Editorial JP: Estão ficando doidos

A violenta crise econômica brasileira não impediu que fosse o Maranhão o estado com melhor desempenho na preservação de empregos no Nordeste, apesar do índice negativo nos setores do comércio e serviços que, de resto, atinge todo o país. Salva-se, pois, o Maranhão de um processo de corrosão que impede 11 estados de pagarem em dias o funcionalismo público e levou à decretação de falência, por exemplo, o Rio de Janeiro, socorrido às pressas com R$ 3 bilhões do Governo Federal.

E revelou o governador Flávio Dino, em seu último artigo no Jornal Pequeno – “Menos juros, mais empregos” – que metade dos recursos colhidos na sociedade, por meio de tributos, alimenta uma pequena elite do mercado financeiro, que são os donos de títulos da dívida pública. Para acrescentar que um ano de juros que o governo paga aos bancos e grandes rentistas, bastariam para pagar todo o programa Bolsa Família durante 15 anos. O Maranhão se salva ainda nessa selva, em virtude de investimentos na produção, como a agricultura familiar, construção civil, por meio da abertura e reforma de estradas, pavimentação, reforma e construção de novas escolas e hospitais. E, evidentemente, da aplicação escorreita, transparente e honesta dos recursos públicos. Não significa, entretanto, que os efeitos da crise econômica não estejam aqui, à espreita, corroendo o poder de compra dos trabalhadores e elevando a taxa de desemprego.

O governador volta a defender a tributação das grandes fortunas como uma das saídas para a crise econômica, além da baixa dos juros, num país em que, segundo cálculos da Receita Federal, 0,05 % da população, cerca de 171 mil habitantes com renda de 160 salários mínimos, são donos de 22 % de todas as propriedades, bens e ativos financeiros declarados. Se somados a outros 136 mil que ganham acima de 80 salários mínimos são proprietários de 30 % de toda a riqueza do Brasil. E estamos nos referindo apenas ao contingente da população que declara Imposto de Renda.

Muitos governos costumam cair na esparrela de que é aumentando a cota de sacrifício das classes mais empobrecidas que se corrigem os desacertos da economia. Vá lá que seja. No Brasil sempre foi assim. Mas a danosa proposta de acabar com os reajustes do salário mínimo e das aposentadorias, que o governador critica, é de uma crueldade similar ao terrorismo, coisa de seitas satânicas em que todos esperam ver o povo arder no fogo do inferno. Estão ficando doidos.

Editorial do Jornal Pequeno – 28 de junho

Sem compromisso com a verdade

Editorial do Jornal Pequeno

Socorrão II humanizado e com atendimento pleno

Socorrão II humanizado e com atendimento pleno

Não é verdade. Você não precisa deixar que um parente morra ou permitir que seus males se agravem por falta de atendimento de urgência e emergência no Socorrão II. Todos esses flashes na televisão fazem parte de mais um ato político desproposital e cruel da mídia da família Sarney. A postura alarmante visivelmente comemorativa da denúncia é constrangedora e expõe a que ponto pode chegar na defesa de seus interesses o grupo político no poder.

Mas não é verdade. O Socorrão II continua recebendo pacientes de urgência e emergência. A interdição aconteceu com base num relatório de cinco anos atrás. Foi anunciada no jornal O Estado do Maranhão quando a secretária municipal de saúde, Helena Duaillibe, recebia a imprensa, no próprio Socorrão II, para dar notícias de medidas adotadas pelo prefeito Edivaldo Holanda para humanizar o atendimento de urgência e emergência em São Luís.

São medidas que esvaziaram de macas e doentes os corredores do Socorrão II, o que acontece pela primeira vez desde sua inauguração. Entre essas medidas estão a aquisição de quatro máquinas de hemodiálise para a Santa Casa e quase 100 leitos de retaguarda na Santa Casa e no Hospital Universitário.

O ímpeto da desinformação só alarma a população. Plantar fatos desfavoráveis à administração municipal e organizar pautas entrevistando populares revoltados pode estar contribuindo para uma desgraça ainda maior.

