Justiça que ele vai mostrar, porque isso não existe”, afirmou.

Porto disse que ainda é cedo para avaliar o mandato de Assis, mas afirmou que as demandas são muito grandes com as fortes chuvas e a buraqueira que tomou conta da cidade.

Roseana deverá se defender sobre dívidas alegando recurso que ainda não existe

Roseana deverá se justificar com argumento furado de ter deixado dinheiro que ainda não existe.

Roseana deverá se justificar com argumento furado de ter deixado dinheiro que ainda não existe.

A ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) deverá se manifestar até o final desta semana sobre as acusações do atual governo do rombo deixado nos cofres públicos.

A alegação de Roseana é a mesma que vinha sendo trabalhada pelos seus veículos de comunicação: de que ela deixou R$ 2 bilhões, fruto do empréstimo do BNDES.

Na realidade, o que ficou nos cofres foi R$24 milhões. Os recursos do BNDES são liberados conforme a execução. Caso seja contabilizado créditos do empréstimo,a dívida então não é de R$1,1 bilhão como exposto na coletiva do secretário Marcelo Tavares, mas de R$ 7 bilhões já que o empréstimo começa a ser pago agora.

Com dívida de R$1,1 bi, Governo contingencia o Orçamento em 30%

Coletiva expôs situação financeira e garantiu que investimentos estão assegurados

Coletiva expôs situação financeira e garantiu que investimentos estão assegurados

A situação financeira do estado foi levada a público em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (9). O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), decidiu contingenciar o orçamento do estado em 30% por conta do rombo financeiro. Os secretários da Casa Civil, Marcelo Tavares, de Planejamento, Cynthia Lima, e de Fazenda, Marcellus Alves, fizeram a explanação. O novo governo encontrou exatamente na conta do estado R$ 24.154.343,71. As dívidas do governo anterior chegam a R$1,1 bilhão.

Houve uma apropriação indébita do governo anterior do dinheiro dos empréstimos consignados dos servidores públicos. O mesmo ocorreu com os recursos da previdência social, em um débito de R$ 137 milhões. A estas dívidas, somam R$423 milhões que o governo atual reconhece como Restos a pagar e R$545 milhões de precatórios que não são pagos desde 2012. A dívida equivale a 8% do orçamento total deste ano, que é de R$ 15,8 bilhões.

O secretário garantiu que mesmo com os cortes, todas as medidas anunciadas pelo governador em 1º de janeiro serão mantidas. “Os servidores e os investimentos não serão sacrificados. Nenhuma medida do governo fica comprometida. Vamos cortar do custeio. Nós já esperávamos encontrar algo parecido com o que encontramos. Vamos rever os contratos existentes e reduzir os excessos. Todo gasto desnecessário ao governo e não houver interesse direto do povo será cortado”. O contingenciamento do orçamento garantirá economia de R$ 800 milhões até o final do ano.

Com os R$ 24 milhões em caixa e mais as receitas próprias e de transferências constitucionais, o governo do Maranhão terá R$811 milhões em janeiro. Mas os gastos já previstos somam R$893 milhões, um déficit de R$ 82 milhões.

 

Marcelo também explicou a falácia de que o governo deixou R$ 2 bilhões para o governador Flávio Dino, do crédito de BNDES. O problema é que o governo anterior vinha usando os créditos e os pagamentos só começam agora. Ou seja, se têm R$ 2 bilhões em créditos, existem R$ 7 bilhões em dívidas para este governo pagar.