Flávio Dino propõe o “Pacto pela Vida” para redução de crimes no Maranhão

FlavioDinoO candidato a governador do estado Flávio Dino (PCdoB) defende a implantação do Pacto pela Vida no Maranhão como forma de reduzir os índices de violência. Essa é uma das propostas apresentadas no Programa de Governo, que destaca também a valorização das equipes do sistema de segurança. O elenco de ações para a área tem como norte o incentivo ao acesso à educação e tem como objetivo garantir mais qualidade de vida aos maranhenses.
“Há medidas já testadas que são possíveis de implementação no Maranhão; exemplo é o Pacto pela Vida, elaborado pelo governo de Pernambuco. Ponto principal do Programa são as metas, um sistema de metas regionalizadas, acompanhadas por toda a sociedade”, explicou Flávio Dino.
Com o Pacto pela Vida, o Maranhão será dividido em Áreas Integradas de Segurança, que receberão recursos e efetivo policial de acordo com suas necessidades. Cada uma dessas áreas terá uma meta de redução de crimes, que será acompanhada diretamente pelo governador em reuniões mensais com as Polícias Civil e Militar, na presença de líderes políticos e comunitários de cada região. A iniciativa terá articulação permanente com o Poder Judiciário, o Ministério Público, a Defensoria Pública, a Assembleia Legislativa, os municípios e a União.
O modelo é destaque entre os estados do país, uma vez que Pernambuco, em 2013, foi o que mais reduziu o número de homicídios no Brasil. Em São Luís, o número aumentou para mais de mil, segundo dados do Ministério Público. Dados oficiais são na ordem de 800, quase 900 homicídios, o que a colocou como a 15ª cidade mais violenta do mundo.
O especialista em Segurança Pública Jefferson Portela avalia que o próximo governo deve trabalhar a recuperação dos direitos do cidadão. Ele destacou que a falta de políticas públicas de educação, saúde, bem como de infraestrutura nas cidades também interferem nos índices de segurança.
“Um governo de um novo tipo deve considerar que todo problema estrutural é um problema de segurança pública. O Estado precisa de um grande pacto de resgate da cidadania maranhense. O governo que vai mudar essa realidade social deve pensar nisso, através do respeito do poder público para o cidadão e a cidadã maranhense”, analisou Portela, que é delegado da Polícia Civil do Maranhão.
Entre os problemas destacados por ele e que precisam ser trabalhados está a recomposição do contingente de policiais para o número que a ONU aponta como ideal. O ideal é de um policial a cada 250 habitantes. No Maranhão, há um para casa 822 habitantes – o pior índice do país.
Flávio Dino propõe dobrar o número de policiais militares no estado, como uma das metas do Programa Segurança para Todos. “Nossas metas são objetivas para poderem ser cobradas e auditadas. Todas as metas têm começo, meio e fim, têm sentido prático. Sobre os direitos, me refiro, por exemplo, ao fim do RDE – Regulamento Disciplinar do Exército -, que é aplicado no Maranhão. Nós temos o compromisso de revogar o RDE, substituindo por um Código de Ética votado na Assembleia Legislativa para que tenhamos uma polícia cidadã e uma polícia a serviço da comunidade”, considerou Dino.
As ações previstas para a área de Segurança envolvem, além da ampliação do investimento em equipamentos, Polícia Científica e Inteligência, a motivação das equipes do sistema de segurança. A proposta traz ainda o aumento da remuneração compatível com a necessidade; respeito à jornada de trabalho e demais direitos trabalhistas.

Saulo Arcangeli foi o primeiro a realizar atividades de rua

Saulo deu a largada da campanha na rua

Saulo deu a largada da campanha na rua

O candidato ao governo do estado, Saulo Arcangeli, iniciou a campanha logo com uma caminhada, enquanto os demais candidatos ainda traçam estratégias. Neste domingo (6), ele esteve em caminhada no bairro da Liberdade, onde levou sua proposta socialista.

Com bandeiras e conversando com a comunidade, a militância do partido e apoiadores percorreram as ruas da Liberdade. Participaram da atividade o candidato a governador Saulo Arcangeli, a vice Ana Paula Martins, o candidato a Senador Marcos Silva, os candidatos a deputados estadual e federal e a candidata a Vice-Presidente da República, na chapa encabeçada pelo candidato a Presidente Zé Maria, Cláudia Durans, que nasceu no bairro.

