Deputados querem derrubar veto de Roseana ao reajuste para servidores do TJ

Othelino Neto defendeu que a Assembleia tenha a mesma postura crítica e independente que teve quando derrubou o veto ao reajuste do TCE

Othelino Neto defendeu que a Assembleia tenha a mesma postura crítica e independente que teve quando derrubou o veto ao reajuste do TCE

Os deputados Othelino Neto (PCdoB), Bira do Pindaré e Marcelo Tavares, ambos do PSB, Victor Mendes (PV), Alexandre Almeida (PTN), Roberto Costa (PMDB) e Magno Bacelar (PV) fizeram um apelo, na sessão desta terça-feira (16), no sentido de que a Assembleia Legislativa derrube o veto da governadora Roseana Sarney ao projeto que prevê reajuste salarial para servidores do Tribunal de Justiça do Estado.

Othelino Neto defendeu que a Assembleia tenha a postura crítica e independente que teve quando votou e derrubou, por unanimidade dos presentes, o projeto de lei que tratava do reajuste para os servidores do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA). “Que façamos o mesmo com relação ao Tribunal de Justiça, por que assim esta Assembleia vai fazer justiça e corrigir um erro técnico que foi o veto a este projeto de lei”, afirmou o deputado do PCdoB.

Marcelo Tavares e Bira do Pindaré também fizeram apelo pela imediata votação do veto dado pela governadora Roseana Sarney ao projeto do TJMA. “Eu espero que a Casa coloque logo em votação para que o plenário possa deliberar sobre isso, se possível antes das eleições, até para não parecer que determinada bancada tome essa decisão por revanchismo”, disse Tavares.

Mais apelos

Ao discursar na tribuna, o deputado Victor Mendes também fez o apelo, frisando que o plenário deve tratar da apreciação da remuneração dos servidores do Tribunal de Justiça, assim como foi feito também com os servidores do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

“Assim como nós votamos com os servidores do Tribunal de Contas, que mantenhamos o nosso posicionamento em favor dos servidores do Tribunal de Justiça também”, declarou Victor Mendes, cujas palavras foram reforçadas pelos deputados Alexandre Almeida, Magno Bacelar e Roberto Costa.

Roberto Costa disse que, apesar de ser líder do Bloco do governo, também votará pela derrubada do veto para garantir o direito dos trabalhadores do Tribunal de Justiça. “Eu acho que esta Casa vai fazer justiça, assim como foi feito justiça também para o Tribunal de Contas do Estado. O TJ também merece todo respeito e apoio, principalmente dos funcionários desta Casa Legislativa”, disse.

Deputados derrubam veto de Roseana e garantem reajuste aos servidores do TCE

O deputado Othelino defendeu a derrubada do veto na tribuna

O deputado Othelino defendeu a derrubada do veto na tribuna

O plenário da Assembleia Legislativa derrubou, em sessão extraordinária, realizada na manhã desta terça-feira (2), o veto total da governadora Roseana Sarney ao projeto de Lei nº 138/2014, de autoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que dispõe sobre o reajuste dos vencimentos dos cargos efetivos da carreira de especialista do órgão.

 

O deputado Othelino Neto (PCdoB) foi o primeiro a defender a derrubada do veto, na sessão desta terça-feira. Ele foi à tribuna e disse que não havia razões para barrar o reajuste aos servidores do TCE, uma reposição justa de perdas salariais. A governadora alegou falta de dotação orçamentária para negar o direito da categoria.

 

Deputado Cutrim também arguiu pela derrubada do veto

Deputado Cutrim também arguiu pela derrubada do veto

A matéria já contava com parecer contrário ao veto oferecido pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania e foi reforçada com discursos proferidos por Othelino, Rubens Pereira Júnior (PCdoB), Marcelo Tavares (PSB) e Raimundo Cutrim (PCdoB), com apelos para a derrubada do veto encaminhado ao Legislativo pela governadora Roseana Sarney.   

 

Othelino Neto disse que o reajuste dos salários dos servidores do Tribunal de Contas do Estado foi devidamente aprovado pela Assembleia Legislativa e encaminhado ao Poder Executivo. “Na nossa avaliação, de forma equivocada, o Poder Executivo apresentou este veto que já tem parecer da Constituição e Justiça pela derrubada. Então faço este apelo, em especial à Presidência, para que essa casa se posicione e garanta o reajuste”, defendeu o deputado do PCdoB.

