“Governo Flávio Dino é divisor de águas”, afirma Eliziane Gama

Blog do Cunha Santos – Em entrevista ao programa Sabadão Informativo, da Rádio Timbira do Maranhão, a deputada Eliziane Gama avaliou como vitórias importantes do governador Flávio Dino a melhoria nos indicadores sociais e, especialmente, o foco de todo o trabalho do governo na população mais pobre do Estado.

Durante a entrevista, a deputada discorreu sobre diversos assuntos, inclusive de sua área de atuação, entre eles o combate às drogas e à violência contra a mulher. Presidente da Comissão Externa de Combate às Drogas da Câmara Federal, Eliziane Gama lamentou a falta de investimento no país para redução do consumo de entorpecentes. Lamentou também o alto nível de assassinatos de mulheres no Brasil, afirmando que em muito isso se deve à falta de cumprimento da legislação. Eliziane tenta que todo o Brasil adote medidas similares á adotada pelo governo do Maranhão como a Patrulha Maria da Penha e informou que enquanto o nível de violência decresce nas capitais cresce no interior do Estado em todo o país, frisando que é o Maranhão o Estado onde mais se matam mulheres no Brasil.

MICHEL TEMER E CANDIDATURA

A deputada considerou absurda a permanência de Michel Temer na presidência da República, “Um presidente acusado de formação de quadrilha, um dos crimes mais graves e apavorantes tipificados no Código Penal”. Segundo a parlamentar, os gastos com a permanência de Michel Temer no poder já beiram R$ 32 bilhões, dinheiro que daria para construir grandes hidrelétricas, milhares de escolas, delegacias, promotorias públicas e está sendo utilizado para comprar o poder, através, inclusive, da aprovação de projetos como a Reforma Trabalhista e a Reforma da Previdência.

A deputada citou os exemplos de Geddel Vieira Lima, com mais de R$ 50 milhões escondidos num apartamento e Barusco, responsável pelo desvio de R$ 300 milhões, até para não entender o que esses homens pretendiam fazer com tanto dinheiro. Mas disse ser preciso destacar que o processo de investigação está, de fato, acontecendo.

Eliziane Gama afirmou, entretanto, que sua grande contribuição no Congresso Nacional tem sido no combate à corrupção. Ela, que integrou a CPI da Petrobrás, revelou também sérias preocupações com o crescimento da candidatura de Jair Bolsonaro, um candidato que faz o discurso que o povo decepcionado com a classe política e amargurado com a violência quer ouvir e parece entender que tudo neste país deve ser resolvido a bala.

A deputada comentou a declaração de apoio do governador Flávio Dino à candidatura do deputado federal Weverton Rocha ao Senado, lembrando que serão duas vagas em disputa em 2018 e reafirmando sua candidatura como decisão das bases que a apoiam, especialmente da comunidade evangélica. Sobre o risco de perder um mandato de deputada federal que estaria garantido, Eliziane Gama deixou claro que a atividade política não implica no exercício permanente de mandatos e que seguirá a trajetória que lhe foi traçada com as bênçãos de Deus.

Em entrevista, Márcio Jerry destaca ações da “Caravana Governo de Todos”

A primeira edição do projeto ‘Caravana Governo de Todos’, realizada nos dias 17 e 18 de março, foi destaque em entrevista realizada na manhã desta terça-feira (21) no programa Bom Dia Maranhão, na TV Difusora. Quem falou sobre o assunto foi o secretário de Estado da Comunicação Social e Assuntos Políticos, Márcio Jerry.

Com o objetivo de fortalecer a articulação política com as prefeituras municipais e oferecer ações à população, o Governo do Estado realizou dois dias de atividades nos municípios de Palmeirândia, Bacurituba e São Vicente de Ferrer. Além das inaugurações e vistorias às obras, foram oferecidos os serviços do Viva, atendimentos na Carreta da Mulher, Odontomóvel e outras demandas de saúde, assistência para produtores, ouvidoria, e também atividades culturais e esportivas.

Durante a entrevista, o secretário Márcio Jerry destacou as ações realizadas e avaliou a caravana como uma ação muito exitosa para a população e para o governo. “Este é um passo a mais, é a etapa convergente de todo o Governo, envolvendo várias Secretarias de Estado, para dialogar com as lideranças comunitárias, prefeitos, vereadores, entidades da sociedade civil e a população em geral, levando serviços, inaugurando obras, bem como dando ordens de serviço para novas obras e identificando novas demandas. Esta experiência significou um grande acerto do Governo e teve total aprovação da população”, avaliou.

