Governo não paga e trabalhadores da IV Centenário fazem protesto

Trabalhadores protestam por calote

Trabalhadores protestam por calote

O trânsito ficou parado durante quase toda a manhã na Avenida dos Franceses com reflexo em outras avenidas do entorno. Tudo por conta de um protesto de operários que trabalharam na obra da Avenida IV Centenário, que receberam calote da empresa PG Mineração Engenharia LTDA e do governo do estado, que não teria pago a empresa.

O trânsito ficou caótico no sentido Centro da Avenida dos Franceses. Muitos motoristas subiram o canteiro central para fugir pelo sentido oposto. O congestionamento refletiu na Avenida Daniel de La Touche.

Os usuários do transporte coletivo tiveram que descer dos ônibus e seguir a pé grandes distâncias.

A ex-governadora Roseana Sarney “Inaugurou” a Avenida ainda inacabada na última sexta-feira (5). Mesmo tendo entregue somente as pistas, não se viu mais a continuidade das obras. E agora se sabe que o problema é falta de pagamento.

Passageiros descem dos ônibus e seguem a pé

Passageiros descem dos ônibus e seguem a pé

 

Arnaldo deixa Assembleia sob protesto de servidores

Protesto dos servidores da Assembleia

Protesto dos servidores da Assembleia

Durante seu discurso de posse, o governador interino do Maranhão, Arnaldo Melo (PMDB), agradeceu aos servidores da Assembleia Legislativa “do mais humilde ao mais  graduado pela convivência na Casa e engrandecimento do poder legislativo”. Mas os servidores não estavam em clima de festa com o presidente da Casa licenciado.

O sindicato dos servidores da Assembleia Legislativa do Maranhão (Sindsalem) promoveu um ato na entrada do Palácio Manoel Beckman cobrando do presidente a reformado Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos. Os servidores afirmam que Arnaldo deixa o cargo sem cumprir o acordo de reformulação do Plano.

Os servidores exibiram faixa com a cobrança: “Casa de ferreiro, espeto de pau: deputados aprovam reformas de Planos do TJ, TCE e MPE menos o PCCV da Alema”.

Arnaldo deixou a Casa à francesa.

Sindicato começa a prejudicar os próprios professores

Pequeno grupo que protestou na BR-135, insatisfeitos com ação do MP exigindo retorno das aulas

Pequeno grupo que protestou na BR-135, insatisfeitos com ação do MP exigindo retorno das aulas

O SindiEducação e suas ações não só prejudicaram o calendário escolar e os alunos como começam a prejudicar a própria classe. O Ministério Público ingressou, na última quinta-feira (31) com uma Ação Civil Pública contra o Município de São Luís, na qual requer a imediata retomada das aulas na rede municipal de ensino da capital. 

Em caso de descumprimento da decisão, o Ministério Público pede que seja aplicada multa diária no valor de R$ 5 mil. Além disso, foi solicitado prazo de 48 horas para a solução do impasse. 

Como resposta, o Sindicato levou um pequeno grupo para fechar a Avenida dos Portugueses, em um trecho da Barragem do Bacanga na manhã desta quarta-feira (6). Eles também fizeram manifestação no Km 15 da mesma rodovia federal, em Pedrinhas.

Com a determinação do retorno às aulas, a prefeitura pode começar a cortar o ponto dos professores que não retornarem. Afinal, o reajuste já foi aprovado na Câmara Municipal e não pode mais mudar, além da greve ter sido decretada ilegal. A truculência da presidente do Sindicato deverá prejudicar os próprios professores nos próximos capítulos desta novela.

Protesto de aprovados em concursos para o trânsito e termina em confronto

Aprovados em concursos fizeram manifestação e houve confronto com a polícia

Aprovados em concursos fizeram manifestação e houve confronto com a polícia

Exigindo a nomeação, cerca de 200 aprovados em concursos público no Maranhão, protestaram exigindo nomeação (alguns até classificados dentro das vagas dos certames). Eles foram aprovados nos concursos do Tribunal de Justiça, Detran-MA, Assembleia Legislativa e Polícia Militar.

O protesto intitulado “Aprovados, Vem pra Rua”, fechou a cabeceira da ponte do São Francisco, na Avenida Beira-Mar, o que causou grande engarrafamento. Por conta disso, a tropa de Choque da Polícia Militar entrou em confronto com os manifestantes.

Bombas de efeito moral e spray de pimenta foram utilizadas. Pelo menos três pessoas desmaiaram durante o confronto. Os feridos foram levados para o Socorrão I, mas nenhum com maior gravidade.

