Camarão deixa claro que não é mais pré-candidato a governador

Durante evento com a vereadora de São Luís, Concita Pinto e com o ex-candidato a prefeito de São José de Ribamar, Jota Pinto, o secretário de Estado de Educação, Felipe Camarão, deixou claro que não é mais pré-candidato a governador pelo PT e que seu interesse mesmo é ser vice na chapa do pré-candidato do PSDB, Carlos Brandão.

Em seu discurso, ele disse “é Dino, Pinto, Camarão e Brandão para o bem do Maranhão”, deixando a entender, de forma clara, que seu interesse é compor a chapa do atual vice-governador.

O governador já havia anunciado sua preferência pelo nome de Brandão, movimento que resultou na desistência de Camarão.

Há quem diga que a pré-candidatura petista foi forjada para atrapalhar o apoio do PT a pré-candidatura de Weverton.

Em tempo, o ex-deputado Jota Pinto anunciou a desfiliação do PDT e deve seguir para uma legenda do grupo de Brandão.

 

PT tem resistência à aliança com PSDB no Maranhão

A reunião entre o senador Weverton Rocha e o ex-presidente Lula é cercado de simbolismos.

O petista sinalizou um possível apoio à candidatura de Weverton ao Governo do Estado. Por outro lado, o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) também tenta buscar o apoio do PT local.

Segunda A Folha, o PT nacional teria resistência em embarcar em uma candidatura capitaneada pelo PSDB ao Governo do Maranhão. No PT local, por outro lado, não há veto ao nome de Brandão.

“Se ele apoiar a candidatura do presidente Lula, não há problema em apoiá-lo para o governo. Queremos o maior número possível de apoios ao nosso projeto nacional”, afirma o deputado estadual petista Zé Inácio.

Roberto Rocha afirma que escolheu Brandão para presidir o PSDB

O senador maranhense Roberto Rocha afirmou, em entrevista à TV Band de Caxias, que escolheu o vice-governador Carlos Brandão para assumir o comando do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) no seu lugar.

“Devolvi o partido para Carlos Brandão. Já foi deputado muitas vezes, já foi meu vice-presidente na época. Eu podia ter dado pra um, pra outro, eu preferi que fosse para o Carlos Brandão”, afirmou.

O parlamentar explicou que não tinha mais clima para continuar no partido. “Não dava para continuar no PSDB por incompatibilidade. Eu não quero constranger o partido, eu não vou abrir mão de defender o interesse do Maranhão, mas nenhuma hipótese. E o partido também não pode me constranger”, disse.

Rocha ainda explicou que a permanência no partido se tornou impossível e alfinetou João Dória, governador de São Paulo, ao dizer que não trocaria o Maranhão por São Paulo. “O meu Brasil é o Maranhão, o meu partido é o Maranhão”, disse.

Sobre o apoio ao Bolsonaro, Roberto ressaltou que não ia romper com o presidente da República por causa do projeto político de Dória “eu não posso desprezar o apoio do governo federal”, afirmou.

No final da entrevista, o senador disse que vai escolher outro partido alinhado ao seu pensamento político. “Nós estamos há mais de um ano para definir partido político, eu vou definir o partido dentro do melhor interesse público do meu estado”, finalizou.

Com ameaça de renúncias, chapa de deputados do PSDB pode cair completa por não cumprir cota de gênero

Roberto tranca o cofre, candidatos ameaçam renunciar e PSDB pode ter chapa proporcional cassada por não cumprir cota de gênero

A crise pelo fundo de campanha do PSDB chegou ao nível extremo. Há alguns dias, candidatos estão reclamando muito nos bastidores que o presidente do partido e candidato a governador Roberto Rocha monopolizou os recursos e não repassa o valor combinado para os candidatos proporcionais.

Na última quarta-feira (5), um grupo de candidatos protocolou manifesto pedindo a solução do problema em caráter de urgência ou iriam renunciar às candidaturas. Os candidatos afirmam no manifesto que acreditaram “na boa-fé, em promessas das lideranças partidárias”.

