Sem nenhum grande destaque, debate não deve mudar cenário eleitoral

A campanha de Roseana Sarney colocava muita fé no debate no debate da Mirante para conseguir alguma modificação do atual cenário eleitoral, que é de vitória de Flávio Dino no primeiro turno. Não pelo desempenho da própria Roseana, mas esperavam muito de Maura Jorge e Roberto Rocha para que eles melhorassem os números e levassem a eleição para o segundo turno. Eles fizeram o esperado e foram pra cima de Flávio Dino, mas não tiveram desempenho minimamente satisfatório.

O desempenho da própria Roseana foi melhor do que o esperado, já que ela sempre foi muito ruim em debates. Apesar de visivelmente nervosa, a ex-governadora teve bons momentos de ataque a Flávio Dino. Mas quando confrontada com os problemas de seus governos, teve muita dificuldade para articular os argumentos.

Flávio Dino, como era esperado, se saiu bem. Ele tem histórico muito bom de debates. Tem discurso e boa articulação de argumentos. Foi o mais atacado, mas conseguiu aproveitar o tempo até quando fazia perguntas para responder os questionamentos contra seu governo. Era quem mais tinha a perder já que está no governo, mas não teve problemas.

Roberto Rocha foi muito burocrático e os seus ataques a Flávio não soaram com naturalidade. Foi o que mais se preparou, passando uma semana em media training, mas não conseguiu agregar valor à sua candidatura que não tem conseguido chegar a 2% nas pesquisas.

Maura Jorge, que era a grande incógnita e esperança do Clã de mudança de cenário, foi a maior decepção do debate. Maura não conseguia articular as ideias dentro do tempo e se preocupou muito em falar do seu candidato a presidente para tentar captar sua popularidade. Ao esbravejar tentando incorporar Bolsonaro, Maura se perdeu mais ainda.

Resultado: eleição segue como estava.

Dia de exaustivo debate sobre o Orçamento 2017 na Assembleia

assembleiaA primeira sessão desta semana foi de acalorado debate em torno do Orçamento de 2017 do Estado do Maranhão. Oposicionistas vieram com um tom forte nas críticas e os governistas rebateram. O Projeto de Lei que estima receitas e fixa despesas do Estado para o exercício 2017 em R$ 18,2 bilhões tem que ser votado antes do recesso parlamentar.

Andrea Murad acusou o governo de fazer ‘maquiagem’ e disse que a projeção de investimentos para 2017 no governo Flávio Dino será de R$ 337 milhões menor do que a de 2014. Disse também que do orçamento previsto para 2017, a Saúde ficará com “um irrisório incremento de 4,15% e para Educação 1,55%”.

Já o deputado Alexandre Almeida questionou a possibilidade do Governo do Estado suportar pagar aumento de 12% para o funcionalismo, enquanto os outros Estados estão enfrentando crise financeira. Chamou a atenção também para o caso do governo haver duplicado a proposta “Outras receitas de capital”, fixando em 2017 em R$ 886 milhões.

Já na avaliação do deputado Adriano Sarney, o governo Flávio Dino está com as finanças equilibradas por conta “da herança bendita” herdada do governo Roseana Sarney.

Para o governista Rafael Leitoa, em 2016 o governo previa uma receita de R$ 16,6 bilhões e em 2017 pulou para R$ 18,2 bilhões, um acréscimo de 9,47%, colocando como prioridades as áreas de Saúde, Educação e Segurança Pública. A Segurança Pública, por exemplo, teve um aumento de 8,8% em relação o ano passado, um incremento de R$ 268 milhões.

O deputado Marco Aurélio, destacando que, enquanto vários Estados apresentam problemas financeiros, no Maranhão, o governador Flávio Dino enfrentou os problemas e vem pagando antecipadamente a folha de pessoal.  “Ele tem mostrado que é possível em meio à dificuldade não ficar se lamentando da crise. Todas as áreas do governo vêm recebendo investimentos substanciais, como na Saúde, com a inauguração e manutenção dos hospitais macrorregionais; e na Eeducação, com professores que foram concursados, com um dos salários mais altos do Brasil e que estão melhorando a Educação do Estado, com carga horária de 40 horas, além de investimentos na segurança”, lembrou.

