Obra do governo do estado inviabiliza aulas em escola de São Luís

Foto: José de Ribamar Carvalho para o G1 Maranhão

Foto: José de Ribamar Carvalho para o G1 Maranhão

A obra do governo do estado na Avenida General Artur Carvalho do lado ribamarense inviabilizou as aulas na UEB São José, escola municipal de São Luís. A secretaria de Infraestrutura do estado fez a terraplanagem na avenida e desde o começo do período chuvoso, pouco se tem visto funcionários trabalhando no local.

Na porta escola, o lamaçal atingiu o muro da escola e praticamente não permite que as pessoas possam entrar ou sair da unidade de ensino. O curioso é que por problemas de divisas no local, a escola pertencente ao município de São Luís está com a frente voltada para Ribamar.

Os motoristas também têm sofrido com a obra esquecida pelo governo do estado e têm atolado no trecho mais crítico.

A obra foi orçada em orçada em R$ 4. 293.227,50. A ordem de serviço foi assinada dia 30 de novembro. Com a previsão de conclusão em 150 dias, pouca coisa foi feita até agora, passados 76 dias (mais da metade do prazo).

 

Drenagem na General Artur Carvalho acaba com transtorno da região

Secretário Antônio Araújo acompanha obras na general Artur Carvalho neste sábado (25).

Secretário Antônio Araújo acompanha obras na general Artur Carvalho neste sábado (25).

Uma das maiores reclamações de quem mora na região do Turu, Chácara Brasil, Bom Jardim e outros bairros está sendo solucionado pela prefeitura, através da Secretaria Municipal e Trânsito e Transporte. Está sendo feita a drenagem para acabar definitivamente com dois buracos enormes na Rua General Artur Carvalho. O problema tem sido um dos campeões de reclamações em ligações de ouvintes de Rádio AM.

A obra beneficia cerca de 50 mil pessoas que passam em veículos particulares e transporte público pelas vias todos os dias.

O secretário de Obras e Serviços Públicos, Antônio Araújo, explicou que a obra é fundamental para que fazer a recuperação do pavimento da Rua General Artur Carvalho. Uma vez que o fluxo de água servida no cruzamento, deteriora a pavimentação constantemente. “Estamos fazendo a correção da drenagem com tubulação de 500 milímetros com ferro reforçado. Nesta região passam muitos caminhões carregados de concreto, que compromete muito o pavimento. Então, estamos corrigindo a drenagem para depois fazer a recuperação do pavimento”, disse.

A obra no cruzamento deve durar cerca de uma semana. Após a drenagem, será feita a recuperação do pavimento na rua que dura mais uma semana. Uma vitória para os moradores da região.

Obra de 1,8 milhão na estrada da Raposa não resiste à primeira chuva

Festa que fez Luís Fernando  quando assinou a ordem de serviço em setembro do ano passado.

Festa que fez Luís Fernando quando assinou a ordem de serviço em setembro do ano passado.

O serviço da secretaria de Infraestrutura do estado na estrada da Raposa (MA-203) não resistiu à primeira chuva. O governo prometeu duplicar a MA-203, no entanto o serviço foi apenas uma colocação de asfalto para o acostamento e não duplicação. Pior ainda, o asfalto não resistiu à chuva da semana passada e as placas se soltaram ao longo da rodovia. A obra custou  R$ 1.812.951,46 para 7,5 quilômetros.

Agora, o governo já começou a fazer a recuperação da recuperação. Homens já estão recolocando asfalto onde a chuva levou. Gasto duplo do dinheiro público. Desde a manhã da última terça-feira (21), ao longo da MA 203, operários estão tirando parte do asfalto onde cedeu e implantado nova recapagem, com a mesma técnica que deverá ser novamente levada pela chuva.

“Vamos fazer o alargamento da pista, com 1,5 metro de cada lado, para que ciclistas e motoqueiros possam trafegar com tranquilidade e, também, vamos fazer o canteiro central”, prometeu o secretário de Infraestrutura Luís Fernando Silva durante assinatura da ordem de serviço, em setembro do ano passado (veja aqui). Foi feita uma festa daquelas na assinatura do contrato do “serviço”. Do canteiro central, ainda nem sinal.