Durante dois dias de atividades nos três municípios, foram realizados mais de 40 mil atendimentos à população. Os municípios foram contemplados com a inauguração de novos Centros de Referência em Assistência Social (CRAs). Em São Vicente de Férrer, os estudantes ganharam uma nova escola, o Centro de Ensino Ana Mota, que era um sonho antigo da população, aguardado desde o ano de 2009.

Perguntado sobre o critério para escolha das cidades que recebem as caravanas, Márcio Jerry explicou que todas as regiões do estado serão contempladas até o final deste ano, e que a prioridade são os municípios com os menores índices sociais como, por exemplo, menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e com maior dificuldade de acesso e deslocamento.

“O governo está presente diariamente em todos os municípios e com a Caravana estará de forma concentrada. As ações buscam atender toda a população, sem nenhum tipo de preconceito”, declarou.

Demandas identificadas

A ‘Caravana Governo de Todos’ reuniu esforços coletivos e possibilitou um diálogo direto do poder público estadual com as comunidades e a gestão municipal. De acordo com Márcio Jerry, duas demandas são sempre mais frequentes por parte das prefeituras, que são as de pavimentação e ampliação do sistema de saúde.

O secretário destacou, ainda, que o governo Flávio Dino já contemplou 150 municípios com o programa ‘Mais Asfalto’ pavimentando ruas, avenidas e estradas por todo o Maranhão, e que são fortes os investimentos para melhoria do sistema de saúde no estado, com resultados que já são concretos, como a entrega de hospitais regionais e de ambulâncias. Para o ano de 2017, Márcio Jerry ressalta que a diretriz do governador é para que a gestão priorize a universalização do acesso a água nos municípios.

“Temos uma diretriz do governo Flávio Dino para o ano de 2017 que é priorizar a questão da água. Vamos intensificar o programa ‘Água Para Todos’, que já está em execução desde o início da gestão, e, também construir poços artesianos”, afirmou Márcio Jerry.

Sobre as próximas ações da ‘Caravana Governo de Todos’, Márcio Jerry afirmou que em abril haverá mais uma edição piloto para, a partir do mês de maio, executar o cronograma semanal de ações, com atividades nos municípios sempre nos fins de semana.

“A fúria é porque dissemos que agora eles são comuns”, diz Weverton sobre reação de procuradores

wevertonO deputado explicou os pontos que mudaram do projeto de combate à corrupção em entrevista ao Programa Resenha, da TV Difusora, no último sábado (3). Ele também detalhou a polêmica emenda que tipifica os crimes de abuso de autoridade de juízes, promotores e procuradores e fez questão de dizer que sua emenda, acrescentou mais um artigo e não desfigurou o projeto como querem colocar.

Weverton afirmou que não tinha noção que o corporativismo desta classe levaria a tamanha fúria, mas disse que não se arrepende. “Só de saber que eu deixarei minha contribuição e estes semideuses vão responder pelos seus atos, já me sinto com o dever cumprido. Estou animado para continuar esta luta. Os grandes juristas já reconheceram que é duvidar da inteligência das pessoas dizer que este projeto atrapalha alguma coisa da Lava Jato. O que este projeto atrapalha são abusos”, afirmou.

O deputado lembrou que nem ele nem nenhum dos deputados do PDT tem envolvimento na Lava Jato. Sobre os inquéritos que responde, afirmou que já foram os inquéritos não viraram processos e se forem responderá. Ele pontuou que o relatório que deu origem aos processos de quando era secretário estadual foi gerado pelo governo Roseana Sarney para persegui-lo e isso foi provado na Justiça. “Sou mais uma prova de que todo cidadão pode responder. Eu respondo, o advogado responde, o delegado da Polícia Federal e qualquer agente público tem que responder. Por que um promotor e um juiz não pode? Só me traz a convicção que queriam transformar a corporação em uma casta com superpoderes”.

Sobre o fato do projeto ter sido aprovado na madrugada em que o país chorava a tragédia da Chapecoense, Weverton revelou que foi o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que estava sendo pressionado justamente por procuradores federais e pela imprensa para aprovar logo o projeto e não segurou a pressão.

Confira a íntegra da entrevista:

Governador Flávio Dino fala sobre segurança neste sábado no Resenha

flaviodinoO governador Flávio Dino (PCdoB) é o convidado deste sábado (1º) do programa Resenha, da TV Difusora. O governador irá falar principalmente sobre segurança pública.

O Estado sofre nos últimos dias uma onda de ataques, onde criminosos incendiaram ônibus, escolas, carros de coleta de lixo e carros da Cemar. São Luís e Imperatriz foram alvo.

O programa vai ao ar às 9h, ao vivo na TV Difusora São Luís e Difusora Sul.

