Eleição na Câmara: Weverton Rocha diz que acredita na vitória de Osmar com apoio de Astro

Weverton reforça apoio a Osmar Filho

Questionado sobre a eleição para a mesa diretora da Câmara municipal, o deputado federal Weverton Rocha garantiu total apoio do PDT para a candidatura do vereador Osmar Filho à presidência da Casa.

Weverton não vê uma disputa e acredita no apoio do atual presidente Astro de Ogum (PR) à candidatura de Osmar.

“O Osmar tem a confiança do partido, da bancada e da nossa direção, além dos seus pares. Dentro do relacionamento e do diálogo que ele vem tendo com seus colegas, eu acredito que ele está construindo um caminho tranquilo na direção da vitória com o apoio do presidente Astro de Ogum e de todos os partidos aliados”, pontuou.

Na semana passada, o vereador Raimundo Penha emitiu nota destacando apoio de toda a bancada de vereadores do PDT à candidatura de Osmar.

Luciano Leitoa contrariou prognósticos e mostrou força

Prefeito de uma média cidade, Luciano Leitoa sempre se manteve balançando no comando do PSB do Maranhão. Pelo menos, não faltaram nomes de peso nacional que poderiam “tomar” o controle da legenda que é considerada grande. Mas já são cinco anos que Leitoa segue com a confiança da Executiva Nacional e da militância no Maranhão.

O deputado federal Zé Reinaldo Tavares, que já anunciou até a saída do PSB, havia afirmado categoricamente que seria presidente do partido para ser candidato a senador com todas as garantias. Acabou metendo os pés pelas mãos, contrariando as decisões da Executiva Nacional e perdendo espaço. Hoje, não tem ideia sobre por qual legenda será candidato (ou se será candidato).

O senador Roberto Rocha, que havia vencido Luciano em 2016, colocando o filho na presidência da Comissão municipal e o partido no palanque de Wellington do Curso. Além de filiar o ficha seja Ildon Marques em Imperatriz, fazendo com ele disputasse a eleição pela legenda socialista. A força que o senador mostrava naquele momento fazia crer que ele iria tomar o controle do partido para ser candidato a governador pelo PSB em 2018.

Mas Roberto se deu mal com as derrotas eleitorais e a teimosia de ir contra as determinações da direção nacional do partido. Agora, foi oficialmente convidado a se retirar do PSB.

Nem mesmo a deputada federal Luana Costa (ex-Luana Alves) ameaçou o prestígio de Leitoa entre os caciques e a base dos socialistas.

Assim, o prefeito irá levar o partido para as eleições do ano que vem. Certo mesmo é que o PSB estará na coligação do governador Flávio Dino.

Astro de Ogum não deverá ter problema para ser reconduzido à presidência da Câmara

Astro de Ogum espera a chegada da votação da eleição da nova Mesa Diretora.Algumas figuras políticas tiveram papel fundamental na vitória do prefeito Edivaldo: o próprio prefeito, o governador Flávio Dino, o deputado Weverton Rocha, o secretário Márcio Jerry e secretários municipais mais dedicados. Mas uma figura atual fundamentalmente em um nicho que tem liderança direta com os eleitores: os vereadores.

Astro de Ogum (PR) foi muito leal com Edivaldo e assegurou pessoalmente que a maioria absoluta dos vereadores eleitos apoiasse o prefeito reeleito. Além do apoio do prefeito para a recondução, Astro tem a confiança da Casa.

A discussão maior deverá ficar por conta formação da chapa de Astro de Ogum. A briga deve ser intensa pelas vagas na Mesa Diretora.

PSB: Nacional coloca Roberto Júnior na presidência da comissão municipal

foto rrjO diretório nacional do PSB destituiu a comissão provisória municipal do PSB de São Luís que havia sido nomeada pela direção estadual do partido. O presidente nacional, Carlos Siqueira nomeou a nova comissão provisória tendo como presidente o vereador Roberto Rocha Júnior.

O vice-presidente é o vereador Estevão Aragão. O restante da comissão é Aldo Rogério (secretário-geral), Hilton César Pinheiro (finanças), Thiago Gonçalves Sousa (primeiro-secretário), Suely Moura (comunicação) e Alexandre Matos Soares (mobilização). Ou seja, toda a comissão é ligada ao senador Roberto Rocha.

O caso ainda vai dar muita confusão.

Parecer da CCJ diz ser necessária eleição para a presidência da Câmara

Estudo da CCJ orienta a realização de nova eleição para presidente da Câmara.

Estudo da CCJ orienta a realização de nova eleição para presidente da Câmara.

