MP recomenda que prefeito Assis Ramos regularize fornecimento de medicamentos

Em documento expedido no dia 18 de maio, o Ministério Público do Maranhão recomenda que o prefeito da cidade de Imperatriz, Francisco de Assis Ramos, conhecido como Delegado Assis, regularize o fornecimento de medicamentos e insumos a pessoas com deficiências no município.

De autoria do promotor de justiça Joaquim Ribeiro de Souza Júnior, titular da 4ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa dos Direitos do Idoso e da Pessoa com Deficiência, o MP informa que o prazo para que as medidas sejam tomadas é de 30 dias.

Segundo o MPMA, o prefeito vem descumprindo desde o ano passado a decisão da Justiça que ” garante o fornecimento de medicamentos e outros insumos a pessoas com deficiência. A decisão judicial proferida em 2013 é resultado de Ação Civil Pública ajuizada pelo MPMA pedindo o fornecimento dos itens”.

Entre os medicamentos listados na decisão, informa o MPMA, estão: Oxibutina (cloridato de 5mg), Xilocayna gel 2%, Minilax, Bacofeno 10 mg, Brometo de Propantelina 15 mg. Também devem ser entregues materiais como sondas, sacos coletores de urina, gases, luvas e outros necessários ao tratamento de amputados e pessoas com deficiência física, conforme enumerado em nota do MP.

O Ministério Público exclare ainda que retardar ou frustrar execução de ordem judicial expedida em ação civil constitui crime punível com reclusão de dois a cinco anos e multa deixar de cumprir, de acordo com a Lei 7.853/89,

“A saúde é direito subjetivo garantido a todos os cidadãos, sendo um dever inescusável do poder público quanto ao cumprimento de todas as diretrizes necessárias para sua promoção”, destaca o promotor Joaquim Júnior.

Imagem que circula nas redes não é da Ponte do Estreito dos Mosquitos

A imagem que circula nas redes sociais como sendo da Ponte do Estreito dos Mosquitos, na entrada de São Luís é mais uma das mentiras de internet. O autor da mentira quertia gerar temos por conta de uma rachadura.

A imagem é antiga e foi encontrada em uma reportagem do G1 do Rio de Janeiro de 2014 como sendo da Ponte Rio-Niterói. A concessionária esclareceu à época que o vão é normal e necessário para a ponte, Não seria uma rachadura. “Existem várias juntas como esta ao longo da Ponte Rio-Niterói. No trecho sobre o mar, essas aberturas ocorrem a cada 400 metros, em sua maior parte, e têm cerca de 13 centímetros de abertura. Nos acessos Rio e Niterói, ocorrem a cada 30 metros, aproximadamente, e têm cerca de três centímetros de abertura”, havia informado em nota.

Ou seja, mais uma mentira de internet.

 

Seminário sobre corrupção e crimes contra a administração será aberto nesta quarta

Será aberto nesta quarta-feira (24), às 19h, no Fórum de São Luís (Calhau), O II Seminário Improbidade Administrativa e Crimes contra a Administração Pública. O evento é proposto pelo movimento “Maranhão contra a Corrupção” e vai reunir, durante dois dias, magistrados, procuradores, promotores, representantes do sistema da Justiça e a sociedade civil para discutir a adoção de medidas de combate à corrupção no espaço público estadual.

Na palestra de abertura, o professor Luís Flávio Gomes, doutor em Direito Penal pela Faculdade de Direito da Universidade Complutense de Madrid, fará a exposição do tema “Lava Jato, Estado de Direito e Futuro do Brasil”. Criador do movimento “Quero um Brasil Ético”, o jurista paulista é também membro da Comissão de Reforma do Código Penal.

Como palestrantes, estão confirmadas as presenças de José Ribamar Caldas Furtado (presidente do Tribunal de Contas do Estado do MA, professor da UFMA e mestre em Direito), Jairo Cavalcanti Vieira (procurador-geral do Ministério Público de Contas do MA), Marco Aurélio Alves Adão (procurador-chefe da Procuradoria da República no Piauí), Patrícia da Rosa (advogada gaúcha, doutora em Direito Europeu pela Universidade de Roma e Revisora Técnica da edição brasileira do Livro Operação Mãos Limpas – Itália), Marcelo Santana Farias (juiz titular da 1ª Vara da Comarca de Lago da Pedra e 74ª Zona Eleitoral e especialista em Direito do Estado), Gabriel Carvalho e Neves (delegado coordenador do Laboratório de Tecnologia Contra a Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil do Maranhão), Américo Bedê Júnior (doutor em Direito e juiz federal titular criminal, professor de Processo Penal e ex-promotor de Justiça).

