Flávio Dino e Gil Cutrim inauguram nova Estrada do Socorrão II‏

socorrao 4O governador Flávio Dino (PC do B) e o prefeito Gil Cutrim (PDT) inauguraram neste sábado (06), durante uma grande festa popular, a nova Avenida Tancredo Neves, popularmente conhecida como Estrada do Socorrão II.

A solenidade contou com as presenças de várias lideranças políticas e comunitárias de São José de Ribamar, dentre elas o deputado Glalbert Cutrim (PDT); o ex-prefeito Luis Fernando; deputados federais; e vereadores.

A execução das obras de drenagem profunda e pavimentação, em um trecho de cerca de um quilômetro localizado no território do município de São José de Ribamar, foram solicitações feitas por Cutrim ao governador ainda no ano passado e figuravam como uma das principais reivindicações dos moradores desta região do município.

“Hoje, a Estrada do Socorrão II está maravilhosa. Com a obra de drenagem, não mais teremos que conviver com os constantes alagamentos e buracos. Queremos agradecer o prefeito Gil Cutrim e o governador Flávio, que uniram forças e executaram este importante trabalho”, afirmou o comerciante José Feitosa Lima, morador da Vila Cafeteira e que utiliza a Tancredo Neves diariamente.

Gil Cutrim agradeceu o apoio do Governo do Estado. De acordo com o prefeito, ao atender um importante pleito da população e da classe política ribamarense, o governador mostrou, mais uma vez, que tem compromisso com a cidade.

“Muito em breve, tenho certeza, estaremos juntos, eu e o governador, anunciando mais ações no setor da mobilidade urbana que, em muito, irão contribuir com o desenvolvimento de São José de Ribamar e melhoria da qualidade de vida do povo”, disse Cutrim.

A afirmação do prefeito foi ratificada pelo próprio Flávio Dino. Segundo o governador, a administração estadual sempre estará de mãos dadas com as Prefeituras da Grande Ilha objetivando implementar novas políticas públicas que promovam o desenvolvimento das cidades e de suas populações.

Acesso ao Socorrão II: governo resolve problema histórico

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A imagem é acima é um comparativo entre o antes e o depois da Avenida Trancredo Neves, no Jardim Tropical. O governador Flávio Dino irá entregar neste sábado (6) a Avenida. A obra foi realizada pelo Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra), em parceria com a prefeitura de São José de Ribamar e resolveu um problema histórico de buraqueira e alagamento no principal acesso ao hospital Socorrão II.

A recuperação será em toda a avenida, com uma extensão de 800 metros, que serão beneficiados com a realização de drenagem profunda e superficial, pavimentação e requalificação do meio-fio e calçadas.

TJ mantém decisão de não interditar Socorrão II

Pleno do TJMA se reunirá nesta quartaO Tribunal de Justiça do Maranhão julgou na manhã desta quarta-feira (13) o Agravo Regimental interposto pelo Ministério Público que pedia a interdição parcial do hospital Clementino Moura, o Socorrão II. Por unanimidade, os membros do Órgão Especial, que faz a função do pleno do Tribunal negaram provimento ao Agravo, ou seja, mantiveram a decisão de que o Socorrão não será interditado.

A relatora, desembargadora Aníldes Cruz, afirmou que a interdição, ainda que parcial, traria prejuízos à saúde pública. “Não vejo nas razões do agravante, argumento novo para mudar a decisão. Interditar, mesmo que parcialmente, ocasionará graves riscos à saúde pública. Seria considerado inclusive omissão de socorro”, pontuou.

O desembargador Marcelo Carvalho foi ainda mais contundente ao falar do caso. “Se eu reencarnasse, não gostaria de conviver com tamanha desigualdade entre ricos e pobres como temos no Maranhão. O pobre de todo o Maranhão só tem duas opções: o Socorrão I e o Socorrão II. Nós vivemos nas áreas ricas do Calhau, do Renascença. Mas na periferia de São Luís e do Maranhão, é uma pobreza da Namíbia. Tirar o Socorrão deste pobres seria crueldade”, afirmou.

TJ suspende decisão que havia determinado a interdição do Socorrão II

Marcos Braide, procurador geral de São Luís

Marcos Braide, procurador geral de São Luís

A presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, Desembargadora Cleonice Silva Freire, concedeu ao Município de São Luís a suspensão da tutela antecipada que havia sido deferida nos autos da Ação Civil Pública 7977022014810001, movida pelo Ministério Público do Maranhão, em tramitação perante o juízo Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca de São Luís. A referida decisão havia determinado o cumprimento integral do Plano de Ação da Rede de Atenção às Urgências do Estado do Maranhão a municípios, além de determinar ao Município de São Luís a contratação de diversos leitos em hospitais na cidade e ainda a interdição do Hospital Socorrão II, para que este se abstivesse de receber outros pacientes de urgência ou emergência, até que todas as pessoas internadas em corredores ou salas improvisadas estejam adequadamente instaladas em enfermarias, CTI ou UTI.