Os manifestantes reclamam que  existem pessoas com contrato precário nos órgãos enquanto os aprovados não são chamados.

Responsabilidade do governo do estado é grande pelos alagamentos de São Luís

Moradores do Ipase protestaram por conta dos alagamentos no bairro ocasionados pela Via Expressa

Moradores do Ipase protestaram por conta dos alagamentos no bairro ocasionados pela Via Expressa

Não eximindo a responsabilidade da prefeitura de São Luís, que também deve trabalhar com afinco em virtude da fortes chuvas que caem na cidade e a falta de planejamento de administrações anteriores. As cobranças à prefeitura devem ser feitas. Porém, a responsabilidade do governo do estado não é menor e, ao contrário, foi a administração estadual que causou vários alagamentos em São Luís, pois as obras eleitoreiras que fez, não teve a preocupação com drenagem.

Os moradores do Ipase fizeram manifestação na manhã desta terça-feira (20) por conta do alagamento no bairro, ocasionado pelas obras da Via Expressa. Sem sistema de drenagem eficaz, a obra ocasionou alagamento nas casas.

Os moradores da região inclusive reconhecem que o problema foi ocasionado pela Via Expressa. Um entrevistado do jornal Bom Dia Mirante afirmou que o problema era a obra e a classificou como “Via Estressa”.

O governo precisa participar e assumir suas responsabilidades.

Raposa está há dois dias fechada por protesto

Foto: Blog do Domingos Costa

Foto: Blog do Domingos Costa

O prefeito Clodomir Oliveira (PRB) contabiliza os prejuízos na cidade da Raposa que há dois dias está “ilhada”. Isto porque os moradores fizeram uma enorme vala na MA-202 (Estrada da Raposa) e ninguém entra ou sai da cidade por qualquer veículo.

Alunos estão sem aula na cidade (porque a maioria dos professores mora em São Luis), comércios estão com as portas fechadas, pescadores não conseguem escoar sua produção e a cidade já está ficando desabastecida pois vários caminhões já voltaram.

O Promotor de Justiça Reinaldo Campos Castro Junior, o prefeito Clodomir de Oliveira acompanhado do secretário de Infraestrutura Antonio Carlos Pantaleão Rabelo tentaram sem sucesso um acordo nesta terça-feira (6). 

Os moradores reclamam da falta de compromisso do governo estadual que prometeu obras que nunca saíram do papel.

(Com informações do Blog do Domingos Costa)

Protesto encerrado, mas trânsito ainda demora para fluir

Gildean Farias, de O Imparcial Online

Fila de ônibus se formou na Ponte José Sarney e usuários foram obrigados a descer e fazer percurso a pé (Karlos Gerômy/O Imp/D.A Pres)
Fila de ônibus se formou na Ponte José Sarney e usuários foram obrigados a descer e fazer percurso a pé

O protesto de usuários de transporte público, que desde às 7h interdita a Avenida Beira-Mar, em frente ao Terminal de Integração, chegou ao fim com a chegada do secretário Municipal de Trânsito e Transportes, Carlos Rogério Araújo ao local para conversar com os manifestantes.

Por causa da manifestação, que durou mais de seis horas, o trânsito nos principais pontos de acesso ao Centro de São Luís, ficou congestionado durante toda a manhã e ainda segue lento no início da tarde desta sexta-feira (21).

Nas pontes Bandeira Tribuzzi e José Sarney, automõveis e ônibus formaram filas quilométricas e passageiros dos coletivos foram obrigados a descer e fazer o percurso, no sentido Centro, a pé. No São Francisco, o engarrafamento começava no retorno do bairro, que marca o encontro de veículos que vêm da Ponta D’Areia e do Renascença.

O protesto

O protesto que originou todo o caos no trânsito de São Luís, começou sem uma maior organização prévia, mas em pouco tempo interditou uma das principais vias da capital, a Avenida Beira-Mar, e gerou congestionamentos e interrompeu o fluxo do trânsito, principalmente para quem fazia o sentido São Francisco-Centro. O trânsito ficou parado por mais de três horas, em todas as vias que tem a Avenida Beira-Mar como meio de ligação a outras áreas da cidade. Os manifestantes reclamavam, principalmente, das condições dos coletivos e da demora entre um veículo e outro nas paradas de ônibus.

