O deputado federal Weverton Rocha falou sobre a polêmica envolvendo a emenda do deputado estadual Eduardo Braide para a feira do Anjo da Guarda em entrevista ao jornal Bom Dia Maranhão, da TV Difusora. Experiente deputado, o pedetista explica como funciona o trâmite de uma emenda para demonstrar que deputado não chega com autorização de obra após indicar emenda.
“O deputado estadual Braide chega com um documento dizendo que está chegando com uma ordem de serviço de R$ 400 mil. Aonde que deputado vai dar ordem de serviço? Eu tenho R$ 15 milhões de emenda todo ano e não ando mostrando papel enquanto não está empenhado, o recurso na conta e o gestor – que é o executivo – não faz o devido processo licitatório. Depois de tudo pronto, você diz que é fruto da emenda parlamentar”, afirmou o deputado.
O líder do PDT na Câmara criticou também o fato do deputado tentar adivinhar o que a cidade precisa e quanto custa a necessidade, já que mandou R$ 400 mil para uma obra de R$ 5 milhões. “Eu ligo para o prefeito e pergunto qual a prioridade e o valor que ele está precisando. Aí eu vejo se a minha emenda é compatível ou não. Eu digo ‘prefeito, eu não tenho condição de mandar R$ 3 milhões. Dividindo com todos, eu só tenho para seu município, R$ 300 mil. O que você pode pedir?’. Aí ele diz ‘manda de custeio para a saúde’. Então, quando a gente quer adivinhar, acaba acontecendo isso. Esse mesmo deputado já passou por isso ano passado quando encheu a boca dizendo que mandou um mamógrafo para a cidade. Mas esqueceu de ser honesto com a população e dizer que este mamógrafo era arcaico. O valor que ele mandou era para um analógico e não para um digital e um bom. O momento agora é de descer do palanque. Não é ano de eleição”.
Sobre o aumento de passagens, o deputado reforçou o que este Blog publicou ontem. Até setembro, não existe nem a possibilidade de negociar aumento de passagens por uma cláusula do contrato da licitação do transporte.