Prefeito de Caxias recusou proposta do governo para maternidade

Apesar de propagar aos quatro ventos que o Governo do Estado teria cortado recursos do município de Caxias, o prefeito Fábio Gentil recusou sonoramente oferta que reduziria em R$ 1,5 milhão por mês os gastos dele com a saúde municipal. A proposta da gestão estadual de que o Governo passasse a gerenciar totalmente a Maternidade Carmosina Coutinho, formalizada via ofício à Prefeitura de Caxias, foi uma hipótese rechaçada pelo gestor municipal. Ao esnobar o auxílio oferecido, há de se buscar saber se realmente ele está precisando de dinheiro para tratar da saúde do povo caxiense.

Ao negar a proposta do governo Flávio Dino, o prefeito Fábio Gentil questionou via ofício o propósito do Executivo estadual. “Fica evidente que a intenção é de apenas solapar minha responsabilidade com a saúde dos munícipes, por mero capricho político. E isso eu não vou consentir”, declarou Gentil.

Fábio Gentil afirmou ainda estranha a proposta do governo estadual de gerir a Maternidade Carmosina Coutinho. “Causa espécie o fato de que este governo do Estado do Maranhão deseja gerir e custear integralmente o patrimônio do povo de Caxias”, afirmou o prefeito no ofício.

A proposta governamental foi encaminhada ao gestor caxiense pelo secretário estadual de Saúde, Carlos Lula. De acordo com o documento enviado pelo secretário, a Maternidade Carmosina Coutinho “tem uma grande importância para o atendimento de alto risco das regiões de Caxias, Timon e São João dos Patos”, frisou Lula.

A proposta do governo Flávio Dino era assumir integralmente a gestão da maternidade, arcando com o todo o custeio. Segundo Lula, a ideia de assumir a unidade hospitalar deve-se ao fato da importância que o atendimento materno infantil tem para o governo estadual.

Além de propor assumir o custeio integral da Maternidade Carmosina Coutinho, o secretário Carlos Lula sugeriu que a Prefeitura de Caxias elaborasse uma proposta, caso a apresentada pelo governo não fosse do interesse da gestão municipal de Caxias. A Prefeitura deu de ombros.

Briga entre prefeitura de Ribamar e Pró-Saúde ainda vai dar o que falar

A confusão por conta da retomada da prefeitura de São José de Ribamar do hospital e da maternidade, antes administrada pela Pró-Saúde ainda vai dar o que falar. A prefeitura diz que a Pró-Saúde não prestou um bom serviço e não reconhece nenhuma dívida com a entidade, que alega dívida de quase R$ 10 milhões e que desde março não recebiam o repasse. Na visão da empresa, a ruptura do contrato foi forçado pelo município com os atrasos. A questão já está na Justiça.

A prefeitura alega que a empresa não estava mais prestando um bom serviço ao cidadão ribamarense e, além disso, foram identificados vários descumprimentos de cláusulas contratuais. Em acordo com o Ministério Público, pagou R$ 423 mil, exclusivamente para pagamento dos salários dos funcionários contratados da empresa, referente ao mês de maio, e que prestavam serviço nas unidades de saúde. A prefeitura alega que os salários de março e abril, até onde sabem, estava em dia. Os salários do mês de junho e os valores das verbas rescisórias devem ser pagos até o dia 13 de junho segundo o acordo.

Segundo a Pró-Saúde, diferente do que divulgou a prefeitura, a entidade foi quem entregou o hospital e a maternidade após sofrer sucessivos calotes. Chegou até a registrar Boletim de Ocorrência contra a Prefeitura de São José do Ribamar (MA), pois a unidade hospitalar não possuía mais condições de atender pacientes.

Os funcionários do quadro da prefeitura de Ribamar foram deslocados para manter as duas unidades em funcionamento.

Uma contratação milionária de OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) está a caminho para administrar o hospital e maternidade. Questionada sobre o caso, a administração municipal informou apenas que “a prefeitura, como já é sabido, reassumiu as administrações do Hospital e Maternidade e, neste momento, trabalha visando, tão somente, otimizar, cada vez mais, o serviço prestado ao cidadão”.