“Nestas eleições cada voto no PSTU será um voto a menos para os poderosos que pretendem manter os trabalhadores na miséria e exploração”, afirmou Saulo Arcangeli.

Eleições 2014: TRE registrou 621 candidaturas

treElas ainda serão julgadas. Mas ao final do período de registro, foram 621 candidaturas registradas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA). São seis candidatos para cada cargo majoritário: governador, vice-governador, senador, 1º suplente de senador e 2º suplente de senador. Para cada cargo deste, existe uma vaga em jogo. 

Para deputado federal, são 228 candidatos divididos em 10 chapas. Como são 18 vagas para o Maranhão na Câmara federal, a proporcionalidade é de 12,6 por vaga. 

Para deputado estadual, são 363 candidatos registrados em 13 chapas. Como são 42 vagas na Assembleia Legislativa do Maranhão, são 8,6 candidatos por vaga. 

Curioso que até o final da noite de ontem (6) ainda não estava registrado no DivulgaCand a chapa para deputado estadual governista formada por PTN, PRP e PSDC. A falta da chapa deve ter ocorrido por algum problema técnico ou porque o TRE ainda não deve ter encerrado a colocação dos dados no DivulgaCand. O Blog tentou contato com a assessoria do TRE, mas as ligações não foram atendidas. 

Chapas: 

Deputado federal

Chapa “Todos pelo Maranhão 3” – PCdoB – PSDB – PSB – PPS – SD – PP

Chapa “Todos pelo Maranhão 2” – PDT – PROS – PTC

Chapa “Pra frente Maranhão 1” – PMDB – PV – PRB – PTB – DEM – PR


Chapa “Democrata Trabalhista” – PRP – PRTB – PTN – PSDC – PSL


Chapa “Por um Maranhão mais forte” – PTdoB – PSC – PEN – PMN – PHS


Chapa “Pra seguir em frente com muito mais mudança” – PT – PSD


PPL

PSOL

PSTU

PCB

Deputado estadual

Chapa “Todos pelo Maranhão 4” – PSDB – PDT – PSB – PCdoB

Chapa “Mudança para um novo Maranhão” – PROS – SD – PP – PPS

Chapa “Pra frente Maranhão I” – PMDB – PV – PTB – DEM – PR – PSC – PTdoB – PRTB

Chapa “Vamos juntos Maranhão” – PHS – PMN – PEN – PSD


Chapa “???” – PTN – PRP – PSDC


PT

PSL

PRB

PTC

PPL

PSOL

PSTU

PCB

Campanha de Flávio Dino começa mobilizando o diferencial em 2014: a internet

Redes Sociais terão peso fundamental nas eleições de 2014

Redes Sociais terão peso fundamental nas eleições de 2014

A estreia da campanha de Flávio Dino a governador do Maranhão na internet mobilizou centenas de internautas na madrugada deste domingo (06), quando foi dada a largada oficial da campanha eleitoral de 2014. Com lançamento do site oficial e mensagem direta aos internautas através de vídeo, Flávio Dino recebeu o carinho de centenas de apoiadores de sua campanha nas redes sociais.

Através de mensagens enviadas pelo microblog Twitter, maranhenses de diferentes regiões enviaram mensagens de incentivo ao candidato que representa as oposições no Maranhão, reunidas em seu palanque 9 partidos. Nas primeiras horas, Flávio Dino apresentou vídeo convidando internautas para conhecerem o site www.flaviodino65.com.br e todas as redes sociais da campanha, que está no Twitter, no Facebook e no Instagram.

“Começamos oficialmente a nossa campanha eleitoral, movida a fé e esperança. O Maranhão é de todos nós,” disse o próprio candidato por seu perfil, no primeiro minuto do dia. Centenas de mensagens passaram a chegar ao candidato durante a madrugada, com votos de esperança e vitória. Internautas de todo o Maranhão se manifestaram e incluíram em suas fotos, o número 65, que representará Flávio Dino nas urnas no dia 5 de outubro.

Da Região Tocantina, o internauta Maicon Sousa escreveu: “Enfim Flávio, olha nós aqui de novo. Quatro anos se passaram, o desejo de mudança e libertação se manteve. Agora é a hora, força”. Em São Luís, internautas também enviaram mensagens de incentivo ao candidato que é líder nas pesquisas de intenção de voto. “A partir de agora desempenharemos o papel principal num momento histórico para nosso Estado. Elegeremos @FlavioDino, mudaremos o Maranhão!”, disse o estudante Saulo Giovanni.

