Flávio cada vez mais próximo de Eliziane Gama e de ter o PPS em seu palanque

Flávio Dino fez questão de estar no evento de Eliziane Gama no Aterro do Bacanga

A deputada federal Eliziane Gama (PPS) e o governador Flávio Dino (PCdoB) estão cada vez mais próximos novamente. Os movimentos dos dois lados por esta proximidade foram intensificados e o PPS caminha para uma reedição de aliança com o PCdoB nas eleições de 2018.

Muito se fala na dificuldade do governador Flávio Dino aglutinar legendas mais à direita na coligação, como PSDB, PPS e DEM. Mas o governador tem se movimentado por elas, até para não ter sua chapa totalmente pintada de vermelho. Hoje, é grane a possibilidade de ter os três partidos E o PPS pode ser o primeiro efetivado.

O governador dá posse hoje (2) ao popular-socialista Pastor Porto como secretário estadual de Relações Institucionais. Mais um gesto pelo partido comandado por Gama no Maranhão.

Ontem (1º), o governador se dividiu entre o evento gospel do prefeito Edivaldo (Ora São Luís) e o evento promovido por Eliziane Gama (Retiros Culturais). Ele fez questão de declarar que foi ao “Retiros Culturais” de Gama a convite da deputada. Através das redes sociais, Eliziane já havia elogiado o apoio do governador ao seu evento.

Eliziane chegou a ensaiar uma pré-candidatura ao Senado e, claro, dificilmente esta candidatura pode acontecer na chapa do governador, já que outros nomes estão mais viabilizados na corrida. Mas dá demonstrações de que, caso a candidatura não venha, não fará chantagem com Flávio.

Davi Telles não será candidato em 2018

Após o post sobre as candidaturas dos secretários estaduais do governo Flávio Dino, o presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema), Davi Telles, entrou em contato com o Blog para esclarecer que não irá disputar cargo eletivo no próximo ano.

Segundo Telles, o foco da sua vida até o final de 2018 será ajudar o governador Flávio Dino a transformar a Caema numa empresa supervitária e sustentável; reformar sistemas do interior, entregando obras estruturantes de água em cerca 150 cidades do Maranhão, inclusive as 30 do Mais IDH; garantir percentual próximo de 70% de esgoto tratado em São Luís contra os 4% que recebemos em janeiro de 2015; garantir a continuidade da balneabilidade das praias de São Luís; eliminar todos os pontos de lançamento de esgoto da Lagoa da Jansen e resolver o problema de falta d’água em São Luís, entre outros também importantes.

O presidente da Caema tem um grande desafio pelos próximos dois anos tanto no saneamento quanto no abastecimento de água dos maranhenses.

Márcio Jerry fala sobre sua candidatura a deputado: “nome está no projeto do PCdoB”

O secretario estadual de comunicação e articulação política, Márcio Jerry, concedeu entrevista ao programa Ponto e Vírgula, da Rádio Difusora FM, nesta quinta-feira (26).

O secretário respondeu pela primeira vez e forma mais clara sobre sua pré-candidatura a deputado federal, que já é amplamente comentada nos bastidores. O secretário primeiro fugiu da pergunta “Minha missão fundamental é fazer com que o projeto do PCdoB seja vitorioso em 2018. Com o o governador Flávio Dino sendo reeleito, com dois senadores sendo eleitos, e com uma boa bancada de deputados estaduais e federas”, afirmou.

Mas quando foi questionado com mais  insistência disse que em breve anunciaria, mas praticamente deixou claro que será candidato, inclusive já contando com os votos dos colegas de profissão (Márcio Jerry é jornalista). “Vamos anunciar brevemente isto. O PCdoB tem um projeto eleitoral e incluiu meu nome no projeto eleitoral, mas vamos debater oportunamente e eu vou pedir em off os votos dos meus colegas radialistas e jornalistas”.

Sobre as polêmicas om o senador Roberto Roca no Twitter, Márcio foi minimizou o clima de animosidade, afirmando que Rocha tenta ganhar visibilidade ao polemizar com ele. “O senador tem feito menções desrespeitosas a mim e sequer respondi. Ele tem buscado polemizar, Acho isso uma extrema bobagem”.