O seminário – que teve sua primeira edição realizada em março de 2016, recebe apoio do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), Corregedoria Geral da Justiça (CGJ), Associação dos Magistrados do MARANHÃO (AMMA), Procuradoria Geral da Justiça (PGJ), Associação do Ministério Público do Estado do Maranhão (AMPEM), Escola Superior da Magistratura do Maranhão, Escola Superior do Ministério Público e Ministério Público de Contas.

O juiz Marcelo Santana Farias – integrante da Comissão do Movimento Maranhão contra a Corrupção, informa que está sendo planejado um mutirão de julgamento de ações de improbidade administrativa e crimes contra administração pública, previsto para acontecer no período de 29 de maio a 09 de junho.

“A exemplo do que aconteceu no ano passado, realizaremos o seminário antes do mutirão com o propósito de uniformizar o entendimento sobre o assunto e permitir o diálogo sobre questões práticas relacionadas à legislação que envolvem os temas que estarão em debate, sempre respeitando a independência de cada uma das carreiras”, explicou o magistrado.

Sarney está aconselhando Temer a não renunciar

Resultado de imagem para jose sarney michel temerApesar de serem do mesmo partido, o PMDB, o presidente Michel Temer nunca teve grande intimidade com o oligarca José Sarney. Agora, suspeito de ter tentado silenciar Eduardo Cunha e formalmente investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Temer tem recorrido à experiência de Sarney para tentar contornar a crise política que pode retirá-lo da Presidência.

Isso é o que aponta o site da revista Época nesta terça-feira (23). De acordo com a publicação, Sarney estaria dando conselhos para Temer. E o principal seria o de não renunciar.

De crise Sarney entende

Para Sarney, Temer não deve deixar o cargo porque sua situação poderia ficar mais grave. A Revista Época ironiza: “de crise Sarney entende”. E entende mesmo.

O ex-presidente, ex-senador e ex-governador José Sarney é reconhecido pela habilidade no jogo político. Não é preciso ir muito longe para constatar isso.

Apesar de também ser investigado na Lava Jato e não exercer mais nenhum mandato político, Sarney ganhou direito ao foro privilegiado, julgamento especial concedido a autoridades políticas brasileiras.

Sarney é alvo de inquérito no STF após o ex-presidente da Transpetro – empresa que atual como braço da Petrobrás – ter denunciado em delação, que o ex-presidente integraria o grupo de políticos do PMDB que recebeu pouco mais de R$ 100 milhões em propina durante eleições.

Por ter se aposentado como senador em 2014, Sarney não teria mais direito a esse tipo de imunidade parlamentar e deveria, portanto, ser julgado na Justiça comum. Apesar de ser investigado no âmbito da Operação Lava Jato, a Suprema Corte proibiu o juiz Sérgio Moro de analisar citações de delatores a Sarney.

A expertise de Sarney deve apontar que, caso Temer renuncie, instantaneamente o presidente perderia direito ao foro privilegiado, proteção que o levaria a julgamento direto pelo juiz Moro e poderia inclusive significar imediata prisão.

Adelmo Soares “passeia” na Assembleia Legislativa

Secretário de Agricultura Familiar presta esclarecimentos sobre programas de apoio ao homem do campoA partir de agora não adianta mais deputados estaduais reclamarem do modus operandi do secretário Adelmo Soares em sua pré-campanha como deputado estadual. O tão esperado embate direto entre Adelmo e os parlamentares finalmente ocorreu nesta terça-feira (23). E a vitória do secretário foi ampla pelo desinteresse dos deputados.

Adelmo mostrou segurança na apresentação das informações da secretaria e foi pouquíssimo acuado pelos deputados que fizeram questionamentos. Soares apresentou respostas às indagações que lhe foram feitas, fornecendo relatos sobre a execução de programas como o Mais IDH, Mais Comercialização, Mais Feiras, Projeto Dom Hélder e programas de regularização fundiária e de concessão de crédito para o pequeno produtor.

Parecia que o ímpeto dos deputados da base governista já estava contornado e a audiência foi chata. O autor do requerimento, deputado Júnior Verde mais jogou flores ao trabalho do secretário.