Forte presença nas redes sociais

A presença de Flávio Dino nas redes sociais é constante, incentivando o debate e participando ativamente das principais discussões do Maranhão, do Brasil e do Mundo. Com quase 20 mil seguidores no Twitter e quase 50 mil no Facebook, Flávio Dino utiliza as redes sociais como instrumento de diálogo e interação com a população.

Com o lançamento do site oficial, todos poderão ter acesso às principais peças que vão embalar a campanha do 65 até outubro. No site, estão disponíveis os vídeos, jingles, entrevistas, notícias, agendas e o Programa de Governo do candidato. Os usuários da rede mundial de computadores também poderão enviar suas sugestões direto para a Campanha 65 através do site, no link “Participe”.

Candidatos podem enviar suas agendas

eleicoes2014Com o início da campanha eleitoral, o espaço está aberto para que os candidatos a cargos majoritários enviem suas agendas diárias ao blog. O espaço será o mais democrático possível a todos (dadas as proporcionalidades) não só pela legislação eleitoral, mas por convicção de dar voz às diversificadas propostas. Isto não exclui a opinião e linha editorial do Blog.

As agendas e informações podem ser enviadas para [email protected] e blogdoclodoaldo@gmail. Whatsapp: (98) 8439-7802 (somente Whatsapp, não atendemos ligações).

 

Propaganda eleitoral: o que pode e não nas eleições 2014

Do TRE-MA

eleicoes2014Setenta ações por propaganda antecipada referente às eleições 2014 foram distribuídas à Comissão de Juízes Auxiliares do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão até a tarde desta terça-feira, 2 de julho. Delas, já resultou o montante de R$ 195.205,00 em multas e este valor aumenta à proporção em que elas são julgadas. 

Como forma de alerta, o TRE-MA pede que todos os envolvidos no processo eleitoral atentem para o que regulamenta a Resolução 23.404 do Tribunal Superior Eleitoral, que dispõe sobre a propaganda eleitoral e condutas ilícitas em campanha.

Segundo a Resolução, a propaganda eleitoral somente é permitida a partir do dia 6 de julho. Desse dia em diante, por exemplo, candidatos e partidos poderão fazer funcionar, das 8h às 22h, alto-falantes ou amplificadores de som, nas suas sedes ou em veículos. 

Eles poderão, também, realizar comícios e utilizar aparelhagem de sonorização fixa das 8h às 24h e divulgar propaganda eleitoral na internet, sendo proibida a veiculação de qualquer tipo de propaganda paga. A multa para quem desrespeitar a regra varia de R$ 5 mil a R$ 25 mil ao responsável e ao seu beneficiário, caso este tenha conhecimento prévio da mesma.

Outra proibição vale para a veiculação de qualquer propaganda política no rádio ou na televisão – incluídos, entre outros, as rádios comunitárias e os canais de televisão que operam em UHF, VHF e por assinatura – e, ainda, a realização de comícios ou reuniões públicas, ressalvadas a na internet, desde 48h antes até 24h depois da eleição. 

Qualquer que seja a sua forma ou modalidade, a propaganda sempre mencionará a legenda partidária e só poderá ser feita em língua nacional, não devendo empregar meios publicitários destinados a criar, artificialmente, na opinião pública, estados mentais, emocionais ou passionais.

Aos partidos políticos e às coligações é assegurado o direito de, independentemente de licença da autoridade pública e do pagamento de qualquer contribuição fazer inscrever, na fachada dos seus comitês e demais unidades, o nome que os designe, da coligação ou do candidato, respeitado o tamanho máximo de 4m2.

A realização de showmício e de evento assemelhado para promoção de candidatos e apresentação, renumerada ou não, de artistas com a finalidade de animar comício e reunião eleitoral é vedada, respondendo o infrator pelo emprego de processo de propaganda vedada e, se for o caso, pelo abuso de poder.

Na campanha eleitoral são proibidas a confecção, utilização, distribuição por comitê, candidato, ou com a sua autorização, de camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor, podendo o infrator responder, conforme o caso, pela prática de captação ilícita de sufrágio, emprego de processo de propaganda vedada e/ou pelo abuso de poder. 