Em suas razões, o Município sustentou que a decisão proferida deveria ser suspensa, em função do potencial risco de grave lesão à saúde, ordem e economia públicas, pelo fato relevante de que não há como impedir que um paciente em estado grave adentrasse a um hospital público de emergência, sem cometer omissão de socorro. E ainda que, como todos sabem que existem em São Luís apenas dois hospitais públicos de urgência – o Socorrão I e o Socorrão II -, a interdição parcial, de qualquer um deles significaria grande prejuízo  para o atendimento público de emergência da capital, correndo o risco de funcionar como uma “sentença de morte” ao usuário do SUS.

Quanto ao citado Plano de Ação citado, sustentou o Município que apenas a etapa 1 daquele foi aprovado até o momento, e que a determinação integral de seu cumprimento configura uma lesão à ordem pública por violação ao princípio constitucional de independência dos poderes. Por outro lado, também demonstrou o Município que o laudo apresentado no qual se baseou o Ministério Público para pedir a interdição do Socorrão II foi elaborado na gestão passada e que não reflete mais a realidade atual daquela casa de saúde.

Ao deferir a suspensão da liminar, entendeu a Presidente do Tribunal de Justiça que ficou suficientemente demonstrado nos argumentos trazidos pelo Município o risco de grave lesão à ordem pública, bem como os sérios riscos à saúde pública, com prejuízos à integridade física de milhares de pacientes, caso houvesse a ausência de atendimento médico e hospitalar. Para o Procurador Geral do Município, Marcos Braid, “com essa suspensão, ganham não apenas os cidadãos de São Luís, mas todos aqueles que se utilizam diariamente dos serviços oferecidos pelo Socorrão II, essenciais para que possamos cumprir o respeito à saúde e à vida de todos, conforme preconiza a Constituição Federal”.

Sem compromisso com a verdade

Editorial do Jornal Pequeno

Socorrão II humanizado e com atendimento pleno

Socorrão II humanizado e com atendimento pleno

Não é verdade. Você não precisa deixar que um parente morra ou permitir que seus males se agravem por falta de atendimento de urgência e emergência no Socorrão II. Todos esses flashes na televisão fazem parte de mais um ato político desproposital e cruel da mídia da família Sarney. A postura alarmante visivelmente comemorativa da denúncia é constrangedora e expõe a que ponto pode chegar na defesa de seus interesses o grupo político no poder.

Mas não é verdade. O Socorrão II continua recebendo pacientes de urgência e emergência. A interdição aconteceu com base num relatório de cinco anos atrás. Foi anunciada no jornal O Estado do Maranhão quando a secretária municipal de saúde, Helena Duaillibe, recebia a imprensa, no próprio Socorrão II, para dar notícias de medidas adotadas pelo prefeito Edivaldo Holanda para humanizar o atendimento de urgência e emergência em São Luís.

São medidas que esvaziaram de macas e doentes os corredores do Socorrão II, o que acontece pela primeira vez desde sua inauguração. Entre essas medidas estão a aquisição de quatro máquinas de hemodiálise para a Santa Casa e quase 100 leitos de retaguarda na Santa Casa e no Hospital Universitário.

O ímpeto da desinformação só alarma a população. Plantar fatos desfavoráveis à administração municipal e organizar pautas entrevistando populares revoltados pode estar contribuindo para uma desgraça ainda maior.

Por essas e por outras é que o jornalismo atrelado a grupos políticos desserve à sociedade. Aproveitaram o fato da interdição para acusar o prefeito de falta de capacidade administrativa e financeira para melhorar a qualidade dos serviços que são prestados na rede hospitalar. Mas já sabiam que a interdição tem base num relatório de 5 anos atrás, como sabiam também que a secretária Helena Duaillibe ia anunciar o fim de pacientes em macas nos corredores do Socorrão II.

Todos os meios de comunicação em mãos de Sarney, pelo menos 90% dos que existem no Estado, foram convocados para anunciar a pantomima de que o Socorrão II não recebe mais pacientes de urgência e emergência. Não deixe seu filho sofrer. Como o relatório que provocou a interdição tem 5 anos, uma época em que Edivaldo Holanda Júnior ainda nem sonhava em ser candidato, o que lhe exclui da responsabilidade pela situação do Socorrão naquela época, a Procuradoria Geral do Município está recorrendo da decisão que determinou a interdição do hospital. Portanto, legalmente, o hospital continua recebendo pacientes de urgência e emergência.