Secretário de Saúde de Caxias faz esclarecimentos sobre maternidade

Maternidade

Maternidade Carmosina Coutinho

O secretário municipal de saúde de Caxias, Dr. Vinicius Araújo, participou na noite de quarta-feira (26), no auditório da Câmara Municipal de Caxias, da audiência pública convocada pela Comissão de Saúde da Câmara Municipal, composta pelos vereadores Paulo Simão (relator), Benvinda Pereira (integrante) e do vereador Durval Júnior (suplente).

A audiência foi transmitida ao vivo pelo site da Prefeitura de Caxias e teve a finalidade de prestar esclarecimentos acerca das recentes polêmicas envolvendo a maternidade da cidade, que têm levado a um estado de pânico a população com informações que, segundo o secretário, são inverídicas.

Segundo Araújo, atualmente a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, vem conseguindo atender a todas as gestantes e parturientes que chegam à maternidade Carmosina Coutinho, apesar do não repasse para custeio dos procedimentos pelo Governo do Estado.

De acordo com o secretário, são realizados na maternidade em média 700 partos por mês em parturientes de pelo menos 48 municípios, o que representa um milhão e trezentos mil mulheres maranhenses. E a unidade tem se tornado referência na região, para cidades como Timon, Coelho Neto, Aldeias Altas, Presidente Dutra, Parnarama, São Mateus e Codó.

O secretário de Saúde apresentou os dados da maternidade Carmosina Coutinho e fez o balanço das ações viabilizadas com recursos destinados ao estabelecimento desde o ano de sua abertura até hoje. A audiência contou com a presença dos vereadores, imprensa, população e representantes da sociedade civil organizada.

Durante a apresentação, o secretário assegurou o compromisso com o monitoramento e a avaliação das ações como prática de sua gestão e destacou, entre as atividades desenvolvidas, o aperfeiçoamento do atendimento materno em Caxias. “Inauguramos a maternidade Carmosina Coutinho em 2008, para substituir o antigo Hospital Materno Infantil Sinhá Castelo, que foi fechado pela Vigilância Sanitária Estadual por ter sido atestado como imprópria para as práticas médicas aos quais se destinava. Hoje a maternidade Carmosina é tida como referência por ser a maior e mais moderna maternidade pública do interior do Maranhão”, disse Dr. Vinicius.

O antigo Hospital Materno Infantil Sinhá Castelo possuía 48 leitos para atender a população. A Maternidade Carmosina disponibiliza 75 leitos e mais 11 leitos da UTI Neonatal, além de uma ampla infraestrutura especializada em obstetrícia, neonatologia, serviço de ultrassonografia, central de esterilização, farmácia, laboratório, pré-natal de alto risco, salas para consultas, vacinação, cartório de registro civil e o Banco de Leite Humana Dr. Fernando Vieira Chaves, que recebeu pela segunda vez a certificação pelo Programa Ibero-americano de Bancos de Leite Humano.

Prefeitura de Caxias responde sobre mortalidade neonatal no município

 

Prefeito Leo Coutinho

Prefeito Leo Coutinho

O prefeito de Caxias, Leo Coutinho, respondeu a reportagem da TV Band Caxias, reproduzida pelo Jornal da Band, onde foi criticada a administração municipal pela taxa de mortalidade neonatal. Coutinho afirma que os dados estão incorretos e a equipe não ouviu o lado da prefeitura. Vale lembrar que a Band Caxias pertence a Paulo Marinho, adversário político da família Coutinho.

“A falta de checagem das informações veiculadas e ausência de qualquer cotejamento com as autoridades municipais sobre os fatos divulgados, negando assim ouvir o “outro lado da notícia”, constitui a nosso ver agressão deliberada à liberdade de imprensa e consequentemente de informação”, afirmou o prefeito.

Ele convidou a equipe da Band nacional a ir à Caxias para demonstrar a correção dos dados. A reportagem disse que a cada três bebês que nascem, um morre. De 1.712 partos feitos, foram 24 óbitos. Um índice de 1,4%. “Se tal informação fosse verdadeira, o Ministério da Saúde já teria fechado a Maternidade Carmosina Coutinho, como fez ano passado com a maternidade Marly Sarney em São Luís”, pontuou.

Confira a nota:

Aos fatos:

O jornal da Band informou que “a cada três bebês que nascem na maternidade de Caxias, um morre. Já são 115 vítimas desde o inicio do ano. As mães acusam os médicos de negligencia”.

