Parado no tempo, Clã Sarney não conseguiu construir novas lideranças

Mais do mesmo: Chapa do Clã Sarney sairá dos mesmos nomes que sempre estiveram nos principais cargos. O resultado o maranhense já sabe…

O anúncio de Edison Lobão de que irá buscar a reeleição, transforma a provável chapa do Clã Sarney em uma feira de antiguidades constituído das figuras arcaicas que sempre disputaram as eleições pela legenda. Mesmo com 50 anos de poder (com raros intervalos), o Clã não foge da mesmice da velha guarda dos Sarneys e Lobãos. Sequer as novas gerações das famílias conseguem espaço.

Edison Lobão anunciou que irá mesmo ser candidato à reeleição. Caso eleito, Lobão começará o mandato com 82 anos e encerrará com 90 anos. Um mandato que hoje já é insípido, imaginem para um quase nonagenário.

O deputado federal Sarney Filho diz que não abre mão da candidatura ao senado, embora saiba que é muito complicado uma chapa familiar com ele candidato a Senador e Roseana candidata a governador. Pela segunda vez como ministro do Meio Ambiente sem nenhum benefício para o Maranhão, Sarney é deputado federal há muitos anos e também foi coordenador da bancada maranhense por muito tempo, sempre com a marca de uma bancada dispersa e com o Maranhão perdendo todos os seus interesses no Congresso.

João Alberto finge que não se importa muito em ser escanteado. Mas o velho Carcará não venderá barato uma abdicação de candidatura, já que tem a prioridade de ser candidato à reeleição. Caso Roseana não seja candidata, o nome mais provável para assumir uma candidatura ao governo pelo Clã é de João Alberto. Caso contrário, não pode ser descartado o Carcará como candidato a Senador e quem ficaria fora seria Sarney Filho para evitar a chapa familiar.

Por fim, a provável candidatura de Roseana ao governo é o retrato claro de que o grupo não conseguiu evoluir e apresentar algo de novo para o sociedade. Mais uma vez Roseana, que já governou o Maranhão por quatro vezes (sendo uma no tapetão e outras de eleições bem duvidosas quando não existia o voto eletrônico). Mais uma vez Roseana pode ser candidata como se tudo que pudesse ter feito de bom e de ruim não já tivesse feito durante todos estes anos.

O modelo oligárquico de perpetuação de poder não permite ao Clã sequer deixar espaço para que membros mais jovens do grupo possam ascender, trazer ideias diferentes e oxigenar a própria política do Estado. Os nomes apresentados pelo Clã mostram exatamente o estilo do grupo: centralizador, coronelista e apego pessoal ao poder.

PF: Corrupção envolvendo ministro do TCU indicado por Sarney e Lobão

Sarney indicou Raimundo Carreiro para o TCU e já foi até homenageado pelo ministro

A Polícia Federal encontrou indícios de que ministros do Tribunal de Contas da União e políticos da cúpula do PMDB agiram juntos para favorecer uma construtora investigada na Lava Jato. O assunto foi tema de reportagem do Jornal Nacional desta quarta-feira (19) mostrando que existiria um favorecimento da construtora UTC nas obras da usina Angra 3.

O ministro supostamente favorecido com o esquema é Aroldo Cedraz, pai de Tiago Cedraz, que é advogado e também investigado. A polícia suspeita que Thiago repassava informações privilegiadas do tribunal para a UTC.

O presidente do TCU é Raimundo Carreiro, indicado para o TCU por José Sarney, que foi apontado na delação do dono da UTC, Ricardo Pessoa, como destinatário de R$ 1 milhão, que seriam repassados por Thiago Cedraz. Na delação, Pessoa disse que, após esse pagamento, não houve problema no contrato de Angra: “Tudo fluiu”.

Lobão é um dos peemedebistas acusados de corrupção e lavagem de dinheiro

O relatório também destaca movimentações financeiras dos investigados, entre 2012 e 2014: Carreiro, R$ 568 mil sem comprovação de origem; Cedraz, R$ 2 milhões; e que desse total R$ 1,4 milhão são de créditos que os bancos não identificaram a origem; e que a evolução patrimonial do filho, Tiago Cedraz, teve um incremento surpreendente: passou de quase R$ 12 milhões em 2011 para quase R$ 21 milhões no ano seguinte.

A delegada disse que é preciso aprofundar as investigações para chegar a uma conclusão sobre as movimentações financeiras. O Tribunal de Contas da União abriu uma investigação interna sobre o caso em setembro de 2015.

O relatório também aponta indícios contra políticos do PMDB: os senadores Renan Calheiros, Romero Jucá, de corrupção e lavagem de dinheiro, e Edison Lobão, de corrupção.