Já o deputado Levi Pontes respondeu diretamente a Adriano Sarney, negando que o governador pretenda assinar com o Governo Temer o ajuste fiscal que permitiria o congelamento dos salários dos servidores por dois anos. “O governador não vai submeter à classe trabalhadora ou os menos favorecidos a mais este dilema, que é o fato de não se poder fazer concurso público ou dar aumento aos funcionários públicos”, garantiu.

Mesmo sob ataques, Rosângela mantém a calma e domina debate da Difusora

debatedifuspraO último debate realizado em TV aberta em Imperatriz aconteceu na noite desta terça-feira (28), na Difusora Sul, e foi marcado por muitos ataques e um clima amistoso por parte de alguns candidatos. As ofensas, em sua maioria, foram direcionadas à candidata a prefeita Rosângela que manteve a calma e dominou o debate com a apresentação do seu plano de governo.

O momento foi mediado pelo jornalista da TV Justiça Cícero Adriano e divido em cinco blocos. Já no segundo bloco Ribinha Cunha falou de arrocho por parte do governo do Estado e perguntou à Rosângela como seria a conversa com a classe empresarial quando prefeita.

“Claro que como prefeita temos que conversar com a classe empresarial e olhar para os que aqui estão. Temos que buscar as medidas necessárias para garantir que o pequeno e o grande empresário venham a ter seus direitos garantidos” manifestou Rosângela.

No terceiro bloco, o candidato Assis Ramos questionou Rosângela sobre saúde, falou de processos contra candidata em sua gestão como secretária de saúde de Imperatriz e como ela combateria a corrupção. Rosângela foi direita ao responder.

“Engraçado o senhor questionar minha gestão quando o senhor como delegado não elucidou 20% dos casos. Não estou dizendo que não vamos combater a corrupção, estou dizendo que temos que ter saúde, temos que ter remédio no posto de saúde, para quando seu José, a dona Maria, que são quem precisa das ações do poder público possam ser atendidos. Pessoas essas que esperam anos numa fila por cirurgia, por consulta” dispara.

O debate terminou com uma avalição positiva dos presentes. Dos 6 que concorrem à prefeitura, apenas Ildon Marques não compareceu e, segundo a emissora, não justificou.

Confusão jurídica coloca debate da Mirante em sério risco

decisaoComo este Blog previu, a decisão da Justiça Eleitoral obrigando a TV Difusora a incluir o candidato Eduardo Braide (PMN) em seu debate teria graves repercussões jurídicas que ameaçariam os debate de televisão em São Luís.

Ocorre que o desembargador Raimundo Barros, ao julgar o recurso da TV Difusora contra a decisão que favorecia Braide, decidiu “estender os efeitos da liminar a todos os candidatos ao cargo de prefeito de São Luís, bem como as emissora que, por ventura desejam realizar debates eleitorais visando o pleito vindouro”.

Ou seja, a Justiça Eleitoral entendeu que a liminar favorável a Braide não era exclusiva a ele, o que parecia óbvio já que ele está exatamente na mesma condição de Rose Sales, Valdeny Barros, Cláudia Duras e Zé Luís Lago, sem a representação exigida de mais de 9 deputados na Câmara Federal.

E o magistrado vai além afirmando que a liminar também se estende a todas as emissoras que realizarem debates nestas eleições. O único debate ainda previsto é o da TV Mirante, amanhã (29).

A emissora afiliada à Rede Globo já deixou claro que não é viável um debate com nove candidatos. A pretensão da Mirante é fazer com cinco. Os quatro que tem a representatividade e quem tiver mais de 5 pontos na pesquisa Ibope, tendo a certeza de que deverá ser o candidato Eduardo Braide.

A lambança criada por Braide pode de fato causar prejuízo para o próprio Braide de não participar de mais debates, porque podemos não ter mais debates.

Argumentos de Braide reforçam que debate estava inviável

eduardobraideO candidato a prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PMN), concedeu entrevista coletiva para falar sobre o imbróglio jurídico criado por ele que inviabilizou a realização do debate da TV Difusora, que seria realizado nesta terça-feira (27), mas em virtude de uma decisão judicial que obrigava a TV Difusora a permitir sua participação, o debate teve que ser cancelado.

Nas argumentações de Braide, ficou comprovada a inviabilidade do debate. Ele disse que teve sua participação garantida pela interpretação de que deveria ter sido convidado para a reunião que estabeleceu as regras. Assim, se sua premissa é verdade, os demais candidatos sem a representatividade exigida na Câmara Federal também teriam direito. O titular do Blog o questionou e teve a confirmação do próprio Eduardo. “No caso da Difusora, sim, os demais candidatos também teriam direito de participar”.