Nada mais falso, estes são os dados verdadeiros: De janeiro de 2014 até o dia 17/10/2014, foram realizados 2.501 (dois mil, quinhentos e um) partos, sendo 1345 (mil, trezentos e quarenta e cinco) partos normais (946 de residentes em Caxias e 399 residentes em outros municípios) e 1156 (mil, cento e cinquenta e seis) partos cesáreos (766 residentes em Caxias e 390 residentes em outros municípios).

De 1712 (mil, setecentos e doze) nascimentos ocorridos em Caxias até a presente data na Maternidade Carmozina Coutinho, ocorreram 24 óbitos neonatais, resultando em um índice de mortalidade de 1,4 % ou 14 mortes a cada 1000 nascimentos. Já com relação a gestantes oriundas de outros dos 48 municípios atendidos, em 789 nascimentos ocorridos até a presente data, foram registrados 65 óbitos neonatais, resultando em um índice de mortalidade de 8,2% ou 82 mortes a cada 1000 nascimentos.

As mães residentes em Caxias recebem atendimento pré-natal na mais completa rede pública de assistência à saúde do Maranhão, enquanto as mães que vêm de outros 47 municípios nem sempre recebem estes cuidados, resultando talvez, entre outras as razões para tal alto índice de mortalidade neonatal, mesmo assim ficando com distancia abissal “de cada três que nascem morre um” , o que daria assim justificativa para a manchete sensacionalista e descolada da realidade veiculada pelo Jornal da Band.

Mesmo considerando 115 mortes neonatais, seriam apenas 4,59% do total de 2.501 partos realizados e não a “tragédia” de 33% (um morto em cada três nascimentos) anunciada pelo Jornal da Band. A propósito se tal informação fosse verdadeira, o Ministério da Saúde já teria fechado a Maternidade Carmosina Coutinho, como fez ano passado com a maternidade Marly Sarney em São Luís. Ao contrário,  a maternidade caxiense é paradigma de atendimento e qualidade neonatal, como atesta os prêmios recebidos e que podem ser checados in loco por equipe da TV Band São Paulo, já que a TV Band Caxias não tem qualquer credibilidade em Caxias.

A propósito, a TV Band Caxias é de propriedade do Sr. Paulo Marinho, ex-deputado federal cassado por corrupção e que responde a mais de 300 processos nas esferas cíveis, criminais, trabalhistas e da família, tanto na justiça estadual como na federal, e acaba de perder a sétima eleição consecutiva na cidade. Aqui em Caxias existe um ditado “de Olho no óleo, de olho na Band”- referencia jocosa ao fato da emissora trabalhar com gerador a diesel, visto que teve a energia cortada pela concessionária elétrica com dívidas superiores a 1 milhão de reais. Como meu inimigo, as matérias de sua TV servem apenas para lançar calúnias sobre a atual administração de Caxias.

Convido V.Sas.  Enviar equipe de sua TV para que possamos demonstrar que as informações divulgadas são absolutamente falsas e que podemos provar o que afirmamos acima.

 

Caxias, 18 de outubro de 2014

 

Leonardo Barroso Coutinho

Prefeito Municipal de Caxias

Aprovado projeto de lei que autoriza a liberação do terreno para maternidade

Comunidade agradeceu à Câmara e prefeitura pela aprovação do projeto que garantirá construção da maternidade

Comunidade agradeceu à Câmara e prefeitura pela aprovação do projeto que garantirá construção da maternidade