Resenha entrevista os candidatos a prefeito de Raposa

candidatosraposaO programa Resenha, da TV Difusora, recebe neste sábado (24), os quatro candidatos à prefeitura de Raposa. A ordem das entrevistas foi definida por sorteio na presença de representantes dos candidatos.

Assim, serão entrevistados Ociléia Fernandes (PR), Talita Laci (PCdoB), Maurício Almeida (PSB) e Eudes Barros (PR) nesta ordem. Cada candidato terá 12 minutos de participação (um bloco).

A entrevista será conduzidas pelos jornalistas Clodoaldo Corrêa e Itevaldo Júnior. É o maior espaço da grande mídia para os candidatos da cidade.

O programa vai ao ar às 9h e a Raposa estará ligada!

Wellington não comparece à entrevista em O Imparcial

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Da série dos “fujões” do debate público, o candidato Wellington do Curso (PP) mostrou que também não encara todos os desafios do debate. O candidato participaria nesta quinta-feira (22) da série de entrevistas do jornal O Imparcial. Mas o lugar ficou vazio.

A alegação de Wellington é que ele teria ficado preso em outro compromisso e não pode ir à sabatina, Uma descortesia com um veículo da tradição de O Imparcial.

A entrevista seria transmitida ao vivo na Fan Page do jornal no Facebook.

Edivaldo fala sobre obras ao longo dos 4 anos: “não se faz em apenas seis meses”

entrevista-de-edivaldo-no-programa-resenha-na-difusora-33O prefeito de São Luís e candidato à reeleição, Edivaldo Holanda Junior (PDT), destacou no último sábado (17), durante entrevista na TV Difusora, que na sua gestão obras e ações, que estão espalhadas por toda a cidade, são frutos de três anos e meio de muito trabalho e planejamento. Edivaldo respondeu perguntas dos apresentadores Clodoaldo Corrêa e Itevaldo Júnior no decorrer do programa Resenha.

“É impossível fazer 1.800 ruas, elaborar uma licitação de transportes, reformar mais de 30 unidades de saúde. Tudo isso não se faz em apenas seis meses. Entregamos 11 mil casas, o estádio Cardosão, estamos construindo o Hospital da Criança, urbanizamos 90 bairros, 26 praças entregues, colocamos 10 mil novos pontos de iluminação, entre outras ações. Tudo fruto de um planejamento sério e responsável que teve inicio desde o primeiro dia de trabalho na Prefeitura de São Luís”, resumiu Edivaldo ao ser questionado no programa.

Durante 24 minutos, Edivaldo respondeu questionamentos dos jornalistas sobre mobilidade urbana, saúde, transporte, meio ambiente, infraestrutura e educação. Sempre que podia, ele lembrava aos telespectadores o caos administrativo que encontrou a Prefeitura de São Luís: uma dívida de R$ 1 bilhão; atraso de pagamentos do INSS e do IPAM.

No que se refere ao setor de transporte, ressaltou diversos avanços, muitos deles compromissos de campanha de 2012. Entre eles, o Bilhete Único, a implantação da Licitação de Transporte, que esperou 50 anos para que um gestor público concretizasse um antigo apelo da sociedade ludovicense. “Serão mais de 210 ônibus novos com ar-condicionado rodando na cidade até o fim do ano. Graças a Licitação de Transporte que dará mais conforto ao usuário”, completou Edivado.

O candidato à reeleição pelo PDT enfatizou as intervenções viárias feitas pelo Prefeitura na Curva do 90, Jaracati, Aterro do Bacanga, na entrada da cidade, e o Programa Interbairros, dando como exemplo a Ponte Pai Inácio. Na infraestrutura, Edivaldo disse dos problemas históricos de alagamentos, que foram resolvidos com um trabalho forte em diversos bairros (Ápaco, Santa Clara) com saneamento básico.

Na saúde, falou do programa Maca Zero do Socorrão I em parceria com a Santa Casa de Saúde; da restauração administrativo do Hospital da Mulher, das 30 unidades de saúde reformadas, do Hospital da Criança. “E vãos entregar uma Unidade Hospitalar 24 horas Na Zona Rural e estamos criando a maternidade da Cidade Operária. Entregamos a nova sede do Samu e ambulâncias. São muitas ações, mas sempre com planejamento de forma séria e responsável”, afirmou.

Edivaldo evita polêmica

Quando questionado por este jornalista sobre sua opinião a respeito de empresários que sonegam imposto como IPTU e ISS, o prefeito preferiu afirmar que era uma questão da procuradoria e da Fazenda e não quis entrar em mais detalhes. O seu adversário já deve R$ 40 mil de ISS e R$ 120 mil de IPTU.