“Estamos com a nossa campanha na rua da amargura, penalizados e humilhados pela injusta repartição do fundo partidário, que privilegia uns, em detrimento de outros, impedindo paridade mínima de armas”.

Os candidatos ameaçam que se não houver mudança na política de distribuição, não restará outra saída, senão a renúncia das candidaturas.

Mas a renúncia destes não significa somente perda de candidatos, mas pode significar a perda de todos os candidatos proporcionais do PSDB. A lei estabelece que cada partido ou coligação deverá preencher o mínimo de 30% de candidaturas de cada gênero, na prática, pelo menos 30% de mulheres.

O PSDB não coligou com outro partido para estadual. Assim, com 36 candidatos, ele possui hoje 12 mulheres. Dos 13 candidatos que assinaram o manifesto e ameaçam sair, 7 são mulheres. Assim, o partido passaria a ter 23 candidato e somente 5 mulheres. Para cumprir a cota, deveria ter pelo menos 7.

Com a provável renúncia das candidatas, o PSDB passaria a não cumprir a cota de gênero e o Ministério Público Eleitoral deverá acionar a legenda derrubando a chapa e caindo por terra todos os candidatos a deputado.

O problema que Roberto Rocha tem criado para o partido ao ficar com toda a verba de campanha é maior do que o que está visto à superfície.

Aliás, para onde está indo o dinheiro? Alguém tem visto algum material de campanha de Roberto Rocha pela rua? Por enquanto nada..

Ameaçam renunciar a candidatura:

Adalgisa Soares Alves;
Antonio da S. Rodrigues;
Bartolomeu Barbosa de Sousa;
Eliseu Antonio de Holanda Filho;
Francisco das Chagas Oliveira Santos;
Francisvaldo Mendes Cruz;
Herlani José Santos Ribeiro;
Maria de Fátima Castelo Branco Pinho;
Maria Estela Lages Sousa;
Nadjaranny Reis de Sousa Oliveira;
Jacilene dos Santos Serejo;
Tânia Cristina Santana;
Larah Dana.

Revoada de tucanos do PSDB fortalece reeleição de Flávio Dino

O vice-governador Carlos Brandão mostrou força política ao reunir quase a totalidade dos 30 prefeitos do PSDB em evento do seu novo partido, o PRB, na semana passada. A tendência, segundo os tucanos, é que o partido fique, no máximo, com um ou dois gestores municipais, já que os 27 presentes ao evento ratificaram a posição de sair da legenda.
Além dos prefeitos, os deputados estaduais Neto Evangelista e Sérgio Frota devem deixar o PSDB, assim como o suplente Marcos Caldas. A debandada tucana após o golpe do senador Roberto Rocha, novo presidente do partido, vai fortalecer ainda mais o campo de alianças do governador Flávio Dino, já que os dissidentes migrarão para legendas que apoiam o atual projeto de mudanças para o Maranhão.
Inerte até o momento por estar de férias em Miami, Roberto Rocha terá trabalho para honrar com a garantia de que para cada prefeito que saísse do PSDB, ele iria filiar um novo.
Carlos Brandão, por sua vez, segue se movimentando e se viabilizando, cada vez mais, para continuar como vice-governador. Se esse for seu desejo, ele tem mostrado reunir todas as condições para a tarefa, já que, mesmo com a inesperada decisão da Executiva Nacional do PSDB de interferir no diretório estadual para atender aos caprichos de Roberto Rocha, Brandão mostra que sai maior do que o próprio partido tucano no Maranhão.
A revoada de tucanos maranhenses para outros partidos fortalece, e muito, o projeto de reeleição de Flávio Dino. E mostra o compromisso e parceria dos prefeitos com o governador e o vice-governador.