Rocha chegou a afirmar no Twitter que se os comunistas administrassem os Lençóis Maranhenses não sobraria nem um grão de areia. Márcio lembrou que o PCdoB participou ativamente da eleição do senador. “É importante lembrar que o PCdoB foi junto com outros partidos importante para a eleição do Senador em 2014. Eu tenho pelos aliados de 2014 o mesmo respeito que tenho no momento presente. Sempre com muita civilidade mesmo que algumas questões sejam colocadas de maneira deselegante e agressiva como fez o senador”.

Para Flávio, Lula não deve ser necessariamente o candidato da esquerda à presidência

Mas calma. O governador do Maranhão, em entrevista ao Jornal O Estado de São Paulo, não se referia a si mesmo como provável candidato. Ele citou o nome do pedetista Ciro Gomes como credenciado para disputar a presidência.

flavio

Confira a entrevista de Flávio ao Estadão:

Diante do resultado das eleições municipais, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), admite que a esquerda perdeu no País e precisa encontrar um novo caminho. Defensor da formação de uma frente que alinhe essas forças em 2018, Dino acha que a esquerda “precisa parar de olhar para trás e começar a olhar para a frente”. “Discursos do tipo ‘eu avisei’ não resolvem nada”, diz. Para ele, o grupo necessita criar um programa que responda aos “desafios da Nação” e o candidato “não precisa ser obrigatoriamente Luiz Inácio Lula da Silva”.

Eleições
Há uma constatação óbvia de que foi um resultado desfavorável para a esquerda. Acho que isso ocorreu, principalmente, pela crise econômica e pelo desemprego. O grande beneficiário dessa perda de substância eleitoral da esquerda não foi propriamente outro partido e sim a chamada antipolítica. Porque, se você olhar São Paulo, Rio e Belo Horizonte, ganharam três outsiders.

Futuro da esquerda
Primeiro, precisamos olhar mais para frente do que para trás. Acho que o que passou, passou. Não adianta ficar disputando agora críticas e autocríticas. Discursos do tipo ‘eu avisei’ não resolvem nada.

Novos caminhos
A esquerda precisa apresentar um programa que responda aos desafios da Nação, baseado na defesa de direitos e da ampliação de serviços públicos.

Frente partidária
Tenho defendido há mais de um ano a tese de um rearranjo mais frentista, parecido com o do Uruguai. A esquerda deve buscar algum tipo de frente mais orgânica, que consiga atrair o chamado centro político. Quando me refiro ao centro político não me refiro a partido A ou B. Mas sim ao centro da sociedade.

Perda de identidade
No enfrentamento da crise econômica, nessa fase mais aguda, pós 2013, de fato, houve isso. Esse prejuízo foi muito grande. Uma perda de identidade e uma desconexão com sua base política tradicional. Acho que essa é uma questão central.

Esqueçam 2002
Não podemos ficar restritos às bandeiras clássicas da esquerda. Não podemos imaginar que vamos reviver 2002, quando Lula foi eleito pela primeira vez. 2002 tem de ficar em 2002. Claro que você extrai lições daquele momento, mas não pode pretender repetir.

Reforma política
Acho que ficou mais longe agora. Porque se falava muito de cláusula de barreira, por exemplo. Na hora em que o partido do prefeito do Rio de Janeiro (PRB) seria atingido por essa cláusula, e os de Belo Horizonte (PHS) e Curitiba (PMN) também, fica mais difícil.

Clima político
Acho que a gente tem pela frente muita turbulência. A Lava Jato tem uma força muito profunda. Esse fator de instabilidade institucional ainda vai continuar. Além disso, tem um clima de muita disputa entre os Poderes e dentro deles.

Crise dos governadores
É outro foco de tensão. A gente está longe de sair dessa escuridão. O Rio, que é o terceiro maior Estado em população, vive situação de enorme dificuldade financeira. Praticamente metade dos Estados têm dificuldades de fechar as contas.

Economia

A única coisa que pode garantir alguma melhora é se a economia voltar a crescer. Existe um ditado que diz que “aonde falta o pão, todo mundo briga e ninguém tem razão”. Acho que isso sintetiza a quadra atual que vivemos no Brasil.

Eleição em 2018
Lula pode até ser candidato. Mas, se for, deve ser de um movimento político mais amplo. Alguém de outro partido poderá ser o candidato dessa nova frente. Ciro Gomes está muito credenciado pela trajetória.