Um Estudo feito a pedido do presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, Osmar Serraglio (PMDB-PR), sustenta ser necessária a realização imediata de eleições para a presidência da Casa, que desde o dia 5 é ocupada interinamente pelo primeiro-vice, Waldir Maranhão (PP-MA).

O texto deve ser submetido por Serraglio para análise da comissão a partir da próxima semana. Se aprovado, segue para análise do plenário, responsável pela palavra final. O parecer contradiz a posição da Secretaria-Geral da Casa, segundo quem o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara pelo Supremo Tribunal Federal, por não ter caráter definitivo, não tem o poder de deixar o cargo vago, situação imprescindível para a realização de novas eleições.

O estudo foi encomendado para embasar a análise de questionamento da oposição sobre a possibilidade de novas eleições.

“A substituição por tempo indefinido fere o princípio da proporcionalidade partidária, de estatura constitucional. A possibilidade de o deputado Waldir Maranhão exercer dois cargos até o final do mandato da Mesa revela que quase 40% do mandato do presidente seria exercido por um substituto. Durante todo esse tempo, um partido ficaria hiper-representado, em detrimento, do outro, titular daquela presidência”, diz o parecer.

A cúpula da Câmara prepara ato que garantirá a Eduardo Cunha direito a salário integral, residência oficial, avião, carro, plano de saúde, segurança e assessores, mesmo afastado do cargo e do comando da Câmara, regalias destinadas a presidente da Casa.

Waldir Maranhão avisa que não vai renunciar à presidência

waldirUOL – Sentado na cadeira de presidente da Câmara, o interino Waldir Maranhão (MA), disse que não vai renunciar ao cargo. A afirmação foi feita na reunião em que os membros da Mesa Diretora da Casa disseram que ele não conta com apoio do grupo e que deveria deixar o cargo.

O deputado tem sofrido pressão de todos os lados para renunciar à presidência desde que anunciou a decisão de anular as sessões plenárias que analisaram o processo de impeachment. Pressionado, Maranhão voltou atrás e revogou a decisão no mesmo dia.

Presente à reunião, o deputado Beto Mansur (PRB-SP), segundo secretário da Casa, disse que os membros da Mesa levaram a Maranhão a visão de que ele não tem mais condições de continuar presidindo a Casa. Na opinião de Mansur, qualquer outra solução que não seja a renúncia de Maranhão pode causar mais instabilidade na Casa. “Podemos correr risco de judicialização”, disse.

Durante a tarde, líderes de 16 partidos, entre eles o PP do qual Maranhão é filiado, se reuniram para estudar a forma mais adequada de retirar o deputado maranhense do cargo. As opções iam desde uma “solução negociada”, ou seja, convencer Maranhão a renunciar, até uma representação para apear o deputado do cargo.

A pressão pela renúncia acontece também dentro do PP. A bancada do partido decidiu por unanimidade se posicionar a favor da renúncia do deputado ou sua expulsão em caso de recusa. Após pedido de tempo feito por Maranhão, que argumentou que precisaria pensar, foi marcada uma reunião nesta quarta-feira, 11, para que ele anuncie sua decisão.

Ao caminhar cercado por seguranças poucos metros que separam a sala da presidência da primeira vice-presidência, ao final da reunião, Maranhão foi questionado pela reportagem se iria renunciar. Preferiu o silêncio.

Waldir Maranhão recorre a Flávio, aliado de Dilma, para permanecer no cargo

waldirflavioEstadão – O presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), passou o fim de semana em São Luís, tentando costurar apoio político para garantir sua permanência no cargo, que ocupa a partir do afastamento do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na quinta-feira passada.

Ontem, o deputado retornou a Brasília no início da noite, no jatinho da FAB destinado ao deslocamento das autoridades federais. A bordo também o governador do Maranhão, Flavio Dino (PCdoB), aliado da presidente Dilma Rousseff.

Desde que assumiu, inesperadamente, a presidência da Câmara dos Deputados, Maranhão passou a ser alvo de disputa entre o Palácio do Planalto e o PMDB do vice-presidente Michel Temer. A atuação da Câmara em relação aos projetos é fundamental tanto para o governo que está em vias de deixar o Executivo quanto para o que está próximo de ocupar o Palácio. Cabe ao presidente da Câmara também acelerar o pedido de impeachment de Temer, que já deu entrada na Casa por decisão do Supremo Tribunal Federal.

Maranhão passou o fim de semana fugindo da imprensa. Sua assessoria também não informou que outras lideranças o deputado procurou. Por trás do “sigilo” da agenda de encontros está o problema que Maranhão enfrenta com seu próprio partido desde que decidiu contrariar a posição do PP e votou contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff no plenário da Câmara.

Foi um gesto de fidelidade a Flávio Dino, com quem deve compor chapa como candidato ao Senado em 2018, além de ter a promessa de assumir uma secretaria de Ciência e Tecnologia.

