Programa “Água para Todos” tem meta de zerar déficit de abastecimento no MA

Propostas de Flávio Dino para regularizar abastecimento de água

Propostas de Flávio Dino para regularizar abastecimento de água

Metade da população maranhense vive em casas sem água encanada e banheiro, segundo dados do Atlas do Desenvolvimento Humano 2013 (PNUD). Para combater esse índice, o pré-candidato a governador do Estado, Flávio Dino (PCdoB) propõe o Programa Água para Todos. A proposta é que nos municípios não atendidos pela Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) sejam feitos convênios com o Governo para resolver em um período de 4 anos o problema do abastecimento de água no estado, para que todas as casas sejam abastecidas por água até 2018.

O programa é destinado a promover a universalização do acesso à água em áreas rurais para consumo humano, produção agrícola e alimentar. “Não podemos mais admitir que o maranhense continue carregando água na cabeça. Nossa proposta visa garantir qualidade de vida e a presença de políticas públicas na casa de todos os maranhenses. Aplicando bem os recursos públicos, evitando desvios de verbas, é possível levar água para todos os maranhenses em menos de quatro anos. O Governo precisa fazer investimentos corretos e urgentes para a resolução desse problema”, disse Flávio Dino.

O pré-candidato apresentou dados que demonstram que, atualmente, menos de 8% do valor que deve ser investido na ampliação do sistema de distribuição de água no orçamento do estado é executado pelo atual Governo. Aplicando bem os recursos públicos, evitando os desvios de verbas e implantando políticas públicas corretas, é possível em menos de 4 anos levar água à casa de todos os maranhenses. O valor adicional estimado para ampliação do abastecimento à parte da população atualmente excluída é de R$ 300 milhões.

Na proposta de Flávio Dino, o Programa 0552 – Universalização do Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário – previsto no Plano Plurianual 2012-2015 deve ser integralmente executado (cerca de R$ 700 milhões de orçamento em 2015). Para o Plano Plurianual 2016-2019, as metas serão ampliadas até a garantia do integral acesso de todos os maranhenses à água. Para os municípios não atendidos pela Caema, serão feitos convênios com o governo do estado.

Já nos municípios da ilha de São Luís, a ideia é recuperar e ampliar o Sistema Italuís, com os recursos já assegurados pelo Governo Federal. Do mesmo modo, revisar e retomar o projeto do Italuís 2, paralisado pelo Tribunal de Contas da União por graves indícios de corrupção.

Para o engenheiro Carlos Alberto Martins, é possível disponibilizar saneamento básico – que envolve oferta de água potável, saneamento sanitário, política de resíduos sólidos e de drenagem de água pluvial – a todos os maranhenses em 4 anos. “É preciso ajustar a estatal que presta esse serviços no estado. Dos 217 municípios, 77 são feitos pelo município e 140 pela Caema. Mas será que a prestação do serviço é feita de forma satisfatória? Além disso, promover a desoneração fiscal também dos serviços municipais, e não só da Caema, e iniciar uma gestão séria para o saneamento no Maranhão”, avaliou.

Flávio Dino lembra também que o Maranhão recebeu somente 4 mil cisternas do Programa Água para Todos, enquanto o Piauí vai receber 55.475 e o Ceará 151.947, o que demonstra que há espaço para crescimento dos investimentos federais no nosso Estado (Programa Água para Todos, do Governo Federal, que prevê investimentos de mais de R$ 5 bilhões).

Chuvas: transtorno de um lado e esperança de outro

Reserva do Batatã precisa de mais chuvas para garantir abastecimento

Reserva do Batatã precisa de mais chuvas para garantir abastecimento

Esta sexta-feira (11) foi marcada por fortes chuvas na capital maranhense. Ruas alagas e trânsito engarrafado como sempre quando chove forte assim em São Luís. Mas a água que atrapalha de um lado foi muito importante de outro.