“Temos obras por toda a cidade”, afirma Edivaldo em entrevista

Entrevista de Edivaldo na Rádio Mirante (41)O prefeito de São Luís e candidato à reeleição, Edivaldo Holanda Junior (PDT), destacou na manhã desta segunda-feira (29), durante entrevista à Radio Mirante (AM), os avanços que sua gestão vem realizando na cidade. No Programa Ponto Final foram abordados temas nas áreas de saúde, educação, infraestrutura, mobilidade urbana, transportes, meio ambiente, entre outros, questionados pelo jornalista Roberto Fernandes.

Edivaldo – acompanhado de seu vice na chapa, Júlio Pinheiro (PCdoB) – respondeu a todas as perguntas de forma serena, num tempo total de 45 minutos ininterruptos. Ele lembrou aos ouvintes do caos que encontrou a Prefeitura de São Luís, em 2013. Mas que, mesmo com os problemas administrativos, conseguiu avançar desde os primeiros dias e no decorrer dos três anos e meio de gestão.

“Uma prefeitura que deixou de pagar a folha de pagamento do mês de dezembro, INSS, IPAM, que devia R$ 1 bilhão. Nossa missão, ao assumir, foi organizar a casa, fazer o bom planejamento, plantar a boa semente. Para, enfim, colher os frutos que temos colhidos ao longo da gestão, com obras espalhadas em vários pontos e Regiões de São Luís”, salientou Edivaldo.

Ao longo da entrevista, o candidato à reeleição pelo PDT teve oportunidade de falar sobre questões levantadas por ouvintes. VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), creches, geração de emprego e renda e a atual crise política e econômica também não deixaram de ser respondidas por Edivaldo.

Em relação ao VLT, o candidato à reeleição ressaltou que, depois de ter sido utilizado de maneira eleitoreira, foi encaminhado um projeto ao Ministério das Cidades. Salientou, ainda, que a Justiça condenou a empresa vencedora a devolver R$ 7 milhões aos cofres públicos.

Na educação, o candidato da coligação “Pra Seguir em Frente” destacou o cronograma de avanços que está possibilitando a reforma de 70 escolas, a valorização dos professores e a construção de seis creches com o financeiro de FNDE, sendo que quatro delas em construção e duas em fase de terraplanagem

Entrevista de Edivaldo na Rádio Mirante (123)O prefeito Edivaldo voltou a enfatizar que em sua gestão foram feitos avanços históricos de infraestrutura nos bairros e Regiões da Cidade Operária, Cidade Olímpica, Jardim América, Santa Efigênia, Santa Clara, Vila Riod, Jardim São Raimundo que aguardavam há décadas, que foram beneficiados com 60 quilômetros de pavimentação. Citou obras já realizadas ou com etapas de finalizações no Pontal da Ilha, do Polo Coroadinho, Itaqui-Bacanga, entre outras.

“Contamos hoje com a parceria do governo estadual. Aplicamos 450 quilômetros de pavimentação e asfaltamos cerca de 1.200 ruas. A minha vontade era a de asfaltar todas as ruas de uma vez só, mas temos que cumprir um planejamento e um financeiro com responsabilidade”, afirmou Edivaldo.

Destacou ainda as intervenções na Forquilha, no Jaracati, na Avenida Litorânea, na Itaqui-Bacanga e na entrada da cidade. Além do Programa Interbairros, da construção da ponte Pai Inácio, em parceria com o governador Flávio Dino. No setor esportivo informou sobre as reformas e entregas de praças esportivas como as do Nhozinho Santos, Cardosão, Jairzão, da Ilhinha que serão inauguradas em breve.

Ressaltou as frentes de serviços que a Prefeitura oferece por meio das diversas obras que estão sendo feitas em toda a cidade como a construção de 11 mil unidades habitacionais e mais 7 mil casas que serão entregues; as empresas que se instalaram no Centro Histórico; e cursos de qualificação e capacitação que foram oferecidos.

No tema meio-ambiente, Edivaldo ressaltou o problema crônico do Aterro da Ribeira, solucionado na sua gestão com a criação do mais moderno aterro sanitário que fica num município próximo a São Luís. Citou a implantação dos Ecopontos no Turu, Avenida dos Franceses e Bequimão – coletores seletivos. Ao todo serão feitos 10 nos bairros da cidade.

Quanto à saúde, disse que apesar do descaso da administração anterior, o Hospital da Mulher foi restaurado, transformando a unidade hospitalar, na sua gestão, em referência de neurocirurgia atestada pelo Ministério da Saúde. Citou o programa Maca Zero Que que acabou com as “internações” dos pacientes nos corredores do Socorrão I; da inauguração da nova sede da Samu; da reforma de 30 unidades de saúde; da duplicação dos leitos de UTI; da construção do novo Hospital da Criança, e da construção de uma maternidade na Cidade Operária com 100 leitos.