Por essas e por outras é que o jornalismo atrelado a grupos políticos desserve à sociedade. Aproveitaram o fato da interdição para acusar o prefeito de falta de capacidade administrativa e financeira para melhorar a qualidade dos serviços que são prestados na rede hospitalar. Mas já sabiam que a interdição tem base num relatório de 5 anos atrás, como sabiam também que a secretária Helena Duaillibe ia anunciar o fim de pacientes em macas nos corredores do Socorrão II.

Todos os meios de comunicação em mãos de Sarney, pelo menos 90% dos que existem no Estado, foram convocados para anunciar a pantomima de que o Socorrão II não recebe mais pacientes de urgência e emergência. Não deixe seu filho sofrer. Como o relatório que provocou a interdição tem 5 anos, uma época em que Edivaldo Holanda Júnior ainda nem sonhava em ser candidato, o que lhe exclui da responsabilidade pela situação do Socorrão naquela época, a Procuradoria Geral do Município está recorrendo da decisão que determinou a interdição do hospital. Portanto, legalmente, o hospital continua recebendo pacientes de urgência e emergência.

Disso também eles já sabiam. Mas preferiram desinformar e faltar com a verdade.

Ano de superação

Editorial de O Imparcial

Prefeito Edivaldo Holanda Júnior: primeiro ano de governo foi marcado pela superação das adversidades.

Prefeito Edivaldo Holanda Júnior: primeiro ano de governo foi marcado pela superação das adversidades.

Chegamos ao último mês de 2013. Ano que começou em meio ao absoluto caos administrativo em São Luís. Folha de pessoal atrasada – mais de R$ 60 milhões; ano letivo comprometido – cinco meses sem aulas em 2012; hospitais de emergência sob intervenção do Estado; bairros inteiros esburacados. Dificuldades de toda ordem.

Em meio a tantos problemas, a esperança com a nova gestão. Muitos desafios estavam postos ao prefeito Edivaldo Holanda Júnior. O maior deles: equilibrar as finanças do município, que encontrou com cerca de R$ 1 bilhão em dívidas (restos a pagar) e orçamento previsto de R$ 2,5 bilhões.

Era hora de arregaçar as mangas e arrumar a casa. Um monumental exercício de administração num cenário em que o país enfrentava a ameaça de crise econômica e consequente queda no repasse de transferências constitucionais para os municípios.

O primeiro passo para mudar essa situação é fazer o dever de casa. A prefeitura pactuou e honrou com os servidores o pagamento dos salários atrasados. Com energia, o prefeito Edivaldo determinou criterioso recadastramento funcional, em que mais de 3 mil deixaram de se cadastrar. Ou seja, recebiam sem trabalhar. Economia mensal da ordem de R$ 3 milhões.

Em outra frente, a prefeitura começou a trabalhar para garantir a  normalização dos serviços essenciais à população, como o início do ano letivo no tempo certo; o atendimento à saúde; a recuperação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu); a requalificação de parte da malha viária dos bairros e a retomada de programas sob risco de interrupção, como a entrega de cerca de 6 mil casas populares em parceria com o governo federal.

Com o olhar voltado para superar as dificuldades cotidianas, mas sem perder de vista o futuro, o prefeito Edivaldo semeou com planejamento ações que produzirão colheitas duradouras para a cidade em curto, médio e longo prazo.

Parte delas em pleno andamento. São intervenções em áreas importantes, como saúde, educação e infraestrutura. Obras relevantes socialmente, como a construção e reformas de unidades de saúde; as obras dos Canais do Rio das Bicas, Cohab/Cohatrac; ampliação do sistema de abastecimento d’água no Itaqui-Bacanga; pavimentação de 282 ruas em bairros do pólo Coroadinho e de avenidas importantes como Mar e Sol, na Vila Luizão; início de terraplenagem para construção de 13 novas creches; entrega de títulos de propriedade; reforma do antigo prédio do Bem, que abrigará parte da administração municipal; realização da Feira do Livro no Centro Histórico de São Luís com a participação efetiva dos alunos da rede municipal.