Nos bens cujo uso dependa de cessão ou permissão do poder público, ou que a ele pertençam, e nos de uso comum, inclusive postes de iluminação pública e sinalização de tráfego, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e outros equipamentos urbanos, é proibida a veiculação de propaganda de qualquer natureza, inclusive pichação, inscrição a tinta, fixação de placas, estandartes, faixas e assemelhados.

Bens de uso comum, para fins eleitorais, são os assim definidos pelo Código Civil e também aqueles a que a população em geral tem acesso, tais como cinemas, clubes, lojas, centros comerciais, templos, ginásios, estádios, ainda que de propriedade privada.

Em bens particulares, independem de obtenção de licença municipal e de autorização da Justiça Eleitoral a veiculação de propaganda eleitoral por meio de fixação de faixas, placas, cartazes, pinturas ou inscrições, desde que não excedam 4m2 e não contrariem a legislação eleitoral, sendo que elas devem ser espontâneas e gratuitas, proibido qualquer tipo de pagamento em troca de espaço para esta finalidade.

A colocação de cavaletes, bonecos, cartazes, mesas para distribuição de material de campanha e bandeiras ao longo das vias públicas é permitida, desde que móveis e que não dificultem o bom andamento do trânsito de pessoas e veículos. Todo o material impresso de campanha eleitoral deve conter o número de CNJP ou CPF do responsável pela confecção, bem como a de quem a contratou e a respectiva tiragem.

Por meio de outdoor, a propaganda eleitoral é proibida e em placas que excedam os 4m2 também. Na internet, é permitida após o dia 5 de julho, sem veiculação paga, das seguintes formas: em sítio do candidato, com endereço eletrônico comunicado à Justiça Eleitoral e hospedado direta ou indiretamente em provedor de serviço de internet estabelecido no país; por meio de mensagem eletrônica para endereços cadastrados gratuitamente pelo candidato, partido ou coligação; por meio de blogs, redes sociais, sítios de mensagens instantâneas e assemelhados, cujo conteúdo seja gerado ou editado por candidatos, partidos ou coligações ou de iniciativa de qualquer pessoa natural.

Na imprensa escrita é permitida a divulgação de propaganda paga até a antevéspera das eleições e a reprodução na internet do jornal impresso de até 10 anúncios de propaganda eleitoral por veículo de comunicação social, em datas diversas, para cada candidato, no espaço máximo por edição de 1/8 de página de jornal padrão e 1/4 de página de revista ou tablóide. 

Propaganda partidária

Já a partir do dia 1° de julho não é permitida a veiculação de propaganda partidária gratuita e de nenhum tipo de propaganda política paga no rádio e na televisão. A partir dessa data, as emissoras também não podem dar tratamento privilegiado a candidato, partido político ou coligação, bem como veicular ou divulgar filmes, novelas, minisséries ou qualquer outro programa com alusão ou crítica a candidato ou partido político, mesmo que dissimuladamente – exceto em programas jornalísticos ou debates políticos.

A norma, prevista no Calendário Eleitoral e na Lei das Eleições (Lei nº 9.504/97), veda ainda que as emissoras de rádio e televisão transmitam, em sua programação normal e nos noticiários, imagens de realização de pesquisa ou qualquer tipo de consulta popular de natureza eleitoral em que seja possível identificar o entrevistado ou que haja manipulação de dados.

Para saber mais detalhes do que pode ou não e ainda acerca de regras para debates; propaganda eleitoral gratuita no rádio e televisão; permissões e vedações no dia da eleição; condutas vedadas aos agentes públicos em campanha eleitoral; disposições penais; faça o download aqui da íntegra da Resolução 23.404 do TSE (formato PDF).

Cargos

As eleições de 2014 vão eleger presidente da República, governadores, senadores, deputados federais e deputados estaduais e distritais. O primeiro turno será no dia 5 de outubro e eventual segundo turno ocorrerá no dia 26 de outubro.

Quadro para o Senado agora é totalmente diferente

Disputa entre Roberto e Gastão começa agora

Disputa entre Roberto e Gastão começa agora

Muitos avaliaram com bases nas últimas pesquisas, que Roberto Rocha (PSB) não teria condições de vencer a disputa para o Senado federal contra o governista Gastão Vieira (PMDB). De fato, as pesquisas até ontem mostravam um empate técnico entre os dois pré-candidatos e como a máquina do governo fala mais alto durante a campanha, a tendência é que Gastão cresça mais. Porém, o quadro até ontem era completamente diferente.