Ao final da entrevista falou sobre a responsabilidade de estar à frente da capital dos maranhenses, que mesmo com queda de recursos e diante de uma das maiores crises econômicas, está conseguindo honrar e pagar a folha de pagamento. E pediu mais um voto de confiança aos eleitores ludovicenses.

“Temos obras por toda a cidade. E é por isso que estamos colocando o nosso nome à disposição. O prefeito que desenvolveu o maior programa habitacional desta cidade. O prefeito que resolveu o maior problema de regularização fundiária. Avançamos na iluminação pública. Vamos continuar avançando. Termino pedindo o seu voto no 12, Edivaldo prefeito 12”, concluiu Edivaldo.

Júlio Pinheiro diz que programa de transformações no Estado perpassam por São Luís

Em entrevista ao Jornal Pequeno, o pré-candidato a vice-prefeito na chapa “Pra Seguir em Frente”, Júlio Pinheiro fala sobre o seu legado junto aos movimentos sociais e como irá contribuir com a pré-candidatura à reeleição de Edivaldo Holanda Júnior

juliopinheiroQuando Júlio Pinheiro (PCdoB) foi anunciado para ser companheiro de chapa do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), foi estabelecido um consenso de ambas as partes de que a história de Edivaldo se mesclaria com a de seu vice. Com um projeto que propões mais avanços para São Luís, a chapa “Pra Seguir em Frente” fortaleceu sua coesão por meio desta escolha.

Em entrevista, o pré-candidato a vice pelo Partido Comunista do Brasil, fala sobre o seu legado junto aos movimentos sociais, sua história na grande região Itaqui Bacanga e como este legado irá contribuir com a pré-candidatura à reeleição do atual prefeito de São Luís.

Professor e presidente licenciado do Sindicato dos Professores do Estado do Maranhão (Sinproesemma), ele é reconhecido também pelo seu trabalho desenvolvido na área do Itaqui-Bacanga, onde mora há 40 anos. A coligação a qual Júlio Pinheiro pertence reúne os partidos PDT, PCdoB, DEM, PROS, PTB, PSC, PRB, PTC, PEN, PR, PT e PSL, que depois de muita reflexão, conjunturas, bateram o martelo e chancelaram o nome do comunista.

Como foi receber a notícia de que seu nome fora escolhido para ser o vice na chapa do pré-candidato Edivaldo?

Júlio Pinheiro – Tenho muita estima e consideração por Edivaldo, por ser um político íntegro, honesto e, acima de tudo, um homem do bem que ama a cidade em que mora. O nosso convívio vem da época quando o PCdoB foi um dos poucos partidos que o apoiaram e estiveram ao seu lado na sua primeira, e vitoriosa eleição, para prefeito em 2012. Por sua vez, manteve a sua lealdade ao retribuir apoio em que fortaleceu para que elegêssemos o governador Flávio Dino, num programa de transformações no estado que perpassa pela capital maranhense. São mudanças que precisam continuar, pois se tratam de uma aliança, governos estadual e municipal, que a população ludovicense almejava há mais de 40 anos.

Quando o PCdoB me indicou e tive aceitação favorável dos partidos que compõem a coligação a coligação. Tive a resposta de que iria contribuir com o  prefeito Edivaldo no seu projeto de avançar nesse compromisso que assumi com a população e comunidades da região Itaqui-Bacanga que estão ganhando cada vez mais uma vida digna. Com as obras que o Edivaldo está realizando, haverá melhorias da qualidade de vida das famílias. Fico feliz de estar ao lado de Edvaldo, na perspectiva de avançar e transformar a realidade das pessoas.

Governar uma cidade, uma capital num momento de crise econômica como a que o país vive não será tarefa fácil.  Porque o senhor que ser vice-prefeito de São Luís?

Júlio Pinheiro – Conheço a cidade que moro e fiquei muito feliz pela confiança do prefeito Edivaldo a mim depositada para ser vice da sua chapa. Primeiro, temos que nos empenhar no projeto de reeleição para dar continuidade às ações que o prefeito Edivaldo vem desempenhando em São Luís. Em relação à crise, o próprio Edivaldo tem dito que não foi fácil chegar aonde ele chegou, ou seja, a atual gestão nesses três anos e meio já passou, num primeiro momento, por situações bastante adversas. Entre elas, uma dívida na folha de pagamento de cerca de R$ 1 bilhão, a questão do VLT, e dois anos sem nenhum apoio do governo estadual.