Fábio Macedo, um dos que mais vinha reclamando, arranjou uma oportuna viagem e não participou da audiência.

Por fim, caso Adelmo pode se dar por encerrado. Ele segue sua pré-campanha e ninguém pode mais reclamar.

Fachin cede à Receita Federal provas contra Sarney, Renan e Jucá

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a Receita Federal a obter documentos e provas que fazem parte de investigações da Lava Jato no STF contra os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), Fernando Collor (PTC-AL), Romero Jucá (PMDB-RR) e Edison Lobão (PMDB-MA) e o ex-presidente da República José Sarney, entre outros parlamentares. O objetivo da Receita é verificar a ocorrência de infrações tributárias e iniciar ou complementar procedimentos fiscais contra políticos.

No fim de março, o grupo de trabalho da Receita Federal que fiscaliza a Operação Lava Jato pediu acesso ao conteúdo de 13 inquéritos e uma ação cautelar que estão na Corte, em busca de indícios de não pagamento de impostos por parte de investigados.

A Receita informou a Fachin que alguns dos envolvidos na Lava Jato já estão sob procedimento fiscal, em que se apura possíveis irregularidades em relação ao pagamento de impostos. E afirmou que a “possível celeridade na obtenção desses documentos otimizará as decisões acerca das confirmações necessárias quanto à efetividade dos indícios de infração tributária que deram causa aos procedimentos fiscais instaurados e em face de novos alvos potenciais que ainda não tiveram ações fiscais iniciadas”.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) concordou com o compartilhamento, exceto em 2 inquéritos, que têm como relator não Edson Fachin mas, sim, o ministro Marco Aurélio Mello. Os dois casos que estão com Marco Aurélio e tiveram compartilhamento não concedido envolvem o deputado federal Waldir Maranhão (PP-MA).

“Como destacou o Ministério Público, está esclarecida a pertinência e a necessidade do compartilhamento, pois os mesmos fatos podem ser apurados em esferas distintas e autônomas de responsabilização, sem prejuízo da recíproca utilização das evidências coletadas em cada uma delas”, disse Fachin no despacho em que autoriza a remessa de provas à Receita.

Pedidos

Dos 11 inquéritos mencionados em que houve autorização de compartilhamento, dois já viraram ação penal. Um dos casos tem como réu o deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE) e outro, o deputado federal Vander Loubet (PT-MS). Estão listados três inquéritos que apuram a existência de organização criminosa, respectivamente, entre senadores do PMDB (INQ 4326), entre deputados do PMDB (INQ 4327) e entre deputados e senadores do PP (3989).

Nos demais casos, estão entre os investigados os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Fernando Collor (PTC-AL), o deputado federal José Mentor (PT-SP), além do ex-senador Delcídio Amaral. A ação cautelar listada tem três alvos: os senadores Romero Jucá (PMDB-RR) e Renan Calheiros (PMDB-AL) e o ex-presidente da República José Sarney.

O documento da Receita Federal, assinado pelos auditores-fiscais Erico Piredda da Graça e Eduardo Pucci Hercos, diz também que a Justiça no primeiro grau já concordou em fornecer documentos, e se compromete a proteger o sigilo fiscal em relação aos documentos que forem compartilhados.

Escandalizar lista de doações da JBS é misturar “alhos” com “bugalhos”

O jornal O Imparcial entrou na esparrela de alguns Blogs e publicou em sua manchete principal que “Políticos do Maranhão receberam doações do JBS” como se novidade fosse e algo de escandaloso existisse no fato das doações registradas na Justiça Eleitoral.

A doação por si só não tem nenhuma relação com o escândalo da JBS envolvendo Michel Temer, Aécio Neves e Guido Mantega. Não se pode confundir doação legal, registrada (na época era permitida doação empresarial) com pagamento de propina e suborno como nos casos em que a JBS está envolvida no escândalo das delações de Joesley Batista.

Se não há nenhuma evidência de que deputados citados que receberam doação atuaram de alguma forma para beneficiar a doadora durante o exercício do mandato, não tem valor jornalístico o simples fato de ter recebido a doação legal. Se houvesse a descoberta de pagamento por Caixa 2, aí sim teria um fato de relevância.