 

Rubens Jr. reforçou que reajuste é para recomposição salarial dos servidores do TCE

Rubens Jr. reforçou que reajuste é para recomposição salarial dos servidores do TCE

Rubens Júnior reforçou o pronunciamento do deputado Othelino Neto, explicando que o projeto visa à recomposição salarial dos servidores do TCE.

  

Os deputados Marcelo Tavares e Raimundo Cutrim ocuparam a tribuna, logo em seguida, para se somar aos colegas da oposição, Othelino Neto e Rubens Júnior, no sentido de que a Mesa Diretora colocasse em pauta, na Ordem do Dia, o veto da governadora em relação ao reajuste dos vencimentos dos servidores do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão.

 

“Entendemos que é justo e necessário este reajuste”, frisou Marcelo Tavares. O deputado Raimundo Cutrim também fez apelo pela rejeição do veto governamental.

Othelino pede derrubada de vetos de Roseana aos reajustes para o TCE e TJ

othelinoO deputado estadual Othelino Neto (PCdoB) criticou, na sessão desta quarta-feira (06), os vetos da governadora Roseana Sarney aos projetos de reajustes salariais para servidores do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ). Segundo o parlamentar,  não são convincentes os argumentos dados pelo Executivo de que  a despesa com pessoal ativo e inativo não poderia exceder os limites estabelecidos da dotação orçamentária.

“Li atentamente aqui a justificativa para os vetos e confesso que não me convenceram. Reposição salarial, reajuste correspondente ao percentual de inflação do ano são direitos dos servidores não só do TCE quanto do TJ”, afirmou Othelino Neto que pediu, na tribuna, aos colegas parlamentares a derrubada dos vetos governamentais.

Quanto ao argumento do governo de que não haveria dotação para os reajustes, Othelino disse que o orçamento tem sido uma peça meramente para cumprir formalidade. “Quando o Poder Executivo quer, ele altera o orçamento, tira de uma rubrica, coloca em outra. Quando a governadora do Estado usa este argumento para vetar o reajuste dos servidores, no caso específico agora do Tribunal de Contas, é apenas uma justificativa para não conceder o aumento”, afirmou o deputado.

Othelino Neto criticou também a argumentação da governadora de que o Tribunal de Contas do Estado do Maranhão teria atingido o limite prudencial. “Será que o Tribunal de Contas, com os técnicos competentes que tem, com a sua direção, não possui capacidade de ver e de definir quais são os seus limites prudenciais, quais são os seus limites com gastos de pessoal, levando em consideração a legislação e, especificamente, a Lei de Responsabilidade Fiscal?”, interrogou o deputado.

Má vontade do governo

Segundo Othelino Neto, os vetos revelam mais uma má vontade do Poder Executivo do que, propriamente, uma limitação de ordem legal ou orçamentária. Segundo o deputado, esse gesto da governadora parece mais uma represália à forma como os auditores do Tribunal de Contas e os outros servidores também têm se comportado no exercício de suas funções.

“O mesmo governo que tem fartura de recursos para sair fazendo politicagem no interior do Estado, para pagar os membros daquele conselhão imoral e tem recursos para bancar R$ 30 mil de aluguel por um prédio que, aliás, pertence ao candidato a governador do grupo que não o utiliza, alega que não tem orçamento para pagar reajuste dos servidores estaduais”, criticou Othelino.

Contradição

Segundo o deputado, o governo que tem milhões e milhões de reais para pagar associações fantasmas e suspeitas e alega que não tem orçamento para conceder reajuste aos servidores estaduais. “É contradição demais para pouca argumentação”, frisou o deputado do PCdoB.

Othelino condenou a postura insensível da governadora que, segundo o deputado, desestimula duas carreiras importantes de servidores do Tribunal de Contas, que têm por obrigação constitucional fazer o controle externo, e também do Tribunal de Justiça.

“Peço, finalmente, aos colegas que nós analisemos com critério, sem má vontade ou interesses políticos, esses vetos para derrubarmos e mostrarmos que reconhecemos a importância de instituições como o Tribunal de Contas do Estado e o Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão”, finalizou o deputado.