E agora temos enfrentado uma das piores crises econômicas que o país atravessa desde 1930. Para que o leitor tenha uma ideia, são 12 estados (entre eles RIO e São Paulo) e mais de 600 prefeituras que estão atrasando as folhas de pagamento e dos servidores.

Mas vale ressaltar que mesmo com estes problemas, desde o primeiro dia em que assumiu a Prefeitura de São Luís, o prefeito Edivaldo com planejamento, honestidade, transparência e muito trabalho conseguiu avanços significativos nas áreas de infraestrutura, saúde, educação, meio-ambiente, assistência social, transporte, mobilidade urbana, habitação. Enfim são inúmeras ações espalhadas por vários pontos da cidade. E mais, há um ano e meio, trabalha em parceria com o governador Flávio Dino e, apesar do pouco tempo, implementaram os programas Mais Asfalto, Interbairros, a construção do novo Hospital da Criança, a intervenção urbana na entrada da cidade, entre outras obras.

Você mora na área do Itaqui-Bacanga e é conhecedor dos problemas de uma das principais regiões de São Luís.

Júlio Pinheiro – Sou natural de Matinha, por tanto sou baixadeiro com muito orgulho. Cheguei a São Luís com quatro anos de idade e desde então há 40 anos sou morador da área do Itaqui-Bacanga – onde residi no Sá Viana, Gapara e Anjo do Guarda, onde atuo e colaboro nas áreas de habitação, educação, mobilidade urbana, saúde, cultural (Via Sacra) e desportos, sempre com o objetivo de fomentar as políticas públicas e inclusão social.

Na área do Itaqui-Bacanga, também presidi a Cooperativa Habitacional dos Moradores de Baixa Renda, onde colaborei no projeto de construção em regime de mutirão de 120 moradias, na comunidade do Gapara.

O pré-candidato a vice na coligação “Pra Seguir em Frente” é mais conhecido no movimento sindical, mas antes esteve engajado no momento estudantil. Como foi essa experiência?

Júlio Pinheiro – Foi muito importante na minha vida conhecer a política estudantil, porque fiz muitas amizades, amadureci, além de ter me dado uma base e conhecimentos que me serviram na minha trajetória política que teve inicio no movimento estudantil, em 1988, como fundador do grêmio estudantil do CEMA do Anjo da Guarda. Nesse período também ajudei a abrir outro grêmio no colégio Nerval Lebre Santiago, no Centro. Em seguida participei ativamente da executiva municipal de refundação da UMES. Em 1993 presidi a Juventude Socialista e militei na universidade até concluir o curso de História na UFMA. Tenho muitas saudades desse tempo. Fui um dos fundadores do Grêmio do Colégio Nerval Lebre Santiago, Anexo do Liceu. Participei da Comissão de Refundação da Umes e, em seguida, fui eleito membro da direção.

O senhor também é muito atuante na área sindicial. Como começou seu interesse principalmente pela causa dos trabalhadores na área de educação?

Júlio Pinheiro – Após concluir meu curso de História pela UFMA, prestei concurso para a rede municipal de ensino e para a rede estadual sendo que atualmente sou concursado como professor de História. Como a política está no sangue, fui eleito primeiramente vice-presidente do Sinproesemma. Eleito pela categoria presidente em 2009 e sendo reeleito em 2013. E desde 2012 sou secretário-executivo de Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).

Considero-me privilegiado em ter tido a oportunidade de contribuir numa causa tão importante, que é a educação, liderando lutas que resultaram em várias conquistas para os educadores.

Antes destas eleições municipais o senhor teve participação na disputa de outros pleitos?

Júlio Pinheiro – Tive. Minha primeira experiência eleitoral aconteceu na disputa para a Assembleia Legislativa, ao concorrer a uma vaga de deputado estadual, em 2014, pelo PCdoB – partido no qual sou filiado desde 1990. Na ocasião obtive um total de 14.112 votos, sendo que na área do Itaqui-Bacanga tive 5.279.

E nesta corrida eleitoral  iria concorrer para a Câmara Municipal de São Luís?

Júlio Pinheiro – Sim nestas eleições já havia me licenciado do Sindicato dos Professores para me candidatar a vereador. Já tinha formado um grupo forte de apoio e estava confiante de que venceria as eleições para ser representante da área do Itaqui-Bacanga. Porém, o meu partido optou em colocar meu nome para compor a chapa majoritária da coligação “Pra Seguir em Frente”.

Thiago Diaz: “Não seremos governo e muito menos linha auxiliar de oposição”

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Presidente da seccional maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MA) há menos de um mês, Thiago Diaz falou em entrevista exclusiva aos Blogs Marrapá e Clodoaldo Corrêa sobre seus planos à frente da entidade.

