Operação Cayenne
Carros de luxo; joias, estimadas em mais de meio milhão de reais; e relógios de luxo, alguns deles superando R$ 20 mil, foram algumas das apreensões na Operação Cayenne. A quadrilha acusada de desviar R$ 33,78 milhões na Universidade Virtual do Maranhão (Univima), entre 2010 e 2013. Os ordenadores de despesa do órgão realizavam pagamentos normais aos credores do órgão, que tinham contratos em vigor e que apresentaram faturas a serem pagas. Depois da emissão das ordens bancárias e de confirmar o pagamento pelo banco, o responsável pelo setor financeiro cancelava o pagamento no sistema Siafem e lançava novo pagamento, dessa vez, para empresas fantasmas, usadas apenas para desviar os recursos públicos. A fraude foi realizada durante três anos.
Participação de secretários
No período da fraude, os órgãos foram comandados pelos ex-secretários de Ciência e Tecnologia Olga Simão e José Costa. Ainda não é possível afirmar o envolvimento de servidores de alto escalão, mas a Corregedoria Geral do Estado, vinculada à Secretaria de Transparência, aprofundará as investigações. O delegado-geral da Polícia Civil, Augusto Barros, destaca que a operação deflagrada nesta manhã é o cartão de apresentação da nova superintendência de combate à corrupção.
Secretaria de Transparência
As investigações que resultaram na operação ocorreram graças às auditorias realizadas pela Secretaria de Estado de Transparência e Controle (STC). O resultado das auditorias levou o serviço de Inteligência da Polícia à quadrilha. Mais uma mostra de que a secretaria têm papel fundamental no combate à corrupção e desvio de dinheiro público. Os auditores desvendaram o esquema de desvio de recursos públicos do órgão através de fraude no sistema financeiro do Estado, o Siafem.
Cemar terá muito que explicar
Quem terá muito que explicar a respeito do Viva Luz é a Companhia Energética do Maranhão. Os R$ 25 milhões que eram pagos pelo governo, deveriam corresponder a 35% da conta de luz dos beneficiados. Os outros 65% eram pagos pelo governo federal. Ora, se existiam 30 mil famílias beneficiadas, a média do que o governo pagava era de R$ 834 por família. E se isso corresponde a apenas 35% da conta de luz, a conta dessas famílias seria em média R$ 2.382. Como pode famílias de baixa renda terem consumo de energia neste patamar?
O discurso fácil do “bandido bom”
A chacina ocorrida na praia de Panaquatira deveria servir para uma reflexão do velho discurso fácil do senso comum: “bandido bom, é bandido morto”. A população em geral acha que este é o caminho: olho por olho; dente por dente. O episódio de Panaquatira mostra o quanto a reação violenta gera violência em cadeia. Extermínio de bandidos gera reação de outros bandidos contra a sociedade. O problema da violência não se resolve com a uma ” limpeza” matando os “maus” para que apenas os “bons” vivam. O problema a curto prazo é amenizado com mais polícia ostensiva nas ruas coibindo práticas violentas e não exterminando quem as comete. Quem sofre a reação do extermínio é quem não tem como se defender.
Melhor fala de Jefferson
O secretário Jefferson Portela fez sua melhor fala como secretário esta semana quando disse que os agentes públicos de segurança devem evitar o confronto onde não existe garantia de domínio da situação. “Nós devemos sempre, como agentes públicos de segurança, evitar o confronto onde a gente não possa ter uma garantia de supremacia da força estatal sobre a força marginal. A orientação é essa, a reação da gente deve ser pautada na possibilidade de domínio e não numa possibilidade de risco”. Quando o policial fora do horário de trabalho e em locais públicos entra em confronto com bandidos armados, coloca em risco a vida de inocentes. Mas é claro, o senso comum, diz que o secretário está “a favor da bandidagem” pedindo a não reação dos policiais. Lamentável.
Parceria para atendimento a pacientes psiquiátricos
Os serviços de atendimento, transporte e assistência a pacientes em situação de transtorno psiquiátrico terão mais agilidade, graças à parceria formalizada, nesta terça-feira (26), entre o Governo do Maranhão e a Prefeitura de São Luís. A assinatura do termo de Cooperação Técnica garante o dinamismo para atender as ocorrências de atendimento pré-hospitalar e transporte em toda capital maranhense. O trabalho das equipes será feito de forma unificada, adotando um padrão de atuação dos procedimentos nas ocorrências geradas pelo Centro Ciops e pelo Samu. Em alguns casos, como por exemplo, se o paciente apresentar um quadro agressivo ou portar algum tipo de arma, haverá também a solicitação da Polícia Militar para fazer à pronta-intervenção. O trabalho funcionará 24 horas de domingo a domingo, nas instalações do 1º Batalhão de Bombeiros Militar e contará com médicos, enfermeiros, bombeiros socorristas e técnicos especializados em atendimentos desta natureza.