O reservatório do Batatã estava com apenas 50 cm de profundidade. Reportagem do Bom Dia Brasil, na Rede Globo, mostrou a falta que a chuva estava fazendo e ameça de um racionamento ainda maior do que o que já existe na capital, onde a maioria dos bairros tem água dia sim dia não, ou até com periodicidade menor.

O Superintendente de operações da Caema, João Batista Costa, previa racionamento de três ou quatro dias sem água em breve se as chuvas não voltassem.

O transtorno causado pelas chuvas só será minimizado quando a prefeitura concluir as obras dos canais de drenagem do Portinho (que solucionará o problema no Mercado Central), do Cohab/Cohatrac, outro ponto de alagamento crítico, além das obras do sistema de esgotamento sanitário em 30 bairros da região Itaqui Bacanga.

As chuvas causaram sem dúvida muitos transtornos para motoristas nesta sexta mas para o ludovicense mais pobre, foi uma benção para garantir água na torneira com revesamento menor. Para estas pessoas seria muito importante mais algumas chuvas como a desta sexta.

São abastecidos pela reserva os bairros Centro, Madre Deus, Goiabal, Codozinho, Vila Bessa, Belira, Lira, parte da Areinha, Macaúba, Apicum, Camboa, Vila Bangu, Diamante, Vila Passo, Corea de Baixo e Corea de Cima, Sítio do Meio, Alto de Boa Vista, Retiro Natal, Liberdade, Tomé de Sousa, Fé em Deus, Floresta e parte do Monte Castelo.

60% da água é desperdiçada em São Luís

Sandra Viana
O Imparcial
aguaA água é um bem natural imprescindível para a sobrevivência humana, mas utilizado de maneira irracional já ameaça ser escasso. O desperdício, uso exagerado, poluição e as circunstâncias do desenvolvimento são questões a se pensar neste que é comemorado o Dia Mundial da Água (22 de Março) – pontos que contribuem para a gradativa escassez deste líquido. A Grande Ilha, abastecida por 10 sistemas – estações de tratamento, rede de distribuição e subestações – sendo o maior deles o Italuís, desperdiça 60% de toda a água utilizada, segundo dados da Companhia de Saneamento e Abastecimento do Maranhão (Caema).
Ações de racionamento, preservação e conscientização são maneiras eficazes que devem ser adotadas para um uso consciente do produto. Encontrar casos de desperdício não é tarefa difícil. Não só as empresas de lava-jato, mas mesmo os moradores contribuem para esse gasto. São em atos simples como escovar os dentes, tomar banho e lavar louças e roupas que a população mais gasta. “Isso porque, enquanto realizam as atividades, as torneiras permanecem abertas”, aponta a bióloga Silvana dos Santos Marão. Por dia, uma pessoa gasta, aproximadamente, 180 litros de água ou 5.400 litros por mês. “A esta quantidade soma-se o que é desperdiçado e temos pelo menos 30% de água jogada fora”. Torneiras que passam o dia gotejando desperdiçam 1.400 litros em um mês; fluindo em filete sobe para 62 mil litros; correndo normalmente (lava jatos), gasta 135.400 mil litros por mês.
Adotar sistemas de tratamento e de reuso da água são medidas que podem diminuir o desperdício. “Atividades como a construção civil, lava-jatos e jardinagem seriam algumas a adotar a ideia”, sugere a bióloga. O reuso consiste na construção de sistemas que favoreçam a reutilização de água. Na construção civil, por exemplo, os imóveis podem incluir aparelhos de reaproveitamento. “Esta água seria empregada na lavagem de jardins, plantas e descargas”, diz. Este tipo de sistema trata a água usada nos condomínios e só após é dispensada. O Plano Diretor dos municípios trata do tema e determina projetos de contenção do desperdício. “Essas medidas devem ser postas em prática pelas gestões e cobradas pela população”, conclui Silvana Marão.