Disso também eles já sabiam. Mas preferiram desinformar e faltar com a verdade.

Socorrão II segue atendendo e sem pacientes nos corredores

 

Secretária Helena Duailibe: melhora visível no atendimento do Socorrão II

Secretária Helena Duailibe: melhora visível no atendimento do Socorrão II

Não faz sentido a solicitação de interdição ao Socorrão II, que é tradicionalmente problemático, justamente quando o hospital apresenta melhoras nunca antes vistas. A secretária de Saúde de São Luís, Helena Duailibe, contestou os critérios que levaram ao pedido de interdição, embasado em um relatório defasado, apresentado há cinco anos, embora a Semus ainda não tenha recebido oficialmente documento que solicita a paralisação dos serviços. Ela destacou ainda que o fato de o atendimento à saúde do usuário ser um serviço essencial não permite a interrupção ou negação do serviço, conforme reza a Constituição Brasileira.

“Estamos tranquilos sobre as medidas que temos tomado para humanizar o sistema, o que inclui a remoção de pacientes de corredores. Acreditamos que anúncios dessa natureza contribuem apenas para alarmar a população que necessita do atendimento do serviço público”, comentou.

A secretária apresentou na tarde desta quarta-feira (18) um relatório de medidas adotadas pela gestão Edivaldo desde fevereiro para humanizar o atendimento de urgência e emergência de São Luís. Ela recebeu a imprensa local no Hospital Clementino Moura, o Socorrão II, apresentou os corredores da unidade sem pacientes em macas e adiantou a previsão de reforma predial dos dois Socorrões como parte do planejamento de readequação da estrutura da rede.


“Desde que assumi a Secretaria em fevereiro deste ano, por determinação do prefeito Edivaldo Júnior, temos respondido com medidas importantes e decisivas para retirada dos pacientes dos corredores”, afirmou Helena. Ela explicou que os casos eventualmente encontrados são resíduos do sistema de classificação de risco, com tempo já estabelecido para transferência.

Como medida recente para melhoria dos serviços, a secretária Helena Duailibe destacou a aquisição de mais quatro máquinas de hemodiálise no Hospital Santa Casa que possibilitará o atendimento diário de 26 pacientes com problemas renais agudos, atendidos na rede municipal. Além disso, a contratação de maior efetivo para o corpo médico do hospital ampliou a agilidade do atendimento.

A desocupação dos corredores ocorreu de forma gradativa no Socorrão II. De 150 pacientes que antes ficavam pelos corredores, houve uma queda imediata para 30 e, enfim, a retirada completa. A substituição da Pediatria para instalação da emergência clínica e abertura de leitos de retaguarda com a parceria estabelecida com a Santa Casa de Misericórdia e Hospital Universitário foram fundamentais para alteração histórica nos corredores do Socorrão II.

A partir de fevereiro deste ano, 65 leitos de retaguarda para pacientes de Ortopedia foram abertos no Hospital Santa Casa e contribuíram para reduzir a demora em cirurgias de média complexidade no Socorrão II. Por outro lado, dez leitos de retaguarda do Hospital Universitário reforçaram esse trabalho. Com os dois convênios, foram viabilizados 98 leitos de retaguarda para diversos tipos de atendimento.

Corredores do Socorrão II livres de macas com pacientes

Medidas de transferências enxugaram o Socorrão II retirando pacientes dos corredores

Medidas de transferências enxugaram o Socorrão II retirando pacientes dos corredores

Quem entra no Hospital Municipal Clementino Moura (Socorrão II) já sente a diferença. É possível andar tranquilamente nos corredores sem esbarrar em macas com pacientes. O trabalho de parceria para as transferências do hospital estão humanizando ainda mais o atendimento com uma grande redução do número de macas em corredores. O objetivo é seguir determinação do prefeito Edivaldo Holanda Júnior de garantir condição mais digna a todos os pacientes. Em duas semanas, houve a retirada de mais de 80% das macas com pacientes dos corredores.

Somente com a força-tarefa feita desde segunda-feira (10) até sexta-feira (14), foram retirados 50 pacientes transferidos para a Santa Casa e 10 para o Hospital Universitário, por meio de parcerias firmadas entre a Semus e as unidades de saúde. Todos os sábados serão realizadas 10 cirurgias de pacientes traumatizados que estejam internados no Socorrão II à espera desse procedimento. Desde o início do ano, foram 228 transferências para unidades públicas, filantrópicas e privadas. As Unidades Mistas foram as que mais receberam pacientes.