A Câmara de Vereadores aprovou em redação final na manhã desta quarta-feira (21), o Projeto de Lei Nº 033/2014 de autoria do Executivo Municipal, que autoriza a desafetação da área verde, onde será construída a primeira maternidade pública de grande porte de São Luís. O terreno possui 16 mil metros quadrados e está localizado no bairro Cidade Operária. No restante da área, ainda serão construídas uma praça e uma igreja católica.
Todos os parlamentares presentes na sessão elogiaram o projeto de construção da maternidade. A vereadora Rose Sales e o vereador Ivaldo Rodrigues foram os primeiros a parabenizar a mediação construída pelo vereador Roberto Rocha Júnior entre a Câmara Municipal e a comunidade. “O vereador Roberto Júnior tem se esforçado muito para que este projeto seja efetivado. Portanto, quero reafirmar o meu apoio, pois São Luís necessita de equipamentos sociais que possam garantir os direitos dos cidadãos que muitas vezes são esquecidos pelas políticas públicas”, afirmou Rose Sales.
O vereador Roberto Rocha Júnior (PSB), maior defensor do projeto na Câmara, foi quem protocolou requerimento pedindo urgência na votação. Em seu pronunciamento ele destacou o comprometimento que a Câmara Municipal vem tendo com as questões sociais do município, e agradeceu o empenho de todos que lutaram para que esse objetivo fosse alcançado.
“A aprovação deste projeto hoje, só vem nos assegurar de que estamos no caminho certo, pois todos estamos cumprindo a obrigação e a responsabilidade que nos foi dada por meio de nossos mandatos, que é a de zelar pelos interesses da população. Essa luta não foi só minha, foi uma luta desta casa, dos secretários Diogo Lima, Antônio Araújo, da vereadora Helena Duailibe e do prefeito Edivaldo Holanda Júnior, que também foi ao bairro Cidade Operária observar o terreno e ouvir os anseios da população”, disse Roberto Júnior que aproveitou também apara agradecer todas as lideranças católicas e o Conselho Comunitário da Cidade Operária e Adjacências.
Comunidade
Vários representantes de igrejas, associações e conselhos comunitários da Cidade Operária e bairros circunvizinhos acompanharam a sessão para demonstrar apoio à aprovação do projeto. Entre eles, o Padre Manuel Oliveira, pároco da igreja católica da Cidade Operária Mãe da Divina Providência, disse que é muito gratificante ver que todos os vereadores compreenderam a importância que essa maternidade fará na vida de todas as pessoas, sobretudo, das que residem naquela região. “Estamos todos muito felizes com essa conquista, pois esta é uma obra inovadora, que vai beneficiar muitas mulheres que poderão ter seus filhos com mais dignidade. Toda a comunidade católica do bairro Cidade Operária também está em festa, visto que esta obra também contemplará a construção da sede da nossa igreja”, disse.
O projeto agora segue para a sanção do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC), para que as obras possam ser iniciadas.

Roberto Jr. pede urgência na votação de projeto que libera terreno para construção da maternidade

Roberto Rocha Jr, pede celeridade para que maternidade da Cidade Operária possa ser construída

Roberto Rocha Jr, pede celeridade para que maternidade da Cidade Operária possa ser construída

O vereador Roberto Rocha Júnior (PSB) usou o pequeno expediente da sessão ordinária desta segunda-feira (19), na Câmara Municipal, para pedir em caráter de urgência, a votação do Projeto de Lei que dispõe sobre a desafetação da área verde, para área institucional do terreno que deverá sediar a maior maternidade pública de São Luís. O terreno fica localizado no bairro Cidade Operária e foi escolhido pela própria comunidade do bairro, por meio das associações que representam o Conselho da Cidade Operária e Áreas Adjascentes.

Em seu pronunciamento, o Parlamentar ressaltou sobre a importância de o projeto entrar em pauta para ser votado já na próxima sessão, tendo em vista que o prazo para a liberação dos recursos já está se esgotando. Ele lembrou ainda que já foi realizada uma audiência pública na Câmara para discutir com a população e com demais vereadores, sobre a importância da maternidade para a população de São Luís.

“É necessário que a Câmara dê prioridade na votação deste projeto, pois sabemos que existe uma lei de ordem federal, que estipula um prazo máximo para liberação de recursos em ano eleitoral. Se até o dia 10 de junho não for entregue a primeira medição da construção da maternidade, nós iremos perder 25 milhões de reais e uma maternidade de 132 leitos, que irá beneficiar não somente o bairro da Cidade Operária, mas toda a capital”, argumentou.

Segundo Roberto Júnior, na área já foi feito todo um estudo pela Secretaria Municipal de Urbanismo (SEMURH), e o recurso para construção da maternidade municipal é de 25 milhões de reais, que será disponibilizado pelo Governo Federal, desde que o terreno escolhido atenda a todas as exigências legais.

“Para que uma obra seja construída em área verde, é preciso que seja feito primeiro uma desafetação para que o terreno seja liberado. Esse projeto de libaração já está na Câmara, e precisa ser discutido e votado com extrema urgência pelos demais vereadores. Essa urgência é necessária, porque o prazo está se esgotando e o município corre o risco de perder os recursos que irá garantir a construção de uma obra de grande importancia social para a nossa cidade e nossa população”, disse.