É inegável que este ano foi marcado por muitas dificuldades, mas também de muito trabalho para superá-las. A retomada e ampliação do programa Leite na Escola, a entrega de mais 10 novas ambulâncias para o Samu e novo sorteio para cerca de 10 mil novas casas, nas próximas semanas, demonstram que o pior já passou e que a mudança está em curso com passos firmes e responsabilidade

Editorial

O jornalismo para mim é um instrumento que gera oportunidade à população em geral ter acesso à informação. Para mim, o jornalismo é pautado na ética e na liberdade. A ética jornalística tem que caminhar com a liberdade. O capítulo número 1 do Código de Ética do Jornalista brasileiro prioriza o Direito à Informação. Em seu Artigo 1º diz que “O Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros tem como base o direito fundamental do cidadão à informação, que abrange direito de informar, de ser informado e de ter acesso à informação”.

Pois bem, construo uma carreira pautada em primeiro lugar no direito à informação que todo cidadão deve ter. O homem público deve saber conviver com as críticas e as cobranças, principalmente o que está em um cargo de indicação, que não foi eleito com o voto popular. Assim, acredito que este funcionário público não deve mais explicações à sociedade de como administra o dinheiro da sociedade.

Pela rapidez da informação na internet é natural que a notícia seja primeiro publicada e depois se abra o espaço para a parte citada se defender.  Nos termos do artigo 29 da lei-5250/967, toda pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade pública, que for acusado ou ofendido em publicação tem direito a resposta ou retificação. Este jornalista nunca se negou a dar direito a todo citado se defender.

O senhor Sérgio Macedo (secretário estadual de Comunicação) citado em uma matéria deste blog, nem chegou a pedir direito de resposta e via Facebook ameaçou este blogueiro de processo judicial. Não me importo de responder civil e criminalmente por tudo que publico, pois pauto minha carreira na responsabilidade com a informação. Vale ressaltar que em momento algum disse que havia irregularidade nas contratações da Secom, mas apenas informei ao leitor contribuinte quem eram as empresas, as amizades com os detentores do poder e os valores dos contratos. Como a matéria era apenas de constatações, sem denúncia, não havia necessidade de ouvir outro lado.

Posto isso, informo o leitor que retiro o meu blog do site do jornal O Imparcial pelo fato de não haver nenhuma relação entre o que é publicado por este blogueiro e o grupo Diários Associados-MA, não sendo justo que a empresa responda conjuntamente com o jornalista. Tudo que sempre publiquei é de responsabilidade minha, isentando o matutino de qualquer responsabilidade.

Agradeço a todos os amigos que me mandaram mensagens de apoio, inclusive vários jornalistas do Sistema Mirante de Comunicação. Mas quero dizer que não houve censura a mim imposta por O Imparcial. Apenas em uma conversa amigável, chegamos à conclusão de que como não havia nenhuma ingerência ou participação de O Imparcial em meu blog, era melhor retirá-lo do portal, sem prejuízo à minha relação com a empresa. Continuo tendo muito respeito e amizade por todos do jornal onde trabalho desde 2008 com dedicação e amor à profissão. Minha relação com os diretores Pedro Freire, Pedro Henrique e Célio Sérgio é a melhor possível e se amanhã eu não estiver mais no quadro de funcionários do jornal, isso não mudará.

Contudo, vale ressaltar que se o secretário Sérgio Macedo acredita que me intimidará ou calará este jornalista com ameaças, está completamente enganado. Continuarei com a mesma postura de antes, e com mais liberdade ainda para cobrar do poder público um Maranhão melhor do que o que temos hoje. Denúncias relacionadas a Sérgio Macedo estão chegando em minhas e, por respeito ao leitor, não deixarei de mostrar a verdade. Vamos em frente.