A secretária de Saúde Helena Duailibe explica que o principal objetivo é a melhoria do atendimento, garantindo que o hospital que deve se dedicar à urgência, possa atender bem na sua finalidade. Com isto, ganha o paciente, que tem um tratamento de maior qualidade e melhora a funcionalidade do hospital, inclusive para os funcionários. “O hospital de urgência precisa estar livre para atender as urgências. Por isso estamos transferindo os pacientes que podem ficar nos hospitais da retaguarda para melhorar a qualidade do atendimento de urgência da nossa cidade. Estamos confiantes que essas medidas vão impactar na qualidade da assistência à saúde e dar mais resolutividade e eficiência ao atendimento à população, conforme orientação do prefeito Edivaldo”, afirmou.

Eram pelo menos 12 corredores do hospital que estavam ocupados por pacientes em macas que agora servem exclusivamente de passagem. O hospital possui 214 leitos. Todos estão preenchidos e ainda existe um pequeno excesso. A média de entrada no hospital é 400 pacientes por mês com muitas variações de estadia, por serem pacientes de clínica médica, cirúrgica, ortopédica entre outros.

A diretora administrativa do Socorrão II, Dorinei Câmara, explicou que ainda que um paciente chegue e ainda receba os primeiros procedimentos na maca por conta de todos os leitos estarem ocupados, o trabalho ágil de rotatividade faz com que ele rapidamente possa ser levado para o leito. E depois, se precisar de um tratamento mais específico, transferido para outra unidade.

A diretora afirma que é necessário um trabalho conjunto para que este padrão seja mantido para em pouco tempo, não ter mais pacientes em macas no Socorrão II. “Temos que trabalhar muito para manter estas parcerias e conseguir outras. Trabalhar para as Unidades Mistas poderem receber mais, conseguiremos ficar em um ótimo nível. A dinâmica de trabalho aqui no Socorrão também foi modificada, para agilizarmos a avaliação para transferências. Por isto, estão sendo envolvidos médicos, enfermeiros, técnicos, todo mundo. Assim, manteremos este padrão”, pontuou.

Com a parceria, todas as sextas-feiras, deverão ser transferidos 10 pacientes de média e baixa complexidade para o Hospital Universitário. Os demais para outras unidades, dependerão de cada caso.

Dorinei Câmara afirmou que o ideal para o hospital de Urgência é atender o paciente, estabilizá-los e em no máximo 72 horas ele possa ou ter alta ou ser encaminhado para outra unidade. Porém, como lá existem as clínicas médicas e ortopédicas, ainda podem haver casos de pacientes que permanecem de 15 a 30 dias. Mas com  as mudanças, a rotatividade já é bem melhor. “Essas melhorias dão dignidade aos pacientes, aos acompanhantes e a quem está trabalhando. Paciente em maca não deve existir porque os hospitais não estão preparados para ter maca em corredor. Então, estamos qualificando o atendimento para que o paciente possa ter uma recuperação plena”, afirmou.

 PEDIATRIA

O setor de pediatria do hospital Clementino Moura foi desativado. Com isto, foi possível garantir mais vagas para o atendimento de emergência. A pediatria foi transferida para o Hospital da Criança e Santa Casa, uma vez que o convênio com esta unidade de saúde foi retomado. A secretária Helena Duailibe esclarece que o fato de não existir pediatria não exclui o atendimento a crianças no Socorrão II, que serão atendidas em situação grave e em emergência. Após a estabilização, serão encaminhadas às unidade referenciadas. Com a mudança, a ala da pediatra do Socorrão II será transformada em urgência traumatológica para reforçar a oferta de leitos do Hospital.

Os pacientes e acompanhantes já sentem o atendimento mais digno e humano no Socorrão II. A dona de casa Cláudia Cardoso acompanha o pai, que sofre com um AVC. Ele estava no hospital desde o último domingo (9) e na sexta-feira (14) foi transferido para um leito. Ela disse estar mais aliviada com a condição dele que agora é mais estável. “Era muito difícil com o paciente no corredor. Tinham idosos tossindo, a gente ficava até preocupado com o que poderia acontecer. Até a intimidade das pessoas fica muito exposta jogado no corredor. Agora, eu estou mais feliz porque ele está no leito. Vamos confiar de que agora será melhor”, pontuou.

Dona Maria Raimunda Santos Aires, aposentada, também agradeceu a rápida solução do caso de pacientes nos corredores. A neta dela sofre com pancreatite. Ela deu entrada na sexta-feira (14) e no mesmo dia saiu da maca e já estava em um leito graças às transferências feitas no hospital. “Melhorou 100%. Já estive aqui outras vezes e está muito diferente. Minha neta teve um atendimento mais tranquilo agora. Espero que fique sempre assim e cada vez mais melhore a saúde do povo”, afirmou.