Assim como a JBS, a Odebrecht, a OAS, Queiróz Galvão e tantas outras empresas doaram para políticos e partidos de A a Z. De PSOL a PMDB, todos os políticos eleitos de 2014 receberam alguma doação de empresa envolvida em algum escândalo.

Listar quem recebeu uma doação legal e registrada de apenas uma empresa porque esta empresa agora em evidência é uma deturpação do valor de noticiabilidade.

Rocha Loures entrega a mala de R$ 500 mil à Polícia Federal

Deputado foi filmado recebendo a mala de emissário de Joesley Batista

O Globo – O deputado afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) entregou na sede da Polícia Federal de São Paulo na noite desta segunda-feira a mala com R$ 500 mil. A informação, antecipada pelo jornal “Folha de S.Paulo”, foi confirmada nesta terça-feira pelo GLOBO. Ainda não se sabe qual será o destino da mala: se será analisada pela força-tarefa em Brasília ou se permanecerá na Superintendência da Polícia Federal em São Paulo.

Em delação, Joesley Batista afirmou que Rocha Loures foi indicado pelo presidente Michel Temer para tratar de assuntos de interesse da JBS.

Na última vez que a mala havia sido vista, o deputado afastado Rodrigo Rocha Loures saiu com ela de um estacionamento de uma pizzaria de São Paulo, em 28 de abril, e entrou correndo em um táxi.

A mala foi entregue a ele por Ricardo Saud, diretor da JBS, também delator. A entrega foi filmada pela PF, que não acompanhou o táxi.

A entrega da mala confirma a informação dada pelos investigadores, de que a bagagem estava com o deputado.

Antiga Casa de festas muito próxima de ser tornar referência para crianças com microcefalia

Casa de apoio Ninar deverá ser entregue em junho

Está muito próximo de estar pronto o Centro de Referência em Neurodesenvolvimento, Assistência e Reabilitação de Crianças na antiga Casa de Veraneio do governo do Estado. A obra está avançada e a secretaria estadual de Saúde espera entregar o Casa já no mês que vem (junho). Será um importante local para o atendimento principalmente de crianças com microcefalia.

A Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra) e recebe periodicamente o acompanhamento para atender aos requisitos necessários para funcionamento da casa e cumprir o cronograma estabelecido.

A capacidade para receber 11 adultos e 9 crianças nas áreas dos dormitórios. Para aumentar a segurança os toldos das sacadas serão trocados. Nos quartos a mobília está sendo preservada para ser utilizada pelas famílias. Haverá transporte específico para o deslocamento das mães e crianças para que cheguem ao local.

A Casa de Veraneio era um local de festas nababescas promovidas pelos governos estaduais para políticos, empresários e outros poucos favorecidos. Agora, servirá às pessoas mais necessitadas com crianças que possuem problemas neurológicos.

Para que servia a Casa de Veraneio

Uma pequena amostra da serventia da Casa de Veraneio até o final do ano passado. No “Último Baile do Lagostão”, a ex-governadora Roseana Sarney se esbaldou.

Curso do deputado Wellington é multado por propaganda enganosa

O deputado Wellington do Curso é daquelas figuras da Assembleia Legislativa que vive de fazer sensacionalismo contra políticos do Executivo e pouco faz como representante do Legislativo. Assim como na política, nos negócios o parlamentar vive também de fazer propaganda enganosa.

E foi por isso que o Curso Wellington, de propriedade do parlamentar, foi multado pelo Procon em 11 mil reais. De acordo com o órgão, foi registrada uma denúncia contra o curso, informando que o denunciado estaria ofertando um Curso Completo relativo às Turmas Específicas para o concurso da Polícia, porém, na prática, realocava os alunos para as Turmas de Concurso Universal.

Após os consumidores efetuarem a matrícula para a Turma Específica de Polícia, os mesmos eram automaticamente encaminhados para a Turma Universal e, somente após sair o edital do concurso, seriam dirigidos para a Turma Específica, momento no qual teriam que pagar uma nova quantia para poder participar do curso.

De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, a prática se enquadra na oferta enganosa. Mesmo notificado, o Curso Wellington não se pronunciou e acabou sendo multado pelo Procon.

Pelo visto não é só no parlamento que Welington do Curso vive de propaganda enganosa…

Propaganda enganosa: oferecimento de turma específica, mas o candidato era jogado para turma Universal primeiro, tendo que pagar duas vezes quando a turma específica era formada.