E agora, Roberto Rocha? Brandão leva 27 dos 30 prefeitos do PSDB a evento do PRB

Em café da manhã realizado nesta quarta-feira (10/01), o vice-governador Carlos Brandão e o presidente do PRB no Maranhão, Cléber Verde, ratificaram a parceria que levará o ex-presidente do PSDB para o partido republicano. O ato contou com a participação de 27 dos 30 prefeitos tucanos do estado e confirma o esvaziamento previsto após o senador Roberto Rocha tomar a força o partido.

A força demonstrada por Carlos Brandão ao levar a grande maioria dos prefeitos para o evento do seu novo partido, além de vice-prefeitos e vereadores, é um recado claro para a direção nacional do PSDB, que chancelou o nome de Roberto Rocha em substituição ao vice-governador no controle da legenda no Maranhão.

A ação mostra também a debandada de prefeitos tucanos do partido, que pode sair de segundo maior no Maranhão para um dos menores do estado. A insatisfação demonstrada pela interferência nacional no tucanato maranhense pode custar caro para as pretensões nacionais do PSDB com a candidatura do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, a presidência.

Se conseguir tirar mesmo, como previsto, todos esses prefeitos do PSDB, Carlos Brandão dará uma resposta à altura com a manobra realizada por Roberto Rocha para tirá-lo da presidência do partido. E de quebra acabará com todos os planos do senador no Maranhão.

Agora é esperar para ver como Roberto Rocha vai se movimentar nesse jogo. Por enquanto, Brandão está muito próximo de um xeque-mate.

Pouso de Roberto Rocha no ninho tucano fracassou

Sem lideranças, Roberto Rocha assume o PSDB apenas no papel

O senador Roberto Rocha pousou definitivamente no ninho do PSDB do Maranhão na manhã desta sexta-feira (22). Em evento esvaziado e sem a presenças de representatividades políticas, RR demonstrou fraca articulação política e a única saída para gerar notícia foi ter que se referir ao governador Flávio Dino.

O esvaziado evento é um prenúncio de como deve ficar o PSDB no Maranhão. Prefeitos e deputados já anunciaram ou que deixarão a legenda ou que, mesmo se mantendo na sigla, continuarão apoiando Flávio Dino em 2018.

Em sua chegada, a única coisa que gerou notícia foi a referência que Roberto Rocha fez ao deputado federal José Reinaldo. Para ele, por tudo que fez no passado, o parlamentar merece a outra vaga de senador nas eleições de 2018 no campo político de Dino. Asa de Avião chegou, inclusive, a convidar José Reinaldo para integrar a sua chapa no ano que vem.

Impressionante é a incoerência de Roberto Rocha, que reconhece o papel de José Reinaldo nas últimas eleições, e diz que todos têm uma dívida com ele, mas foi capaz de trair Flávio Dino, o grande responsável por lhe eleger ao Senado Federal.

É cada uma. Por essas e por outras que o desembarque de Asa de Avião no ninho tucano foi um verdadeiro fracasso.

Depois de tomar PSDB, Roberto Rocha foca em PPS e PSB

O senador Roberto Rocha não para de se movimentar para tomar legendas de gabarito alto que estão na aliança do governador Flávio Dino. Embora a engenharia seja difícil, Roberto Rocha trabalha diuturnamente para tomar mais dois partidos grandes do campo dinista após ser alçado presidente estadual do PSDB. São eles o PPS e o PSB.

Rocha já teve conversas com o presidente nacional do PPS, Roberto Freire e tenta convencê-lo da viabilidade de seu projeto para que interceda no Maranhão colocando o PPS em sua coligação. A articulação iria de encontro ao projeto do partido estadual, já que a deputada Eliziane Gama, está se fortalecendo a cada dia o nome como pré-candidata a senadora na chapa do governador Flávio Dino.