Assim, confirma que se fosse concedida a participação do candidato do PMN, Rose Sales (PMB), Zé Luís Lago (PPL), Valdeny Barros (PSOL) e Cláudia Durans (PSTU) teriam plenos direitos de exigir participar também do debate. O que tornaria impossível a realização.

O candidato ainda argumentou que recorreu ao SBT e à Justiça, porque, na sua visão, descumpriu a determinação judicial. O que também não tem cabimento. Uma vez que não haverá mais debate, a Ação perdeu o objeto.

 

Wellington é enquadrado por Eliziane, Rose, Braide e Fábio

debate2No debate da TV Guará, a “porrada” foi grande pra cima do candidato Wellington do Curso (PP). Principalmente no primeiro bloco, quando o tema foi educação, já que o candidato se diz “candidato da educação”, sem ter nenhuma ação concreta na área.

O candidato Eduardo Braide (PMN), lembrou que Wellington como deputado estadual não teve uma lei sequer aprovada sobre educação na Assembleia Legislativa.

Eliziane Gama (PPS) iniciou o debate afirmando que todas as denúncias contra o candidato do PP são provadas com documentos. E ainda falou da lama do partido de Welligton na Lava Jato. “Dos 47 deputados na Lava Jato, 32 citados por ato de corrupção. O senhor faz defesa da nova política. Por que escolher um partido com tantos atos de corrupção?”, questionou.

Wellington ficou muito desconcertado. Sobre o famoso débito do IPTU, Wellington voltou a dizer que não deve, mas confessou que fez uma negociação somente agora, após a bomba estourar. “Eu não devo. Fiz uma negociação. Mas é uma oportunidade discutir tributois e taxas que são muito altas no Brasil”, afirmou.

Rose Sales (PMB), ao responder um questionamento de Wellington, foi dura. “A minha atuação na educação não é só de visita e de discurso. É real”.

Sobre Saúde, Eduardo Braide também lembrou que, como deputado, o candidato do PP não destinou nenhuma emenda para a Saúde de São Luís, enquanto ele destinou para o Hospital Aldenora Bello. A resposta de Wellington foi afirmar que suas emendas não foram liberadas. Mas a pergunta foi sobre ele não ter apresentado as emendas. Se elas seriam pagas, é outra coisa, mas não estava no extrato de emendas, nenhuma para São Luís.

Mas no tema Infraestrutura, a pancada mais forte foi dada pelo candidato Fábio Câmara (PMDB). Fábio questionou Do Curso sobre o fato dele pretender levar o VLT para a Litorânea e o candidato negou que tenha feito esta proposta. “Eu sei que ele não gosta de pagar imposto. Mas gosta também de falsear a verdade. Ele disse que ia levar o VLT pra Litorânea em uma entrevista de televisão”, afirmou.

Vazio

Wellington mostrou  quanto é vazio no debate. Não conseguia formular uma pergunta e todas as respostas eram vagas. Foi o candidato que mostrou menos domínio dos problemas de São Luís. Dos que participaram do debate, Eduardo Braide está se saindo melhor.

Edivaldo não comparece ao debate da TV Guará

debateO prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT) não compareceu ao debate da TV Guará. O debate foi iniciado com os demais cinco candidatos convidados. Como esperado, o mediador Américo Azevedo fez duras críticas ao prefeito.

O Blog teve a confirmação de que o prefeito não iria ao debate duas horas antes. O prefeito confirmou sua não ida ao debate ao informar no horário eleitoral que iria aos debates tradicionais da Difusora e da Mirante.

O Blog considera equivocada a não ida do candidato ao debate, que deixa com que os adversários o critiquem sem contestar, principalmente com as inverdades que um candidato vem usando na campanha.

Ildon Marques foge de debate na Mirante e sabatina na Difusora

Cadeira de Ildon ficou vazia no Resenha de Imperatriz. O candidato também já avisou que não vai ao debate da Mirante

Cadeira de Ildon ficou vazia no Resenha de Imperatriz. O candidato também já avisou que não vai ao debate da Mirante

O candidato a prefeito de Imperatriz, Ildon Marques (PSB), já avisou a direção da TV Mirante que não participará do debate, promovido pela emissora, marcado para o próximo dia 29. O socialista teria sido aconselhado pelo senador Edison Lobão (PMDB).