Bem finito
A água é o maior bem natural, sem a qual o homem não sobreviveria; e é finito, porque apesar de dois terços do planeta serem constituídos por água, 97% é salgada e apenas 0,0008% é potável, ou seja, própria para consumo; os outros 2% formam geleiras inacessíveis. O Brasil agrega 12% da água doce disponível no mundo, porém, mais da metade – 54% – desse total localiza-se na Amazônia e na bacia do rio Tocantins, onde está a menor população por quilômetro quadrado do país. “O mais grave é que grande parte das reservas de água potável – rios, lagos e represas – estão sendo contaminadas pela ação humana”, ressalta a bióloga Silvana dos Santos Marão

Comemoração
O Dia Mundial da Água foi instituído em assembleia geral das Nações Unidas, que adotou a resolução A/RES/47/193 de 22 de fevereiro de 1993. As determinações seguem as recomendações da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento contidas no capítulo 18 (sobre recursos hídricos) da Agenda 21. Com isso, os Estados foram convidados a dedicar o dia para atividades de conscientização

Como preservar
– Usar somente a água necessária;
– Ter atenção a vazamentos e na lavagem de calçadas e veículos;
– Fechar a torneira enquanto realiza atividade de rotina (lavar louça, escovar dentes, fazer barba etc);
– Não usar vaso sanitário como lixeira ou cinzeiro, pois gasta mais água e podem gerar entupimento;
– Manter válvulas de descarga reguladas para evitar desperdício;
– Evitar tomar banhos demorados: cinco minutos de chuveiro são suficientes;
– Ao lavar louça, por água com detergente até a metade da pia e deixá-la de molho. Depois de ensaboar, encha a pia com água limpa e enxague de uma vez.

Prefeitura monitora qualidade da água no Lago do Bacanga

???????????????????????????????A Prefeitura de São Luís, através do Programa de Recuperação Ambiental e Melhoria da Qualidade de Vida da Bacia do Bacanga, deu início este mês ao monitoramento da qualidade das águas do Lago do Bacanga, bem como a elaboração do Plano de Monitoramento e Controle Ambiental. Os estudos servirão como subsídios analíticos para acompanhamento dos impactos ambientais positivos e negativos das atividades desenvolvidas ao longo da Bacia Hidrográfica.

“Essa é uma importante ação que irá beneficiar toda a cidade, ajudando a identificar e divulgar as condições ambientais do lago e assim subsidiar políticas públicas para melhoria da qualidade de vida da população”, afirma o especialista socioambiental, José Antonio Lopes, da Secretária Municipal de Projetos Especiais (Sempe), responsável pelas ações do Programa Bacia do Bacanga.

O compromisso com a melhoria da qualidade de vida dos moradores da Bacia do Bacanga foi assumido pelo prefeito Edivaldo Holanda Júnior desde o primeiro ano de governo quando determinou a retomada do programa financiado pelo Banco Mundial. Muitas ações estavam fora do prazo previsto e o projeto seria cancelado, mas, a partir da definição da manutenção do projeto como uma das prioridades da Sempe, foi possível repactuar os prazos e reiniciar as obras que estavam paradas.

A empresa contratada para elaboração do trabalho de monitoramento da qualidade da água no Lago do Bacanga é a Ampla Engenharia Assessoria, Meio Ambiente e Planejamento Ltda. Ela terá um prazo de 12 meses para elaborar todas as etapas previstas do estudo, realizando coletas em sete pontos diferentes. Os resultados serão divulgados trimestralmente e ao final do trabalho será realizada uma audiência pública para partilhar as informações com toda a sociedade.

Entre os estudos que serão realizados estão a compreensão físico-química do comportamento do ambiente do Lago do Bacanga, considerando a evolução dos processos urbanos em curso; a proposição de indicadores para conservação dos recursos naturais associados à Bacia do Bacanga; e a contribuição para o uso do solo adequado e sustentável na Bacia, com vistas ao ordenamento territorial da região e identificação da presença de substâncias nocivas ao ecossistema, em especial o cádmio e demais metais pesados.

Qual razão para Coroatá ter água todo dia e São Luís não?

