Nova Mesa Diretora da Assembleia assume dia 1º de fevereiro

Eleita há quase um ano, finalmente a nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Maranhão tomará posse. A solenidade que empossará a nova Mesa Diretora, eleita para o biênio 2017/2018, será realizada no dia 1º fevereiro de 2017, às 10h, no Salão Nobre do Palácio Manuel Beckman.

A eleição da Mesa que só agora tomará posse aconteceu em 10 de março de 2016. Uma articulação do presidente Humberto Coutinho garantiu sua reeleição conciliando os conflitos pelos cargos na Mesa, que estavam em efervescência até os 45 minutos do segundo tempo do dia a eleição. Diferente do primeiro mandato, quando Andrea Murad se lançou candidata à presidência e só ela votou em si, esta nova mesa foi eleita por unanimidade.

Humberto terá mais facilidade com a nova composição. Na atual composição da Mesa, o estratégico cargo de 1º secretário está ocupado elo oposicionista Edilázio Júnior (PV). Agora, o cargo será ocupado pelo deputado Ricardo Rios (SD), que é extremamente ligado ao presidente.

Blocão será dividido na Assembleia Legislativa

Governistas discutem divisão Blocão com lideranças de PCdoB e PDT

Está em discussão a formação de um novo Bloco governista para este ano na Assembleia Legislativa do Maranhão. O maior bloco da Assembleia, Unidos pelo Maranhão, possui 23 deputados e deverá ser dividido.

Os dois maiores partidos da Assembleia deverão comandar os dois blocos governistas. PCdoB e PDT liderarão as discussões dos dois blocos que serão formados na divisão do Blocão. O líder do Bloco encabeçado pelos pedetistas deve ser o deputado Rafael Leitoa.

A alegação dos governistas é que o Bloco muito grande fica muito disperso e será mais fácil trabalhar dentro de bloco menores.

Oposição

Bloco de oposição também deve ser realinhado

A formação da oposição também deve sofrer alterações. Eduardo Braide (PMN) e Alexandre Almeida (PSD) devem integrar o Bloco de oposição, que hoje é liderado por Andrea Murad (PMDB). Braide irá reivindicar a liderança. O deputado Wellington do Curso, que mesmo adotando postura de oposição, diz ser governo, deve continuar no Bloco União Parlamentar (bloco independente).

Ainda é dúvida o destino de PRP, PEN e DEM. Max Barros (PRP), César Pires (PEN) e os três deputados do DEM têm posturas de discurso mais independente, mas costumam votar com o governo. Com a divisão do maior bloco governista, estes partidos devem entrar em um dos dois oriundos do Blocão.

Assembleia aprova PEC que disciplina transição de prefeitos

O Plenário aprovou, na sessão desta terça-feira (13), a Proposta de Emenda Constitucional nº 003/2016, de autoria do Poder Executivo, que aperfeiçoa o Princípio da Transparência e o acesso à informação na transição da gestão pública municipal.

De acordo com Mensagem encaminhada à Assembleia Legislativa pelo governador Flávio Dino (PCdoB), esta Proposta de Emenda à Constituição (PEC) visa aperfeiçoar o princípio da transparência e do acesso à informação na transição municipal. A partir de agora, o prefeito tem  30 dias, após o resultado da eleição, para entregar relatório da situação administrativa.

Com a proposta, os prefeitos eleitos instituirão uma comissão de transição com 8 membros para inteirar-se do funcionamento do município e preparar os atos de iniciativa da nova gestão.

Entre as informações que obrigatoriamente devem ser repassadas estão a relação de servidores, PPA, LDO, LOA, dívidas, saldos, TACs celebrados, bens, etc.

Dia de exaustivo debate sobre o Orçamento 2017 na Assembleia

assembleiaA primeira sessão desta semana foi de acalorado debate em torno do Orçamento de 2017 do Estado do Maranhão. Oposicionistas vieram com um tom forte nas críticas e os governistas rebateram. O Projeto de Lei que estima receitas e fixa despesas do Estado para o exercício 2017 em R$ 18,2 bilhões tem que ser votado antes do recesso parlamentar.

Andrea Murad acusou o governo de fazer ‘maquiagem’ e disse que a projeção de investimentos para 2017 no governo Flávio Dino será de R$ 337 milhões menor do que a de 2014. Disse também que do orçamento previsto para 2017, a Saúde ficará com “um irrisório incremento de 4,15% e para Educação 1,55%”.

Já o deputado Alexandre Almeida questionou a possibilidade do Governo do Estado suportar pagar aumento de 12% para o funcionalismo, enquanto os outros Estados estão enfrentando crise financeira. Chamou a atenção também para o caso do governo haver duplicado a proposta “Outras receitas de capital”, fixando em 2017 em R$ 886 milhões.

Já na avaliação do deputado Adriano Sarney, o governo Flávio Dino está com as finanças equilibradas por conta “da herança bendita” herdada do governo Roseana Sarney.