A última pesquisa registrada e que pode ter os números divulgados (Pesquisa Exata/TV Guará), mostrava Castelo 36% dos votos, Roberto Rocha (PSB) 24% e Gastão Vieira (PMDB) 14%. Nas últimas pesquisas que não podem ser divulgadas, o quadro melhorou um pouco para Gastão. Porém, pelo desgaste ocasionado a Rocha com a pré-candidatura do tucano. O ex-ministro do turismo também foi beneficiado com a definição de que ele seria o candidato e Arnaldo Melo (PMDB) rifado do processo.

Este mesmo benefício agora quem passa a ter é Roberto Rocha. O vice-prefeito de São Luís foi muito prejudicado por um mês e meio com a pré-candidatura de Castelo. A incerteza afetou a cabeça do eleitor, da classe política, da imprensa e do empresariado sobre a possibilidade dele ser candidato.

O enfraquecimento fez com que Rocha tenha perdido terreno neste mês e meio e Gastão teve um fortalecimento. Agora, o quadro é outro, principalmente na cabeça do eleitor. Quando a pesquisa coloca o cenário apenas sem Castelo, mas em toda imprensa se coloca que Castelo é pré-candidato, a resposta não é a mesma de quando se tem a certeza de que o tucano não será candidato.

O jogo também também muda na consolidação de apoios políticos e empresariais em favor de Rocha. Ou seja, a vantagem que Gastão estava tendo neste período freia com a candidatura de Rocha consolidada.

 

Convenções eleitorais

Por Carlos Eduardo Lula

06/05/2011. Crédito: Neidson Moreira/OIMP/D.A Press. Brasil. São Luís - MA. Carlos Eduardo Lula, advogado.Na última semana tivemos não só a abertura da Copa do Mundo, mas também as primeiras convenções eleitorais, a indicar que as eleições já se avizinham. Com efeito, o registro de candidaturas constitui-se em verdadeira etapa jurisdicional dentro da fase preparatória do processo eleitoral, em que, dentre os “candidatos a candidatos”, escolhem-se os representantes partidários para participar do pleito. E as convenções são o primeiro passo para que se possa formalizar o registro junto à Justiça Eleitoral.
É neste período que as Cortes veem-se mais assoberbadas, com inúmeras impugnações ao registro de candidatura para serem apreciadas. A regulamentação do registro e da escolha de candidatos encontra-se na Lei nº 9.504/97, dos seus arts. 7º ao 16, bem como no Código Eleitoral (arts. 87-102).
As normas para a escolha e substituição dos candidatos e para a formação de coligações serão estabelecidas no estatuto dos próprios partidos políticos, observadas as disposições gerais da Lei nº 9.504/97 (art. 7º-16), de modo a concretizar o princípio da não-intervenção do Estado nos partidos, de maneira diametralmente oposta ao que acontecia no período ditatorial. Necessita-se dos partidos políticos uma vez que o sistema nacional não admite as candidaturas avulsas, isto é, o candidato a cargo eletivo sem filiação partidária.
Em caso de omissão do estatuto, caberá ao órgão de direção nacional do partido estabelecer as normas para a escolha e substituição dos candidatos e para a formação de coligações, publicando-as no Diário Oficial da União até cento e oitenta dias antes das eleições, encaminhando-as ao Tribunal Superior Eleitoral antes da realização das convenções.
Assim sendo, os candidatos são escolhidos pelos partidos políticos através das convenções partidárias, que nada mais são que uma espécie de “assembleia” do partido político, a que comparecem aqueles a quem os estatutos partidários conferem direito de voto, não havendo, como já ressaltado, qualquer interferência da Justiça Eleitoral em sua realização.
Mas não há na lei obrigatoriedade de realização de apenas uma convenção para escolha de candidatos ao pleito eletivo. Pode fazer convenções distintas para as eleições proporcionais e majoritárias. Assim, por exemplo, se o partido entender conveniente, pode realizar convenção para escolha de candidatos a prefeito e vice-prefeito e, posteriormente, para escolha de vereadores.
Isso não quer dizer, contudo, que os partidos são imunes ao controle jurisdicional. O exame, pela Justiça Eleitoral, da legalidade dos atos praticados pelos partidos políticos (due process of law), inclusive no que se refere às normas estatutárias, não implica em violação ao §1º do art. 17 da Constituição Federal.
As convenções, até o advento da Lei nº. 12.891/2013, deverim se realizar no período de 10 a 30 de junho do ano das eleições. Após a lei, cuja aplicação nas eleições de 2014 o TSE ainda não decidiu, passaram a ser realizadas no período de 12 a 30 de junho, podendo os partidos políticos usar gratuitamente prédios públicos, responsabilizando-se por danos causados com a realização do evento. Outrossim, a atividade da convenção deve ser registrada em ata, lavrada em livro aberto e rubricado pela Justiça Eleitoral. A ata deve ser levada a registro na Justiça Eleitoral, ficando depositada na secretaria do Tribunal ou do Juízo Eleitoral. A partir da minirreforma eleitoral de 2013 a ata também deve ser publicada em 24 (vinte e quatro) horas em qualquer meio de comunicação.
Por outro lado, diante do caráter nacional dos partidos políticos previsto constitucionalmente (art. 17), as convenções nacionais sempre se sobrepuseram em relação às convenções locais. Mas a mudança feita pelo legislador com a lei n. 12.034/09 centralizou a tomada de decisões. Se anteriormente à novel lei as diretrizes para as coligações eram estabelecidas pela convenção nacional do partido, agora essa decisão é estabelecida pelo órgão de direção nacional do partido (art. 7º, LE).
Caso a convenção local oponha-se às alianças ditadas pela direção nacional do partido, poderá esse órgão anular a deliberação regional e todos os atos dela decorrentes. Portanto, mesmo durante a Copa do Mundo, o mundo político fervilha com as convenções partidárias.