Temer
Ele está se virando do jeito que pode. É uma conjuntura muito difícil. Está tentando construir uma agenda praticamente baseada numa ideia central que é essa PEC do Teto dos Gastos.

Convite para Dilma
É lenda. Nunca houve convite para que fosse secretária no Maranhão.

ENTREVISTA A MARCELO DE MORAES

Roberto Rocha mostra irritação ao ser questionado sobre seu jogo eleitoral

robertorochaAssim como fez quando concedeu entrevista a este Blog em junho do ano passado, o senador Roberto Rocha tentou “remendar” entrevista concedida ao jornalista Itevaldo Júnior, do Jornal Pequeno, publicando a íntegra da entrevista em sua página pessoal do Facebook. No caso da entrevista a este Blog, publicou parte do áudio.

Mas, a entrevista na íntegra mostra a mesma essência. Rocha nega que ele tenha acordado a filiação de Eliziane Gama, afirmando que quem trata disso é a direção nacional. Porém, ele admite que esteve na reunião com o presidente nacional e a deputada. Ora, se ele estava na reunião, com a direção nacional e a deputada que buscava a filiação, lógico que ele fez parte do acordo.

O senador se mostrou muito incomodado com o questionamento acerca de sua “traição” ao grupo que lhe deu grande votação em Imperatriz e apoiar o pré-candidato sarneysta, Ildon Marques. Para Rocha, a aliança de 2014 “não tinha cláusula de compromisso para 2016”. E mostrou a ira quando provocou o jornalista, dizendo que este “conhece bem os umbilicais caminhos da família Sarney” pelo fato de Itevaldo ter trabalhado no jornal O Estado do Maranhão.

O socialista também mostrou irritação com os questionamentos sobre o jogo duplo – ou triplo – em São Luís. Roberto foi perguntado se acha correto manter dois secretários na gestão Edivaldo enquanto negocia a filiação de Eliziane Gama para ser candidata pelo PSB. “Pergunte ao prefeito ou a quem você achar que deve também ser entrevistado, ou melhor dizendo, interrogado”, foi a resposta.

E olha que as respostas foram via email. Se fosse pessoalmente…

Pinto Itamaraty diz que PSDB foi plenamente contemplado no governo Flávio

Pinto traça os caminhos dos tucanos para  2016 e 2018

Pinto traça os caminhos dos tucanos para 2016 e 2018

O deputado federal Pinto Itamaraty (PSDB) conversou com um grupo de jornalistas sobre o cenário político e os rumos do PSDB. Pinto, que será empossado como primeiro suplente de senador, afirmou, diferente do que vinha sendo especulado, que os tucanos foram contemplados no governo de acordo com o que foi combinado e não motivos para reclamação dos espaços concedidos.

“O que foi combinado com o PSDB foi cumprido. Na montagem da chapa, as articulações foram feitas e o espaço do PSDB foi perfeitamente contemplado. Ficamos com a vaga de vice e de primeiro suplente de senador, que eram espaços inicialmente do PDT. Então, o PDT foi contemplado com mais espaços importantes no governo e eu ajudei na campanha do Julião [Amin]. O PSDB teve ainda a indicação do Neto Evangelista e outros espaços”, afirmou.

O deputado disse que terá uma missão política para o mandato do senador Roberto Rocha e o governo Flávio, sendo uma espécie de representante do mandato do senador no Maranhão. Aliás, Roberto irá implantar cinco regionais do mandato e, em São Luís, o suplente irá coordenar as ações.

Sem Comissões municipais

Os diretórios municipais do PSDB no Maranhão estão sem comissões. Segundo Pinto, os mandatos foram encerrados e, inclusive em São Luís, ainda serão convocadas pelo presidente estadual, Carlos Brandão, comissões provisórias para tratarem exclusivamente da realização das eleições para que se formem os diretórios.

2016

Pinto diz que o PSDB conversa com a pré-candidata Eliziane Gama, mas está ainda aberto. O deputado afirmou que a prioridade do partido é o fortalecimento da provável candidatura de Aécio Neves a presidente em 2018. Por isto, dará preferência a formulação de uma candidatura própria. “O PSDB é um partido importantíssimo e seu projeto maior está voltado para a eleição de presidente em 2018. Então as eleições municipais, principalmente nas capitais, passam por este projeto. Seja qual for o caminho – apoiar Edivaldo, Eliziane ou candidatura própria, esta meta deve estar na discussão”, afirmou.