As imagens não mentem (fotos: Blog do Domingos Costa).

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Victor Mendes diz que obra do Inmeq no Rangedor é irregular

Por Ricardo Santos e Martin Varão

inmeqO deputado licenciado e secretário de Meio Ambiente, Vitor Mendes (PV), disse, numa conversa com os blogueiros, que as construções que existem no terreno da Reserva do Rangedor, próximo do local onde foram construídos a Assembleia Legislativa do Maranhão e o Centro de Convenções estão todas ilegais.

Vitor Mendes, afirma que desconhece a lei aprovada pela Assembleia Legislativa, chancelada pela governadora para que a construção aconteça no terreno da Reserva, e que vai mandar derrubar tudo.

No Sítio do Rangedor, uma placa com a logomarca do governo do estado que teria cedido mais uma pedaço do terreno  para construção da sede do Instituto de Metrologia e Qualidade Industrial   do Maranhão – INMeq.

O projeto de construção irregular do Inmeq vai  ser erguido em uma área de 4.485 metros quadrados. O terreno foi doado pelo Governo do Estado e a construção será feita com recursos da instituição. A obra está orçada em R$ 2,5 milhões.


 

Contrato do Saúde é Vida consumiu R$ 20 milhões e não teve um hospital concluído

Do Maranhão da Gente

hospital-2-533x300Embora tenha garantido em nota distribuída à imprensa que no ano de 2012 todos os hospitais do programa “Saúde é Vida” estariam concluídos, o secretário Estadual de Saúde, Ricardo Murad, não pôde cumprir esta promessa.

Passado mais de um ano do prazo anunciado por ele para que tudo  estivesse concluído,  ainda existem casos de Hospitais onde as obras estão paradas ou não foram inauguradas, como nas cidades de Maracaçumé e Presidente Médici, onde o contrato da empresa responsável pela construção destes e de mais sete hospitais de vinte leitos, foi rescindido em fevereiro de 2013.

A construtora Console, responsável pela execução do contrato assinado em 2009, teve o mesmo rescindido em fevereiro deste ano. O referido contrato que inicialmente tinha o valor de 16.443.538,74(dezesseis milhões, quatrocentos e quarenta e três mil, quinhentos e trinta e oito reais e setenta e quatro centavos) foi aditado em 2010 recebendo o valor  de R$ 4.075.147,36 (quatro milhões, setenta e cinco mil, cento e quarenta e sete reais e trinta e seis centavos), correspondente a 24,21% (vinte e quatro inteiros e vinte e um centésimos por cento) do valor inicialmente contratado.

As informações do Diário Oficial do Estado indicam que o contrato recebeu diversos aditivos, tendo o prazo ampliado e o valor também aumentado, mas acabou rescindido em fevereiro de 2013. Além de Maracaçumé e Presidente Médici, o contrato previa também a construção de hospitais em Amapá do Maranhão, Boa Vista do Gurupi, Centro do Guilherme, Godofredo Viana, Junco do Maranhão, Luis Domingues e Maranhãozinho.

Esclarecimentos

A Assessoria de Comunicação da Secretaria Estadual de Saúde (SES) esclareceu que a empresa contratada inicialmente não teve condições de concluir a obra, por isso teve seu contrato rescindido. A SES realizou, então, uma nova licitação em junho deste ano, contratando uma outra construtora para a conclusão das obras. No entanto, a secretaria não informou o nome da nova empresa, nem a data de publicação que consta no Diário Oficial.

A SES disse ainda que do lote dos hospitais em referência na matéria apenas “o Hospital de Maracaçumé está fisicamente concluído aguardando a chegada dos equipamentos para que seja inaugurado”. E que “com a nova empresa contratada, as obras já foram retomadas para que esses hospitais sejam concluídos. A entrega de todas as 72 unidades do Programa Saúde é Vida será feita até o fim do ano”.