Carlos Eduardo Lula é Consultor Geral Legislativo da Assembleia do Maranhão, Advogado, Presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB/MA e Professor Universitário. e-mail:[email protected]

Juventude do PMDB organiza ato contra reajuste de tarifas

PMDB organiza para usar aumento da tarifa politicamente

PMDB organiza para usar aumento da tarifa politicamente

Membros do principal partido do grupo Sarney já começam a se aproveitar do reajuste da passagem para ganhos políticos. Ninguém menos do que a Juventude do PMDB está organizando manifestação contra o aumento da passagem.

O presidente da Juventude do PMDB no Maranhão, Assis Filho, está convocando os membros do partido em “caráter de urgência” para discutir ato contra o aumento da passagem. Curiosamente, mistura em uma mesma reunião uma pauta como esta e a convenção do partido, que será realizada dia 27 deste mês.

Fica sob suspeição qualquer protesto organizado por uma instituição partidária em que o interesse é desgastar a gestão do prefeito Edivaldo para se beneficiar nas eleições deste ano.

O reajuste da tarifa foi acordado após a Justiça acolher a ação de execução proposta pelo Ministério Público contra a Prefeitura de São Luís para o cumprimento de acordo que determinou o equilíbrio econômico-financeiro do Sistema de Transporte Coletivo. Isto fez com que a prefeitura tivesse que ceder. Ainda assim, a prefeitura conseguiu diminuir de R$0,69 para R$0,30 o acréscimo da tarifa.

Zé Inácio Rodrigues percorre a região do Baixo Parnaíba

zeinacioNo último sábado(31), Zé Inácio (PT) percorreu os municípios de Tutóia e Paulino Neves, onde se reuniu com lideranças políticas e comunitárias com o objetivo de fortalecer a sua pré-candidatura a Deputado Estadual.  Em sua ida ao Baixo Parnaíba, ele esteve acompanhando de uma grande liderança, José Pereira da Silva (PT).

No município de Tutóia, Zé Inácio (PT) acompanhado de lideranças locais visitou o povoado de Alagoinha, onde se reunião com representantes de associações comunitárias e de assentamentos.

Para Zé Inácio este contato mais próximo com os representantes dos trabalhadores rurais é fundamental. “A minha trajetória política sempre foi voltada para o homem do campo erealizar estas visitas in loco é muito importante neste momento”, diz.

Uma das grandes lideranças de Tutóia, Francisco de Assis da Conceição frisou a importância em apoiar Zé Inácio neste novo desafio. “Zé Inácio é uma figura importante no cenário político e que vai representar muito bem os trabalhadores rurais na Assembleia Legislativa por isso ele têm o nosso apoio neste momento”, declara.

Em Alagoinha se fizeram presente lideres comunitários dos povoados de Santa Clara, Mangueira, São Roque, Paxicá, Comum, que acenaram positivamente a pré-candidatura de Zé Inácio (PT).