Avanços na Saúde de São Luís em 10 meses

Visita ao terreno onde será construída uma nova maternidade de São Luís.

Visita ao terreno onde será construída uma nova maternidade de São Luís.

No décimo mês de gestão, uma série de melhorias está sendo realizada na infraestrutura do sistema de saúde em São Luís. Projetos de construção, reforma e ampliação de unidades de saúde foram submetidas ao Ministério da Saúde e várias delas já encontram-se em obras. Cinco novas serão criadas e outras 16 passarão por mudanças para melhor funcionamento com a aquisição de novos equipamentos.

O prefeito Edivaldo Holanda Júnior anunciou na última semana a construção de uma nova maternidade de grande porte que integrará a Rede de Saúde de São Luís. O projeto da unidade de saúde terá em sua estrutura 120 novos leitos, sendo 100 para internações e 20 leitos de UTI (10 infantis e 10 neonatais). O recurso de R$ 25 milhões para a construção já está pré-aprovado pelo Ministério da Saúde. O projeto arquitetônico da maternidade está pronto e o projeto executivo em fase de conclusão.

Também está em curso a reforma da Unidade Mista do Coroadinho, que realiza por mês cerca de 3,5 mil atendimentos voltados para a Atenção à Criança e à Mulher (pré-natal, ginecologia, preventivos de câncer de mama e de útero, planejamento familiar); Atenção ao Adulto (controle da hipertensão e diabetes); e programas de controle da Tuberculose, hanseníase, DST/Aids e Saúde dos Adolescentes.

Visita a obras no Centro de Saúde Carlos Macieira, no Filipinho.

Visita a obras no Centro de Saúde Carlos Macieira, no Filipinho.

A Unidade do Coroadinho funciona 24h como urgência/emergência e mantém leitos de internação, laboratório e sala de pequenas cirurgias.  Na reforma estão sendo realizados reparos que vão da rede elétrica e hidráulica até a reconstrução do telhado.

No Centro de Saúde José Carlos Macieira, no Filipinho, as obras já estão em fase de conclusão. A unidade é uma das que passam por reformas totais que vão desde pintura a instalações das redes elétrica e hidráulica. Com a reforma, o Centro de Saúde, que há dois anos não funcionava, atenderá uma média de 400 pacientes por mês.

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

O Hospital Djalma Marques (Socorrão I) também passará por reformas e adequações, além de receber novos equipamentos. Uma nova área com cerca de 2 mil metros quadrados já foi identificada nas proximidades da unidade hospitalar para sua ampliação, o que aumentará a capacidade de atendimento. A projeção é que a estrutura que será implantada no anexo conte com 250 novos leitos, sendo 50 deles de tratamento intensivo. Atualmente, a estrutura do hospital conta com 130 leitos, sendo 25 de UTI. O Socorrão I passará ainda por reformas nas enfermarias, centro cirúrgico e sala de procedimentos, além de melhorias nas redes elétrica e hidráulica.

O Serviço de Pronto Atendimento (SPA) do Hospital Djalma Marques também foi reativado.  Este tipo de atendimento é voltado para casos de menor gravidade como dores de cabeça simples, gripes e outros procedimentos simples e encontrava-se, praticamente, fechado no início da gestão. Aproximadamente 3,5 mil paciente são atendidos pelo SPA ao mês.

Já o Hospital Clementino Moura (Socorrão II) terá a UTI ampliada e ganhará novos leitos, além de receber uma nova estrutura na área de apoio para acompanhantes e de atendimento nos exames de tomografia. Três novas salas de cirurgia ortopédica, reforma da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e a criação de novos leitos no Hospital Clementino Moura (Socorrão II) já estão em tramitação.

Para diminuir o número de pacientes internados nos corredores do hospital que aguardavam por cirurgias foram realizados mutirões no próprio Socorrão II e em parceria com a Santa Casa de Misericórdia.  A ação resultou até agora em cerca de 200 cirurgias ortopédicas. Uma nova etapa do mutirão, agora com casos de maior complexidade já está programada, através de parceria com o Hospital Universitário Presidente Dutra.