Maranhão tem a pior bancada no Senado de sua história

Os três senadores do Maranhão, Roberto Rocha (PSB), Edison Lobão (PMDB) e João Alberto (PMDB) mais uma vez contrariaram o interesse da maioria dos brasileiros e votaram, nesta terça-feira (11), pela aprovação do texto principal da reforma trabalhista proposta pelo presidente Michel Temer (PMDB).

A reforma, que prevê a retirada de pelo menos cem direitos trabalhistas, é uma grande vitória do desgastado presidente Temer, atolado em escândalos de corrupção.

Com mais essa movimentação indigesta dos senadores em benefício da impopular gestão Temer, o trio vem sendo reconhecido como a bancada maranhense no Senado mais complicada e controversa da história do Maranhão.

No cenário de crise vivido pelo desgastado presidente Temer, os três parlamentares vêm exercendo papeis importantes para tentar salvar o pmdebista e outros aliados.

Foi com a ajuda de Edison Lobão, presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e com o parecer do relator Roberto Rocha, que o nome da subprocuradora-geral da República, Raquel Dodge, indicada de Temer para substituir Rodrigo Janot à frente do Ministério Público Federal, passasse com facilidade pela comissão. Dodge é próxima a Temer e pode frear na Procuradoria-Geral da República (PGR) as denúncias de Janot contra o presidente. Raquel Dodge deve ser sabatinada nesta quarta-feira (12) na CCJ do Senado.

Foi também com a indiferença do senador João Alberto, que preside o Conselho de Ética do Senado, que a Casa Legislativa arquivou o pedido de cassação do mandato do senador Aécio Neves (PSDB-MG). Para o “carcará” João Alberto, Aécio foi vítima de “armação” e “não agiu de má-fé” ao pedir R$ 2 milhões ao dono da JBS, Joesley Batista. Com Aécio, fica mais fácil para Temer reconquistar o apoio dos tucanos ao seu governo.

Boicote ao Maranhão

Além de atuarem descaradamente a favor do governo Temer, a bancada maranhense vem consecutivamente boicotando o Maranhão no Congresso. A última foi o descaso do senador Roberto Rocha e de João Alberto, que simplesmente ignoraram o prazo do Senado e deixaram de apresentar emendas à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

É por meio dessa lei que o governo federal define as prioridades orçamentárias para o ano seguinte. Sem a assinatura de Rocha, o Maranhão pode acabar perdendo investimentos federais que poderiam ser destinados ao estado. A única bancada estadual que não apresentou emendas foi a maranhense.

Investigado

O senador Edison Lobão, que vem manobrando pela manutenção do denunciado presidente Temer, também é alvo de seis inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) relacionados à Lava Jato. A PGR pediu abertura de inquérito e a autorização para a quebra de sigilo de Lobão, apontando indícios da participação do parlamentar em crimes contra o sistema financeiro, lavagem dinheiro e tráfico de influência.

É com manobras políticas impopulares, com a falta de compromisso com os maranhenses e envolvidos em casos de corrupção, que a atual bancada maranhense no Senado vem sendo lembrada como a pior da história política do Maranhão.

PF cumpre mandados em investigação sobre propina em Belo Monte

Márcio Lobão, filho do Senador Edison Lobão, é um dos investigados

Estadão – A Polícia Federal cumpre na manhã desta quinta-feira, 16, mandados de busca e apreensão expedidos pelo ministro Edson Fachin, novo relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal. Batizada de Leviatã, a operação tem como alvo o filho do senador Edison Lobão (PMDB), Márcio Lobão e Luiz Otavio Campos, ex-senador.

Estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro/RJ, em Belém/PA e Brasília/DF, nas residências dos investigados e escritório de trabalho.

As buscas tem como objetivo aprofundar a investigação do Inquérito que apura pagamento de propina a dois partidos políticos, no percentual de 1% sobre as obras civis da Hidrelétrica de Belo Monte, por parte das empresas integrantes do consórcio construtor. Os principais envolvidos no esquema de repasse de valores aos agentes políticos são o filho do senador Edison Lobão (PMDB), Marcio Lobão e o ex-senador Luiz Otavio Campos.

Os investigados, na medida de suas participações, poderão responder pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

O nome escolhido pela PF se inspira na obra do filósofo político Thomas Hobbes. Nela ele afirmou que o “homem é o lobo do homem”, comparando o Estado a um ser humano artificial criado para sua própria defesa e proteção, pois se continuasse vivendo em Estado de Natureza, guiado apenas por seus instintos, não alcançaria a paz social.

Wellington do Curso homenageia Lobão por indicação à CCJ

O deputado estadual Wellington do Curso (PP) apresentou requerimento na Assembleia Legislativa pleiteando que sejam registradas nos anais da Casa congratulações e seja enviada mensagem ao senhor Edison Lobão por sua indicação à presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A deputada Nina Melo (PMDB) apresentou requerimento de igual teor que foi incorporado.