A justificativa da coordenação de campanha para a direção da Mirante é que a emissora não possui condições técnicas de realizar a transmissão. Alguns recursos audiovisuais, que não fariam qualquer diferença para a isonomia do debate, como subtitulação por meio de legenda oculta, janela com intérprete da Libras e audiodescrição, não foram garantidos.

O socialista já havia faltado à sabatina da TV Difusora neste sábado (17), mesmo após se comprometer em participar. “O Sistema Difusora está dando sua contribuição para o debate democrático em todo o estado. Infelizmente há candidatos que se furtam a participar, mostrar propostas, esclarecer posicionamentos”, lamentou o diretor da TV Difusora, Marcos Franco

A candidata do PDT, Rosângela Curado, cutucou essas “fugas” do ex-prefeito no Twitter. “Não fujo de debate! Hoje, na Difusora, conversei com Josafá Ramalho e Leandro Miranda sobre saúde, saneamento e mobilidade”.

Ildon Marques ainda corre o risco de não disputar as eleições. O Ministério Público Eleitoral recorreu ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) da decisão da juíza Iris Danielle de Araújo Santos que deferiu sua candidatura. A promotoria alega que Ildon está na lista de “fichas sujas” do Tribunal de Contas da União e do Estado, possui inúmeras condenações na justiça com a pena de inegibilidade.

Sem ter como responder ou justificar seus crimes, Ildon foge de qualquer situação na qual ele precise entrar no debate político.

Roberto tenta deslegitimar debate promovido pela direção estadual do PSB

RobertoRochaentrevista (1)Praticamente confirmando a ausência do vereador Roberto Rocha Júnior (PSB) do debate que está marcado para este sábado, o presidente municipal do PSB de São Luís, Roberto Rocha, afirmou que somente a direção municipal do partido pode promover atos que versem sobre a escolha das candidaturas do partido em São Luís.

Em nota, Roberto Rocha afirma que “ninguém está autorizado a, usurpando a prerrogativa do partido no município, agendar eventos, definir prazos ou antecipar escolhas que cabem ao coletivo da direção municipal”. Com isso, tenta tirar a legitimidade do evento promovido pela Executiva estadual do partido, marcado para este sábado (21), às 9h, na Assembleia Legislativa.

A Executiva estadual mantém agendado o debate de amanhã. A reação de Roberto tende a deixar o clima mais tenso.

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Assembleia e Famem ampliam debate sobre projeto de redistribuição do ICMS

DSC_0350O prefeito de São José de Ribamar e presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), Gil Cutrim, reuniu-se nesta quinta-feira (28) com deputados estaduais Josemar de Maranhãozinho (PR), Rogério Cafeteira (PSB) e Adriano Sarney (PV).

Na oportunidade, foi ampliado o debate sobre o projeto de lei, de autoria do Governo do Estado, que estabelece novos critérios para distribuição do ICMS às cidades maranhenses; e defendida a necessidade de que a proposta seja amplamente discutida, inclusive com a participação dos gestores públicos municipais, com o objetivo de dirimir qualquer dúvida, principalmente no que diz respeito ao rateio dos recursos tendo como base os melhores desempenhos no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

Cutrim e os parlamentares destacaram a realização de uma audiência pública – proposta pela Comissão de Assuntos Municipais da Assembleia Legislativa, presidida por Adriano Sarney, e que ocorrerá na tarde do dia 05 de maio na Sala das Comissões da AL – como um fórum importante para que a proposta seja esmiuçada.

“O projeto do Governo segue linhas de propostas que estão em vigor em outros estados, inclusive da região Nordeste. A ideia é interessante. No entanto, muitas dúvidas ainda são levantadas, como é o caso do coeficiente que será utilizado para a nova base de cálculo. E é por isso que se faz necessário ampliar o debate e tratativas”, afirmou Gil Cutrim, ressaltando que já esteve reunido com representantes do Governo do Estado discutindo o tema e que está mobilizando prefeitos para participar da audiência.

Adriano Sarney também destacou o aprofundamento da discussão acerca do tema. De acordo com ele, o projeto mostra-se, de fato, interessante, uma vez que estimula gestores públicos e investirem mais no setor educacional.

Porém, de acordo com o deputado, é necessário comprovar, através de estudos minuciosos, que não haverá injustiça no processo de distribuição dos recursos do imposto.

Josemar de Maranhãozinho disse ser fundamental que, durante a audiência representantes, do Governo apresentem um estudo detalhado sobre a proposta.