O Socorrinho do Cohatrac que serve também como leitos de retaguarda para os pacientes em pós operatório ortopédico do Clementino Moura e encontrava-se praticamente fechado na gestão passada, teve seu atendimento totalmente restabelecido, com a normalização das escalas de trabalho dos profissionais e a chegada de novas equipes. Hoje, além do suporte ao Socorrão, o Socorrinho realiza cerca de três miL atendimentos por mês.

O Hospital Dr. Odorico Amaral de Matos (Hospital da Criança) já passa por adequações. Lá, serão criados centro cirúrgico, sala de esterilização e a enfermaria de urgência e emergência receberá melhorias para que sejam implantados 18 novos leitos. Passarão ainda por reformas o lactário, a brinquedoteca, a cobertura do prédio e a rede elétrica e hidráulica, com a criação de um sistema de escoamento de águas pluviais.

Cerca de 40 mil atendimentos são realizados por mês no Hospital da Criança em especialidades como neurologia, odontologia, gastroenterologia, fonoaudiologia, fisioterapia, dermatologia, entre outros. Diretamente na unidade são realizados ainda exames como raio-x e ultrassonografia, além de outros de menor complexidade.

 

Prefeito Edivaldo anuncia obras voltadas às crianças

Maquete da creche na Cidade Operária.

Maquete da creche na Cidade Operária.

Três ações do programa “Avança São Luís” – direcionadas especificamente às crianças – serão iniciadas ainda este ano. O pacote de medidas anunciado esta semana pelo prefeito Edivaldo Holanda Júnior incrementa a meta do governo municipal em promover saúde e boa formação educacional às crianças e adolescentes. O anúncio engloba a construção da primeira maternidade municipal de grande porte, a ampliação e reforma do Hospital da Criança e a instalação de duas novas creches.

O hospital da Criança passará por mudanças. A unidade de saúde da rede municipal aumentará de 115 para 206 leitos disponíveis para internação, ou seja, mais de 91 novos leitos serão construídos, quase dobrando a quantidade de atendimento. Com a conclusão das obras, o HC ganhará também os primeiros 10 leitos para Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), e um centro cirúrgico com quatro salas. O Hospital, construído em três pavimentos, contará com vinte e cinco enfermarias e disporá de exames como ultrassonografias e tomografias.

Maquete do novo hospital da Criança.

Maquete do novo hospital da Criança.

O início das obras está previsto para o mês de dezembro. Até lá, haverá a licitação da empresa responsável pela execução do projeto. O prazo para que a reforma e ampliação do HC estejam concluídas é de 18 meses.

A Semurh adotou um cronograma de execução dividido em duas etapas.

Na primeira etapa, serão executadas as obras de ampliação na parte externa do hospital. Logo em seguida, terão início as obras de reforma no prédio. Em algumas destas áreas serão feitas intervenções para atender as normas estabelecidas pela Vigilância Sanitária.

Além da elaboração do projeto, equipes técnicas de engenheiros e arquitetos da Semurh fiscalizarão a execução dos trabalhos. “Este é mais um compromisso do prefeito Edivaldo Holanda Júnior que está sendo cumprido. A orientação dele é que busquemos a excelência na qualidade da estrutura do hospital”, ressalta o secretário Antonio Araújo.

 Creches

Ainda com o foco no bem estar das crianças da capital maranhense, a Prefeitura inicia em novembro a construção de duas das dez creches autorizadas pelo Ministério da Educação. As obras, que integram o “Programa Avança São Luís”, contemplam ainda outras quatro escolas de Ensino Fundamental para a cidade.

Um dos terrenos onde serão erguidas as creches está localizado no bairro da Cidade Operária na Avenida Leste Interna, ao lado da UEB Mata Roma, enquanto o outro está situado no Jardim América na Avenida Santa Clara. Cada creche conta com espaços como lactário, refeitório, rouparia, fraldário, sala de repouso, espaço para alimentação e solarium.

A estrutura das escolas de Ensino Fundamental engloba, além das salas de aula, ambiente de repouso, solarium, pátio coberto e um parquinho externo. As escolas terão capacidade para atender 432 estudantes por turno e as creches, mais de 100 crianças beneficiando um total de 3.450 alunos.