Embora muitos socialistas maranhenses desdenhem, é bom abrir os olhos. Hoje, a turma de Pernambuco controla o partido dando suporte ao presidente estadual no Maranhão Luciano Leitoa e ao projeto de reeleição de Flávio Dino. Mas o jogo continua e não é tão fácil quanto parece. A eleição nacional do partido é só em março de 2018 e o vice-governador de São Paulo, Mário França, não jogou a toalha. Até porque Geraldo Alckmin sonha em ter o partido na sua coligação para a presidência da República.

Caso Mário França vença, Rocha já está articulando para que o comando do PSB no Maranhão fique com a deputada federal Luana Alves. Vale lembrar que o marido de Luana, ex-prefeito de Santa Inês, Ribamar Alves, foi quem levou Roberto Rocha para o PSB em 2012. Com Luana no comando do partido, estaria assegurada  a aliança com o PSDB.

Pode até não ser fácil Roberto conseguir fechar os acordos, mas ele não para de articular. Não será por falta de aviso…

 

Roberto Rocha entra em um PSDB rachado e tem candidatura indefinida

Nem bem ingressou no PSDB, Roberto Rocha já vê no partido um racha após a troca de ofensas entre o vice-presidente da legenda, Alberto Goldman, e o prefeito de São Paulo, João Dória. Depois de sair enxotado pela cúpula nacional do PSB, o senador Asa de Avião desembarcou em um ninho em que a confusão predomina em todas as esferas.

Neste final de semana, o tucano Arthur Virgílio (AM), prefeito de Manaus que anunciou a intenção de ser candidato a presidente, diz que o PSDB está “mais que rachado”. Segundo ele, o estado do partido é “petrificado”. A legenda “vive certos mitos como o de que as denúncias de corrupção atingiram os partidos ao redor, mas não ele mesmo”.

Com isso, já são três os pré-candidatos do partido à presidência pelo PSDB. Além de Virgílio e Dória, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, maior entusiasta da filiação de Roberto Rocha ao partido.

Diante deste cenário, o maranhense vê sua candidatura ao governo do Maranhão cada vez mais incerta. Ele, aliás, prova – com mais essa confusão – que tem chamariz tumultos partidários, como os que conviveu no PSB a nível local e estadual.

Pelo visto, Roberto Rocha não terá vida fácil na sua obsessiva empreitada em chegar ao Palácio dos Leões. A bagunça do PSDB nacional pode mudar os rumos do partido à nível local e enfraquecer a candidatura do senador.

Apoio do PSDB estadual ele já não tem…

Único deputado do PSDB na AL elogia gestão de Edivaldo

seregiofrotaA pré-candidatura de Eliziane Gama (PPS) continua com pilares políticos enfraquecidos. O PSDB, que declarou apoio a Eliziane e deve indicar o vice da chapa, está longe de uma unidade. O secretário estadual de Desenvolvimento Social, Neto Evangelista, não apoia a candidatura e disse que o PSDB “se apequenou” com a aliança.

O acordo PSDB-PPS mostrou mais fragilidade nesta segunda-feira (20). Foi a vez do deputado estadual Sérgio Frota (PSDB), único representante da legenda que está no parlamento estadual, também demonstrou a insatisfação com o rumo do tucanato na capital. Sérgio eloigou a gestão do principal adversário de Eliziane: o prefeito Edivaldo.

“Independente de ideologias partidárias, devemos discutir o que é melhor para a cidade. Sei que o prefeito tem condições, até por que está há quase quatro anos e conhece bastante a máquina”, considerou o tucano.

Sérgio Frota destacou ainda a postura do prefeito em relação ao orçamento público de São Luís e elogiou sua atuação ao administrar a cidade. “Nós vivemos uma conjuntura econômica complicada, em decorrência da conjuntura política que também é adversa e qualquer gestor, municipal ou estadual, vai ter dificuldades”, disse.

Frota elogiou ainda a licitação do transporte público, reconhecendo o certame como um feito histórico da gestão Edivaldo Holanda Júnior e como um grande avanço para São Luís na área de mobilidade urbana.