Erro da própria Câmara e incoerência mantêm pauta trancada

Intransigência manteve pauta da Câmara trancada

Intransigência manteve pauta da Câmara trancada. Foto: Paulo Caruá

Quanto a emoção fala mais alto do que a razão, geralmente as pessoas tomam decisões erradas. Foi o que ocorreu nesta quarta-feira (7) na Câmara Municipal de São Luís quando um rupo de vereadores estava disposto a derrubar um veto do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) ocasionado por um erro técnico admitido pela própria direção da Casa. Motivados pela emoção, o grupo de vereadores queria a força votar e derrubar o veto como se o prefeito estivesse de má vontade ao vetar.

O projeto diz respeito à concessão de Utilidade Pública de uma entidade indicada pelo vereador Josué Pinheiro (PSDC). Ocorre que toda entidade deve ter mais de um ano de funcionamento para ter a Utilidade Pública reconhecida. O documento que chegou à prefeitura estava com a data incorreta, como se a entidade tivesse sido criada em 2013. Como a prefeitura só tinha em mãos o documento da Câmara, seria uma ilegalidade conceder o titulo.

O presidente da Casa, Isaías Pereirinha (PSL) assumiu a culpa pelo erro de digitação e a data incorreta levada à prefeitura (a entidade na realidade funciona desde 2007). Neste caso, a solução legal é a manutenção do veto. Assim, o vereador Josué Pinheiro apresentaria um novo projeto com a correção e como todos já têm conhecimento do teor, a tramitação seria bem mais rápida, para aprovação no parlamento e, em seguida, no Executivo. Na mesma sessão, o prefeito já havia demonstrado que não estava de má vontade por ter voltado atrás em um veto e pedido à base a derrubada do mesmo (veja aqui)

Mas alguns vereadores imaginaram diferente e queriam que o veto fosse derrubado e o projeto fosse aprovado apenas alterando a data, o que é uma irregularidade. Sem consenso, o veto não foi votado e a pauta da Casa continua trancada até segunda-feira (12) quando será realizada nova sessão ordinária.

 

Pauta da Câmara Municipal segue trancada

Projeto do vereador Nato tem causado polêmica

Projeto do vereador Nato tem causado polêmica

Não houve sessão na Câmara Municipal de São Luís novamente nesta terça-feira (6). A sessão que seria realizada às 9h da manhã para a apreciação de três vetos do Poder Executivo não ocorreu por falta de quórum. A expectativa é que nesta quarta-feira (7) ainda não exista um consenso e uma nova sessão pode ser enforcada.

No momento de abertura da sessão estavam em plenário apenas 12 vereadores: Antônio Isaias Pereirinha (PSL), Armando Costa (PSDC), Bárbara Soeiro (PMN), Estevão Aragão (SDD), Fábio Câmara (PMDB), Gutemberg Araújo (PSDB), José Joaquim (PSDB), Luciana Mendes (PTdoB), Marquinhos (PRB), Nato (PRP), Pavão Filho (PDT) e Professor Lisboa (PCdoB). Pedro Lucas (PTB) teve um problema de saúde enviou juatificativa para a falta. O vereador Sebastião Albuquerque (DEM) está impedido de comparecer a sessões por se encontrar recuperando de uma intervenção cirúrgica ortopédica. Após ser declarada a não realização da sessão chegaram ao plenário os vereadores Josué Pinheiro (PSDC) e Honorato Fernandes (PT).

A Comissão de Constituição e Justiça deu parecer pela derrubada do veto ao projeto do vereador Nato (PRP), que prevê audiência para reajuste de tarifas do transporte público.

Pauta da Câmara Municipal trancada até votação de veto

Câmara-SL1A pauta está trancada na Câmara Municipal de São Luís em virtude da não-apreciação de três vetos do Executivo que não foram votados nesta segunda-feira (5) por falta de quórum regimental. A apreciação dos vetos foi adiada para esta terça-feira (6) às 9h.

O veto que tem gerado mais discussão diz respeito ao projeto de Lei do vereador Nato (PRP) que prevê obrigatoriamente a realização de audiências para o reajuste de tarifas do transporte público. Muitos vereadores estão descontentes com este veto.

Os vereadores da Comissão de Constituição e Justiça, pretendia dar parecer contrário ao veto.

Audiência sobre finanças adiada

A sessão extraordinária para discutir a situação financeira do município foi adiada. O secretário José Cursino irá tratar sobre a queda da arrecadação e os cortes que deverão ser feitos na administração.