Mesmo sendo investigado na Lava Jato, Lobão presidirá a principal comissão do Senado. Uma das primeiras tarefas da comissão será analisar a indicação do ministro licenciado da Justiça e Segurança Pública, Alexandre de Moraes, a uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Moraes só poderá ser nomeado depois de ser sabatinado pela CCJ e ter seu nome aprovado pelo plenário do Senado.

Em entrevista publicada no jornal O Estado de S. Paulo no último sábado (11), Lobão defendeu a anistia do caixa 2. Ainda assim, o deputado acredita que o senador deve ser homenageado.

Renan e Sarney trabalham para Edison Lobão assumir a poderosa CCJ

O PMDB joga pesado para que o maranhense Edison Lobão seja o próximo presidente da Comissão de Constituição e Justiça, a mais ponderosa do Senado. Lobão conta também com o luxuoso apoio de José Sarneye do presidente do Senado, Renan Calheiros.

A CCJ arguirá o indicado de Michel Temer para a vaga de Teori Zavascki no Supremo. O que significa dizer que caso Lobão seja efetivado na CCJ, estará à frente da decisão do novo membro da Suprema corte. Raimundo Lira e Marta Suplicy, ambos também filiados ao PMDB, também disputam a vaga.

O nome de Lobão cresce ainda mais quando se observa os concorrentes. Considerada novata no partido, a senadora Marta Suplicy ainda não tem poder de articulação na bancada, tanto que foi pleitear um espaço na Mesa Diretora, no Palácio do Planalto e não na liderança. E a ex‐prefeita de São Paulo, na opinião de interlocutores da sigla, não tem o “temperamento adequado”.

Vale lembrar que Lobão chegou a ser investigado na Lava Jato, mas teve seu processo arquivado. Porém, não se sabe o que pode aparecer nas delações da Odebrecht e o nome pode voltar à tona.

 

Lobão e Pinto votam a favor e PEC do Teto é aprovada

Em uma sessão tumultuada, o Senado aprovou nesta terça-feira (13), em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece um teto para os gastos públicos pelos próximos 20 anos. A PEC que estabelece os gastos de acordo com a inflação, congelando investimentos em saúde e educação será promulgada.

O texto foi aprovado por 53 votos a favor e 16 contra. Para a aprovação, eram necessários três quintos (49) dos votos dos 81 senadores. A sessão do Congresso Nacional destinada à promulgação está marcada para as 9h desta quinta-feira (15).

E a bancada maranhense votou a favor da proposta. Pinto Itamaraty (PSDB) e Edison Lobão (PMDB) votaram a favor da proposta. João Alberto (PMDB) não compareceu. Mas no primeiro turno, Carcará já havia votado a favor.

Veja o que muda com a PEC:

– As despesas da União (Executivo, Legislativo e Judiciário e seus órgãos) só poderão crescer conforme a inflação do ano anterior;
– A inflação para 2017, que servirá de base para os gastos, será de 7,2%;
Nos demais anos de vigência da medida, o teto corresponderá ao limite do ano anterior corrigido pela inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA);
– Se um poder desrespeitar o limite, sofrerá sanções no ano seguinte, como a proibição de realizar concursos ou conceder reajustes;
– Se um poder extrapolar o teto, outro poder deverá compensar;
Os gastos com saúde e educação só serão enquadrados no teto de gastos a partir de 2018;
– Com relação aos gastos mínimos em saúde, o texto prevê que passem em 2017 dos atuais 13,7% para 15% da receita corrente líquida (somatório dos impostos descontadas as transferências previstas na Constituição). E que, a partir de 2018, esses investimentos se enquadrem no teto de gastos, sendo corrigidos pela inflação.
– Ficam de fora das novas regras as transferências constitucionais a estados e municípios, além do Distrito Federal, os créditos extraordinários, as complementações do Fundeb, gastos da Justiça Eleitoral com eleições, e as despesas de capitalização de estatais não dependentes;
– A partir do décimo ano de vigência do limite de gastos, o presidente da República poderá um projeto de lei ao Congresso para mudar a base de cálculo.

Janot pede arquivamento de inquérito de Roseana e Lobão na Lava Jato

O procurador-geral da República ressaltou que “nesta fase procedimental, não se está a fazer qualquer juízo insuperável acerca do cometimento ou não de delitos criminais”

roseana

Roseana Sarney e Edison Lobão podem se livrar das denúncias da Operação Lava Jato. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) o arquivamento de um inquérito contra a ex-governadora e o senador.

Roseana era investigada por supostamente ter recebido R$ 2 milhões para sua campanha ao governo em 2010. O dinheiro teria sido pedido por Lobão, à época ministro de Minas e Energia, ao então diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa.