Diaz falou como está iniciando as execuções de suas principais promessas de campanha para os advogados, de como está apertando o cinto e o que encontrou de herança da gestão anterior. Segundo o novo presidente, sua gestão está voltada para o dia-a-dia do advogado.

O advogado, que já teve um encontro com o governador Flávio Dino para tratar do Pacto pela Paz, garantiu que a relação será de harmoniosa de independência em relação ao executivo. Thiago disse que se criou um “mantra” de que ele seria um opositor do governo.

Thiago disse que neste ano, liderar a sociedade civil contra a corrupção eleitoral será a principal bandeira da Ordem.

 

O senhor falou muito sobre transparência durante a campanha. Como está o andamento da implantação do Portal da Transparência e das principais promessas de campanha?

OlhoThiago3Nós tínhamos algumas propostas como bandeiras. A transparência era uma delas, assim como a redução da anuidade – que já cumprimos -, a profissionalização de prerrogativas e a qualificação dos colegas. Nós começamos pela anuidade porque precisávamos aprovar para já valer para 2016. É um ano de crise e com a OAB não é diferente. Então, temos obrigação de partilhar das dificuldades dos advogados. Sobre a transparência, haverá auditoria do Conselho Federal no final de janeiro ou no máximo até 15 de fevereiro. Tem todo ano para auditar as contas da gestão anterior. Concomitante a isso, tem uma equipe fazendo levantamento tanto dos procedimentos internos quanto da parte financeira. Claro que já tenho conhecimento de tudo, mas uma análise mais detalhada de quanto custou uma coisa ou outra. A equipe da Procuradoria municipal de São Luís, que foi inclusive premiada, está nos apoiando. Pedi apoio a eles sobre como criar o Portal. Já iniciamos. Depois de um ou dois meses passamos para a parte de Tecnologia da Informação, de como vai funcionar. Mas já demos o pontapé inicial. Quanto à profissionalização de prerrogativas, é uma urgência. Nós não vamos contratar por apadrinhamento, vamos fazer um edital de seleção, de forma clara. Isso requer um tempo. Assim como eu não recebi os cofres cheios, não vou poder contratar a quantidade de profissionais que eu gostaria para a defesa de prerrogativas. Sobre a capacitação, vamos iniciar os cursos de CPC [Código Processual Civil] e, de outra mão, a novidade, em parceria com o Judiciário, é o curso de PJE [Processo Judicial Eletrônico]. Nós tínhamos salas de treinamento com 35 alunos, com turmas de dois em dois meses. Eu critiquei muito na campanha porque não abrange a dimensão da advocacia maranhense e nem da ludovicense. Vamos ter aulas semanais com turmas em dois turnos aos sábados e em seis meses teremos de 800 a 1000 advogados treinados. Já é uma evolução muito grande.

Qual a diferença da gestão Thiago Diaz para a gestão Mário Macieira?

Eu não gostaria de falar muito sobre a gestão anterior. Eles prestaram a contribuição que tinham que prestar. É um trabalho voluntário. Quem vem está disposto a ajudar deve ser louvado. Nossa gestão vai ser focada no dia-a-dia do advogado. Queremos aproximar a OAB do advogado. Como exemplo, teve um problema no estacionamento do Fórum, que foram retiradas vagas de advogados. Nós conseguimos a restituição das vagas. Tive vários dias em reunião com diretor do Fórum, presidente do Tribunal e a Corregedora-geral de Justiça. Agora, isso é um paliativo. O problema de estacionamento é crônico. Não adianta mais tapar o sol com a peneira. As 60 vagas que conseguimos não resolvem nem de longe. Vou sentar com os poderes constituídos, com o executivo municipal e estadual. A Ordem está disposta a ajudar. Isso é importante para a população como um todo. Assim, você vê o olhar para o dia-a-dia do advogado. A capacitação em PJE é outra ação urgente. O que é mais premente para o advogado será nossa prioridade.

O senhor falou que não recebeu os cofres tão cheios. Havia muitas dívidas? O saldo era insuficiente?