As creches beneficiarão 1.350 alunos e serão construídas na Cidade Operária, Turu/Chácara Brasil, Bequimão, Sacavém, Santa Clara, Recanto dos Vinhais, Recanto Verde, Residencial Paraíso e Vila Conceição. As escolas de Ensino Fundamental atenderão 2.100 alunos e estarão localizadas nas comunidades Turu/Chácara Brasil, Residencial Paraíso, Vila Vicente Fialho/ Vila Cruzado e Santa Bárbara.

Maternidade

Outra ação do “Avança São Luís” pensada para atender parturientes e recém-nascidos é a construção da primeira maternidade de grande porte da capital, que será localizada na Cidade Operária e tem 14 mil m² de área. Todo o projeto arquitetônico da maternidade está concluído e o complementar, referente à parte hidráulica e elétrica, está em fase de execução. O recurso, na ordem de R$ 25 milhões, já está pré-aprovado junto ao Ministério da Saúde. A maternidade terá 132 leitos, destes, 100 de internação, 20 de UTIs – 10 neonatais e 10 infantis e ocupará 6 mil m².

Ampliação do Hospital da Criança

Mais 91 novos leitos

UTI com 10 leitos

Centro Cirúrgico com quatro salas

20 leitos pós-cirúrgicos

21 leitos semi-intensivos

Brinquedoteca

Estacionamento para 150 veículos

Audiência deixa de acontecer por ausência dos convidados na Câmara

Osmar Filho, pavão Filho e Ricardo Diniz aguardaram órgãos do setor de saúde que não compareceram á audiência. Desrespeito à Câmara.

Osmar Filho, pavão Filho e Ricardo Diniz aguardaram órgãos do setor de saúde que não compareceram á audiência. Desrespeito à Câmara.

Fato inédito na história da Câmara dos Vereadores de São Luís aconteceu nesta quarta-feira, dia 9, no Painel sobre a Falta de Leitos nas Maternidades Públicas e Privadas de São Luís. Os convidados não compareceram, não justificaram a ausência e nem enviaram representantes. Apenas o prefeito Edivaldo Holanda Jr foi representado pelo secretário de Articulação Estratégica, Osmar Filho. Entre os demais órgãos que não se fizeram presente estavam a Secretaria de Saúde do Estado, Secretaria de Saúde do Município, Promotoria de Saúde, Conselho Regional de Medicina, Conselho de Saúde do Estado e Conselho de Saúde do Município.

O vereador Ricardo Diniz, autor da preposição, declarou que isso se caracteriza como um desrespeito à Câmara dos Vereadores de São Luís e ao povo ludovicense. “Repudio a postura desses gestores públicos que não se fizeram presentes. Mesmo não podendo comparecer, poderiam ter justificado a ausência ou enviado representante”, declarou o vereador. Os demais parlamentares presentes se solidarizaram com o vereador Ricardo Diniz.

Na opinião do vereador Marquinhos, isso foi um desrespeito ao povo de São Luís. “A Câmara não pode ficar inerte, devemos tomar alguma atitude. Sugiro moção de repúdio a todos os que desrespeitaram essa Casa Legislativa”, disse. Na opinião do vereador Marlon Garcia, esse fato, inédito na Câmara dos Vereadores, foi uma vergonha. “Compartilho a opinião do vereador Marquinhos e assino a Moção de Repúdio”.

Para o vereador Gutemberg, apesar do ocorrido, não deve haver desestimulo por parte dos vereadores. “Isso é uma motivação para que não fiquemos acomodados”, afirmou. O decano José Joaquim ressaltou que a Câmara é que foi atingida, pois o convite foi do Legislativo. “Me solidarizo com o vereador Ricardo Diniz”. O vereador Beto Castro ressaltou que o diálogo deve acontecer e que o ocorrido foi uma falta de respeito. “Mais uma vez a gente se depara com uma situação constrangedora na Câmara dos Vereadores de São Luís”, relatou.

A vereadora Rose Sales destacou a falta de respeito com a mulher, que é a maior vítima da falta de leitos nas maternidades. “Aqui já se tornou um fato comum as secretarias de saúde do Estado e Município não comparecerem, não justificarem e nem mandarem representantes”, lembrou. Finalizando, o vereador Pavão Filho, que presidiria a sessão, destacou que a Câmara Municipal de São Luís não pode ser tratada com esse descaso e que o vereador Ricardo Diniz não deve deixar essa situação passar despercebida. “Devemos trazer a discussão para outro momento e não deixar que esse ocorrido seja esquecido”, finalizou.