Diretório

A desobediência lhe custou o comando do PP no Maranhão. O diretório estadual do partido passou a ser presidido pelo deputado André Fufuca (PP-MA), por decisão da executiva nacional. Indignado, Maranhão chegou a acionar a Justiça para tentar retomar o comando regional do partido. Não conseguiu. Nos encontros desse fim de semana, Fufuca e deputados próximos a ele não foram convidados.

Aliado de Eduardo Cunha, Maranhão tem um comportamento oscilante na política da Câmara. Exemplo disso é o voto contra o impeachment. Em seu terceiro mandato como deputado federal, ele já passou pelo PDT, PSB, PTB e PP. Na Operação Lava Jato, Maranhão foi citado pelo doleiro Alberto Youssef como um dos parlamentares que recebiam propina nos esquemas da Petrobrás. A investigação corre em sigilo (mais informações nesta página). Ele nega as acusações.

Seu nome também aparece na lista de contas eleitorais reprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA). Ao analisar a prestação de contas de 2010, quando ele disputava a cadeira de deputado, o tribunal concluiu que houve irregularidades, por recebimento de dinheiro de fonte não identificada. Maranhão recorreu, mas perdeu. Sua ficha inclui ainda uma ação do Ministério Público Eleitoral, por causa de captação irregular de recursos

Primeiro ato como presidente: Waldir chega, encerra a sessão e sai

O Globo

waldirO presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão, chegou ao plenário e apenas encerrou a sessão que estava acontecendo. Ao sair do plenário, Maranhão foi direto ao gabinete da presidência da Câmara, já assumindo a condição de presidente interino. Acompanhado pelo secretário geral da Mesa, Silvio Avelino, se negou a responder as perguntas dos jornalistas sobre o rito, até o julgamento do mérito da liminar do ministro Teori Zavaski.

— Vamos aguardar! — limitou-se a responder Maranhão.

O secretário Silvio Avelino, entretanto, explicou que não procede a informação de que Maranhão tem que presidir cinco sessões e depois convocar novas eleições. Ele disse que o vice-presidente continuará como presidente interino até que o Supremo decida sobre o afastamento definitivo de Cunha e a Câmara decida sobre seu afastamento no plenário.

Inconformada com o encerramento intempestivo, a deputada Luiza Erundina (Psol-SP) liderou um motim no plenário, se sentou na Mesa e tentou dar continuidade à sessão, mas Maranhão mandou desligar a transmissão da TV Câmara . Ela continuou na Mesa, presidindo a sessão e os deputados continuaram discursando.

Antes, a deputada Janete Capiberibe (PSB-AP) foi ao microfone e gritou:

— Quero dar um grito que estava engasgado em minha garganta há muito tempo: fora Cunha!

Cunha é afastado; Waldir Maranhão assume a presidência da Câmara

waldir maranhao

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, afastou Eduardo Cunha não só do cargo de presidente da Câmara, mas,do mandato de deputado federal. Quem assume agora o comando da Câmara Federal é o deputado Waldir Maranhão (PP-MA).

Eduardo Cunha é investigado na Lava Jato. O ministro apontou 11 situações que comprovariam o uso do cargo pelo deputado para “constranger, intimidar parlamentares, réus, colaboradores, advogados e agentes públicos com o objetivo de embaraçar e retardar investigações”.

eduardocunhaCunha é réu em ação penal acusado de receber US$ 5 milhões em propina desviada de contrato de navio-sonda do estaleiro Samsung fornecido para a Petrobras. Também é alvo de mais quatro inquéritos na Lava-Jato e outros quatro pedidos de novas investigações. Ele nega todas as acusações.

Para quem dizia que Wladir Maranhão estava morto, parece uma grande virada.

Luciano afirma que é “totalmente compatível” ser prefeito e presidente de partido

lucianoleitoaO prefeito de Timon e presidente estadual do PSB, Luciano Leitoa, respondeu às declarações do senador Roberto Rocha, de que ele não poderia ser presidente do partido por ser prefeito e “por estar focado em sua reeleição e nas complexidades da gestão de seu município”.

“Ser prefeito é uma coisa e ser dirigente partidário é outra. Sabemos que estar à frente de partido tem muitas atribuições, mas é uma situação totalmente compatível. O maior exemplo, mesmo eu não querendo me comparar com ele, é o Eduardo Campos, que se tornou presidente nacional quando se lançou candidato a governador de Pernambuco. O próprio Miguel Arrais, foi governador e presidente. Quem colocou, não quero crer que tenha sido o senador, não conhece a história do PSB”, afirmou.

A confusão continua grande dentro do PSB.