OlhoThiago1Quando eu cheguei, me assustei com uma dívida que tinha junto ao Conselho Federal da ordem de R$ 600 ‘e tantos’ mil. Quanto eu recebi em caixa? R$ 600 ‘e tantos’ mil. Sendo 30 ou 40 mil a mais do que a dívida. Eu me desesperei. Corri pra Brasília para pedir ajuda ao presidente nacional Marcus Vinicius Furtado, que é maranhense. Disse a ele que se eu tivesse que pagar isso agora, eu não teria dinheiro para minha Folha. Fomos bem recebidos e foi feita a anistia da dívida. O valor que recebemos é muito inferior a janeiro de 2015, quando tinha em caixa aproximadamente R$ 1,75 milhão. E eu recebi R$ 600 mil. Não é uma situação confortável. A folha de pagamento gira em torno de R$ 150 mil. Temos obras em andamento em Bacabal, curso de CPC e PJE para fazer emergencialmente. Pegamos apertado. Não peguei “terra arrasada”, mas peguei sem recurso. Estamos contingenciando os custos. Por exemplo, vamos gastar no carnaval deste ano, cerca de 15% do que foi gasto no ano passado. A nossa idéia é continuar tendo as festas, porque é um momento de congraçamento dos advogados. Mas não é prioridade.

Como a OAB pretende se posicionar com relação às demandas sociais mais urgentes do Maranhão?

Da forma mais próxima possível. Ivan Luiz e Silva, que é um advogado extremamente conhecido, dizia que o advogado é um instrumento do cidadão. Nessa linha tem que ser a atuação da Ordem. Semana passada estive com o governador e levei dois ofícios. O primeiro pautando questões da advocacia, como pagamentos de precatórios, honorários e apoio à campanha do piso salarial. Porque é de iniciativa exclusiva do Poder executivo. Por isso fui ao governador. Caso eu fosse à Assembleia, estaria cometendo um erro de competência. No outro ofício, destaquei o empenho dele com relação à segurança pública, mas que apesar do empenho é fato a grave crise de segurança que passa não o Maranhão, mas o Brasil, e especialmente o Nordeste. Das 10 cidades mais violentas do Brasil, sete são capitais do Nordeste. E pedi urgência na implantação do Pacto pela Paz. Ele disse que até março seria implantado. E coloquei a Ordem à disposição pelo Pacto. Como o governador disse, não é uma causa do governo, tem que ser uma causa da sociedade, e sendo, a OAB tem extremo interesse de dar andamento e auxiliar na resolução.

E por falar neste encontro com o governador Flávio Dino, muito se fala no senhor ser um grande opositor ao seu governo. Como será a sua relação com o governo Flávio?

thiago diaz (1)Criou-se um pouco esse ‘mantra’ que não é verdade. Talvez porque na campanha eu preguei tão veementemente a independência da OAB. Quando eu falei independência é porque ela não será oposição, nem situação. Naquilo que precisarmos ajudar, como o Pacto pela Paz, vamos ajudar. Naquilo que precisar fazer uma crítica, ela será feita. No que for importante para a sociedade vamos apoiar, e no que discordarmos, apresentaremos as discordâncias e os motivos pelos quais discordamos. A Ordem não pode ser partidária. Não seremos governo, e muito menos linha auxiliar de oposição. Seremos Ordem. Meu partido é a OAB e minha política é a Constituição da República.

Com relação ao sistema penitenciário do Maranhão, qual a sua opinião sobre a situação de Pedrinhas?

Já nomeei os membros da Comissão de Direitos Humanos, criei agora comissão de Direito criminal e que cuidará também da questão penitenciária. É histórica e crônica a questão de Pedrinhas. Pedi que as comissões façam um levantamento da situação de Pedrinhas, para que possamos nos manifestar de forma mais precisa. Claro que o sistema penitenciário do Maranhão e do Brasil como um todo não é bom. Agora, só vou me manifestar quando estiver com o detalhamento.

Quais serão as medidas da OAB para fiscalizar eventuais desvios de conduta como “caixa 2”, agiotagem e compra de votos durante as eleições deste ano?

OlhoThiago2No último ano passamos por uma efervescência muito grande de normas do Direito Eleitoral. O valor das campanhas reduziu drasticamente. Nos municípios com menos até 10 mil habitantes, R$ 100 mil para prefeito e R$10 mil para vereador. Nos municípios com mais de 10 mil habitantes, limitou a 70% do que foi declarado nas últimas eleições. E isso é muito porque o declarado costumava ser a menor parte. A fuga de quem não quer seguir a Lei é o ‘Caixa 2’. Já há uma campanha da OAB nacional e que vamos implantar com muita ênfase em São Luís. E vamos viajar para implantar os comitês “anti-caixa 2”. Vou solicitar reunião com a CNBB, com o Movimento contra Corrupção Eleitoral, com as demais entidades classistas. Isso tem que ser uma causa social. A sociedade inteira tem que participar. Transformar cada uma das 15 subseções da OAB assim como paróquia junto com a CNBB em comitê anti-caixa 2. Assim, fiscalizar cada prenúncio de que uma campanha está fora do que foi declarado. E quando a diferença é muito grande, dá pra perceber. A grande bandeira da Ordem será liderar a sociedade civil contra o ‘caixa 2’.