Política maranhense em notas

Visita de Dilma incerta

dilmaAinda existe uma grande incerteza sobre uma possível visita da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) a São Luís. Petistas maranhenses tentam articular a vinda de Dilma à capital do estado na próxima sexta-feira (10), mas ainda sem confirmação para ato de movimento negro e um ato contra o golpe. Até uma agenda com o governador Flávio Dino foi especulada. O Blog consultou fontes petistas e palacianas, mas nenhuma agenda ainda confirmada ainda. A visita continua incerta.

Jota Pinto tenta última cartada

jotapintoO presidente estadual do PEN, Jota Pinto, mas tentar um movimento intenso para levantar sua pré-candidatura à prefeitura de São José de Ribamar. O ex-deputado fará um movimento bairro a bairro de pré-campanha,a exemplo do que já vem realizando o pré-candidato Luís Fernando Silva (PSDB). Mas o próprio Jota admite que vai para o tudo ou nada. Caso não chegue ao final da pré-campanha com um patamar melhor nas pesquisas (os famosos dois dígitos) não deverá sair candidato.

PSB como grande incógnita

psbO próprio senador Roberto Rocha ficou em uma “sinuca de bico” com a adesão do PSDB à Eliziane Gama tendo os tucanos a garantia da vice. Imagina o enfraquecimento que Roberto colocaria o PSB encaixando na coligação de Eliziane sem ter nem a vice. Como justificar à direção nacional tamanho rebaixamento tendo um potencial pré-candidato como Bira do Pindaré? Roberto ainda estuda aliança com Fábio Câmara (PMDB) ou Wellington do Curso (PP). Continua colocando o partido no balcão de negócios. Mas os aliados de Bira no PSB se movimentaram com muita força nos últimos dias para garantir a candidatura.

O tempo de TV de Edivaldo

20160606_092519Com as novas regras de campanha, apenas o tempo dos seis maiores partidos valem na computo de tempo de televisão na campanha. Assim, mesmo com 15 partidos na coligação, o prefeito Edivaldo só tem garantido o tempo de TV dos seis maiores. Assim, contribuem com tempo de TV dos que estão com Edivaldo hoje PSD, PR, DEM, PRB, PDT e PRB. Claro que Edivaldo ainda pensa em ter mais um partido grande como PT ou PSB. Mais do que tempo de televisão, Edivaldo garantiu nesta segunda, uma força de mobilização e militância que certamente farão a diferença na campanha de tiro curto.

Chapa proporcional

A discussão da formação das chapas proporcionais na coligação de Edivaldo ainda é quase um tabu entre os pré-candidatos a vereador. Todos os partidos estão esperando mais um pouco para se definir. Como houve um período de indefinição na minirreforma eleitoral se seria permitida ou não a coligação nas eleições para vereador, os partidos fizeram melhor o “dever de casa” e montaram grupos para eleger pelo menos um vereador sem a necessidade de coligação. Até o PDT, que tem quatro vereadores de mandato e mais dois de muito peso, não vê com maus olhos a possibilidade de sair sozinho e eleger três, por exemplo. Claro, tudo também passa pela eleição do prefeito, que garantiria mais espaços.

Prestação de contas

lrfA prefeitura apresentou a prestação de contas quadrimestral na Câmara Municipal de São Luís nesta segunda-feira (6). No contexto geral, houve melhora da arrecadação em comparação com o mesmo período de 2015. IPTU, ISS e ITBI registraram crescimento. A arrecadação do IPTU, por exemplo, cresceu 41,3% – um aumento com valores correntes de R$ 12,5 milhões. Mas as transferências constitucionais continuam em preocupante queda. O Fundo de Participação do Município (FPM) registrou uma queda na ordem de 15%.

Nova divisão do tempo de TV com PROS e Solidariedade

Do Blog do Diego Emir
SDD, de Simplício, e PROS, de Zé Vieira, terão bom tempo de televisão.

SDD, de Simplício, e PROS, de Zé Vieira, terão bom tempo de televisão.

Os dois novos partidos aprovados pela Justiça Eleitoral nasceram com peso relevante para definir a batalha das campanhas presidenciais no rádio e na TV, em 2014. O Solidariedade e o Partido Republicano da Ordem Social (Pros) somaram, até a manhã de quarta-feira (9), 41 deputados. Juntos, os parlamentares que as siglas conseguiram arregimentar devem render um ativo de quase dois 2 minutos de tempo de propaganda eleitoral para negociação de alianças – o que coloca as siglas como vedetes já assediadas por PT e PSDB para formar coligações. A soma entre as legendas, ainda sujeita a alteração, é de 1 minuto e 51 segundos.

O rumo do Pros, tudo indica, será o contrário do Solidariedade. O partido recebeu adesões de grupos políticos que sustentam a candidatura de Dilma, como os irmãos Cid e Ciro Gomes, do Ceará, que abandonaram o PSB e o projeto de candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos – agora apoiado pela ex-senadora Marina Silva, que não conseguiu registrar a Rede Sustentabilidade. O Pros possui mais exposição no rádio e na TV do que partidos que controlam ministérios no governo Dilma.
A sigla soma 50 segundos ante 42 segundos do PDT (Ministério do Trabalho) e outros 42 segundos do PCdoB (Ministério dos Esportes) – tradicional aliado petista.A cota do Solidariedade é a maior entre as novas legendas: pouco mais de 1 minuto. O partido nasceu independente, segundo o seu principal articulador, o deputado Paulinho da Força, egresso do PDT. Apesar de ter sido alvo de flerte da situação, o Solidariedade possui evidentes inclinações a fechar com a oposição à presidente Dilma Rousseff – sobretudo com o senador Aécio Neves (PSDB-MG) como candidato do PSDB. O tempo que o Solidariedade tem a oferecer à candidatura aecista supera o do mais leal aliado dos tucanos nas últimas eleições nacionais, o DEM, que deve ficar com 56 segundos. Sozinhos, os tucanos possuem 1 minuto e 51 segundos.
O Pros desidratou a bancada do PSB, levando principalmente deputados com base na Região Nordeste, e deixou o partido de Campos e Marina Silva com somente 1 minuto e 8 segundos de parcela no horário eleitoral, a menor exposição entre as principais pré-candidaturas ao Palácio do Planalto.
O PT manteve a liderança do tempo de TV com folga: quase 3 minutos e 3 segundos. O partido perdeu apenas um parlamentar, o deputado Domingos Dutra, que pretendia integrar a Rede, mas terminou no Solidariedade. O PMDB segue de perto o aliado de chapa presidencial, com 2 minutos e 34 segundos. Juntos os partidos garantem a Dilma 5 minutos e 37 segundos, até aqui, o maior tempo de propaganda.
Veja a divisão:
PT
86
03’03”26
PMDB
71
02’34”02
PSD
49
01’51”13
PSDB
49
01’51”13
PP
40
01’33”54
PR
31
01’16”04
PSB
27
01’08”25
Solidariedade
23
01’00”45
DEM
21
00’56”55
PTB
19
00’52”65
Pros
18
00’50”70
PDT
14
00’42”91
PCdoB
14
00’42”91
PSC
13
00’40”96
PV
11
00’37”06
PRB
8
00’31”21
PPS
6
00’27”31
PTdoB
4
00’23”41
PSOL
3
00’21”46
​Demais
6
03’58”31
TOTAL
513
25min​​