Do Facebook do Suplente de vereador Batista Matos

batistaMeus amigos, infelizmente mais um fim de semana sem água. Não bastasse o dia sim dia não com ou sem água na torneira, o cidadão da capital maranhense tem de aturar o mês sim, mês não com paralisações entre um ou até três dias sem água por causa dos ‘reparos’ que o governo diz que precisa fazer no Sistema de Abastecimento.

Mas o que chama atenção, é que recentemente saiu na imprensa que os moradores da cidade de Coroatá devem em breve ter agua todos os dias em suas casas. Nada contra o povo deste município, na verdade fico feliz por eles, mas é inadmissível que o governo faça uso do expediente de dois pesos e duas medias. Qual razão para Coroatá ter água todo dia, mas o povo de São Luís e de outros municípios maranhenses terem que passar por esta carência vergonhosa da falta de água constante? Além da qualidade duvidosa!

Não quero acreditar que o privilégio de Coroatá seja ser administrada pela ex-deputada Teresa Murad (prefeita), esposa do deputado Ricardo Murad, secretário de Saúde do Estado, órgão que comanda a Caema. Os amigos acham que isso influência em alguma coisa?

Pedirei ao amigo e vereador Fábio Câmara, amigo do secretário Ricardo Murad, que faça uso de sua boa influencia junto ao secretário para que essa situação em São Luís mude de uma vez por todas. Porque parece que neste nosso chão somente a influência serve pra resolver alguma coisa.

Em tempo, sempre faço questão de ressaltar que os técnicos da Caema não são os responsáveis por esta realidade de São Luís. As decisões sobre o que é prioridade são superiores. Quem comanda a Caema de fato decidiu lá atrás colocar a “carroça a frente dos bois”. A saúde preventiva deveria vir a frente da curativa. Inverteram as coisas, construíram prédios e mais prédios pelo interior dizendo que serão hospitais pra fazer a saúde curativa, mas esquecem que investir pra que as pessoas tenham água todo dia e água de qualidade em suas casas é investir em SAÚDE PREVENTIVA. Ou seja, para as pessoas não ficarem doentes. Um investimento bem mais barato. Mas pelo visto, a incoerência e a influência em favor dos seus reina neste governo.

A defesa dos maranhenses de um modo geral quanto aos seus direitos, entre eles o direito à água em suas casas sempre foi compromisso nosso!

Moradores protestam por conta de promessas não cumpridas pelo governo

Do Maranhão da Gente

PROTESTO-460x300Revoltados com a falta de água que já dura três meses, moradores do bairro do Diamante, situado próximo ao centro de São Luís interditaram hoje pela manhã, a Rua Grande( Oswaldo Cruz) provocando um longo engarrafamento.

Eles montaram um barricada próximo ao canto da Fabril e pedem providências da  Companhia de Águas e Esgotos do Maranhão (Caema), órgão que desde de 2009 é vinculado a Secretaria de Estado da Saúde, comandada por Ricardo Murad, cunhado da  governadora Roseana Sarney.

A decisão de deixar a Caema sob o comando da Secretaria Estadual de Saúde foi uma das primeiras medidas tomadas por Roseana Sarney, quando ela assumiu o governo do Estado em 2009, após decisão do Tribunal Superior Eleitoral( TSE) que cassou o mandato de Jackson Lago(PDT).

Promessa

Em janeiro de 2012, a governadora Roseana Sarney assinou o Decreto Nº 27.997 declarando oficialmente situação de emergência na questão do abastecimento de água em São Luís. Na ocasião, o Secretario de Saúde, Ricardo Murad convocou entrevista coletiva onde anunciou a construção de 60 poços artesianos para amenizar a situação do abastecimento de água na cidade.

Passados um ano e oito meses desde que a construção destes poços e também a recuperação total e definitiva do sistema Italuis foram anunciadas por Ricardo Murad, a situação do abastecimento de água na cidade continua trazendo transtornos à população.