O inquérito foi aberto em março de 2015 com base na delação de Costa firmada com a Operação Lava Jato. Costa disse que repassou os R$ 2 milhões por meio do doleiro Alberto Youssef, também delator, mas Youssef negou ter feito pessoalmente tal repasse.

Conforme Janot escreveu no pedido de arquivamento remetido ao ministro do STF Teori Zavascki, relator das ações da Lava Jato na corte, não foram encontradas provas que corroborassem a delação de Costa. Apesar da mala preta levada para o ex-chefe da Casa Civil, João Abreu.

“Nesta fase procedimental, não se está a fazer qualquer juízo insuperável acerca do cometimento ou não de delitos criminais. O que se impõe assentar é que, diante do que há de concreto nos autos até o presente momento, não haveria sustentação para a continuidade da investigação”, justificou o procurador-geral.

Janot também relatou que foram ouvidos os delatores, testemunhas, os dois investigados e feitas diligências, por exemplo, em um hotel em São Paulo onde se hospedou o doleiro Youssef na data do suposto pagamento, sem sucesso.

O advogado de Roseana e Lobão, Antonio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, disse que, na época da abertura do inquérito, contestou o fato de sua base ser apenas a delação de Costa, que entrou em contradição com a de Youssef. No entendimento do defensor, delações não podem ser contraditórias porque delatores não podem mentir, sob pena de terem anulados seus benefícios.

Ainda segundo Kakay, a investigação trouxe especial desgaste para Roseana, por ser o único inquérito contra ela na Lava Jato. Lobão é ou foi investigado em ao menos outros dois inquéritos. “A investigação trouxe um desgaste que poderia ter sido liquidado há  muito tempo”, disse o advogado.

Com informações da Folha de São Paulo

Bancada do Maranhão no Senado negociou e ajudou a consolidar o golpe

Foto de Clodoaldo Corrêa (1)

Dilma Rousseff foi afastada definitivamente da presidência da República em votação no senado nesta quarta-feira (31). Os três senadores do Maranhão ajudaram a consolidar o impeachment da presidente Dilma. Edison Lobão (PMDB), João Alberto (PMDB) e Roberto Rocha (PSB) votaram a favor do impedimento da petista após negociarem bem o voto.

Os três tiveram reunião tanto com petistas quanto com caciques do PMDB esperando quem lhes oferecia o melhor para decidirem os votos.

Das duas raposas do PMDB, a atitude era esperada e faz parte do modus operandi na política. Este tipo de política foi rechaçada pelos maranhenses em 2014. Mas Roberto Rocha (PSB), eleito pelo grupo da mudança, prometendo ser diferente destes, negociou abertamente o voto. Chegou a ter a seu favor intervenção do PT em Timon e Codó para que o partido apoiasse candidatos favoráveis a Rocha em troca de votos. Depois, veio a proposta de Temer pela diretoria do Banco do Nordeste.

Incoerência demonstra golpe

Os três maranhenses fizeram parte do grupo de Senadores que votou de forma totalmente incoerente nas duas votações de hoje. Foram favoráveis à cassação, mas contra a perda de direitos políticos de Dilma Rousseff. Mesmo sendo cassada, Dilma manteve os direitos políticos.

A incoerência da segunda votação, corroborada pelos três maranhenses, demonstrou o golpismo do impeachment. Já que a presidente foi cassada por crime, como pode ter mantido os direitos políticos?

Foram 42 votos a favor da inabilitação de Dilma, 36 contrários e três abstenções. Para que Dilma perdesse os direitos, eram necessários 54 votos.

 

Pedro Corrêa diz que Lobão e Roseana estavam na partilha do dinheiro desviado da Petrobrás

Pedro Corrêa, Lobão e Roseana: esquema que desviou milhões da Petrobrás

Pedro Corrêa, Lobão e Roseana: esquema que desviou milhões da Petrobrás

A revista Veja publicou do ex-deputado federal pelo PP Pedro Corrêa, preso pela Operação Lava Jato, onde cita vários deputados, senadores, ministros, ex-ministros e, pelo menos, um governador, como corruptos. O ex-ministro Edison Lobão e Roseana Sarney são citados no esquema. Pedro disse estar envolvido propina na Petrobrás desde a década de 70.

O ex-ministro e atualmente senador Edison Lobão tinha participação nos contratos com as grandes empreiteiras. O atual ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, ficava com parte de tudo o que era arrecadado pelo esquema do PMDB. Eduardo Cunha recebeu parte dos 6 milhões de dólares de dinheiro desviado da Petrobrás.

Sem dar maiores detalhes, a Veja afirmou que outros políticos também foram citados na delação de Corrêa: a ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney está entre os citados.