Para o governista Rafael Leitoa, em 2016 o governo previa uma receita de R$ 16,6 bilhões e em 2017 pulou para R$ 18,2 bilhões, um acréscimo de 9,47%, colocando como prioridades as áreas de Saúde, Educação e Segurança Pública. A Segurança Pública, por exemplo, teve um aumento de 8,8% em relação o ano passado, um incremento de R$ 268 milhões.

O deputado Marco Aurélio, destacando que, enquanto vários Estados apresentam problemas financeiros, no Maranhão, o governador Flávio Dino enfrentou os problemas e vem pagando antecipadamente a folha de pessoal.  “Ele tem mostrado que é possível em meio à dificuldade não ficar se lamentando da crise. Todas as áreas do governo vêm recebendo investimentos substanciais, como na Saúde, com a inauguração e manutenção dos hospitais macrorregionais; e na Eeducação, com professores que foram concursados, com um dos salários mais altos do Brasil e que estão melhorando a Educação do Estado, com carga horária de 40 horas, além de investimentos na segurança”, lembrou.

Já o deputado Levi Pontes respondeu diretamente a Adriano Sarney, negando que o governador pretenda assinar com o Governo Temer o ajuste fiscal que permitiria o congelamento dos salários dos servidores por dois anos. “O governador não vai submeter à classe trabalhadora ou os menos favorecidos a mais este dilema, que é o fato de não se poder fazer concurso público ou dar aumento aos funcionários públicos”, garantiu.

Governo tem dificuldades para aprovar financiamento do transporte metropolitano na AL

assembleiaO governo do Estado está tendo muita dificuldade para garantir votos suficientes para aprovar na Assembleia Legislativa o empréstimo de R$ 400 milhões para o transporte metropolitano.

Desde a semana passada, o secretário chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares, está empenhado em conseguir a aprovação do projeto, mas ainda encontra resistência. Muitos deputados ainda estão insatisfeitos com o andamento de emendas e acordos políticos.

O governo espera aprovar até a próxima semana a matéria para conseguir dar andamento ao processo e garantir o transporte metropolitano. Mas ainda terá que suar no parlamento.

Programa estadual de proteção e promoção dos mestres da cultura popular

Lançamento da Politica de Proteção de Bens Culturais foto Gilson Teixeira (8)Mestres e coreiras de Tambor de Crioula, brincantes de bumba-meu-boi e lutadores de capoeira saíram de seus terreiros e casas para, no Palácio dos Leões, presenciar um novo marco para a cultura popular maranhense. O governador Flávio Dino assinou, na tarde desta quinta-feira (21), dois projetos que serão encaminhados à Assembleia Legislativa: a Política de Proteção de Bens Culturais de Natureza Imaterial e o Programa Estadual de Proteção e Promoção dos Mestres e Mestras da Cultura Popular do Maranhão. Aprovados pelos deputados estaduais, será possível valorizar os produtores e produtos da cultura maranhense.

“Estamos dando sequência à visão que a política cultural tem que ser feita o ano inteiro, não só em momento de evento”, defendeu o governador ao assinar a Mensagem do Projeto de Lei. “Estamos mandando à Assembleia dois projetos de grande importância, um tratando da proteção do patrimônio imaterial, como os saberes, celebrações e lugares, por exemplo, e também uma lei específica atinente ao papel dos chamados mestres da cultura popular, que receberão, mediante editais, apoios financeiros para poderem ministrar, sobretudo à juventude e à comunidade, o seu ensinamento e a sua vivencia para perpetuar e eternizar es praticas culturais que são essenciais ao Maranhão”, explicou.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Diego Galdino, relata que o objetivo da proposta é criar um marco legal de proteção e promoção das expressões culturais maranhenses, a partir da valorização dos autores das manifestações. “Hoje é um marco, que representa para cultura um avanço de anos que se esperava do Plano Estadual de Cultura. O governador assina esse projeto e encaminha para a Assembleia e a gente espera que seja avaliado, sancionado e que a Secretaria possa fazer a política de patrimônio imaterial, valorizando aquilo que é intangível. Afinal, todo mundo reconhece e é notório, todo mundo que pensa no Maranhão pensa nessa cultura”, aponta o secretário.

Personalidades como o mestre Manelão – seu Manoel Ferreira – que é mestre do tambor de Crioula de Tijupá serão beneficiados com Programa. Ele começou a tocar tambor aos 13 anos e hoje, aos 77 anos, sabe que, com o reconhecimento formalizado, será mais fácil repassar o que aprendeu ao longo das seis décadas tocando. “O nome da gente vai longe, a gente é conhecido como mestre e a memória da gente é importante. O mestre para ser mestre tem que ter memória e tem que passar. Agora vai melhorar, eu já tenho pouca voz, tenho 77 anos, mas tenho seis discípulos de tambor de crioula. Nós temos o direito de ensinar os filhos, os vizinhos, de ensinar todos, porque quando a gente não estiver mais vai ter alguém para continuar”, opinou seu Manelão.

