A crise financeira atinge os municípios maranhenses de uma forma devastadora. Alguns, estabelecem prioridades pouco racionais diante da grave falta de recursos para as políticas públicas. Dois exemplos mostram como no final das contas, a classe mais prejudicada é de servidores nos municípios. Em Pinheiro e Codó, duas grandes cidades, os efeitos são graves.
Pinheiro
Alegando queda nos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB), e a falta de recursos próprio da prefeitura, o prefeito de Pinheiro, Luciano Genésio, resolveu começar a demitir funcionários.
O pior é o calote promovido por Genésio. Está demitindo funcionário comissionados que não recebiam salários há quatro meses. Mas a crise não impediu o prefeito de ter feito uma grande festa de aniversário da cidade com caros artistas, cobrando camarote. Os funcionários começaram a receber suas cartas de demissão.
Codó
Já em Codó, o prefeito Francisco Nagib encontrou uma maneira mais republicana de equacionar a falta de recursos. Todos cedem um pouco no “aperto de cinto”. O prefeito encaminhou projeto de lei à Câmara pedindo autorização para reduzir o salário de todos os comissionados em 20%. A proposta inclui o próprio prefeito, vice-prefeito e secretários.
A redução também não impacta os que ganham menores salários. A redução afetará os servidores que ganham acima de R$ 2.624,00. O pedetista garantiu que a medida entrará em vigor a partir do mês de outubro.
Atualmente a folha consome 12% de toda a arrecadação de Codó o que dificulta a manutenção dos pagamentos na data correta. O prefeito reduziu até o horário de expediente para economizar energia.
E assim caminham as prefeituras em meio à crie.