Manifestantes fecham Avenida Beira-Mar; trânsito ainda é caótico no local

Foto: Tv Guará

Foto: Tv Guará

Até este momento (11h) ainda é muito difícil chegar ao Centro de São Luís por qualquer uma das entradas. Manifestantes fecharam a Avenida Beira-Mar em frente ao terminal de Integração da Praia Grande. O trânsito está parado e o engarrafamento é caótico no local.

Os manifestantes reivindicam mais veículos para a linha Calhau/Litorânea, pois segundo eles, são poucos para cobrir a região, além de muita demora nos horários entre os coletivos. Os manifestantes colocaram troncos, folhas e galhos de árvores para impedir a entrada e saída de veículos do terminal.

Segundo um manifestante, para pegar um ônibus tem que estar no horário certo na parada, pois se perder o horário vai demorar mais de uma hora para outro coletivo passar. Isto prejudica os  trabalhadores da região do Calhau.

 

Protesto de policiais em frente ao Palácio dos Leões

ProtestopoliciaA insatisfação ainda é muito grande entre os policiais militares pela falta de consideração da governadora Roseana Sarney (PMDB) no momento do reajuste da categoria. Na noite desta quinta-feira, policiais e bombeiros realizaram um protesto em frente ao Palácio dos Leões após mais uma reunião. A categoria promete paralisação geral dia 19 deste mês.

Os militares reivindicam a inclusão da categoria no plano de cargos e carreiras anunciado pela governadora. Os policiais dizem que Roseana engana ao confundir o acordo feito em 2011, no qual a categoria conquistou depois de uma greve histórica o aumento de 24% dividido em três anos. Querem agora que seja incluído o aumento de 7% prometido a todo o funcionalismo público.

Eles fizeram um grande apitaço em frente à sede do poder executivo estadual. Apesar do forte reforço, os policiais passaram pela barreira e fizeram o protesto.

Confira o vídeo da manifestação:

Bloco da Lagosta ocupa sede da secretaria de Cultura e pede transparência no carnaval

Do jornal Vias de Fato
Bloco da LagostaA ocupação da sede da Secretaria de Estado da Culta feita nesta segunda-feira (24) à tarde pelo Bloco da Lagosta teve como objetivo exigir transparências nas contas públicas, do carnaval promovido pelo governo de Roseana Sarney Murad. “Houve licitação para a contratação do Marafolia? Por que não teve edital para o carnaval? Qual o critério para a contratação das atrações? Por que o cachê dos artistas locais foi reduzido? Qual o cachê de artistas como Diogo Nogueira, Daniela Mercury e Moraes Moreira? Por que o governo não divulga os seus gastos com a festa? O Marafolia foi contratado porque é de Fernando Sarney? Cadê a transparência com o dinheiro público?” Estas foram algumas perguntas feitas pelos integrantes do bloco, que chegaram num grupo com cerca de 20 pessoas.
Bloco da Lagosta3A secretaria Olga Simão estava na secretaria, mas se recusou a conversar e responder estas perguntas. A opção principal do governo foi acionar a Policia Militar que chegou com cinco viaturas e algumas motos, cercando o prédio da secretaria, na tentativa de intimidar os manifestantes, que faziam barulho utilizando-se de apitos e cantando musica de carnaval. Quando o clima de repressão aumentou, os manifestantes aumentaram o barulho, cantaram Oração Latina, de Cesar Teixeira e Carcará, de João do Vale. Na repressão, a proporção foi de mais de um militar para cada manifestante. Um absurdo!
O bloco ficou por cerca de três horas na secretaria. Houve uma proposta do governo de receber uma comissão com três pessoas. A proposta foi imediatamente rechaçada por todo grupo. “Ou fala com todo mundo ou não fala com ninguém! A coisa tem que ser transparente! A população quer saber dos gastos com o carnaval? Quais os critérios? O dinheiro é nosso!”, disseram todos. Na verdade, este assunto envolvendo Roseana, Fernando Sarney e o Marafolia é tema de muita sensibilidade neste governo. É um escândalo que fica sem fiscalização! Cadê a Assembléia Legislativa?
Por volta de 19h, a Polícia recebeu ordens para evacuar o prédio. Um major que estava no comando da operação, pediu “por favor” para que o Bloco não ficasse acampado durante a noite. Após mais uma hora de protestos, com a Polícia bem próxima, o Bloco da Lagosta fez uma roda, onde todos falaram e decidiu sair e seguir com a mobilização, exigindo transparência nas contas do carnaval. O grupo ainda ficou na porta da secretaria. Olga saiu escondida. O Vias de Fato se integrou ao bloco, participando de todo o protesto e fazendo estas imagens. As fotos são de Altemar Moraes.