Deputados aprovam pedido para Governo Federal repassar duplicação da BR-135 para o Exército

assembleiaO plenário da Assembleia Legislativa aprovou, na sessão desta quarta-feira (6), requerimento coletivo assinado por quase todos os deputados, solicitando ao presidente interino, Michel Temer, e ao ministro dos Transportes, Maurício Quintella, que o Governo Federal repasse a duplicação da BR-135 para o Exército.

O deputado Eduardo Braide (PMN), autor original da iniciativa, pediu que a Mesa Diretora da Assembleia enviasse com urgência o requerimento nº 351, tanto ao presidente interino, Michel Temer, como para o ministro dos Transportes, Portos e Viação, Maurício Quintella, tendo em vista à necessidade de garantir que o término da duplicação da BR-135 aconteça o quanto antes.

A solicitação é para que a obra seja repassada para o Departamento de Obras do Exército. O presidente da Casa, Humberto Coutinho (PDT), informou irá determinar à assessoria que envie ainda na quarta o requerimento.

Dos presentes, apenas o deputado Max Barros (PRP) votou contrário à proposta. O parlamentar parabenizou a Assembleia pela iniciativa, como forma de pressionar o Governo Federal a concluir a rodovia o mais rápido possível para evitar mais mortes no local, mas disse que o Exército geralmente usa suas obras para fazer aprendizado e como órgão público terá dificuldades para agilizar licitações de compras, tornando o trabalho lento.

“Nós temos o exemplo da BR-226 no Maranhão que era delegada para o Exército. Passou anos e anos e não foi concluída. Teve que ser delegada para o Governo do Estado para que fosse feito um trecho que vai a Grajaú e também Barra do Corda. Eu louvo e parabenizo a iniciativa do deputado, ele é um dos líderes desta Casa pela conclusão da BR-135, mas, em relação a esse requerimento, meu voto é contrário”, explicou.

Assembleia aprova LDO e demais projetos do governo

assembleiasessaoO governo voltou à sintonia com o Legislativo Estadual. Após a semana passada turbulenta, com a oposição e bloquinho conseguindo travar as pautas de interesse do governo, nesta terça-feira (5), todas as matérias de interesse do Executivo foram aprovadas sem dificuldade, mesmo com os inflamados discursos dos contrariados Adriano Sarney (PV) e Edilázio Júnior (PV).

Dos bloco não oficialmente oposicionistas, só Vinicius Louro (PR) votou contra o governo. Os seis projetos de interesse do governo foram aprovados.

O mais importante, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2017. A LDO aponta as diretrizes que formarão o orçamento do estado para o próximo ano. De acordo com o texto da LDO, a elaboração e a aprovação do Projeto de Lei Orçamentária de 2017 bem como a execução da respectiva Lei, deverá ser compatível com a obtenção da meta de resultado primário para o setor público estadual, estabelecida no Anexo de Metas Fiscais.

Outro importante projeto aprovado, altera o Sistema Tributário do Estado do Maranhão. A proposta – que segue para sanção governamental – muda alguns aspectos a respeito de taxa e exercício sobre cobrança de IPVA e taxas.

Ação do Bloquinho consegue obstruir pauta do governo na Assembleia

Bloquinho e oposição conseguem barrar votação de projetos do governo

Bloquinho e oposição conseguem barrar votação de projetos do governo

O bloquinho, bloco liderado pelo deputado Josimar de Maranhãozinho (PR) conseguiu obstruir as pautas de interesse do governo que estavam na ordem do Dia da Casa. O Bloquinho se uniu aos dois Blocos de oposição e o PEN, de César Pires, e deliberadamente deixaram a sessão para não votar os projetos.

A intenção foi dar um recado claro, sem sequer esconder a insatisfação. Como o Blocão governista não estava completo na Casa, a saída do Bloco “independente” junto com os oposicionistas foi o suficiente.

Entre os projetos estavam o que altera o sistema tributário do Estado, a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2017, o que muda o ICMS, além do projeto que cria o Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável.

Assembleia: mais da metade dos servidores que se consideram estáveis não são

assembleiaLevantamento do Blog do Jorge Vieira trás um sério alerta para servidores da Assembleia Legislativa em greve. Acontece que segundo o levantamento, dos 374 considerados estáveis, só 130 podem ser enquadrados como tal. Os 234 restantes entraram depois de 1983, não tendo portanto direito à estabilidade, o que implica em dizer que todos estão passivos de demissão, caso batam de frente com a gestão.

Na realidade, a Constituição de 1988 considerou estáveis os servidores que estavam no serviço público há pelo menos cinco anos. Ou seja, 1983. Os que entraram entre 5 de outubro de 1983 e o ano da promulgação da Carta magna, não foram amparados.

A direção da Casa já estuda a demissão dos servidores nessa categoria, que estão fazendo greve sem ter estabilidade.